O EsporteClubeDelamare é uma agremiação do município de Japeri, localizado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Com uma população de 106.296 habitantes, segundo o censo do IBGE/2021, fica a 70 km de distância da capital fluminense.
A sua Sede social fica situado na Rua Irati, s/n, no bairro Jardim Delamare, em Japeri/RJ. Lembrando que entre 28 de abril de 1952 a 30 de junho de 1991, a localidade era distrito de Nova Iguaçu.
Breve história do Delamare
No feriado da ‘Proclamação da República’, foi Fundado na quarta-feira, do dia 15 de Novembro de 1961, por um grupo de desportistas formado pelos senhores José Carroceiro, Manoel Antônio, Paulo Filadelfo, Manoel Gordinho, Waldemar, Eraldo, Carlinhos, Milião, entre outros.
O grupo se reuniu em um campinho localizado próximo ao atual Campo do Belo Horizonte Futebol Clube e criaram o EsporteClubeDelamare, no início eram apenas um quadro, suas cores vermelhas e pretas no padrão igual à camisa do Clube de Regatas Flamengo, já que seus fundadores eram na maioria torcedores rubro-negros.
Os principais atletas na época, foram Juraci, Milião, Waldemar, Manoel Antônio, Bigode, Zé Carroceiro, Jair, Manoel Gordinho, Paulo Filadelfo, Carlinhos e Eraldo.
Praça de Esportes
Alguns anos após a constituição a Imobiliária Delamare S.A. doou uma Praça deEsporte, localizada na Av. Delamare para construção do Campo de Futebol, o que foi realizado com muito esforço e trabalho por parte de todos que participavam na época.
Com o campo próprio o Delamare passou a ter jogos amistosos todos os domingos com a participação do primeiro e segundos quadros, comparecendo um grande contingente de torcedores para assistir aos jogos.
Nesse período, os principais adversários foram: Santa Terezinha, Vila Nova, Mucajá, São Jorge, Senhor do Bonfim, Lusitano, Citropolis, Delmar, Floresta, Algezur, Santo Antônio, Diamante Negro, Vale Ouro, Paesleme, Chave de Ouro e Vila Central.
Na década de 60, o principal time do Delamare era: Maquinista; Bigode, Jair, Careca e Tião; Zé Carroceiro, Oselas e Tião Medonha; Hamilton, Ageu e Fernando.
Nos anos 70 e 80, o Delamare disputou o Campeonato Iguaçuano da 2ª Divisão, organizado pela LDNI (Liga de Desportos de Nova Iguaçu). Na quarta-feira, do dia 13 abril de 1983, o Conselho Regional de Desportos determinou junto a LDNI o afastamento de 36 clubes em virtude de não terem requerido o alvará em tempo hábil.
O Delamare estava nessa lista, o que resultou não poder disputar nenhuma competição oficial até que o problema fosse solucionado. Nos anos 90, foi convidado para ingressar na Liga de Desportos de Queimados (LDQ). Atualmente é filiado na Liga Desportiva Japeriense (LDJ), criada no dia 13 de Março de 1993.
FONTES: O Fluminense (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – André Luiz Pereira Nunes – Página do clube no Facebook
Fazendo mais do que lícito esperar um quadro jovem e sem a necessária experiência, o Flamengo chegou ao vice-campeonato com brilhantismo. Sua campanha foi das mais bonitas, já que não decepcionou contra os chamados pequenos. Sua ofensiva foi a melhor do certame, com 57 tentos e sua defesa foi a segunda menos vazada, com 15 gols. Em todo Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1962, o Flamengoobteve 18 vitórias, dois empates e quatro derrotas.
Na foto (acima) em destaque o Clube de Regatas Flamengo com a seguinte constituição:
EM PÉ (esquerda para a direita): Joubert, Fernando, Décio, Vanderlei, Carlinhos ‘Violino’ e Jordan;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Joel, Gerson, Henrique, Dida e Alfredinho.
Com esta equipe, o Madureira Atlético Clube (atual; Madureira Esporte Clube) fez boa figura no Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1959, terminando na 7ª colocação (atrás dos seis clubes grandes), com 18 pontos em 22 jogos: foram sete vitórias, quatro empates e 11 derrotas; marcando 25 gols, sofrendo 40 tentos e um saldo negativo de 15.
Na foto(Acima) em destaque o Madureira Atlético Clube com a seguinte constituição:
EM PÉ (esquerda para a direita): Bitum, Salvador, Silas, Frazão, Apel e Décio Brito;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Nelsinho Rosa, Azumir, Zé Henrique, Nayr e Osvaldo.
Três anos depois, apenas Apel e Bitum(depois virou treinador) continuavam no clube. Salvador se transferiu para o Olaria; Zé Henrique ficou no clube até 1960, se transferindo para o Bonsucesso, em 1961.
Silas, Décio Brito e Osvaldo se transferiram para o Santos/SP, em 1961. Azumir se transferiu para o Vasco da Gama, em 1961. Posteriormente foi vendido ao Porto de Portugal.
O meia Nelsinho Rosa foi comprado pelo Flamengo, em 1961; Nayr se transferiu para o Botafogo de Ribeirão Preto/SP, em 1961; Frazão se transferiupara oBotafogo.
O Auto Solar Esporte Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado na sexta-feira, do dia 10 de Maio de 1957, por um grupo de funcionários da firma Auto-Solar Recondicionamento de Pneumáticos Ltda.
As suas cores eram o azul, branco e amarelo. A 1ª Diretoria foi composta pelos seguintes membros:
Presidente – Waldemar Francisco Vieira;
Vice-presidente – João Ribeiro Marques;
Tesoureiro – Maria Madalena de Almeida;
Secretário – Wilson de Sousa Nogueira;
Procurador – Múcio Gonzaga B. de Lima;
Diretor de Esportes – Carlos de Queiroz;
Diretor Social – Paulo Machado Carius.
A sua Sede social(Foto acima) ficava localizado na Rua Ápia, nº 242/ Subgrupo 2, no bairro Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio (RJ). Em meados de 60, o clube contava com 80 sócios. O Sócio nº 1 foi Paulo Gomes Pinho. Além do Futebol (Amador e Aspirantes), o clube também possuía Futebol de Salão.
Diretoria de 1967
Presidente – Geraldo Magioli;
Vice-presidente – João Ribeiro Marques;
Secretário – Ailton da Costa Pinheiro;
Tesoureiro – Adriano da Silva Santos;
Diretor de Esportes – Múcio Gonzaga B. de Lima;
Diretor Social – Waldemar Francisco Vieira.
Em 1967, o elenco do Auto Solar contava com 33 jogadores:
O clube revelou Cané que jogou no Olaria Atlético Clube/RJ e depois o Napoli/ITA; Oliveira que se transferiu para o Esporte Clube Maringá/PR; Altamiro que jogou no São Cristóvão/RJ, depois no Vasco da Gama e Dunga Deportivo Itália/VEM; Jalmo passou pela Francana, de Franca/SP; Bené foi para o Vasco da Gama; Sabará jogou no Democrata, de Governador Valadares/MG; Jarbas se transferiu para o Campo Grande Atlético Clube/RJ.
O Auto Solar Esporte Clube realizou belas campanhas no Campeonato do Departamento Autônomo nos anos 60, conquistando títulos. Outra marca foi que o clube que mais jogadores migraram para a esfera profissional.
Títulos conquistados
Vice-campeão da Série do Departamento Autônomo de 1961;
Campeão do Campeonato do Departamento Autônomo de 1961;
Vice-campeão da Série Durval de Figueira do Departamento Autônomo de 1963;
Vice-campeão do Departamento Autônomo de Aspirantes de 1963;
Vice-campeão da Série João de Oliveira Roleiro do Departamento Autônomo de 1964;
Vice-campeão do Departamento Autônomo de 1964;
Vice-campeão do Torneio Início de 1963 e 1965.
Tricampeão da Taça Disciplina Infanto-Juvenil em 1963, 1964 e 1965;
FONTES: Correio da Manhã (RJ) – A Luta Democrática (RJ)
O Esporte Clube Roial foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A história começou em 1912, com o surgimento do Nazaré, que passou a Barroso, voltando a ser Nazaré e finalmente Neide.
Porém os desportistas de Anchieta resolveram acabar com as cisões e o ‘Grêmio da Cidade Olímpica’ foi Fundado na segunda-feira, do dia 15 de Janeiro de 1928.
A escolha do nome foi uma forma de unir antigos dissidentes do Nazaré, Barroso e Neide, foi escolhido um nome que agradasse a todos os adeptos das cores alvinegras. O uniforme igual ao São Cristóvão.
A sua Sede e o Campo ficavam localizados na Estrada (Avenida) de Nazareth, 2.888, no Bairro de Anchieta – Zona Norte do Rio. Na década de 60, a sua Sede ocupava uma quadra que vai da Rua Quebec, 57-F, à Rua Inácia Gertrudes, lote 4, no Parque Anchieta.
Primeira Diretoria
Após a realização da Assembleia Geral, foram definidos os membros alvinegros que compuseram a 1ª Diretoria do clube:
Presidente – João Monteiro Farias;
Vice-presidente – Jurandir Guimarães;
Secretário – Primitivo de Sousa Lôbo;
1º Tesoureiro – Manuel de Sousa Lôbo;
2º Tesoureiro – Evaristo de Sousa Lôbo;
Diretor de Esportes – Luís Leopoldino de Oliveira, o ‘Donga’.
Breve história do clube no Futebol
O Alvinegro se filiou a Federação Metropolitana de Futebol (FMF), no dia 13 de Abril de 1944. Participou de algumas edições do Campeonato Carioca do Departamento Autônomo, como em 1950 e 1951.
Títulos
O Roial foi campeão da Série, no Torneio patrocinado pelo Jornal dos Sports; vice-campeão de Aspirantes na Série Walfredo Lopes em 1956, no DA (Departamento Autônomo).
Realidade do clube nos anos 60
Em 1967, entre remidos, proprietários, contribuintes e atletas (amadores, aspirantes, juvenis e veteranos), o número de associados era de 700. Uma curiosidade é que o Sócio Nº 1: João Monteiro de Farias.
Nessa década, o clube oferecia para os sócios basquete, futebol de salão, voleibol, tênis de mesa, domingueiras dançantes, biblioteca para recreação cultural e teatro amador.
Na década de 60, sem campo próprio, o time jogou, como mandante, nas praças do Atlético Club Nacional (Ricardo de Albuquerque), no Sport Club Anchieta (Anchieta), no Realengo Futebol Clube (Realengo), Cruzeiro Futebol Clube (Realengo), e até no Esporte Clube Parames (Jacarepaguá).
Jogadores revelados
O Esporte Clube Roial foi um celeiro de craques que depois fizeram sucesso em diversos grandes clubes do eixo Rio-São Paulo:
Moacir Januário da Silva (Vasco da Gama e Bangu);
Vicente (Flamengo);
Válter Prado (Bonsucesso e Palmeiras);
Martins (Flamengo);
Rubens(Vasco da Gama e Corinthians);
Joel (Bangu e Botafogo);
Quincas (Fluminense);
Merece menção a atuação do amador Agostinho de Sousa Lôbo, o “Bexiga” que conquistou o Prêmio Belford Duarte, sem jamais ter se transferido para outro clube.
Diretoria de 1967
Presidente – Roberto Jardim;
Vice-presidente – Álvaro da Silveira Dutra, o “Tarzan”;
1º Secretário – Jorge Noberto Maciel;
2º Secretário – Jorge Mazile Jardim;
Tesoureiro – Antônio Francisco da Costa;
Diretores de Esportes – Orlando Peluzo e Ari Gomes Dias;
Assessor e Técnico – Antônio Galo;
Departamento Social – Juvan Guimarães, Djalma Ramos, Ari Gaspar Pinto, Osvaldo Filipe Pinto (Quivaldo) e Luís Alves Teixeira.
O Aperibeense Futebol Clube é uma agremiação do município de Aperibé (população de 12.036 habitantes, segundo o censo do IBGE/2021), que fica no Norte Fluminense a 248 km de distância para a capital do estado do Rio de Janeiro.
O “Gigante da Beira Linha Alvinegro” foi Fundado na quarta-feira, do dia 07 de Março de 1951. A sua Sede na década de 60, ficava na Rua Prof. Honório Silvestre, s/n, no Centro de Aperibé. Depois passou para a Rua Major Abreu, nº 101, no bairro Beira Rio, em Aperibé.
O Estádio José Gonçalves Brandão Filho (Capacidade: 1.500 pessoas), ficam localizados na Rua Alceu Gonçalves Brandão, nº 1-150, no bairro Faria Leite, em Aperibé (RJ).
Breve história
O Aperibeense quando surgiu Aperibé ainda era um distrito que pertencia a cidade de Santo Antônio de Pádua. O seu 1º grande feito no futebol, aconteceu em 1958, quando se sagrou Campeão Citadino Paduano. Com isso, disputou o 1º Campeonato Fluminense de Clubes Campeões de 1958, no primeiro semestre de 1959, organizado pela FFD (Federação Fluminense de Desportos). Na estreia, na tarde de domingo, do dia 1º de fevereiro de 1959, o Aperibeense venceu o Monte Carmelo pelo placar de 3 a 2, em Aperibé.
Vice-campeão do Torneio José Ramos de Freitas de 1969
Em 1962, o Aperibeense disputou o Campeonato Citadino de Itaocara, organizado pela LID (Liga Itaocarense de Desportos). Em 1969, o “Gigante da Beira Linha” ficou com o vice do Torneio José Ramos de Freitas.
Na grande final, diante do Engenho Central, de Itaocara, cada equipe venceu nos seus domínios pelo placar de 1 a 0. O terceiro e decisivo jogo, foi realizado em campo neutro, no campo do Floresta, no município de Cambuci.
Na quarta-feira, do dia 17 de dezembro de 1969, o Engenho Central, de Itaocara, venceu por 2 a 1, o Aperibense e ficou com o título. O árbitro foi Gustavo de Almeida, auxiliado por Haroldo Mendes e Ismael Corrêa da Silva.
Aderaldo abriu o placar para o time de Aperibé, mas Lontra empatou ainda no primeiro tempo. Na fase final, Adilson fez o gol que deu o título para o Engenho Central.
Em 1974, o Aperibeense disputou a Copa Norte Fluminense, organizado pela FFD (Federação Fluminense de Desportos). Em 1979, o “Gigante da Beira Linha” conquistou o título do Campeonato Citadino de Itaperuna, ao derrotar o Ubaense por 2 a 1, e recebeu a Taça Otávio Pinto Guimarães, das mãos do Presidente da Liga, Milton Freitas de Oliveira.
Na sexta-feira, do dia 10 de abril de 1992, por meio da Lei Estadual nº 1.985, foi desmembrado de Santo Antônio de Pádua e constituído em município de Aperibé, sendo instalado na sexta-feira, do dia 1º de janeiro de 1993.
Como curiosidade, o nome Aperibé vem de “Ape” “Ribe”, que, em tupi-guarani, significa “calmo”, “tranquilo“.
Clube se profissionalizou em 2007
Em sua curta trajetória no profissionalismo, o clube de Aperibé já alcançou um vice-campeonato no Campeonato da 3ª Divisão de 2007, logo em sua estreia no profissionalismo, subindo para a Segunda Divisão.
Em 2008, conseguiu, junto com o Bangu, Olaria e o Tigres do Brasil chegar ao quadrangular final do Campeonato Carioca da Segunda Divisão, terminando a competição num surpreendente terceiro lugar, mas não conseguindo a promoção à Primeira Divisão.
Em 2009, disputa a categoria de Juniores e Profissional do Campeonato Estadual da Segunda Divisão. Em 2011, foi rebaixado para a Terceira Divisão Carioca pelo não pagamento das despesas dos borderôs.
Time base de 1969: Píndaro (Tinho ou Hamilton); Marilton (Ivan), Adilson, Benigno (Ronaldo) e Nilo (Moraes); Cid (Flávio) e Grilo; Dadá (Buleu), Aderaldo (Barral), Reginaldo e Gilson (Paulo Sérgio).
FOTOS: Acervo de Fabiano Rosa Campos
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ) – Wikipedia – A Luta Democrática (RJ)
O Ramos Football Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado em 1913 e reorganizado em 14 de junho de 1917, o time participou do Campeonato Carioca de 1924, organizado pela Liga Metropolitana de Desportes Terrestres (LMDT).
O seu estádio ficava na Rua Leopoldina Rego, Estação de Ramos (Subúrbio do Rio), de 1913 a 1922. A partir de 22 de abril de 1923, adquiriu o campo da Rua Jockey Club, nº 42, atual Licínio Cardoso, em São Francisco Xavier (Zona Norte do Rio).
Sua sede continuava em Ramos, na Rua Magdalena, atual Professor Lacê. A equipe alviverde tinha o seu Uniforme: camisa e short brancos com meião e escudo verde.
A sua única participação aconteceu no Campeonato Carioca da Primeira Divisão de 1924. O Ramos F.C. ficou no Série C, no qual realizou 12 jogos, com três vitórias e nove derrotas; marcando 10 e sofreu 49. Terminando na penúltima colocação com seis pontos (num total de sete clubes).
22 de maio (domingo) – Everest (Inhaúma) 5 X 0 Ramos F.C.
1º de junho (domingo) – Modesto 5 X 0 Ramos F.C.
08 de junho (domingo) – Ramos F.C. 0 X 4 Engenho de Dentro
29 de junho (domingo) – Campo Grande 1 X 2 Ramos F.C.
06 de julho (domingo) – Ramos F.C. 1 X 0 Independência
27 de julho (domingo) – Ramos F.C. 2 X 1 Olaria A.C.
03 de agosto (domingo) – Independência 4 X 2 Ramos F.C.
10 de agosto (domingo) – Ramos F.C. 0 X 7 Modesto
17 de agosto (domingo) – Olaria A.C. 4 X 2 Ramos F.C.
07 de setembro (domingo) – Ramos F.C. 0 X 2 Campo Grande
14 de setembro (domingo) – Ramos F.C. 0 X 2 Everest
19 de outubro (domingo) – Eng. Dentro 14 X 1 Ramos F.C.
P.S: O Ramos Football Club não tem nenhuma relação nem com o Ramos FC(fundado em 1932, nas cores azul e branco) e muito menos com o Ramos Social Clube. Ambos já postados aqui no HIstória do Futebol.
FOTO: Imagem que mostra o escudo foi encontrado pelo pesquisador Pedro Varanda
FONTES: História dos Campeonatos Cariocas de futebol 1906/2010 – de Roberto Assaf e Clóvis Martins – Diversos jornais cariocas
O Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (Portugal),Fundado no dia 23 de setembro de 1919, comandado pelo técnico brasileiro Jorge Vieira veio para uma série de sete jogos, no Brasil, sem três jogadores convocados para disputar a Copa do Mundo na Inglaterra, em 1966: o goleiro José Pereira, o lateral direito Rodrigues e o zagueiro Vicente.
No Campeonato Português de 1965/66, o Belenenses terminou na 7ª colocação ao lado do Varzim, ambos com 25 pontos. O campeão foi o Sporting Lisboa, com 42 pontos, enquanto o Benfica ficou com o vice, com 41.
O clube luso embarcou rumo ao Brasil para um total de sete jogos, passando por seis estados(Nordeste, Sudeste e Sul): pelo Recife/PE, São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Porto Alegre/RS e Brasília/DF.
Clube português comandado por brasileiro desembarcou no Recife/PE
A Delegação do Belenenses, desembargou no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, na manhã da quinta-feira, o dia 12 de maio de 1966, chefiada pelo dirigente Manuel Trindade; os dirigentes Fernando Cordeiro e Ernani Pinheiro; o treinador brasileiro Jorge Vieira; o massagista, João Silva; e mais 19 jogadores:
Gomes e Serrano (goleiros), Sá Pinto, Alberto Luís (ex-Portuguesa de Desportos/SP), Quaresma e Caneira (zagueiros); Carlos Pedro (ex-defensor do America/RJ), Santana, Cardoso (médios); Adelino, Pedras, Valdir (ex-Vitória/BA e Fluminense), Estêves, Ramos, Alfredo, Pedroso, Simão (natural de Moçambique), Teodoro e Pereira (atacantes). O Benfica cedeu para essa excursão dois atletas: Santana, 30 anos, e Pedras, enquanto o Porto emprestou Valdir.
A delegaçãoficou hospedada noHotel São Domingos, na Praça Maciel Pinheiro, no bairro de Boa Vista, no Recife/PE.
Uma curiosidade foi o ex-defensor do America do Rio, Carlos Pedro serviu de guia e ajudou os companheiros lusos a trocar de Escudos (moeda da época de Portugal) por Cruzeiros (moeda da época do Brasil), além de matar a saudade de nove meses do Guaraná e do cafezinho brasileiro.
Antes de desembarcar em Belo Horizonte/MG, o Belenenses realizou dois jogos em território brasileiro: no 1º, derrota para o Santa Cruz, no Recife/PE (domingo, às 16 horas, do dia 15 de maio de 1966), por 2 a 1, no estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE. Pelo jogo, o clube luso recebeu, livre de impostos, a cota de US$ 7 mil dólares (cerca de 15 mil cruzeiros).
SANTA CRUZ F.C. (PE) 2 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 15 de maio de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Cr$ 8.496.000,00
PÚBLICO
2.832 pagantes
ÁRBITRO
Erilson Gouveia (FPF)
AUXILIARES
Alécio Siqueira (FPF) e Louralber Monteiro (FPF)
SANTA CRUZ
Válter; Reginaldo, Nilton, Carlos e Norberto; e Agra e Terto; Uriel, Manuel, Erandir e Fernando José. Técnico: Alexandre Borges
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Adelino (Estêves) e Santana; Valdir, Carlos Pedro, Pedras e Ramos. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Erandir (Santa Cruz) aos 15 minutos; Pedras (Belenenses) aos 35 minutos do 1º Tempo. Erandir (Santa Cruz) aos 12 minutos no 2º Tempo.
Uma semana depois, com uma temperatura mais amena, de aproximadamente 13º graus césios, o Belenenses voltou a campo. Dessa vez o adversário foi a Seleção Paulista (devido diversos jogadores estarem servindo a Seleção Brasileira, visando a Copa do Mundo de 1966, o selecionado paulista foi formado por reservas), em São Paulo/SP, no domingo, às 16 horas, do dia 22 de maio de 1966. No final, os paulistas venceram pelo placar de 3 a 1, no Estádio do Pacaembu. Os preços dos ingressos: Cr$ 2 mil as gerais e Cr$ 3 mil as arquibancadas.
SELEÇÃO PAULISTA (BRA) 3 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo/SP
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 22 de maio de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Cr$ 22.242.000,00
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Armando Marques (o trio teve uma boa atuação)
AUXILIARES
Germinal Alba e Wilson Antônio Medeiros
EXPULSÃO
Renato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
SEL. PAULISTA
Félix; Osvaldo Cunha (Renato), Mauro, Jurandir e Edilson; Swing e Ademir da Guia (Benê); Almir, Babá, Coutinho (Ivair) e Tupãzinho. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto, Quaresma, Caneiras e Alberto Luiz; Cardoso e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Tupãzinho (Paulistas), aos 16 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 45 minutos do 1º Tempo. Tupãzinho (Paulistas), de pênalti, aos 17 minutos; Renato (Paulistas), aos 25 minutos do 2º Tempo.
Balanço da primeira semana no Brasil
Após os dois jogos, o treinador brasileiro afirmou que a equipe portuguesa sentiu muito a diferença de clima (no Recife um clima quente e em São Paulo uma temperatura melhor), mas prometeu que o time iria melhorar para os próximos jogos. A delegação do Belenenses teve problemas para sair de São Paulo em direção a capital mineira, onde ficou hospedado no Brasil Palace Hotel.
O motivo foi a falta de aviões da capital paulista para Belo Horizonte. Por isso, a delegação precisou se deslocar para o Rio de Janeiro e depois seguir em direção a capital de Minas Gerais.
Torneio Quadrangular de BH de 1966
O Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, reuniu o América Mineiro, Atlético Mineiro, Cruzeiro e o Belenenses de Portugal. Na realidade, a competição seria “Torneio Pentagonal”, pois os organizadores contavam com a presença dos clubes acima e mais do West Bromwich Albion Football Club, mas o time inglês acabou desistindo dias antes.
A razão pelo qual torneio não teve as três, mas sim duas rodadas, não foi explicado pelos organizadores. O que foi apurado, nos jornais da época foi que na segunda rodada, os organizadores calcularam um prejuízo de cerca de Cr$ 6 milhões, o que talvez tenha feito com que a competição fosse abreviada.
Com isso, a rodada inaugural programada para começar na quarta-feira, acabou sendo transferida para o dia seguinte: quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966.
Pela 1ª rodada, com arbitragem de Juan de La Pasión Artês, 35 anos (Federação Mineira de Futebol), às 19h30min., o Cruzeiro bateu o América pelo placar de 2 a 1.
CRUZEIRO E.C. (MG) 2 X 1 AMÉRICA F.C. (MG)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO
19 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 15.988.000,00
PÚBLICO
8.610 pagantes
ÁRBITRO
Juan de La Pasión Artês (FMF)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Wilson Piazza (Zé Carlos) e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (Celton), Evaldo, Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
AMÉRICA-MG
Zé Ernesto; Luisinho (Hamilton), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLS
Marco Antônio (Cruzeiro), aos 25 minutos, no 1º Tempo. Samuel (América Mineiro), aos 15 minutos; Marco Antônio (Cruzeiro), aos 37 minutos; no 2º Tempo.
Na sequência, com arbitragem de Silvio Gonçalves David (Federação Mineira de Futebol), às 21h15min., o Atlético Mineiro venceu o Belenenses por 3 a 1, no Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 3 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO
21 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 15.988.000,00
PÚBLICO
8.610 pagantes
ÁRBITRO
Silvio Gonçalves David (FMF)
EXPULSÕES
Tião (Atlético); Alberto Luiz e Alfredo (Belenenses)
ATLÉTICO-MG
Hélio (Luizinho); Canindé (Dawson), Vânder e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê (Paulista); Ronaldo, Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto (Estêves), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Caneira (Ramos) e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Santana (Atlético) aos 5 e 12 minutos; Tião (Atlético) aos 17 minutos; Adelino (Belenenses) aos 43 minutos do 1º Tempo.
Na 2ª rodada, no domingo, do dia 29 de maio de 1966, começou com a preliminar. Nele, o Atlético Mineiro não teve dificuldades para vencer o América Mineiro por 3 a 0, no Mineirão. Destaque para o atacante Roberto Mauro, autor de dois gols, e Ronaldo marcou o outro tento para o Galo.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 3 X 0 AMÉRICA F.C. (MG)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Domingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDA
Cr$ 20.801.000,00
PÚBLICO
11.579 pagantes
ÁRBITRO
Hamlet Pernisa (FMF)
ATLÉTICO-MG
Luizinho; Warlei, Dari, Vânder (Grapete) e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê; Ronaldo (Viladoniga), Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
AMÉRICA-MG
Mussula; Hamilton (Luisinho), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken (Mosquito) e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLS
Ronaldo (Atlético), aos 44 minutos, no 1º Tempo. Roberto Mauro (Atlético), aos 26 e 33 minutos, no 2º Tempo.
Na partida de fundo, o Cruzeiro goleou o Belenenses por 5 a 2 (na etapa inicial a Raposa venceu por 3 a 1. Logo aos 11 minutos Marco Antônio abriu o placar para a Raposa. Aos 35 minutos, Pedras arriscou um chute de fora da área. A bola bateu na trave, e, no rebote, o brasileiro Valdir deixou tudo igual para os portugueses.
Porém, aos 40 minutos, Evaldo recolocou o Cruzeiro em vantagem. Cinco minutos depois, após um cruzamento de HiltonOliveira, Marco Antônio ampliou para a Raposa o placar na primeira etapa.
No segundo tempo, logo aos 9 minutos, Marco Antônio marcou o quarto gol cruzeirense. Aos 28 minutos, o brasileiro Carlos Pedro cobrou falta de fora da área, acertando um belo chute, diminuindo a desvantagem. Mas, aos 41 minutos, Dirceu Lopes deu belo passe para Marco Antônio, que marcou o seu quarto gol, tocando para o fundo das redes, dando números finais a peleja.
CRUZEIRO E.C. (MG) 5 X 2 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Domingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDA
Cr$ 20.801.000,00
PÚBLICO
11.579 pagantes
ÁRBITRO
José Alberto Teixeira (FMF)
AUXILIARES
Doraci Jerônimo (FMF) e Jarbas de Castro (FMF)
CRUZEIRO
Tonho (Raul); Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (João José), Evaldo (Batista), Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSES
Gomes (Serrano); Estêves, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Adelino (Côrrea); Teodoro, Pedras, Santana e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Marco Antônio (Cruzeiro), aos 11 e 45 minutos; Valdir (Belenenses), aos 35 minutos; Evaldo (Cruzeiro), aos 40 minutos, no 1º Tempo. Marco Antônio (Cruzeiro), aos 9 e 41 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 28 minutos, no 2º Tempo.
Cruzeiro foi o campeão do Torneio Quadrangular de BH 1966
Após duas rodadas, o Cruzeiro Esporte Clube se sagrou campeão do torneio. A questão que não ficou claro foi qual critério definiu o título para a Raposa. Afinal, Atlético Mineiro e Cruzeiro venceram seus dois jogos, somando quatro pontos, sendo que o Galomarcou seis gols, sofrendo um e um saldo de cinco; enquanto a Raposamarcou sete tentos, sofrendo três e um saldo de quatro.
Nos 14 periódicos pesquisados, nenhum mencionou a razão do Cruzeiro ter ficado com o título. Caso alguém possua a informação (sem achismo, por favor!), peço que nos informem!
Marco Antônio o goleador máximo do Torneio
O artilheiro do Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, foi o atacante Marco Antônio, do Cruzeiro, com incríveis seis gols em dois jogos, uma média exata de três tentos por partida. Abaixo os goleadores do torneio.
6 gols – Marco Antônio (Cruzeiro);
2 gols – Santana e Roberto Mauro (Atlético)
1 gol – Samuel (América Mineiro); Tião e Ronaldo (Atlético); Adelino, Valdir e Carlos Pedro (Belenenses); Evaldo (Cruzeiro).
Em amistoso, Flamengo goleia o Belenenses
Depois enfrentou o Flamengo, às 21h30min.,na quinta-feira, do dia 02 de junho. Acabou goleado pelo rubro-negro por 4 a 1, no Estádio Mario Filho, Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Os gols foram assinalados por Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do primeiro tempo. Juarez aos 4 minutos e César Lemos aos 11 e 17 minutos, para o rubro-negro; enquanto o brasileiro Carlos Pedro, de pênalti, aos 40 minutos, fez o tento de honra do time luso, na etapa final.
C.R. FLAMENGO (RJ) 4 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Mário Filho, o Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quinta-feira, do dia 02 de junho de 1966
HORÁRIO
21 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 6.900.560,00
PÚBLICO
7.600 pagantes
ÁRBITRO
Gualter Portela Filho
AUXILIARES
Nivaldo Santos e Arnaldo César Coelho
EXPULSÃO
Renato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
FLAMENGO
Franz; Nelsinho (Mário Braga), Luís Carlos, Jayme Valente e Leon; Carlinhos Violino (Derci) e Juarez; Carlos Alberto, Fio Maravilha (Paulo Alves), César Lemos (Almir Pernambuquinho) e Osvaldo II. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSES
Serrano; Estêves (Carneiras), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro (Alfredo), Pedras, Adelino e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do 1º Tempo; Juarez (Flamengo), aos 4 minutos; César Lemos (Flamengo), aos 11 e 17 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), de pênalti, aos 40 minutos do 2º Tempo.
Sexto jogo e nova derrota: Grêmio 3 a 0, no Olímpico
O Belenenses voltou a campo para enfrentar o Grêmio, no domingo, do dia 5 de junho, às 16 horas, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS. O Tricolor Gaúcho bateu o clube luso pelo placar de 3 a 0. Gols foram marcados por Joãozinho, Paraguaio e Volmir.
GRÊMIO F.B.P.A. (RS) 3 X 0 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 05 de junho de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Alberto Silva (boa atuação)
GRÊMIO
Arlindo; Altemir, Airton, Áureo (Paulo Sousa) e Ortunho; Cléo (Paíca) e Sérgio Lopes; Jorginho, Adão (Joãozinho e depois Paraguaio), Volmir e Vieira. Técnico: Luís Engelke.
BELENENSES
Serrano; Quaresma, Caneiras, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro, Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Joãozinho (Grêmio), aos 24 minutos do 1º Tempo. Paraguaio (Grêmio) aos 37 minutos; Volmir (Grêmio) aos 39 minutos do 2º Tempo.
Enfim, a primeira vitória: 2 a 1, no Cruzeiro
No seu último jogo em território brasileiro, enfim, a primeira e única vitória. Na quarta-feira, do dia 08 de junho, às 19 horas, voltou a enfrentar o Cruzeiro/MG, no Estádio Nacional, em Brasília/DF.
O Belenenses venceu a Raposa pelo placar de 2 a 1. Os gols foram assinalados por Pedras e Valdir para os portugueses, enquanto Zé Carlos fez o tento de honra dos mineiros.
CRUZEIRO E.C. (MG) 1 X 2 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Nacional, o Pelezão, em Brasília/DF
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quarta-feira, do dia 08 de junho de 1966
HORÁRIO
19 horas
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Arnaldo César Coelho
AUXILIARES
Idélcio Gomes de Almeida (FDB) e Rubens Pacheco (FDB – Federação Desportiva de Brasília)
EXPULSÃO
Alberto Luiz (Belenenses)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos (Wilson Piazza) e Wilson Almeida (Natal); Marco Antônio, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSES
Gomes (Serrano); Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir e Côrrea. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Zé Carlos (Cruzeiro), aos 19 minutos; Pedras (Belenenses), aos 36 minutos, no 1º Tempo. Valdir (Belenenses), 15 minutos, no 2º Tempo.
Balanço de excursão do clube português
No final, a passagem do Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (POR) foi decepcionante. Foram sete jogos, com uma vitória e seis derrotas; oito gols pró, 21 tentos contra e um saldo negativo de 13.
O artilheiro do Clube de Futebol Os Belenenses, nos sete jogos, em território brasileiro foi o carioca Carlos Pedro (ex-America do Rio) com três gols. Depois outro brasileiro, Valdir(ex-Vitória/BA e Fluminense) e o português Pedras, com dois tentos. Por fim, Adelino com gol marcado.
Na manhã da quarta-feira, no dia 14 de junho de 1966, a Delegação do Belenenses retornou para Portugal. À uma hora da madrugada, pela Varig com escala em Caracas(Venezuela) e de lá até Lisboa pela KLM, chegando na capital portuguesa às 21 horas da quarta-feira, hora local.
Colaboraram: Carlos Eduardo Magalhães, Arthur Mendes e Rodrigo S. Oliveira
FOTOS: Revista do Esporte (RJ) – Arquivo Cobra Coral
FONTES: Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube 1919-2013, de Henrique Ribeiro – A Tribuna (SP) – Correio da Manhã (RJ) – Correio Brasiliense (DF) – Cruzeiropedia.org – Diário da Manhã (PE) – Diário de Notícias (RJ) – Diário de Pernambuco (PE) – Diário da Tarde (PR) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Jornal (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ)