A foto é de 1957. O time é o Grêmio, de São Joaquim, muitas vezes campeão nos idos de 1950 e 1960. Confira, da esquerda para a direita: Deca, Rogério I, Rogério II, Joaquim, Domingos e Laurides. Agachados: Ivan, Inácio, Hélvio, Henrique e Rogério III. Craques do time: o jornalista Rogério Martorano e o ex-governador Henrique Córdova.
Era noite, e Florianópolis assistiria ao primeiro clássico noturno, em 20 de julho de 1951. Presenças ilustres do governador Irineu Bornhausen e do prefeito Paulo Fontes.
Como assistir
Os ingressos eram caros. Haviam apenas duas alternativas: ou pulava o muro, como sempre, ou entrava acompanhado de algum figuraço. A segunda opção.
Meia
Fernando Linhares da Silva, um dos maiores narradores esportivos do rádio catarinense, foi para a mesma prática. Ao não conseguir, tentou entrar comprando meia-entrada. Antes, foi ao porteiro, seu Waldemar, e perguntou: “Posso entrar com meia?”.
Literalmente
Seu Waldemar, que não era fácil no trato, levantou a boca da calça do Linhares, olhou e viu que estava com as duas meias no sapato e respondeu: “Pode, até sem meia, se quiseres”.
O árbitro
Carlos de Campos Ramos, o Leleco, de Blumenau, apitou o jogo. Virou técnico de futebol, jogador e, finalmente, delegado. Foi de tudo um pouco. Era uma figura bastante folclórica.
Anos depois
O encontro e o diálogo entre o então delegado de polícia Leleco e o advogado Saul Oliveira, o Saulzinho, ex-jogador:
– Vim soltar meu cliente, que é inocente, e você foi arbitrário em sua prisão – declarou Saul.
– Posso ser tudo o que quiseres, mas ele continuará preso – respondeu Leleco.
– Por quê?
– Lembra que disseste que eu era um juizinho de merda naquele primeiro clássico noturno?
– Não só eras um juizinho de merda como é um delegado de bosta.
Clássico de 1967, no Estádio Adolfo Konder. No centro do gramado, dois atletas do Figueirense: à esquerda, Carlos Roberto, e à direita, Rubens (Pardal).
De repente, entre ambos, surge o ponteiro-direito do Avaí Rogério Maluco, ou Rogério Segundo, como chamavam. Apenas para se ter uma ideia de como a amizade era importante naquela época. Uma foto dessas, hoje, é muito difícil de ocorrer.
Uma das melhores formações do gigante Esporte Clube Metropol é essa de 1966, bons tempos. Em pé, da esquerda para a direita, Edson Madureira, Gilberto Tim, Adairton, Arildo, Gibi e Rubens. Agachados: Galego, Madureira, Edésio, João Pedro e Toninho.
O Ajax, do Bairro Saco dos Limões, nos seus bons tempos. Estão na foto Gilberto Nahas, Frederico Botelho, Giba, Sergio, Chico Botelho, Renato, Zulmar, Tequinha, Romeu, Ricardo Botelho, Bodinho, Lão, Tuta (técnico) e Zé da Bica (roupeiro).
O Ipiranga Esporte Clube é uma agremiação do município de São José, que faz parte da Grande Florianópolis (fica a 6 km da capital), no estado de Santa Catarina. A 4ª maior cidade catarinense conta com uma população de 289.949 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2024.
Fundado na terça-feira, do dia 12 de Julho de 1938, por Arnoldo Souza, Altino Pereira e Áureo Ferreira de Melo, o Ipiranga Futebol Clube em pouco tempo se tornou uma das mais respeitadas equipes do futebol amador na Grande Florianópolis. Seu ápice foi nas décadas de 40, 50 e 60, quando passou a ser conhecido como “Leão da Várzea“.
Essa foto foi tirada na partida contra o Ipiranga dos Saco dos Limões. EM PÉ (esquerda para a direita): Alcino, Jacó, Gercino, Vilmar, Zébroa e Ceceu; AGACHADOS (esquerda para a direita): Ito, Perácio, Mário Santos, Telmo e Mário Rila.
A sua Sede e o campo ficam localizados na Rua Doralice Ramos Pinho, nº 1.436, no Jardim Cidade de Florianópolis, em São José (SC).
O último jogo do Ipiranga, em São José, no velho campo da praça, aconteceu no domingo, do dia 17 de maio de 1970, contra o Grêmio Esportivo Nilo Peçanha. A despedida de sua casa (onde hoje está situada a Câmara de Vereadores), terminou com uma goleada de 8 a 1. Mesmo inativo, o Ipiranga segue funcionando.
A foto (acima) foi tirada, no domingo, do dia 10 de julho de 1966, quando O Ipiranga venceu a Associação Esportiva Educação e Cultura por 4 a 2. Em pé (esquerda para a direita): Nilton Platt, Jacó, Alcino, Ceceu, Rogério, Mário Rila, Guingo e Arnaldo Mainchen de Souza. Agachados(esquerda para a direita): Pedro, Perácio, Vilmar, Mário Santos e Telmo.
Este é o escudo do Antôniocarlense Esporte Clube, do bairro Canudos, em Antônio Carlos (SC).
Fundado em 12 de outubro de 2002. O primeiro presidente foi Artulino Neis. As cores são verde e grená. O clube joga no Centro Esportivo Lucca, campo do antigo Canudense.
Mário Sérgio Lucca, o Palmito, é o atual presidente.
Em 2007, o Antoniocarlense ficou em terceiro lugar no Municipal e foi vice-campeão da Intercopa, competição promovida pela Asclubig com times de Governador Celso Ramos, Antônio Carlos e Biguaçu.
Estava inativo desde o final de 2007 e este voltará a disputar o campeonato municipal de futebol.
No ano passado, a praça esportiva Lucca sediou algumas rodadas do campeonato, atendendo as equipes que estavam sem local para mandar os jogos.
Equipes amadoras também utilizam o local para amistosos, torneios e festivais.
Esta é o escudo do Bonsucesso Futebol Clube, campeão municipal de Antônios Carlos (SC) em 2003 e 2004. É um dos clubes amadores mais antigos da região metropolitana de Florianópolis.
BONSUCESSO FUTEBOL CLUBE
Fundação: 1930
Bairro: Louro
Estádio: Valdomiro Pitz
Títulos: campeão municipal em 2003 e 2004.
Agradecimento ao amigo Zé Farah que redesenhou o escudo.