Arquivo da categoria: Rio Grande do Norte

Visão Celeste Esporte Clube – Parnamirim (RN)

 

 O Visão Celeste Esporte Clube é uma agremiação do Município de Parnamirim (RN). Segundo a súmula do Campeonato Potiguar da Série B desse ano, o clube foi Fundado no dia 05 de Agosto de 1972. A sua Sede fica localizada na Rua Tunísia, 121 – no Bairro de Monte Castelo, em Parnamirim.

 SEGUNDONA POTIGUAR

Por falar no Campeonato Potiguar da Série B-2012 (que conta com a participação de quatro clubes), a rodada inaugural aconteceu no último domingo (dia 08/07/12). Potiguar Esporte Clube e ACD Potyguar Seridoense empataram em 0 a 0, no Estádio Luiz Gonzaga. O mesmo placar se repetiu entre Currais Novos E.C. e o Visão Celeste, no Estádio Coronel José Bezerra.

A segunda rodada acontece nesta quinta-feira (12/07/12), quando o Visão Celeste recebe o ACD Potyguar Seridoense, às 15h, no Estádio Tenente Luiz Gonzaga. À noite, o Currais Novos E.C. enfrenta o Potiguar EC, às 20h, no Estádio Coronel José Bezerra.

 

Fonte: http://www.fnf.org.br/ 

Foto: http://visaoceleste.blogspot.com.br/

ABC, 29 de junho, 97 anos de história

Natal ainda era uma cidade pacata quando no início do século XX, mais precisamente aos 29 dias do mês de junho do ano de 1915, surgia o ABC Futebol Clube: primeiro clube de futebol do Rio Grande do Norte, e que se transformaria, com o passar dos anos, na maior e mais querida agremiação futebolística do estado e recordista mundial em conquistas de títulos estaduais. A cidade tinha como presidente (o termo prefeito ainda não existia) da Intendência Municipal de Natal, o comerciante e abolicionista Romualdo Galvão; e o Rio Grande do Norte acabara de eleger em 1914, pela primeira vez pelo voto direto, o magistrado Joaquim Ferreira Chaves, para governar os destinos do povo potiguar, acabando com a oligarquia dos Albuquerque Maranhão.

“A distração daquele tempo era o cinema Politheama de “seu” Leal, as festas eligiosas, um futebol ainda muito primitivo e o tão falado circo do “seu” Striguini, que vez por outra aparecia por aqui…não havia vôlei, nem basquete, nem concursos de misses, nem biquínis e nem “brejeiras”. Os homens tinham palavra e prezavam a sua honra, e o nosso Réis era moeda forte”, relatou o ex-presidente do ABC, médico José Tavares, em conferência proferida por ele na comemoração do 44º aniversário do ABC, em1959. Vale somar as referências de entretenimento da época, levantadas por José Tavares, o Cine-Teatro Carlos Gomes, hoje Teatro Alberto Maranhão.

Esse era o cenário de Natal em meados da década de1910, quando na tarde, do dia 29 de junho de 1915, um grupo de jovensnatalenses, alguns praticantes de remo, fundou o ABC Futebol Clube. O surgimento do Mais Querido aconteceu num dos cômodos do casarão do coronel Avelino Alves Freire – respeitado comerciante e presidente da Associação Comercial do RN –, situado na Av. Rio Branco, no bairro da Ribeira, com frentepara os fundos do então Cine-Teatro Carlos Gomes.

Participaram da histórica reunião:João Emílio Freire – filho do coronel , Avelino Freire, e eleito porunanimidade como o primeiro presidente do ABC –, o próprio coronel AvelinoAlves Freire, Avelino Alves Freire Filho (conhecido como Lili, também filho do coronel Avelino e primeiro goleiro do alvinegro potiguar), Alexandre Bigois,Arary Brito, Artur Coelho, Álvaro Borges, Antônio Alves Ferreira, CiprianoRocha Filho, Carlos Noronha, Cícero Aranha, Francisco Deão, Francisco Antônio,Frederico Murtinho Braga, Francisco Mororó, José Potiguar Pinheiro, José Cabralde Macedo (o Tarugo), Júlio Meira e Sá, Josafá dos Santos, João Cirineu de vasconcelos (o Baluá), João dos Santos Filho, José Pedro (o Pé de Ouro), JoséAurino da Rocha, Luiz óbrega, Manoel Dantas Moura, Manuel Dantas Cavalcanti,Manoel Avelino do Amaral, Manoel Bezerra da Silva (o Paraguay), MarcianoFreire, Mário Eugênio Lira, Silvério Carlos de Noronha e Sólon Rufino Aranha.

A escolha do nome

A primeira providência da reunião foi a de escolherum nome para a agremiação que nascia. Por sugestão de José Potiguar Pinheiro, o primeiro clube do RN adotou o nome de ABC Futebol Clube, aprovado porunanimidade. O conjunto de letras ABC prestou uma justa homenagem ao pacto deamizade fraternal, amparado diplomaticamente pelos países Argentina, Brasil eChile, assinado em 1903 (ver Box nesta página). A escolha do nome veio revelara preocupação social dos jovens rapazes, apesar da maioria pertencer à altasociedade natalense.

Primeiro jogo

Segundo registro do livro “Os Esportes em Natal”, de 1991, do pesquisador natalense Procópio Netto, o primeiro jogo do ABC Futebol Clube aconteceu em 20 de setembro de 1915, contrao Natal Esporte Clube. Placar? 13 a 1 para o Mais Querido, que assim, já nasciagrande. Sobre essa partida não existem registros na imprensa local, mas deve-selevar em consideração a informação do pesquisador potiguar, pois a segunda atuação do ABC foi registrada à época pelo jornal A República, como sendo “o segundo match oficial…”. Aconteceu em 26 de setembro de 1915, no campo (ground)
da Vila Cincinato (ver Box na página seguinte), contra o América, seu eterno emais tradicional rival. Placar? 4 a 0 para o ABC. Ratificando a fome de gols doprimeiro jogo. Vale salientar que o ABC, nesse jogo, atuou com o time reservasegundo quadro como era chamado), enquanto que o América com a sua equipe principal (primeiro quadro).

Notícia do jogo publicada pelo jornalA República: “Realizou-se no dia 26/09/1915, às 16:00 horas, no ground dasquare Pedro Velho, o segundo match oficial promovido pela Liga DesportivaNatalense, entre o 2º team do ABC e o 1º team do América. A luta começoufavorável ao América, mas, devido à desigualdade de forças e ao mais perfeitotreinamento do ABC, conseguiu este clube fazer quatro goals a zero. O 2º team do ABC estava assim distribuído: Avelino (Lili), Btalha, Borges, Cabral(Tarugo), Paraguay, Freire, Bigois, Moacyr, Mandu, Nóbrega e Mousinho. reservas: Baluá, Elissozio e Bill. O 1º team do América com Siqueira I, Lélio,Gato, Carvalho, Galo, Antônio, Barros, Siqueira II, Neco, Garcia e Pipio.
Reservas: Revorêdo, Lopes e Tupy. Atuou como referee (assim era chamado oarbitro) Júlio Meira e Sá; referees de linha Manoel Gomes e Aguinaldo Fernandes;referees de goal (ficavam atrás das traves) Sérgio Severo e Araty Brito. Osgoals do ABC foram alcançados por Mousinho (dois), Mandu e Baluá”. (A Repúblicade 25 a 27/09/1915) informações obtidas na plaquete “ABC, honra e glória doesporte potiguar (II)”, publicada em 2005, pelo pesquisador natalense, Luiz G.M. Bezerra.

Amor pelo ABC acima de tudo

A história do ABC Futebol Clube deve,obrigatoriamente, dispensar um capítulo à parte ao casal Vicente Farache Netto(1902-1967) e Maria do Rosário Lamas Farache (1906-1949). Ambos foram, semdúvida, o esteio do clube por quase 15 anos, enquanto foram casados de 1935 a1949, ano da morte de Maria Lamas. Nesse período, o casal protagonizou umintenso caso de amor com o Mais Querido. O natalense Vicente Farache (filho doitaliano José Farache e da brasileira Maria Carmina Farache) sempre teve umacondição financeira privilegiada, pelo fato de seu pai ser um comerciante de prestígio em Natal, no início do século XX. Aos 18 anos foi o ponta direita(bastante limitado) do time que conquistou para o ABC o primeiro título decampeão potiguar. Vendo que não tinha muito jeito para a bola voltou-se para ocomércio, além de embarcar para o Rio de Janeiro, onde concluiu o curso dedireito em 1927. Anos depois foi promotor público em Natal, e membro do Tribunal Regional Eleitoral/RN.

Retornando a Natal em 1928 afasta-se definitivamente dos “gramados” (se é que existiam à época) para dedicar-seexclusivamente à condição de dirigente. Nessa função ganha notoriedade,merecendo o título de patrono do clube, devido à sua abnegação e desprendimento.
Como diretor técnico conquista o decampeonato potiguar de 1932 a 1941. Tambémfoi responsável pela vinda de grandes jogadores para o ABC, entre os quais:Xixico (primeiro grande ídolo do ABC vindo do Ceará), Dequinha e o grande ídoloJorginho Tavares (todos de Mossoró), segundo o pesquisador Newton Alves.

Ele não se limitou apenas, à condição de diretor técnico. Tamanho era o seu amor pelo clube, que fazia questão de chamar para si
todas as responsabilidades. “Acredito que os presidentes do ABC, durante operíodo em que o doutor Vicente esteve presente no dia-a-dia do clube, achavamisso muito bom, por ele tomar à frente dos problemas”, revela o pesquisadornatalense, Luiz G. M. Bezerra.

Assistencialismo – Contratava, dispensava,treinava, pagava os salários, empregava jogadores em suas duas lojas na Ribeira(a de sapatos e tecidos “Vicente Farache Netto” e uma joalha-ria), além de hospedar e alimentar os atletas em dias das partidas, e ainda, comprar o material de treino e de jogo. Para isso, contou com a ajuda dos quatro irmãos,principalmente de Antônio, o Tonho Farache, que com o seu antigo “Ford”transportava os jogadores para onde fosse necessário.

Mas, sem dúvida, o grande lastro de Vicente Farache foi a sua esposa, a chilena Maria Lamas Farache (filha do casal de palestinos Elias e Mercedes Lamas radicalizado no Chile) que por amor ao marido entregou-se de corpo e alma à causa abcdista. “Tinha o jeito de um italiano carrancudo, mas era gentil. Só não falasse mal do ABC na frente dele, aí viravaum bicho. Ele vivia para o clube. Mas dona Maria era quem cuidava de tudo delee também fazia muito pelo ABC”, diz Maria Clotilde da Costa Rodrigues, 89anos,a dona Clotilde, que por 18 anos, de 1937 a 1955, trabalhou na Relojoaria Farache, na Ribeira, pertencente aos irmãos Farache.

Quando se casou com Maria Lamas em 1935, Vicente trazia consigo o amor incondicional pelo ABC, incorporado deimediato pela esposa, que conseguiu levar à ala feminina da família Lamas osentimento de simpatia pelo Mais Querido. “Os meus tios eram quase todos americanos, somente tio Jacob era abecedista. Mas a minha mãe Esther e as outras três irmãs torciam pelo ABC, por conta de tia Maria. Apesar de lados opostos todos conviviam harmonicamente”, revela Marco Antônio Fernandes, sobrinho de Maria Lamas Farache. Assim como Vicente, Maria Lamas veio de uma família bastante conceituada em Natal, proprietária de respeitadas casas comerciais no tradicional bairro da Ribeira – A Chilenita e o Armazém Elias Lamas. A família Lamas foi responsável, juntamente com a família Lamartine, pela introdução em Natal, de um dos esportes mais elitizados: o tênis. Nem por isso, deixou de seguir o marido servindo ao ABC no que fosse possível.

Conquistas

Campeão Brasileiro – Série C

  • 2010

Estaduais

Torneio Inicio do Estadual:

  • 1927/1928/1930/1931/1935 a 1942 (Octacampeão)/1944
  • 1945/1946/1950/1951/1954/1957/1958/1960/1962/1963
  • 1965/1967/1973/1978/1980/1983/1990/1992/1993/1994
  • 1998

Taça Cidade de Natal:

  • 1971/1977/1978/1983/1984/1990

Torneio Jornalista Assis de Paula:

  • 1995

IV Torneio
R.G. do Norte/Paraiba:

  • 1983

COPA RN:

  • 2005

 

O ABC inaugurou em janeiro de 2006, na gestão do ex-presidente Judas Tadeu Gurgel, após cinco anos de obras, o estádio Maria Lamas Farache veio concretizar um antigo sonho da Frasqueira: o sonho da casa própria. Localizado no complexo sócio-esportivo Vicente Farache (área de 10,2 hectares) na Rota do Sol, o Frasqueirão, como é chamado, é considerado um dos mais modernos e confortáveis estádios de futebol do país.

fonte: site do clube e arquivo do autor

Os Campeões da Segunda Divisão RN

Os Campeões estaduais da segunda divisão no RN:

1968 –Racing Clube (Natal)

1969 –1979 – Não aconteceu

1980 Ferroviário Esporte Clube (Natal)

1981 – Associação Cultural Desportiva Potiguar (Mossoró)

1982 –1997 – Não aconteceu

1998 Clube Atlético Piranhas – CAP (Jardim de Piranhas)

1999 –2000 – Não aconteceu

2001 –Potiguar Esporte Clube (Parnamirim) *

2002 -2003 – Não aconteceu

2004 – Sport Club Santa Cruz (Santa Cruz)

2005Macau Esporte Clube (Macau)

2006Guamaré Esporte Clube (Guamaré)

2007 – Associação Cultural e Desportiva Potyguar Seridoense
(Currais Novos)

2008Real Sociedade Independente (Jardim de Piranhas)

2009 – Clube Centenário Pauferrense (Pau dos Ferros)

2010ABC Futebol Clube (Natal) – B

2011 Caicó Esporte Clube (Caicó)
* Torneio realizando entre os clubes de Parnamirim

fonte: http://futguar-futebolpotiguar.blogspot.com.br/

Segunda Divisão RN 2012

O Campeonato Estadual do RN da 2ª divisão de 2012 será um verdadeiro desafio regional entre as cidades de Parnamirim e Currais Novos. Das quatro equipes inscritas e aprovadas na competição, duas são de Currais Novos(Potyguar e EC Currais Novos) e duas de Parnamirim(Visão celeste e Potiguar). As quatro equipes disputarão jogos de ida e volta em grupo único. Se o vencedor do grupo somar três pontos a mais que o segundo colocado, essa equipe será declarada campeão. Com uma diferença inferior ou igual a três pontos, primeiro e segundo colocados disputarão mais duas partidas. Jogos de ida e volta, com vantagens de mando de campo e resultados iguais para a equipe que tiver somado maior pontuação. A equipe que vencer o torneio substituirá o Caicó, rebaixado da 1ª divisão. Texto:papoalvinegro.com

Beira Rio Futebol Clube – Jardim de Angicos (RN)

O Beira Rio Futebol Clube é uma agremiação do Município de Jardim de Angicos (RN). O Clube Rubro Jardinense foi Fundado no dia 31 de Outubro de 1996.

Localizado no Centro Potiguar, o pequeno município de Jardim de Angicos, com cerca de 2.670 habitantes (Censo IBGE/2010) fica a 104 km da capital de Natal.

Um fato interessante de Jardim de Angicos é que lá nasceu Alzira Soriano, que foi a primeira mulher a se tornar prefeita na América Latina. Aos 32 anos, ela venceu com 60% dos votos a eleição no município de Lajes, em 1928.

P.S.: Lajes se tornou município em 25 de novembro de 1914. Atualmente, com uma população de 10.385 habitantes, Lajes está a 125 km de Natal. A localidade é cercada pelos seguintes município: Jandaíra, Pedra Preta e Pedro Avelino (todos ao Norte); São Tomé e Cerro Corá (Sul); Pedra Preta, Caiçara do Rio do Vento e Jardim de Angicos (Leste).
 

Fontes: Sites das prefeituras de Jardim de Angicos, Lajes e acervo pessoal

Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol

 

 A atual Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol – FNF (nova logomarca acima) foi fundada em 14 de julho de 1918, com o nome de Liga de Desportos Terrestres do Rio Grande do Norte, no camarote do comandante do encouraçado “Deodoro” (algumas fontes citam o “Minas Gerais”), por inspiração de abnegados como o tenente Aníbal Leite Ribeiro, Afonso Monteiro Chaves (que algumas fontes citam como tendo sido o primeiro presidente da Liga) e Emanuel Murtinho Braga (tio do futuro craque Nilo Murtinho Braga, que jogaria no América de Natal e depois no futebol do Rio de Janeiro, chegando a ser titular da seleção brasileira na Copa de 1930).

O objetivo da Liga era cuidar do futebol e do atletismo no estado. Os clubes fundadores foram o ABC, o América e o Centro Esportivo Natalense, de acordo com o estatuto da própria FNF. Algumas fontes citam como seu primeiro presidente, o líder do movimento dos escoteiros no Rio Grande do Norte, Luiz Soares de Araújo.

O fato é que, logo no seu início, a Liga sofreria numerosos recessos, inesperados e imprevisíveis. Devido ao seu amadorismo, a Liga e os clubes existentes não registravam os acontecimentos em atas, o que tornava difícil o registro histórico, a certeza sobre a realização de alguns campeonatos e a homologação de títulos. Muitas divergências internas entre os membros da Liga e clubes afiliados causavam inércia e displicência por parte da mesma na organização dos campeonatos.

De acordo com o pesquisador Everaldo Lopes, ao longo de sua existência, a FNF já teve quatro endereços. O primeiro, numa pequena casa situada nos fundos do terreno do estádio Juvenal Lamartine.

Depois, mudou-se para o centro da cidade, num casarão que servia de sede da Cruz Vermelha, ao lado do antigo cinema Rex. O terceiro endereço ficava no terceiro andar do edifício Melilo, em frente ao mesmo cinema Rex.

Posteriormente, a federação voltou ao estádio Juvenal Lamartine, onde permaneceu até sua a mudança para o atual endereço, na Rua Marcílio Furtado, 2017, Lagoa Nova.

A Federação já foi também chamada de Associação Rio-grandense de Atletismo (ARA), e posteriormente (1942) de Federação Norteriograndense de Desportos (FND). Em 1976 o nome passou a se chamar:  Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF).

Os campeões feminino no RN

A Federação Norteriograndense organiza torneios de futebol feminino desde o final da década de 80, porém de forma organizada e oficial foi a partir do momento que a CBF criou a Copa do Brasil, que é a maior competição feminina do país, a partir do ano de 2007.

Os campeões a partir de 2007 e os que pesquisei anteriormente:

2001-Santa Cruz  de São Gonçalo do Amarante
2002 Fluminense de Extremoz
2003 Fluminense de Extremoz
2004 Fluminense de Extremoz

2007 ABC de Natal

2008 Parnamirim SC

2009 Potiguar de Parnamirim

2010 Potiguar de Parnamirim

2011 Força e Luz de Natal

2012 América de Natal