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Paysandu S.C. – Belém (PA): em 1965, o clube investiu 110 milhões de cruzeiros, montou um timaço, derrotou um gigante e se sagrou campeão!

Por: Sérgio Mello

Para conquistar o Campeonato Paraense da 1ª Divisão de 1965, o Paysandu Sport Club não ‘olhou despesas’ e nem mediu esforços, no sentido de reforçar sua equipe e fazê-la a melhor do estado do Pará, o que conseguiu!

A maior contratação foi a de Castilho, goleiro bicampeão mundial pela Seleção Brasileira (1958 e 1962), e que foi um dos pontos altos em toda a campanha.

Bicolor gastou 110 milhões de cruzeiros, em reforços

As despesas atingiram a cifra de Cr$ 110 milhões (cento e dez milhões de cruzeiros), pois só Castilho (veio por empréstimo do Fluminense, no dia 1º de julho até o dia 31 de dezembro de 1965) custou aos cofres do clube Bicolor Cr$ 20 milhões e o treinador uruguaio Juan Antônio Álvarez (estava no Nacional do Uruguai), então com 40 anos, mais Cr$ 10 milhões.

Fora o que se gastou com Rubilotta (contratado ao Vasco da Gama), os irmãos Édson Piola  e Antônio Piola (ambos ex-Fast Club/AM), além de Da Silva, Arakem e Calazans, que não acertaram no clube Bicolor.

Arte: Sérgio Mello

Campeão nos profissionais e os títulos invictos no aspirantes e juvenis

Apesar de ter tido quatro presidentes durante do Campeonato Paraense, o Paysandu não sentiu a influência do comando máximo do clube e sagrou campeão por antecipação, conquistando, ainda, os títulos nas categorias de Aspirantes e Juvenis, sem nenhuma derrota.

Os quatro presidentes foram: Fausto Soares Filho (cujo mandato terminou no início do certame), Urubatan de Oliveira, Júlio Bendahan e, finalmente, Giórgio Falângola.

Impecável campanha      

Embora não tivesse um elenco muito grande, o Paysandu Sport Club realizou bela campanha, primando pela regularidade. Tanto assim que, nas 12 partidas que disputou, somou 21 pontos: com 10 vitórias, um empate e uma derrota; marcando 42 gols (média de 3,5 gols por jogo), 10 tentos sofridos (defesa menos vazada) e um saldo positivo de 32 gols. O artilheiro do certame foi Nascimento, do Tuna Luso com 12 gols; enquanto Édson Piola ficou em segundo, com 11 tentos

Triunfou nos amistosos internacionais

Em meio ao Estadual, o Paysandu Sport Club ainda teve tempo para realizar dois amistosos internacionais, com duas vitórias: 3 a 1, no SV Transvaal, de Paramaribo (Suriname) e 3 a 0, no Peñarol, de Montevidéu (Uruguai).

Reformas e construções

O Estádio de Curuzu, a praça de esportes do Paysandu, estava passando por remodelações e melhoramentos. Novas arquibancadas e refletores para serem inaugurados. A direção estava tratando para a construção do Palacete Alviazul, com previsão para ser entregue em 1967.

O Paysandu Sport Club, formando, na foto, com reservas e titulares!
 
EM PÉ (esquerda para a direita): Oliveira, Tadeu, Paulinho, J. Alves, Abel, Castilho (goleiro), Carlinhos, Chininha e Juan Antônio Álvarez (técnico uruguaio);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Quarentinha, Fernando, Vila, Rubilotta, Ércio, Édson Piola e Paulo.

Dados dos Campeões Paraense de 1965

Castilho – Carlos José Castilho, nascido no Rio de Janeiro/RJ, no dia 27 de novembro de 1927. Casado, atua como goleiro.

Paulinho – Paulo do Carmo Sobrinho, nascido em Belém/PA, no dia 24 de dezembro de 1942. Solteiro, atua como zagueiro lateral direito ou esquerdo.

Abel – Abel Viana de Oliveira, nascido no Xapuri/AC, no dia 10 de setembro de 1938. Casado, funcionário do Banco do Brasil, atua como zagueiro

Beto – Carlos Alberto Silva Cavalcanti, nascido em Belém/PA, no dia 19 de janeiro de 1945. Solteiro, militar e prata da casa, atual como zagueiro lateral direito.

J. Alves – João Alves de Souza, nascido em Belém/PA, no dia 08 de outubro de 1937. Bancário, jogador experiente, já atuou no Remo/PA, Olaria/RJ e Lusitano de Évora (Portugal), atual como quarto zagueiro.

Carlinhos – Carlos Ferreira Campos, nascido em Belém/PA, no dia 22 de janeiro de 1942. Foi comprado ao Avante/PA por Cr$ 500 mil, atua como lateral-esquerdo.

Oliveira – Raimundo Evandro da Silva Oliveira, nascido em Belém/PA, no dia 04 de março de 1944. Solteiro, deixou de ser lateral para jogar na ponta-direita, marcando sete gols.

Édson Piola – Édson da Costa Petrúcio, nascido em Manaus/AM, no dia 16 de julho de 1943. Solteiro, é um dos “cobras” da equipe. Estudante do curso cientifico Solteiro, foi artilheiro do clube no Estadual com 11 gols.

Rubilotta – Wolter Rubilotta, nascido em São Paulo/SP, no dia 06 de fevereiro de 1945. Solteiro, estudante, foi emprestado pelo Vasco da Gama/RJ. Tornou-se um dos pontos altos da equipe.

Quarentinha – Paulo Benedito dos Santos Braga, nascido em Belém/PA, no dia 18 de dezembro de 1934. Casado, funcionário estadual. Prata da casa atua como meio de campo.

Ércio – Ércio Ramos dos Santos, nascido em Belém/PA, no dia 08 de junho de 1939. Casado, com dois filhos, funcionário estadual. Atua como atacante.

Vila – Jason Dracon Brochado, nascido em Belém/PA, no dia 12 de fevereiro de 1940. Atua como ponta-direita, ponta-esquerda ou como ponta-de-lança.

Léo Marcial – Leoníceo Nóvoa da Costa, nascido em 1945. Solteiro, estudante, transferiu-se há pouco para o Paysandu.

Helito – Helito Faustino da Silva, nascido em Niterói/RJ, no dia 24 de novembro de 1937. Atua como goleiro, tendo jogado no Canto do Rio/RJ.

Paulo – Paulo Malvão de Moraes, nascido em Belém/PA, no dia 14 de abril de 1937. Solteiro, é o homem de sete instrumentos no time. Atua como meio de campo.

Pau Preto – Fernando Malvão de Moraes, nascido em Belém/PA, no dia 11 de agosto de 1928. É o veterano da equipe. Aos 38 anos, jogou inúmeras vezes pela Seleção Paraense e tem grande coleção de títulos. Atua como meio de campo.

Tadeu – José Tadeu Nunes, nascido em Belém/PA, em 1945. Com 20 anos, 1,80 cm, estudante. Fez apenas duas partidas na temporada.

Milton Dias – Milton Dias, nascido em Belém/PA, em 1945. Foi vendido ao Penãrol (Uruguai) por 15 mil dólares. Atuou no certame de 1965, como ponta-direita e ponta-de-lança.

Milton Marabá – Milton de Sousa Figueiredo, nascido em Marabá/PA, no dia 21 de maio de 1944. É bancário e prata da casa.

Laércio – Laércio de Souza Pimentel, nascido em Monte Alegre/PA, no dia 20 de junho de 1945. Transferiu-se para o Clube do Remo. Atua como meio de campo.

Zito – Alélio de Oliveira, nascido em Belém/PA, no dia 07 de novembro de 1940. Jogou apenas uma vez no campeonato de 1965. Atua como meio de campo.

Maravilha – José Adriano, nascido em Belém/PA, em 1941. Atua como zagueiro e lateral, pertencia ao Norte Brasileiro/PA.

Álvarez – Juan Antônio Álvarez, natural em Montevidéu (Uruguai), no dia 1º de Março de 1926. Começou a carreira como jogador no Nacional (Uruguai) entre 1945 a 1948. Depois se transferiu para o Bonsucesso/RJ, onde ficou de 1948 a 1951 e encerrou a carreira no Olaria/RJ. Em 1964, foi auxiliar-técnico de Zezé Moreira, no Nacional (Uruguai). Em 1965, começou como técnico no Paysandu/PA.

FOTOS: Revista do Esporte (RJ) – site do Paysandu SC – Acervo de Juan R. Ballesteros

FONTES: Revista do Esporte (RJ) – A Cruz (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – Jornal do Brasil (RJ)

Sport Club do Pará – Belém (PA): Fundado em 1896, foi 1º clube a praticar futebol no Pará

O resgate dessa preciosidade é mérito exclusivo do pesquisador e historiador paraense Itamar Gaudêncio, um apaixonado pelo futebol paraense que conseguiu o estatuto do primeiro clube a praticar futebol no estado do Pará.   

O Sport Club do Pará foi uma agremiação da cidade de Belém (PA). Após a reunião em Assembléia geral, ocorrida às 19 horas, no Club Internacional ao Largo da Pólvora, no canto da Estrada de São Jeronymo, um grupo de rapazes da elite paraense ajudaram a Fundar na sexta-feira, do dia 25 de Setembro de 1896, o Sport Club do Pará, ou simplesmente “Sport Club“.    

Encabeçaram a mesa dessa assembléia os senhores Pedro Suarez, Vasco da Gama Abreu e Gregório da Costa. A principal ideal era a pratica da educação física, pelo cultivo dos esportes em geral.

A Sede da agremiação Rubra ficava na Estrada (depois virou Avenida) Nazareth, s/n, no Bairro de Nazaré, na Zona Centro-Sul de Belém. Os grandes eventos eram realizados no majestoso Salão Rio Branco, muito conceituado na época.

O jornal ‘Folha do Norte’ assim descreveu a Sede do Sport Club: “Tivemos o prazer de visitar o edifício onde funciona o Sport Club do Pará, esplendidamente instalada. O edifício e as suas dependências forram o mais harmonioso e conveniente conjunto, onde pode proporcionar uma variedade e utilidade das diversões. Ali tudo está larga e propiciamente disposto para toda a sorte de esportes: amplas e confortáveis salas e dilatados parques“.

Sport Club foi o pioneiro do futebol no estado     

Recorte do estatuto do Sport Club do Pará

Foi o 1º clube para a prática do futebol no estado. Também se destacou na prática do remo, uma das grandes potências náuticas da época, onde venceu diversas regatas realizadas às margens da baia do Guajará. Também pratica o Basquete, Ciclismo, Tiro ao Alvo, Tiro aos Pratos, Bilhar, entre outras modalidades esportivas.

Em 1898, o Sport Club do Pará foi o pioneiro na prática do esporte bretão, despertando assim o interesse pelo futebol em Belém. Os primeiros jogos aconteciam no Largo de São Brás, que depois chamado Praça Floriano Peixoto na Planta de Sidrim (1905), limitava-se ao norte pela Estrada de São Jerônimo (hoje Governador José Malcher); ao sul pela Estrada da Constituição, mudada para Avenida Gentil Bittencourt; ao leste, pela Barão de Mamoré; e, ao oeste, pela Travessa José Bonifácio.

Esse gigantesco logradouro público, com área estimada de 240.000m² (medições tomadas pela régua do Google Earth), só começaria a ser ocupado com a construção do Mercado Renascença entre 1910 e 1911, por Felinto Santoro, também concessionário pela firma Santoro da Costa & C.

Clube do Remo nasce por dissidentes do Sport Club do Pará

No ano de 1905, uma série de desentendimentos entre os integrantes do Sport Club do Pará, momentos antes da realização de uma regata, decretou a saída dos atletas: Eduardo Cruz, Eugênio Soares, José Henrique Danin, Narciso Borges, Raul Engelhard, Vasco Abreu e Victor Engelhard.

Os sete rapazes logo tiveram a ideia de criar uma nova agremiação, onde pudessem praticar as suas atividades. Aos poucos, o pequeno grupo contou com o apoio de outros desportistas para alcançar o seu objetivo. No dia 5 de fevereiro de 1905 fundou-se o Grupo do Remo (atual: Clube do Remo).

Sport Club ajuda a fundar a 1ª Liga de futebol, em 1906

Foto de 1913

Na Sede do Sport Club Pará, na noite da segunda-feira, do dia 19 de novembro de 1906, os representantes de várias associações esportivas com a finalidade de darem andamento à ideia da criação da instituição denominada: Pará Futebol Liga, para a disputa do 1º campeonato no estado. As agremiações que se filiaram foram: Pará Football ClubPará ClubSport Club TimeClub RecreativoBrazil ClubClub SportInternacional Football Club.

Na quarta-feira, do dia 05 de dezembro de 1906, estiveram presentes na Sede do Sport Club Pará, todas sociedades de futebol de Belém,  a fim de tratarem da fundação da Liga e da realização do campeonato. Estiveram presentes os delegados do Pará Football ClubSport Football ClubPará ClubBelém ClubClub RecreativoBrazil ClubClub Sport.

Sport Club do Pará ficou com o Vice-campeonato Paraense de 1908

O Campeonato Paraense de Futebol de 1908 foi a 1ª edição da divisão principal do campeonato estadual do Pará. A competição foi promovida pela Pará Futebol Liga, fundada em 19 de agosto de 1908.

O campeão foi a União Sportiva que conquistou a Taça Estado do Pará, enquanto o Sport Club do Pará, o vice-campeonato. A competição foi disputado em turno único, com início no dia 7 de setembro de 1908 e término no dia 21 de março de 1909.

A competição contou com a participação de seis clubes, todos da cidade de Belém: Belém ClubBelém Foot-Ball ClubPará ClubSport Club do ParáSporting Foot-Ball ClubAssociação Athletica União Sportiva.

Em 24 de fevereiro de 1897, às 20 horas, foi realizada uma Assembléia geral no Club Internacional para definir se os diretores aprovariam uma fusão com o Sport Club do Pará.

Por pouco Sport Club do Pará e Clube do Remo não fundiram

Na quarta-feira, do dia 27 de Abril de 1927, o ‘Estado do Pará’ noticiou que o Sport Club do Pará e o Clube do Remo estariam negociando para realizar uma fusão. Na segunda-feira, do dia 09 de Maio de 1927, ocorreu uma Assembléia geral para definir a fusão! Contudo, o clima foi tenso e teve rigoroso policiamento na sede do clube.

O motivo foi um mandado expedido pelo juiz, que impedia a entrada dos sócios no clube. Após idas e vindas, a fusão acabou não havendo acordo e cada agremiação seguiu o seu rumo.

FONTES: Estatuto do clube – Wikipédia – Folha do Norte (PA) – Estado do Pará – O Liberal – O Imparcial (MA) – Livro ‘História do Clube do Remo – 1905-1969’, de Ernesto Cruz – Revista Fon Fon – pesquisador e historiador paraense Itamar Gaudêncio  

1º escudo: Transviário Sport Club – Belém (PA)

O Transviário Sport Club foi uma agremiação da cidade de Belém (PA). O “Grêmio Tricolor ou Grêmio Elétrico” foi Fundado na terça-feira, do dia 05 de Maio de 1936, por funcionários da extinta Pará Elétrica (empresa paraense que cuidava dos bondes). As cores escolhidas foram o vermelho, preto e branco.

A sua 1ª Sede ficava localizado na Travessa Três de Maio, nº 212, na bairro de Fátima, em Belém do Pará. Posteriormente se mudou para a Praça Floriano Peixoto, nº 890, no bairro de São Brás, em Belém.

Em 1938, o clube se filiou a Associação Paraense de Foot-Ball (APF). Pelo que foi encontrado, o Transviário participou de nove edições do Campeonato Paraense da 1ª Divisão: 1938, 1939, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944 e 1945, na era do amadorismo e 1945 e 1947, na era do profissionalismo.

Em 1947, com a falência da Pará Elétrica, o clube ficou a míngua, passando por grave crise. A estrutura do clube foi abalada, e o time praticamente deixou de existir, porém, oficiais da Aeronáutica, compadecendo-se da situação, resolveram continuar treinando o clube, para o restante do campeonato daquele ano.

Time base de 1938: José; Purifica e Aristeu; Melo, Teteco e Serra II; Pedro, Mota, Cabeça e Cará; Moacir e Pereira.

Time base de 1947: Bocage; Rodrigues e Loi; Humberto, Veiga e Areias; Pinheirense, Tatá, Panela, Mindó e Geraldo (Negrito).

Acervo do estatuto: Professor, historiador e pesquisador, Itamar Gaudêncio

FONTES: Folha do Norte – Jornal O Liberal – Livro Parazão Centenário

Foto Rara, de 1956: Paysandu Sport Club – Belém (PA), Bicampeão Estadual Juvenil!

O Paysandu Sport Clube se sagrou Bicampeão do Campeonato Paraense Juvenil da 1ª Divisão nos anos de 1955 e 1956. Desse grupo diversos jogadores ingressaram e construíram uma bela carreira na esfera profissional, como Athos, Lolí, Ércio e Nivaldo, entre outros.

EM PÉ (esquerda para a direita): Mimi (técnico), Athos, Lolí, Ary, Mauricio, Zé Maria, Carnaval e Caim (auxiliar-técnico);

AGACHADOS (esquerda para a direita): Leônidas, Vasco, Ércio, Nivaldo e Bernardo.

FOTO: Acervo da página do clube no Facebook

Tuna Luso Comercial – Campeã Paraense de 1948

A Tuna Luso Comercial conquista após 7 anos de jejum o título de Campeão Paraense de 1948. Abaixo a campanha da campeã:

13.06.1948
Tuna Luso 1×1 Auto Clube, em Belém
27.06.1948
Tuna Luso 5×3 Remo, em Belém
18.07.1948
Tuna Luso 3×0 Paulista, em Belém
22.08.1948
Tuna Luso 4×1 Paysandu, em Belém
12.09.1948
Tuna Luso 0x2 Remo, em Belém
06.11.1948
Tuna Luso 2×1 Paulista, em Belém
05.12.1948
Tuna Luso 3×1 Paysandu, em Belém
11.12.1948
Tuna Luso 3×1 Auto Clube, em Belém
19.12.1948
Tuna Luso 2×0 Remo, em Belém
26.12.1948
Tuna Luso 1×2 Paysandu, em Belém
22.01.1949
Tuna Luso 1×1 Paulista, em Belém

Fonte: Gazeta Esportiva / SP e Arquivos do Autor

Torneio Quadrangular de Natal – 1956

LOCAL: ESTÁDIO JUVENAL LAMARTINE, EM NATAL - RN

TURNO ÚNICO

26.04.1956	ABC(RN) 	1-1	RIACHUELO(RN)
26.04.1956	AMÉRICA(RN)	2-2	TUNA LUSO(PA)
29.04.1956	TUNA LUSO(PA)	3-1	RIACHUELO(RN)
29.04.1956	AMÉRICA(RN)	2-0	ABC(RN)
01.05.1956	AMÉRICA(RN)	2-1	RIACHUELO(RN)
01.05.1956	ABC(RN) 	2-0	TUNA LUSO(PA)

CAMPEÃO - AMÉRICA FUTEBOL CLUBE (NATAL - RN)

Fonte: O Poti / RN