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Jogadores que atuaram no Marcílio Dias e no São Paulo

O São Paulo estreou na partida de hoje, contra o Linense, o meia Thomaz, que defendeu o Marcílio Dias em 2012. Este artigo tem como objetivo recordar alguns jogadores que atuaram por estes dois clubes.

AGENOR
Oriundo de Piçarras, então bairro de Itajaí, o ponta-esquerda Agenor Eugênio Rodrigues começou no Tiradentes da Barra do Rio, transferindo-se para o Marcílio Dias em 1955. No ano seguinte foi para o Carlos Renaux e em 1960 para o São Paulo. No Tricolor Paulista, atuou em 119 partidas e fez 31 gols, de acordo com o Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa.

RATINHO
Revelado no time amador do Fluminense do bairro Itaum (Joinville), Heitor Martinho de Souza, mais conhecido como Ratinho, habilidoso ponta-direita, foi contratado pelo Marcílio Dias em 1962. No clube de Itajaí tornou-se ídolo e participou da conquista do título estadual de 1963. Em 1966, foi negociado com a Portuguesa e no ano de 1973 trocou o Canindé pelo Morumbi. Integrou o plantel são-paulino vice-campeão brasileiro daquele ano.

Ratinho, no Marcílio em 1965

LUÍS RICARDO
Herói do Marcílio Dias na final da Recopa Sul-brasileira em 2007, quando anotou três gols diante do Caxias (RS), Luís Ricardo Silva Umbelino atuou no Marinheiro como atacante. Em 2013, foi anunciado como reforço do São Paulo, depois de se destacar na Portuguesa jogando como lateral-direito.

HARISON
Surgido na base do São Paulo junto com Kaká, o meia Harison da Silva Ney era apontado como uma das principais revelações do Tricolor em 2001, mas não ficou muito tempo no time profissional. Depois de rodar por diversos clubes, foi contratado pelo Marcílio Dias em 2014. Disputou poucas partidas pelo Marinheiro, devido a uma lesão. Com o manto rubro-anil, foram apenas sete jogos e um gol, segundo o blog Todos os Jogos do Marcílio, de Gustavo Melim.
Harison disputou o Catarinão de 2014 pelo Marcílio Dias

THOMAZ
O paulistano Antonio Thomaz Santos de Barros jogou pelo Marcílio Dias no Campeonato Catarinense de 2012. Apesar da péssima campanha do time, rebaixado naquele ano, o meia foi um dos poucos jogadores a sair com algum crédito com a torcida, demonstrando qualidade técnica. Rodou por vários clubes e disputou a Libertadores de 2017 pelo Jorge Wilstermann (BOL), chamando a atenção do São Paulo, que o contratou a pedido do técnico Rogério Ceni.

Thomaz defendeu o Marinheiro em 2012

EDU BALA
Ponta-direita, Carlos Eduardo da Silva jogou a maior parte de sua carreira no Palmeiras, mas também defendeu o São Paulo entre 1978 e 1980. Teve uma rápida passagem pelo Marcílio Dias em 1987, já em fim de carreira, aos 38 anos.

JEAN ROLT
O bom zagueiro Jean de Oliveira Rolt defendeu o Marinheiro em 2005, sendo campeão do primeiro turno do Campeonato Catarinense da Série A2. Contratado pelo São Paulo em 2009, fez apenas seis partidas e marcou um gol pelo time do Morumbi.

JORGINHO PAULISTA
O lateral-esquerdo Jorge Henrique Amaral de Castro, mais conhecido como Jorginho Paulista, jogou no São Paulo entre 2002 e 2003. Passou pelo Marcílio Dias sem deixar saudades no Campeonato Catarinense de 2012, quando o time foi rebaixado.

Obs.: Este artigo não pretende relacionar todos os jogadores que defenderam os dois clubes. De qualquer forma, sugestões de outros nomes a serem incluídos na lista podem ser feitas através dos comentários. 

Agradecimento pela colaboração: Ivo Castro Jr., Lopes.

FOTOS:

http://baudomarcilio.blogspot.com.br

http://www.cnmd.com.br

http://www.torcedordevantagens.com.br

FONTE:

Adaptado do texto original publicado no blog “Baú do Marcílio” – http://baudomarcilio.blogspot.com.br/

Clube Náutico Almirante Barroso – Itajaí (SC): Escudo raríssimo!

Desde as primeiras negociações com o Clube Náutico Almirante Barroso, a força da história do clube no futebol de Santa Catarina, e na cidade de Itajaí como um todo mexeu com a diretoria do Sport Club Litoral. O Barroso acolheu com carinho o projeto de implantação do Litoral em sua sede e foi impossível ficar alheio ao orgulho e à nostalgia presente em cada conversa com os torcedores.

Para Adriano Cipriano, presidente do Litoral “é muito importante não perder a nossa identidade e simbolizar todas as cidades do litoral que representamos desde a fundação do clube. Por outro lado, foi impossível ficar indiferente ao carinho com que fomos recebidos pela torcida do Barroso”.

A solução foi, em parceria com o Clube, a partir de um documento de cessão de uso da marca, estrear na segunda-divisão do catarinense com o nome Clube Náutico Almirante Barroso, usando a tradicional camisa verde e branca, e com o Sport Club Litoral por trás responsabilidade administrativa e financeira das questões relacionadas ao futebol profissional.

Clube Náutico Almirante Barroso para o biênio 1931-1932

 

O clube, que estava fora do futebol profissional desde 1972, lembra com carinho dos anos em que Roberto Picolé, Mima, Pereirinha e muitos outros brilhavam nos clássicos estaduais e conquistavam o aplauso da torcida. Lilo Orsi, presidente do Clube Náutico Almirante Barroso acredita que o retorno ao campeonato é uma forma de resgatar a história.

Todos os dias nossos sócios se lembram com carinho de quando traziam a família pra assistir os jogos e torcer pelo time. É uma satisfação muito grande poder resgatar essa tradição entre os sócios e proporcionar para eles a oportunidade de compartilhar essa experiência com seus filhos e netos”.

A camisa branca e verde apareceu no futebol profissional de Santa Catarina em 1949, mas a história do Barroso começou 30 anos antes dessa bola rolar no gramado. A Fundação do Clube Náutico Almirante Barroso foi firmada no Grande Hotel, às 18 horas do dia 11 de maio de 1919, depois de mais de 40 membros do recém fundado, Clube Náutico Marcílio Dias solicitarem os seus desassociamentos.

A saída em massa aconteceu porque parte do Clube não concordava com a eleição da madrinha dos dois primeiros barcos do rubro-anil, chamados “Yara” e “Yarê”. A eleição que terminou em empate entre Marieta de Moro e Virgínia Fontes, acabou pela escolha da primeira candidata e a demissão de quase metade dos sócios.

O Clube Náutico Almirante Barroso, fundado para a prática do remo, logo adquiriu seus barcos e tornou-se o conterrâneo rival de Marcílio Dias. Naquele ano, o futebol já tornou-se parte da história dos clubes de forma inusitada. A diretoria do irmão mais velho convidou seu adversário para um jogo de futebol e acabou recebendo uma negativa do Barroso, que limitou-se a enfrentar o rival somente sobre as águas. O remo rendeu ao Barroso conquistas de expressão estadual em 1920, 1921, 1927 e 1928.

A pedra fundamental da sede havia sido colocada 49 dias após a fundação do Clube, em 29 de junho de 1919. A construção foi rápida. Em 1920 o Barroso já inaugurava sua primeira sede, em uma das esquinas da Rua Pedro Ferreira. O primeiro jogo oficial entre os dois clubes foi 12 anos antes do Barroso iniciar suas atividades no futebol profissional.  Em 1937, em 28 de julho, um incêndio grave destruiu parcialmente as instalações da sede e queimou totalmente dois barcos do Clube.

Os primeiros jogos profissionais do Barroso iniciaram por volta de 1940, e o primeiro jogo de que se tem registro foi contra o Riachuelo de Florianópolis, no qual o clube de Itajaí perdeu de 4 a 2. O investimento no futebol estava apenas começando. 1919 foi um ano especial para os amantes de futebol do Barroso. O Clube firmou parceria com o Lauro Muller Futebol Clube e no mesmo ano conquistou o Campeonato Itajaiense promovido pela Liga Itajaiense de Desporto.

O Lauro Muller Futebol Clube foi fundado no dia 24 de março de 1929, defendendo a camisa alvinegra com sede localizada na Vila Operária, onde atualmente se pode encontrar o pátio da empresa Viação Catarinense. O primeiro título veio dois anos após a fundação, em 1931, quando sagrou-se campeão catarinense e derrubando o favorito Clube Atlético Catarinense.

Poucos anos depois, a parceria se desfez e o Barroso deu continuidade às atividades, inaugurando em 1956 o Estádio que era conhecido com Estádio na Rua Silva. Naquela época, a sede social do Barroso ainda não estava no mesmo terreno.

Em 1959 o Barroso levantou novamente a taça de Campeão Itajaiense. A final foi disputada contra o Marcílio Dias e contou com diversos jogadores queridos pela torcida, como Roberto Picolé. Em 1963, o rival revidou, tirando do Barroso o título de Campeão Catarinense que, apesar disso teve seu vice-campeonato estadual muito comemorado. Na década de 60, uma pesquisa popular apontava o Clube Náutico Almirante Barroso como o favorito da cidade.

Em 1972 o Barroso encerrou as atividades no futebol profissional cumprindo a missão de revelar jogadores como o goleiro Diogo e o lateral esquerda Alvacir, ambos vendidos para o Corinthians, além de jogadores convocados para a seleção catarinense como Nelinho, Elio, Deba, Mima e Godeberto.

A partir daí o Clube dedicou-se à prática futebol amador e construção de sua nova sede. A nova área foi projetada ao lado do Estádio da Rua Silva que ganhou iluminação e passou a se chamar Estádio Camilo Mussi, em homenagem ao presidente que inaugurou o campo. O projeto contava ainda com piscina, quadra de tênis, salão de festas, sala de jogos, sala de ginástica e espaços diversos para confraternizações.

Em 2010 um reencontro marcou os 150 de Itajaí, craques de seus dois clubes mais famosos se uniram para relembrar o clássico Barroso X Marcílio em um amistoso no gigantão das avenidas. Em campo, pelo Marcílio jogaram Paulo, Mazinho, Nico, Reginaldo, Calinho do Parque, Dão, Lili, Nilson, Murilo, Joaquinzinho, Carlão, Amauri, Jorge Luís, Dalmo, Caloca e Antônio Augusto.

Defendendo o time alviverde estavam Wilson Santos, Alcir Bebê Valdecir, Mário Cesar, Joel, Zequinha, Luiz, Paulo José da Silva, Juquinha, Roberto Picolé, Adão Goulart, Paulo Fabeni, Sergio, Geraldo, Janilton Victorino, Vanildo, Walter, Vladimir, Antoninho, Checo, Sergio Mafra e Mario Furtado.

 

FONTES: Site do Clube – Página no Facebook “História do Futebol de Santa Catarina” – Acervo de Osni Meira

Colecionador completa as onze camisas do Criciúma de 1991/1992

Embora já possua mais de 300 camisas do Criciúma e seja considerado um dos maiores colecionadores de camisas de futebol de Santa Catarina, Fernando Geremias, 29 anos, também conhecido como Fernando Criciúma, ainda tinha um objetivo a ser alcançado: juntar as camisas, de 1 a 11, do time de 1991/1992, o melhor da história do Tigre.

Neste sábado, 1º de abril, o colecionador anunciou que a missão foi cumprida, ao postar em sua conta no Facebook a foto com as onze peças da época em que o Criciúma conquistou a Copa do Brasil (1991) e ficou em quinto lugar na Copa Libertadores da América (1992). “Há um ano faltavam apenas a 4 e a 6 e eis que essa semana, surpreendentemente, apareceram”, comemora o colecionador, que também possui camisas do Metropol, clube que fez sucesso no futebol catarinense na década de 1960, e do Comerciário, antigo nome do Criciúma.

Entre os ídolos do Criciúma na época, figuram jogadores como Itá, Gelson, Grizzo, Soares e Jairo Lenzi, além do goleiro Alexandre (já falecido). “Os melhores anos do Criciúma. Baita jogadores que honravam a camisa do Tricolor”, orgulha-se o torcedor do Tigre, que frequenta as arquibancadas do Heriberto Hülse desde criança.

Morador de Orleans, cidade próxima a Criciúma, Fernando deu o ponta pé inicial em sua coleção no ano de 2007 e a partir de 2011 passou a levar o assunto mais a sério. Atualmente, ele é um dos organizadores do Encontro de Colecionadores de Camisas de Futebol de Santa Catarina, evento que reúne colecionadores de diversas cidades e que já teve cinco edições. No ano passado, o evento foi realizado em Itajaí e neste ano será realizado na cidade de Chapecó.

FONTE:

Texto adaptado do original publicado no site “Torcedores.com”

Torneio Início “Extra” da Liga Blumenauense – 1952

Sadinha e Augusto: goleadores da final

Torneio Início – Torneio Extra da Liga Blumenauense

4/Abril/1952

Estádio: Alameda Rio Branco (G.E. Olímpico – Blumenau)

Palmeiras (Blumenau) WO x Carlos Renaux (Brusque)

Paysandu (Brusque) 0 x 1 Tupy (Gaspar)

Semifinal

Olímpico 0 x 1 Palmeiras

Final

Palmeiras 2 x 0 Tupy (60 minutos)

Árbitro: Salvador Lemos dos Santos

Gols: Sadinha e Augusto

Palmeiras (campeão): Juca; De Lucas e Aury; Lázaro, Wuegers e Darci; Luizinho, Lazinho, Sadinha, Augosto e Zico.

Fonte: Lume e A Nação (Blumenau)

 

Jogo Histórico: Chapecoense 5 x 2 Colo Colo (Chile)

Chapecoense 5 x 2 Colo Colo (Chile)

Data: 21/3/1976

Estádio: Regional Índio Condá (Chapecó)

Competição: Amistoso Internacional

Árbitro: Pedro Luis Basso (SC)

Chapecoense – Jair; Di, Valmir, Silva e Paulo; Rui (Ivan) e Pio; Jairzinho, Sérgio Galocha, Volmir (Gilberto) e Gerê (Luis Carlos). Técnico: Roberto Caramuru.

Colo Colo – Adolfo; Javier, Augusto, Hermann e Alfonso; Hugo Salles e Luiz; Raul, Julio, Francisco e  Daniel.

Gols: Volmir (2), Sérgio Galocha (2) e Augusto-contra (Ch); Hermann (2) (CC)

Fonte/foto: Jornal de Santa Catarina

Jogo 2.500 do Joinville Esporte Clube (SC)

Registro do primeiro jogo em 9/3/1976: Joinville x Vasco da Gama-RJ

No dia 30 de março de 2017, quinta-feira, diante do Avaí em Florianópolis, o  Joinville Esporte Clube realiza o jogo 2.500 de sua história (não inclui jogos treinos).

Fundado no dia 29 de janeiro de 1976, a partir da fusão dos departamento de futebol profissional de Caxias e América, o JEC já realizou 2.499 partidas. Segundo Anderson Miranda, pesquisador oficial da história do clube, a estatística apresenta os seguintes números:

Jogos: 2.499

Vitórias: 1.088

Empates: 729

Derrotas: 682

Gols marcados: 3.513

Gols sofridos: 2.523

Maiores artilheiros:  Lima (140 gols em 202 jogos) e  Nardela (130 gols em 680 jogos).

Fonte/colaboração: Anderson Miranda (Joinville-SC) – foto: autor não encontrado/acervo do JEC