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Ídolo eterno do Figueirense, Albeneir completa 54 anos

O centroavante participou no total de 221 jogos e marcou 93 gols pelo Alvinegro

 O ex-jogador do Figueirense, Albeneir, completa hoje, sexta, 9, 54 anos. Albeneir trouxe muitas alegrias para os torcedores do Figueirense na década de 1980 e início de 1990, seu último retorno ao clube.

O centroavante participou no total de 221 jogos e marcou 93 gols pelo Figueirense, que este ano o homenageou como ídolo eterno, na estréia da série de camisas comemorativas que leva o nome e assinatura de atletas que fizeram história no Clube.

Albeneir é o terceiro maior artilheiro do alvinegro catarinense, ficando atrás somente de Calico e Fernandes.

Histórias do comendador: Ruy Guimarães

Ruy Guimarães, filho de dona Cotinha e seu Ruy, entrou no esporte através da educação física. Virou professor. Cedo, os cabelos foram embora. Vaidoso, passou a usar interlace, uma espécie de peruca metida a rica.

O técnico
Não chegou a bater sua bolinha, mas nela passou a se aprofundar. Virou técnico, correu o Brasil e veio parar em Floripa. Como dizem, se não aconteceu pelo Brasil, aqui aconteceria. Tiraram-lhe a peruca!

Espião
Uma volta aqui e outra ali, e Ruy Guimarães, que chegou à Ilha através do Avaí, virou auxiliar técnico de João Francisco, em 1985, no Joinville.

No jogo decisivo do campeonato, em Itajaí, campo neutro, trepou numa escadinha e meteu o ouvido para escutar a preleção de Lauro Búrigo, técnico do Leão. Pesado, despencou da escada e chegou ao vestiário do JEC gemendo de dor e sem poder contar nada ao chefe.

Arábia
Foi parar em Abu Dhabi, a convite do sheik Malef Kalef Mhuamad. O contrato era um e lhe ofereceram outro ao chegar. Ganhou um palácio de luvas. Surpreso, perguntou: “Não dá para trocar por uma grana? Afinal, como vou levar este palácio para o Brasil? Pelo menos uma daquelas moças que faz a dança do ventre?”. Não foi atendido.

 Outra surpresa
Na despedida, foi presenteado com um camelo (foto) pelo sheik. Queria, de novo, transformar o presente em espécie, dinheiro vivo. Não deu. O problema é que o camelo se apaixonou tanto pelo técnico que vivia cheirando-o, o dia inteiro. Voltou sem o camelo.

 Na Ilha
De volta à terrinha, bem falante, Guimarães virou comentarista, atividade que exerce até hoje. Amigo de Telê Santana, Yustrich e João Avelino, reuniu todas as suas histórias, que não são poucas, e vai colocá-las num livro. O lançamento será em outubro e trará a Floripa nomes como Reinaldo, Eder, Nelinho, Luisinho, entre outros ex-jogadores que comandou. Uma figuraça!

Avaí, 88 anos de história

Tudo começou quando em setembro de 1923, o comerciante de Florianópolis chamado Amadeu Horn conheceu um grupo de garotos, praticantes assíduos do futebol, e que organizavam seus jogos na rua Frei Caneca no bairro Pedra Grande. Amadeu então resolveu realizar o sonho daqueles garotos, que era poder utilizar os “ternos” (termo utilizado na época para designar o uniforme) durante os jogos bem como os times famosos utilizavam. O comerciante doou um kit de futebol aos garotos que, além de ganharem uma bola e chuteiras, ainda foram agraciados com os tão sonhados “ternos” contendo camisetas listradas em azul e branco e calções e meias azuis, em homenagem ao seu time de coração, o extinto Riachuelo.

Foi então que, num sábado em 1º de setembro de 1923 em uma reunião na casa do Sr. Amadeu Horn, ficou decidido que iriam fundar um clube. O nome escolhido seria Independência e o presidente seria o idealizador, o Sr. Amadeu. Eis que, atrasado para a reunião, Arnaldo Pinto de Oliveira chega e influencia o grupo a trocar o nome, já que, Independência seria um nome complicado para a torcida gritar em apoio ao time. Como naquela época Arnaldo estava lendo um livro sobre a história do Brasil, ele sugeriu o nome Avahy, em referência à Batalha do Avahy. Todos apoiaram a idéia, e foi aí que começou gloriosa história do então Avahy Foot-ball Club.

O Avaí é o primeiro time campeão do Campeonato Catarinense de Futebol, feito este ocorrido no ano de 1924. Disputou a primeira divisão do campeonato brasileiro (Série A) em quatro oportunidades em 1974, 1976, 1977 e em 1979. Em 1998, ganhou o único título nacional de um time de futebol de Florianópolis, a terceira divisão do campeonato brasileiro (Série C). Desde 1999, joga o Série B e as melhores campanhas aconteceram em 2001 e em 2004, quando Avaí ficou entre os quatro melhores, mas não pode ser promovido à primeira divisão (somente as duas equipes melhores colocadas foram promovidas). Em 2008, conquistou o acesso com três rodadas de antecedência, ao vencer o Brasiliense por 1 gol a 0, no estádio da Ressacada, gol de Evando, aos 81 minutos de jogo. A partir de 2009, o Avaí voltou a Primeira Divisão Nacional, disputando a Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol.

O Avaí é o clube catarinense com o maior número de títulos ganhos no século 20. É também um dos maiores vencedores do Campeonato Catarinense de Futebol.

TÍTULOS
Nacionais

Campeonato Brasileiro de Futebol – Série C: 1998

Estaduais
Campeonato Catarinense: 15 vezes — 1924, 1926, 1927, 1928, 1930, 1942, 1943, 1944, 1945, 1973, 1975, 1988, 1997, 2009 e 2010.

Flamengo em Criciúma


A reinauguração do Estádio Euvaldo Lodi, do Metropol, só poderia ser com a presença do Flamengo. E o Rubro-Negro trouxe ao Sul de Santa Catarina um time cheio de nomes famosos. Venceu por 5 a 0, numa tarde memorável. Na foto, da esquerda para a direita, parte da equipe que atuou na década de 1960: Amauri, Babá, Carlinhos, Jordan, Dida, Joel, Jadir e Gerson.

Fonte: DC

Ranking Catarinense de Torcidas

Pesquisa de opinião ouviu 1,6 mil entrevistados no Estado e mostrou um retrato da paixão dos torcedores pelo futebol

O Avaí é o time catarinense com maior torcida no Estado. É o que revela pesquisa realizada pela Lupi & Associados, que ouviu 1,6 mil pessoas entre 6 e 24 de junho deste ano, a pedido do Grupo RBS. Ao serem questionados sobre por qual time de Santa Catarina torcem, 1.201 entrevistados (75% do total) revelaram alguma preferência. Neste quesito, o Avaí aparece com 30,6% das opções, seguido por Figueirense (19,8%), Criciúma (11,4%), Chapecoense (10,4%) e Joinville (8,9%).

Líder estadual, vice na sua própria região. Considerando os 227 entrevistados da Grande Florianópolis, quem lidera é o Figueirense, com 53,3%, deixando o time azurra para trás, com 48,8%. O Avaí volta a ser o catarinense número um entre os entrevistados do Vale do Itajaí (47,6%) e do Planalto Serrano (59,2%). No Norte, liderança para o Joinville (55,5%); o Sul é do Criciúma (67,5%); e o Oeste tem a Chapecoense na ponta (65,5%). Por região, a margem de erro é maior porque o número de entrevistados cai.

A pesquisa também sondou os torcedores sobre os times de SC com maior rejeição. E novamente o mais citado foi o Avaí (37,2%), seguido por Figueira (30,7%), Criciúma (10,1%), Joinville (8,1%) e Chapecoense (3,4%).

Alguns resultados são boas notícias para o futebol de SC. A Lupi perguntou, por exemplo, a opinião dos entrevistados sobre este esporte no Estado. Resultado: a maioria (51,8%) respondeu que está evoluindo ou está muito bom/bom. Outra boa nova da pesquisa está na pergunta sobre qual time – catarinense ou não – o entrevistado prefere. Neste item, 21% citaram times de SC. Este percentual é cinco vezes maior que os 4% obtidos em pesquisa idêntica que a Lupi fez em 1999. Gradualmente, o coração do torcedor vai sendo conquistado pelos clubes da terra.

Se revelou crescimento dos catarinenses na preferência, a pergunta do time preferido também deixou claro que ainda há um longo território a percorrer. O Flamengo lidera (18,4%), seguido por Grêmio (14,3%), Inter (9,8%), Corinthians (8%) e Vasco (7,8%). O Avaí, melhor classificado de SC, aparece na sexta posição (7,4%), com o Figueirense em oitavo (5,9%), atrás do São Paulo (7%).

A pesquisa é um dos mais representativos retratos já feitos sobre a paixão do torcedor de SC. Entrevistou moradores de 230 cidades, respeitando a proporcionalidade da distribuição da população e não se concentrando apenas em alguns poucos e grandes municípios, como costuma acontecer.

Grêmio de São Joaquim SC


A foto é de 1957. O time é o Grêmio, de São Joaquim, muitas vezes campeão nos idos de 1950 e 1960. Confira, da esquerda para a direita: Deca, Rogério I, Rogério II, Joaquim, Domingos e Laurides. Agachados: Ivan, Inácio, Hélvio, Henrique e Rogério III. Craques do time: o jornalista Rogério Martorano e o ex-governador Henrique Córdova.

Fonte: DC