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Cruzeiro Futebol Clube – Cruzeiro (SP): Campeão da Terceirona Paulista de 1981

1º escudo

O Cruzeiro Futebol Clube é uma agremiação do Município de Cruzeiro (SP). O Papagaio do Vale foi Fundado no dia 03 de Setembro de 1914. A sua Sede fica situada Rua Dom Bosco, nº 33, no Centro de Cruzeiro. A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal Professor Virgílio Antunes de Oliveira, com capacidade para 4 mil pessoas.

 

História

Olhando de perto o anoitecer do dia 03 de setembro do ano de 1914, um grupo de idealistas, reunidos com o ânimo de criar um clube de futebol. Dias mais tarde, em 23 de setembro de 1914, outros se juntaram a esses pioneiros. Eram comerciantes, comerciários, ferroviários, professores, médicos etc.

Surgia, assim, o clube que, por sugestão do Prof. Virgílio Antunes de Oliveira, seria denominado Cruzeiro Foot-ball Club. O 1º presidente, Dr. Maurício da Rocha Sobrinho, médico, eleito em 23 de setembro de 1914, tomou posse dois dias depois, na 1ª Assembléia Ordinária.

Na mesma ocasião, por maioria de votos, foram escolhidas as cores branca e verde para o Clube. A inauguração oficial ocorreu em um dia de domingo, 27 de dezembro de 1914. O Sr. Carlos Rossetti, arquiteto, ficou responsável pela ornamentação do “ground“, como se chamava na época o campo de futebol, bem como pela a armação da arquibancada e do coreto.

Ficava nas terras da fazenda Boa Vista, na rua Campos Salles, hoje Engenheiro Antônio Penido. Em 21 de fevereiro de 1915, realizou-se a primeira partida de futebol contra um time de fora. O adversário veio da cidade de Cachoeira.

1920: clube inaugura seu estádio

No domingo, dia 24 de outubro de 1920, foi inaugurada a nova praça de esportes, batizada com o nome de Rosalina Novaes dos Santos. Localizava-se no terreno situado na Av. Major Novaes, cedido pelo Prof. Virgílio Antunes de Oliveira, sua esposa Celestina Novaes dos Santos Antunes (Dª Tita) e Sr. Antonio Celestino Novaes dos Santos.

A programação festiva foi extensa e, para inauguração do campo de futebol, foi convidada a equipe da “Associação Sportiva de Guaratinguetá“. Em 1921, conquistou o título da primeira edição da Taça Cidade de Cruzeiro. A agremiação também foi uma das maiores vencedores do campeonato regional promovido pela Liga de Futebol Norte do Estado de São Paulo, ao conquistar o título nos anos de 1939, 1944, 1946 e 1950.

Na praça de esportes o Clube viveu momentos de glória até 1955, quando ela foi desapropriada pelo Poder Público, através do Decreto Municipal n.º 67, subscrito pelo prefeito da época, Dr. Avelino.

Com esse ato, encerrou-se uma etapa da vida do Cruzeiro, marcando o início de uma nova era. A título de esclarecimento, no local foi construída a praça Dr. Antero Neves Arantes, também conhecida como “Praça Nova” ou “Praça 7“. A partir de então, capitaneado pelo Dr. Cástor Machado, o Clube, buscou novos caminhos.

1952: futebol é deixado de lado

Em 1952, o Cruzeiro parou com a equipe de futebol, mantendo apenas as atividades da sede social. Mas em meados da década de 60, o clube reativou o futebol e participou de várias competições amadores municipais.

O Cruzeiro seguiu com as disputas em campeonatos locais nos anos seguintes, com rivalidade a outros clubes locais, como Fabriva, ligada a Fábrica Nacional de Vagões e Frigorífico Atlético Clube, que surgiu com ligação ao Frigorífico Cruzeiro. Entretanto, o encerramento do time de futebol pela primeira empresa e a desativação do segundo clube devido ao fechamento da empresa, reduziu o apelo no futebol local.

Nova sede social, própria, foi construída na rua Major Hermógenes, esquina com a rua Cap. Avelino Bastos. Além do salão de festas, abriga toda a parte administrativa. No Complexo Esportivo, na Rua Dom Bosco, foram centralizadas as demais opções de lazer: piscinas, sauna, campos de futebol, quadras de tênis etc.

1975: O retorno

Porém, em 1975, um convite feito pelo Esporte Clube Taubaté para que a agremiação disputasse uma competição regional, o “Torneio Integração do Vale“, fez surgir apoio de esportistas de outros clubes locais para que o Cruzeiro fosse o representante do município. O time cruzeirense teve uma boa participação naquele ano e em 1976.

 

Bicampeão da Terceirona Paulista

Sob a presidência de José da Costa Sampaio Primo, e com boa aceitação popular, o Cruzeiro se interessou em ingressar no futebol profissional. Em 1977, o clube se filiou a Federação Paulista de Futebol e participou do Campeonato Paulista da Terceira Divisão (na época, representava o quinto nível do futebol estadual). Com atletas locais, o “Papagaio do Vale” não conseguiu classificação à Segunda Divisão.

No ano seguinte, foi montada uma equipe com vários atletas com experiência no futebol do interior paulista. Na 1ª fase, fez grande campanha e terminou em 1º lugar, com 10 vitórias, cinco empates e uma derrota. Na fase final, conseguiu sete vitórias, três empates e duas derrotas. A vitória por 2 x 1 sobre o Macêdo, no dia 10 de dezembro, garantiu o título do Campeonato Paulista da Terceira Divisão de 1978, pela primeira vez.

Em 1979, o Cruzeiro disputou a Segunda Divisão (equivalente à Quarta Divisão) e fez ótima campanha. Na fase decisiva, terminou em 3º lugar, atrás do Fernandópolis e do Jaboticabal.

Entretanto, voltou a disputar a Terceira Divisão Estadual em 1980. O motivo foi uma ampla reformulação realizada pela Federação Paulista nas divisões de acesso do futebol estadual após a extinção da Divisão Intermediária (atual Série A2).

Mesmo com o “rebaixamento”, mostrou bom desempenho e chegou a fase decisiva, mas ficou atrás do Lemense e Tanabi, sem ascender à Segunda Divisão.

Mas em 1981 o clube alcançou o objetivo e novamente o “Papagaio do Vale” chegou ao bicampeonato da Terceira Divisão de Profissionais, em 1981. Em três fases, conquistou 26 vitórias, teve 13 empates e sofreu 5 derrotas. O jogo que selou a conquista aconteceu no dia 6 de dezembro, em Cruzeiro: vitória por 4 x 0 sobre o Guaçuano.

 

1988: novamente o clube desativa o futebol

Com a conquista, garantiu a participação na principal divisão de acesso do futebol estadual em 1982. Entretanto, realizou somente participações medianas na competição, sem ter disputado efetivamente uma vaga para a elite do Campeonato Paulista. A última participação na Segundona aconteceu em 1987.

No início de 1988, o presidente Domingos Antonio Pereira Creado, recém-eleito para a função, determinou a desativação do departamento de futebol profissional para destinar o foco da administração do clube para a área social. Foi o fim da participação do Cruzeiro Futebol Clube nos gramados do futebol paulista.

 

HINO – Cruzeiro Futebol Clube

(idealizado por Sérgio Valério, ao ser escolhido em um concurso realizado pela Rádio Mantiqueira de Cruzeiro no dia 7 de novembro de 1985)

 

O papagaio vai entrando no gramado

Arte, força, vibração

Cruzeiro do meu coração

bola pra frente com muita raça

que essa taça nós vamos levar.

Bola pra frente com muita raça, que essa taça nós vamos levar.

Salve o Cruzeiro, o campeão…

Salve Cruzeiro, nosso Verdão…

Salve o Cruzeiro, onde estiver, iremos nós…

A nossa voz um coro forte da torcida que unida, não crê em má sorte te leva a lutar

 

Rivalidade

O Cruzeiro teve na sua cidade-natal um grande rival: o Frigorífico, que teve duas participações no Campeonato Paulista, em 1957 e 1958. Durante anos, este clássico disputado por dois alviverdes movimentou o futebol de Cruzeiro.

Outra rivalidade foi com o Aparecida, clube com o qual disputou várias partidas importantes pelas divisões de acesso do Campeonato Paulista.

 

Participações em Estaduais

O Cruzeiro participou de 11 edições do Campeonato Paulista em diferentes divisões:

Segunda Divisão (atual A2) — 1982, 1983, 1984, 1985, 1986 e 1987 – 6 vezes;

Terceira Divisão (atual A3) — 1980 e 1981 – 2 vezes;

Quarta Divisão (atual Série B) — 1979 – 1 vez;

Quinta Divisão (extinta) — 1978 – 1 vez;

Seletiva para Quarta Divisão — 1977 – 1 vez;

 

Reativação bateu na “trave”

Entre 2012 e 2013, representantes da Prefeitura de Cruzeiro levantaram a possibilidade de reativação do futebol profissional do Cruzeiro. Segundo o secretário de Esportes da administração municipal, Alexandre de Góes Pereira, clubes foram contatados para representar a agremiação no Campeonato Paulista de Futebol – Segunda Divisão de 2013. Entretanto, as negociações não evoluíram e a proposta não teve sucesso.

 

FONTES: Wikipédia – Site e Página no Facebook do clube – Waldomiro Junho

FOTOS: Acervo de Alexandre de Góes Pereira – A Gazeta

Esporte Clube Hepacaré – Lorena (SP): Clube no qual jogou Dondinho, pai do Rei Pelé

O Esporte Clube Hepacaré é uma agremiação da cidade de Lorena, no Vale do Paraíba (SP). Fundado n dia 07 de Setembro de 1914, a sua Sede fica localizada na Rua Coronel José Vicente, nº 340, no Bairro da Cidade Industrial, em Lorena. A equipe mandava os seus jogos no Estádio General Affonseca, com capacidade para 2 mil pessoas, situado na Rua Conselheiro Rodrigues Alves, s/n (em frente ao número 100), no Centro da cidade.

Significado do nome

O nome Hepacaré a princípio foi o nome da cidade de Lorena e há dúvidas quanto ao seu significado. Há relatos que Hepacaré significa “braço” ou “seio da Lagoa Torta“, outra corrente diz que significa “lugar das goiabeiras“.


Pai de Pelé jogou no Hepacaré

O time teve em suas fileiras o futebol do atacante Dondinho, pai do Rei do futebol Édson Arantes do Nascimento, Pelé. Dondinho jogou no time de Lorena na década de 40, na época Pelé era apenas um garoto de pouco mais de dois anos de idade.

Estádio inaugurado em 1941, teve Friedenreich no apito

Os jogos do time acontecem no estádio General Affonseca. O nome é de um oficial do Ministério da Guerra nos anos 30, com ligações com a história da cidade de Resende no Rio de Janeiro.

A sua inauguração foi em um jogo em 30 de março de 1941 entre o Hepacaré e o Fluminense, onde o time de Lorena foi goleado pelo time carioca pelo placar de 5 a 0. O amistoso foi apitado por nada menos que Arthur Friedenreich, que dizem ter sido o primeiro futebolista a chegar a marca de 1.000 gols.

Doze participações no Paulista da Segunda e Terceira Divisões

Na esfera profissional, o Hepacaré disputou 10 edições do Campeonato Paulista da Terceira Divisão (atual A3): 1956, 1957, 1958, 1960,  1961,  1962, 1963, 1964, 1965 e 1966. Além disso, no seu currículo, constam duas participações no Campeonato Paulista da Segunda Divisão (atual A2): 1959 e 1973.

Sede leiloda por R$ 5 milhões de reais

Atualmente o departamento de futebol do clube se dedica apenas a competições de cunho amador. Em 2011, o clube com poucos sócios, acabou entrando em falência. Com 51 ações foram movidas por falta de pagamento de direito dos funcionários. O total da dívida chega a R$ 500 mil reais. Sem dinheiro o Esporte Clube Hepacaré foi a leilão.

Uma rede de supermercados, dos irmãos Nunes do Produtor Supermercado, do Município de Cruzeiro arrematou o clube por R$ 5 milhões, 304 mil reais, em cinco parcelas (de R$ 1.060.800,00). Segundo uma fonte ligada ao grupo empresarial de Cruzeiro, revelou que a intenção é construir um supermercado no local.

Ficamos tristes com essa informação, pois grande jogadores passaram por aqui como foi o caso do Pelé e agora essa historia irá se acabar“, disse Raimundo Souza, Gordinho, técnico do Hepacaré.

 FONTES & FOTOS: Wikipédia – Blog Nossa Região em Foco – YouTube – Templos do Futebol – Rede Band – Waldomiro Junho

Amistoso de 1920: Esperança F.C. (SP) 3 x 1 Central do Brasil F.C. (SP)

ESPERANÇA FC (JACAREÍ)      3          X         1          CENTRAL DO BRASIL

LOCAL: Ground do Esperança FC, em Jacareí (SP)

DATA: Domingo, do dia 06 de Junho de 1920

CARÁTER: Festival Sportivo de 1920

HORÁRIO: 16 horas

ÁRBITRO: Ellias Bannald

ESPERANÇA: Arthur; Subis e Victor; Custódio, Júlio (Cap.) e Rezendo; Rogelio, Virgilio, Cecy, Muller e Vigo.

CENTRAL DO BRASIL: Sebastião; Antonio e Dante; Candido, Moreira e Reinaldo; Ernesto, Zeca, Nelson, Ângelo (Floriano)  e Totó.

GOLS: Cecy (Esperança); Cecy (Esperança), no 1º Tempo. Floriano (Central do Brasil); Muller (Esperança), no 2º Tempo.

 

FONTE: Correio Paulistano

Clube Atlético Parque da Moóca – bairro: Moóca – Zona Leste – São Paulo (SP)

O Clube Atletico Parque da Moóca foi fundado na data de 26 de agosto de 1924 por imigrantes e descendentes de espanhóis da família Gongora e por alguns amigos.

Sua sede se situa na Rua Padre Raposo número 837, no bairro da Moóca, na Zona Leste da cidade de São Paulo.

foto: Diário Nacional – 1932

Foram estas suas participações nos campeonatos paulistas:

1929 – Divisão Municipal da APEA

1931 – Campeonato Municipal da APEA – equivalente a 4ª Divisão

1932 e 1933 – 2ª Divisão da APEA – campeão em 1932, com direito ao acesso a 1º Divisão

1934 – 1ª Divisão da APEA

1968 e 1969 – Campeão amador da Cidade de São Paulo

1971 – Campeão amador do Estado de São Paulo

Nos anos de 1979 e 1980 aventurou-se no futebol profissional

1979 – 5ª Divisão da Federação Paulista de Futebol

1980 – 3ª Divisão da Federação Paulista de Futebol – neste ano foi campeão da 1ª Taça São Paulo

Equipe campeã da 2ª Divisão da APEA, no ano de 1932

foto: A Gazeta – 1933

Fontes: Diário Nacional, Correio Paulistano, A Gazeta e site do clube.

Americano Futebol Clube – Araraquara (atual Américo Brasiliense)/SP

O Americano Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Araraquara (atual Américo Brasiliense), no Interior Paulista. Fundado em 1921, por imigrantes italianos, time de futebol mais antigo da região. O campo de futebol ficava entre o velho prédio da atual Metalúrgica Brasiliense e do Fórum. As origens da cores do time foi inspirada na bandeira italiana. Na época, Américo Brasiliense era distrito do município de Araraquara.

O Americano foi o primeiro time de futebol de Araraquara. Entre seus jogadores, um deles estava destinado a fazer uma justa, mas brilhante carreira no futebol, Luiz Bento Palamone. Mais tarde, médico, também famoso, Palamone chegou a integrar a seleção brasileira.

Outro célebre defensor do Americano foi o goleiro Vico, filho de José Reusing, dono do antigo Hotel D’Oeste e primeiro arrendatário do Hotel Municipal. Vico morreu numa noite de carnaval, atingido por um tiro acidental, quando divertia-se com os amigos. Contava-se que suas últimas palavras foram estas: “Adeus, meus amigos”. Jogadores como José Galli (centroavante), Carlos Bortolli, Victor Zilioli e outros fizeram parte da primeira equipe.

Fusão com a Ferroviária de Araraquara

A fusão entre Associação Ferroviária de Esportes e Americano Futebol Clube, no dia 14 de agosto de 1953, conforme a Ata da Sessão, à rua Nove de Julho, no prédio do Cine São José para finalizar a fusão entre as duas agremiações, teve uma razão.

O clube ameriliense era filiado à Federação Paulista de Futebol desde 1943, e a entidade resolveu fazer cumprir, a partir daquele ano, uma norma que existia no papel mas não era consolidada na prática, qual seja, a de que um clube teria de ser filiado há dez anos para poder participar da competição. O Americano foi sensível ao apelo do clube da Estrada e representou papel fundamental para a continuidade de sua gloriosa história.

O presidente do Americano Elias Leme da Costa juntamente com os diretores José Camargo de Toledo Piza, Vito Barbieri, Caetano Nigro Sobrinho, Francisco Neves, Joaquim Justo e Carlos Abi-Jaudi, estavam presentes. Conforme alguns trechos retirados da Ata, ficou determinado o seguinte:

1.ª – A “Associação Ferroviária de Esportes” dará o seu nome ao novo clube surgido da fusão, desaparecendo, conseqüentemente, o do “Americano Futebol Clube”;

2.ª – A “Associação Ferroviária de Esportes”, resultante da fusão de que trata a cláusula primeira, assumirá todo o ativo e o passivo das agremiações que desapareceram;

3.ª – Até que, em assembléia geral, sejam aprovados os estatutos da nova agremiação, esta se regerá pelos estatutos da atual “Associação Ferroviária de Esportes”;

Continuando:

Procedida a votação nominal, responderam “sim” a todos os cinco itens lidos todos os presentes. Declarou, então o Sr. Presidente que estava, de pleno direito e para os efeitos, unanimemente aprovada a fusão entre a Associação Ferroviária de Esportes e o Americano Futebol Clube, resultando dessa fusão a agremiação denominada “Associação Ferroviária de Esportes”, que continuará com o todo o acervo e os direitos legais das associações ora extintas, principalmente aquele do Americano F.C., inscrito na Federação Paulista de Futebol desde 1943, de disputar o Campeonato da Paulista da 2.ª Divisão de profissionais, pois é certo que o Americano F.C., com a presente fusão, transfere à nova agremiação esse direito.

Ato contínuo, e sob uma salva de palmas, foram empossados os membros da Diretoria provisória da “Associação Ferroviária de Esportes”.

Em 1954, renasce o Americano

Depois de quatro meses da fusão com a Ferroviária, alguns esportistas de Américo Brasiliense se reuniram novamente, no salão do Cine São José, para fundar uma nova associação de esportes em substituição Americano Futebol Clube.

Ao iniciar a reunião, em 05 de janeiro de 1954, Elias Leme da Costa, que foi indicado por Benedito Nicolau de Marino e com o apoio de todos os presentes presidiu a sessão.

O primeiro item colocado em pauta foi a denominação do clube. Segundo Elias Leme para alguns credenciados da Liga Araraquarense de Futebol (LAF), não havia nenhum impedimento para que o nome do extinto Americano fosse também o nome dessa nova agremiação.

Em seguida formou-se duas comissões: uma para elaboração do Estatuto Social, composta por Joaquim Justo, Vito Barbieri, Francisco Neves, Miguel Ângelo Imbriani e Antônio Barbieri; e outra para dirigir provisoriamente composta por Elias Leme da Costa, presidente, e Vito Barbieri, secretário.

Estavam presentes nessa reunião além dos membros das comissões mencionadas acima, os Srs.: Tércio Della Rovere, José de Camargo Toledo Piza, Dorival Barbieri, Bazílio Quadrado, Geraldo Furlan, Salvador Romania, JurandyrBortollo, Antônio Pavan, Caetano Treve, Carlos Bortolli Filho, Erne Della Rovere, Bento Vieira, Luiz Rosa de Lima, Carlos Della Rovere, Evaristo Zen, Luiz Romania, Francisco Amaral, Ítalo Della Rovere, José Romania, José Roncalli, Augusto de Souza, Carlos Abi-Jaudi, Ernesto Tavares Carrilo, AchilleBortolli, Mário Coelho da Silva, Paschoal Antônio Nocce, Paulo Abi-Jaudi, Segundo Della Rovere, Rubens B. Leme Costa, João B. M. Ferraz, Rafael Festa, João Alves Carneiro, Antônio Cammarozano, Marcos Ginotti e Constantino Lahz.

Desta data até os anos 90, o Americano deu muitas alegrias para a cidade. Importantes conquistas como os vários regionais amadores e, principalmente, o terceiro lugar na Copa Arizona, realizada em 1974, com mais de mil equipes de São Paulo e Paraná. O endereço atual da Sede fica localizado na Avenida Joaquim Pinto Pereira De Almeida, nº 89, no Centro de Américo Brasiliense.

FONTES:

http://www.americobrasiliense.sp.gov.br/site/historia-da-cidade/

http://www.destaque1000.com.br/noticia/1893

http://ferroviariaemcampo.blogspot.com.br

Casa da Cultura, de Araraquara, tema “Memória de Araraquara”

Página do clube no Facebook

Waldomiro Junho

Jonas Bezerra

Associação Athletica Cambucy – São Paulo (SP): Fundado em 1919

Associação Athletica Cambucy foi uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). APhalange do Cambucyfoi Fundado na terça-feira, do dia 22 de Abril de 1919. O clube ficava sediado no Bairro de Cambuci, no Centro de São Paulo. O Cambucy participou de algumas edições do  Campeonato Municipal da APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos), como por exemplo, em 1923.

O clube teve uma participação no Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 1927; e oito edições no Campeonato Paulista da Terceira Divisão de 1924, 1925, 1926, 1928, 1929, 1930, 1931 e 1932.

 

FONTES: Correio Paulistano – A Gazeta – Livro “Os esquecidos – Arquivo de Futebol Paulista”, da editora Datatoro, de autoria do amigo e membro Rodolfo Kussarev – Acervo de Élison Fernandes – Revista A Cigarra – Waldomiro Junho

Club Athletico São Paulo Gaz – bairro do Brás – São Paulo (SP)

O Club Athletico São Paulo Gaz foi fundado na data de 25 de maio de 1928, e era filiado a ACEA (Associação Commercial de Esportes Athleticos), da cidade de São Paulo.

Inicialmente sua sede se situou na Rua do Carmo, no Centro da cidade e, posteriormente, foi transferida para a Rua do Gazometro, 126, no bairro do Braz.

 

Os GAZISTAS, como eram conhecidos, possuíam estádio de futebol situado na Avenida do Estado, no bairro do Braz, o qual era mantido pela Companhia de Gaz de São Paulo.

O estádio foi inaugurado na data de 21 de maio de 1932. Nesse dia o São Paulo Gaz enfrentou a equipe do Club Athletico Britannia e venceu pelo placar de 4 a 0.

O árbitro foi o senhor Francisco Ganovez Sobrinho.

Os gols foram marcados por Edmundo, Cayuba, Moreno e Cesar, nessa sequência.

As equipes assim alinharam:

SÃO PAULO GAZ: Mathias, Orestes e Bertinelli. Josias, Cayuba e Edmeu. Edmundo, Victorino, Puttin, Cesar e Moreno.

BRITANNIA: Skinner, Lipdhim e Chitchester. Tairot, Pettigrew e Melvile. Toal, Hilton, Jamieson, Maclean e Dowaldsch.

OBS: A denominação Club Athletico São Paulo Gaz foi encontrada escrita dessa forma no Almanaque Esportivo Olympicus, do autor Tomaz Mazzoni, publicado no ano de 1943.

Entretanto, cumpre informar que, em todas as citações feitas a esse clube, encontradas nos diversos periódicos consultados, a denominação é São Paulo Gaz Futebol Clube.

Fontes: Diario Nacional, A Gazeta, Correio Paulistano e Almanaque Esportivo Olympicus, de Tomaz Mazzoni.

Álbum “Varzeana Paulista”, anos 50/60: União Vasco da Gama Futebol Clube – Bairro: Moóca – Zona Leste – São Paulo-SP

O União Vasco da Gama Futebol Clube, do bairro da Moóca, na cidade de São Paulo, foi fundado na data de 1º de maio de 1924.

Foto de 1929 do jornal A Gazeta

O clube teve nove participações no campeonato paulista, nos seguintes anos e divisões: 1927 (3ª), 1928 (2ª), 1929 (2ª), 1931 (4ª), 1932 (4ª), 1935 (2ª), 1938 (2ª) 1939 (2ª) e 1940 (2ª).

Anos 60

Antiga e histórica sede do clube, situada na Rua da Moóca, 3297.

Fontes: álbum de figurinhas “Varzeana Paulista” dos anos 50/60, o historiador Waldevir Bernardo (Vie), Portal da Moóca, A Gazeta, e Almanaque do Futebol.