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Esporte Clube Santarém – Santarém (PA): Escudos da Década de 70 e o modelo atual

Década de 70

O Esporte Clube Santarém, ou apenas Santarém, é uma agremiação da cidade de Santarém (PA). O utiliza as cores azul e branca e manda seus jogos no estádio Jader Barbalho, o Barbalhão, que tem capacidade para 12 mil torcedores. Uma curiosidade é que o Santarém realizou um amistoso com o Flamengo, em 03 de Abril de 1950. Contudo, o resultado não foi o esperado, e o clube acabou goleou por incríveis 11 x 1.

No Campeonato Paraense da 1ª Divisão, o clube possui duas participações: 1976 e 1977, quando neste último terminou na 7ª posição (Foram 10 jogos, com três vitórias, dois empates e cinco derrotas; marcando 15 gols e sofrendo 22).

Modelo atual

Nos dias atuais, o Santarém disputa as competições Citadinas. Encontrei fotos de 2014, quando o clube se sagrou campeão na categoria Sub-17 (Juvenil). Algumas curiosidades. O escudo atual lembra o Santos e o uniforme ganhou um tom tutti frutti, somado ao azul escuro e a cor branca.

FONTES: Flapédia – TV Tapajós Esporte – Revista O Gol (1977)

Seleção Paraense de Futebol: Década de 70

A Federação Paraense de Futebol foi fundada no dia 1º de dezembro de 1969 e instalada oficialmente no dia 1º de julho de 1970, quando a euforia tomava conta dos brasileiros que comemoravam a conquista da Copa do Mundo, no México. O Pará, naquela época, era um dos poucos estados brasileiros que não possuíam uma entidade especializada que cuidasse única e exclusivamente do futebol de campo.

A nova Entidade sucedeu a antiga Federação Paraense Desportiva (FPD), fundada em 9 de maio de 1941, esta por sua vez sucedeu a antiga Liga Paraense de Desportos Terrestre, fundada em 1917, que também foi sucessora da Liga Paraense de Futebol, fundada em 19 de agosto de 1908.

FONTES: Site da F.P.F. 

Júlio César Esporte Clube – Belém (PA): Escudo da década de 70

O Júlio César Esporte Clube (atual: Clube Júlio César) é uma agremiação da cidade de Belém (PA). O “Embaixador da Distinção” foi Fundado na quinta-feira, do dia 1º de Janeiro de 1925, com o nome de Júlio César Sport Club. Chegou a disputar algumas edições do Campeonato Paraense da 1ª Divisão até a década de 1970, mais precisamente até 1977, e desde seu afastamento do campeonato atua somente como um clube amador.

Tem como cores o verde e o branco. Na época em que tinha estatuto profissional, o clube mandava seus jogos no Estádio Evandro Almeida, popularmente conhecido como Baenão, e pertencente ao Clube do Remo, tradicional equipe da capital paraense.

FONTES: Revista O Gol (1976) – Wikipédia

Campeonato Paraense da Segunda Divisão – 2015

Campeonato Paraense - 2ª Divisão 2015

Participantes

Águia (Águia de Marabá Futebol Clube) - Marabá
Bragantino (Bragantino Club do Pará) - Bragança
Castanhal (Castanhal Esporte Clube) - Castanhal
Desportiva (Sociedade Desportiva Paraense Ltda) - Marituba
Gavião Kyikatejé (Gavião Kyikatejé Futebol Clube) - Bom Jesus do Tocantins
Izabelense (Atlético Clube Izabelense) - Santa Isabel do Pará
Pinheirense (Pinheirense Esporte Clube) - Belém
São Raimundo (São Raimundo Esporte Clube) - Santarém
Tiradentes (Associação Atlética Tiradentes) - Belém
Tuna Luso (Tuna Luso Brasileira) - Belém
Vênus (Vênus Atlético Clube) - Abaetetuba
Vila Rica (Clube Atlético Vila Rica) - Belém

1ª Fase

27/09/2015 - 1ª Rodada
Tuna Luso 0x0 Vila Rica
Izabelense 1x1 São Raimundo
Gavião Kyikatejé 2x1 Tiradentes
Castanhal 1x0 Bragantino

29/09/2015 - 1ª Rodada
Pinheirense 1x1 Águia

03/10/2015 - 2ª Rodada
Tiradentes 3x5 Pinheirense

04/10/2015 - 2ª Rodada
Desportiva 2x0 Tuna Luso
Vila Rica 2x5 Castanhal
Bragantino 0x1 Vênus
São Raimundo 8x0 Gavião Kyikatejé
Águia 5x2 Izabelense

08/10/2015 - 3ª Rodada
Desportiva 2x2 Bragantino
São Raimundo 4x1 Tiradentes

10/10/2015 - 3ª Rodada
Castanhal 1x1 Tuna Luso
Vênus 2x2 Vila Rica
Izabelense 0x5 Pinheirense
Gavião Kyikatejé 0x0 Águia

14/10/2015 - 1ª Rodada
Vênus 0x0 Desportiva

14/10/2015 - 4ª Rodada
Tiradentes 0x2 Izabelense

17/10/2015 - 4ª Rodada
Gavião Kyikatejé 4x2 Pinheirense

18/10/2015 - 4ª Rodada
Vila Rica 2x4 Desportiva
Tuna Luso 0x1 Bragantino
Vênus 0x1 Castanhal

20/10/2015 - 4ª Rodada
São Raimundo 1x2 Águia

24/10/2015 - 5ª Rodada
Bragantino WOx0 Vila Rica

25/10/2015 - 5ª Rodada
Tuna Luso 0x5 Vênus
Castanhal 1x1 Desportiva
Izabelense 1x1 Gavião Kyikatejé
Águia 12x1 Tiradentes
Pinheirense 1x2 São Raimundo

Grupo A1

1 Águia	
2 São Raimundo 10pts
3 Gavião Kyikatejé 8pts
4 Pinheirense 7pts
5 Izabelense 5pts
6 Tiradentes 0pts

Grupo A2

1 Castanhal 11pts
2 Desportiva 9pts
3 Vênus 8pts
4 Bragantino 7pts
5 Vila Rica 2pts
6 Tuna Luso 2pts (vitórias e saldo empatado com o Vila, perdeu no número de gols a favor)

2ª Fase - Semifinal
01/11/2015 - Jogo Único
Castanhal 1x1 São Raimundo [Pen 6-7]
Águia 2x1 Desportiva

3ª Fase - Final
08/11/2015 - Jogo Único
Águia 1x0 São Raimundo

*** Águia de Marabá FC campeão ***

Artilheiro
Diego Índio (Pinheirense) 6 gols


Pela terceira vez, Pará supera o Amazonas e avança no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1929

No Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1929, a Seleção Amazonense foi designada novamente para enfrentar o seu tradicional rival: a Seleção Paraense, para definir quem seguiria na competição. Afinal, eram os únicos representantes do norte da país no torneio.

E, como nas edições anteriores, os amazonenses teriam que se dirigir mais uma vez para a capital do estado vizinho: a cidade de Belém. Até aquele momento, o Pará já tinha eliminado o rival duas vezes: em 1925 (3 a 2) e 1926 (7 a 0).

No entanto, o Amazonas não queria deixar barato, e, estava decidido a mostrar a sua força. A Federação Amazonense (FADA), resolveu formar uma boa uma boa seleção para vencer o confronto. Após definir o grupo a participar da nova peleja, o senhor Mem Xavier da Silveira foi definido como presidente da delegação, Frederico Gonçalves, o Fidoca, como diretor-técnico e o major Carlos Fleury como secretário.

E foi assim que a delegação amazonense embarcou, no dia 18 de outubro de 1929, no vapor Distrito Federal, rumo á capital paraense. Representantes do governo e da prefeitura foram ao porto se despedir do Selecionado Baré, como também representantes de vários clubes de Manaus, membros de famílias tradicionais e o povo em geral.

Após dias de viagem pelo majestoso rio Amazonas, e passando por pequenas cidades como Parintins, Óbidos, Santarém e Gurupá, o Distrito Federal finalmente aportava em Belém onde os amazonenses ficaram alojados em um hotel local. Visando estarem bem preparados para o jogo com os donos da casa, a se realizar dali há poucos dias, os visitantes resolveram realizar um jogo amistoso contra um pequeno time local chamado Paramount. A partida realizou-se no dia 26 de outubro e o Amazonas goleou o adversário pelo placar de 5 a 2.

O JOGO

Finalmente chegava o dia do grande jogo, em 27 de outubro. Em Manaus, a população lotou as dependências do parque amazonense para acompanhar o andamento da partida que chegavam pelo serviço telegráfico e era anunciado pelos cronistas do Jornal do Commercio. O jogo foi marcado para acontecer no estádio do clube do Remo que recebeu um bom público. Antes do duelo principal houve uma partida preliminar entre os times reservas do Remo e Paysandu, que terminou empatado em 3 a 3. Então, às 16 horas, entravam em campo as duas seleções com a seguinte escalação:

PARÁ: Pinto; Aprígio e Aristeu; Vivi; Sandoval e Marituba; Oscar, Doca, Quarenta, João (Ruy) e Arthur Moraes.

AMAZONAS: Lisboa; Rodolpho e Waldemar (Oliveira); Pequenino, Maluco e Sócrates; Orlando, Vidinho, Rochinha, Marcolino e Leonardo.

ÁRBITRO: Rodolpho Chermont (PA), substituído por Eurico Romariz

 

Mem Xavier, chefe da delegação Amazonense

PRIMEIRO TEMPO

Com a bola rolando, o jogo mostrou, desde o início, que seria eletrizante. Após a cobrança de um escanteio, Marcolino abria a contagem, fazendo o primeiro gol para o Amazonas. Em vantagem, o Pará foi para cima, mas o goleiro Lisboa fazia excelentes defesas. Contudo, como diz o velho ditado: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura“. E furou, quando Arthur Moraes marcou o tento de empate para os paraenses.

O selecionado paraense não diminuiu o ritmo, e logo depois conseguiu a virada, no tento de Quarenta. Este gol, aliás, foi muito contestado pelos amazonenses que alegaram que o jogador estava em impedimento. Mas a revolta não se limitou ao discurso. Os amazonenses partiram para cima do árbitro e o clima só não piorou, graças ao presidente da delegação do Amazonas, Frederico Gonçalves, o Fidoca, que entrou no gramado e conseguiu acalmar os ânimos.

Refeitos do episódio, o jogo prosseguiu, mas pouco tempo depois voltou a ficar paralisado, devido a substituição do jogador paraense João pelo reserva Ruy. O juiz, sentindo-se enfraquecido, recusou-se a continuar a arbitragem. Entra em campo então um outro juiz, Eurico Romariz, que foi um ex-jogador do Paysandu.O zagueiro amazonense Waldemar foi substituído por Oliveira. E assim terminou o 1º tempo com a vantagem do Pará por 2 a 1.

O atacante Vidinho, autor do 2º gol dos Amazonenses diante do Pará

SEGUNDO TEMPO

Na etapa final, foi a vez do atacante Marinheiro atirar contra o goleiro Lisboa. A bola acabou resvalando no pé de Rodolpho, fazendo assim o terceiro gol do Pará. Logo depois, foi a  vez de Quarenta ampliar, assinalando o quarto gol da seleção Paraense. Mas, os amazonenses não estavam mortos e, após uma cobrança de escanteio,o arqueiro Pinto rebateu a bola que foi cair nos pés de Vidinho que chutou e assinalou o segundo gol do Amazonas. Mas a reação durou pouco pois, Quarenta driblava Rodolpho e chutava contra a meta de Lisboa,marcando o quinto e último gol dos paraenses. E assim terminou o jogo,com o placar final: Pará 5 x 2 Amazonas.

 

IMPRENSA AMAZONENSE CULPA A ARBITRAGEM PELA ELIMINAÇÃO

Com esse resultado, o Pará passava à fase seguinte no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1929 e o Amazonas mais uma vez voltava para Manaus eliminado. Mesmo com a derrota, a seleção do Amazonas mostrou garra e valentia onde Sócrates, Rodolpho, Marcolino e Vidinho foram os destaques da equipe visitante em campo.

Para os amazonenses, o maior responsável por precoce eliminação foi a arbitragem. Segundo a imprensa da época, por quatro vezes o juiz anulou jogadas legítimas do Amazonas, alegando impedimento. Outra irregularidade foi o segundo gol do Pará,na qual Quarenta estava impedido, o que gerou protesto e briga em campo por parte dos visitantes. Esses erros acabaram esmorecendo e desanimando os atletas manauaras.

ANTES DO RETORNO, DOIS AMISTOSOS

Mas a opinião pública paraense reconheceu o talento e raça dos amazonenses afirmando que aquela tinha sido a melhor seleção que o Amazonas tinha enviado a Belém. Aproveitando o resto de sua estadia em Belém, a seleção do Amazonas realizou outros dois jogos amistosos contra as duas principais forças do futebol paraense:Paysandu e Remo.

 

EMPATES COM O PAYSANDU E REMO

O jogo contra o Paysandu foi realizado no dia 1° de novembro e terminou empatado em 1 a 1. Orlando marcou o único gol dos amazonenses. Já a partida contra o Remo foi realizado no campo do time azulino, no dia 3 de novembro. Novamente houve um empate de 2 a 2 sendo que Marcolino e Leonardo assinalaram para o Amazonas e Leôncio e Doca para o Remo.   Após, o último jogo, a Seleção do Amazonas embarcava de volta para Manaus, esperando a realização do próximo campeonato para assim sonhar com um feito inédito para o futebol Baré daquele período: a passagem de um selecionado local para a 2ª fase do maior torneio nacional da época e,conseqüentemente, jogar pela primeira vez com seleções do sul do país.

 

FONTE: Professor e Pesquisador do Futebol Amazonense, Gaspar Vieira Neto

Dados de Clubes Antigos Paraenses

Aliança Foot-Ball Club  –

Associação dos Ex-Combatentes do Brasil

Associação Dramática Beneficente

Belém Club (25-01-1914 passou a ser Ypiranga Club – Rua João Ralby, 90) – Avenida Generalíssimo Deodoro, 99 A.

Belém Sport Foot-Ball Club – Estrada Generalissimo Deodoro, 29 B – Umarizal, Belém – PA.

Brazil Sport Foot-Ball Club (áureo-negro) – Fundado no dia 1o de Outubro de 1913. Sede: Avenida São João, 161. Campos: Praça Esptista Campos, 25. Praça Floriano Peixoto. Rua Serzedêlo Corrêa.

Clube Atlético Belenense

Fênix S

Guarany Foot-Ball Club (rubro-anil) – Fundado no dia 15 de agosto de 1907. Sede: Avenida Conselheiro Furtado /Rua 3 de Maio, 20 /  Avenida José Bonifácio, 02.

Guarani Sport Club

Independência (azul claro e vermelho) – Sede: Travessa São Matheus – Belém (PA). Campeão da Segunda Divisão de 1913

Maguari FC

Marco Esporte Clube

Norte Club (alvinegro) – (Alcunha: Tean Negra).

Panther Foot-Ball Club (uniforme, listrado, nas cores azul e branca) – Rua Siqueira Mendes, 38, Cidade Velha / Rua Gurupá, 49, Cidade Velha.

Pará Atletic Association

Royal Club

Sport Club Team-Negro

Sport Club Luso Brasileiro

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OUTRAS AGREMIAÇÕES

 

American Sport Club (verde e Branco)– Fundado no dia 11 de Julho de 1914

Atlântico Foot-Ball Club – Sede: Travessa da Piedade.

Bangu Sport Club

Athletic Foot-Ball Club (mencionado em 1912)

Derby Club – Rua Antonio Barreto, 102 – Fundado no dia 21 de setembro de 1913.

Foot-Ball Team – Sede: Travessa Ruy Barbosa, 27.

Militar Sport Club

Internacional Foot-Ball Club – Fundado no dia 20 de Maio de 1913.

Olympia Foot-Ball Club – Fundado no dia 18 de abril de 1913 (seu primeiro adversário foi o Rio Branco).

Ouro Preto Sport Club

Paranaguá Sport Club – Fundado no dia 11 de Julho de 1914.

Pinheiro Foot-Ball Club – Praça Paes de Carvalho, na Villa Pinheiro – Belém (PA)

Sport América Club – Avenida Generalíssimo Deodoro, 207 (esquina com a Rua Munduruçus).

Vera Cruz Football Club

Yara Club – Estrada São Jeronymo, 23.

Sport Club Santa Cruz (mencionado em 1947).

Transviário Sport Club – Belém (PA): Escudo e uniforme

Recentemente, publiquei um pouco da história do Transviário (você pode ver aqui). Agora, em descoberta recente, apresento o escudo e uniforme do mesmo, com base em uma foto do jornal “Folha do Norte”, de 1942.

O clube participou dos campeonatos paraenses de 1939, 1940, 1941, 1942, 1943, 194, 1945 e 1947.

 

Campeonato Brasileiro de Seleções de 1925: Uma chuva de água e gols, entre Pará e Amazonas

Seleção Amazonense embarcando para Belém

É no ano de 1925, que pela primeira vez, a Seleção Amazonense disputaria oCampeonato Brasileiro de Seleções que era organizado, na época pelaConfederação Brasileira de Desportos (CBD). Os amazonenses foram sorteados para viajar até Belém do Pará para enfrentar a seleção do Pará. AFederação Amazonense de Desportos Atléticos (FADA) tratou de organizar um escrete bem competitivo para,quem sabe,eliminar os paraenses em sua própria casa.

Organizada em definitiva a seleção, partiam os jogadores no vapor que os levaria á Belém. Uma multidão foi despedir-se dos jogadores no porto. Depois de dias navegando no rio Amazonas,finalmente os amazonenses aportavam na bela capital paraense. O jogo estava marcado para o domingo,dia 2 de agosto de 1925, na qual os amazonenses intensificaram os treinos.

Finalmente,chegava o tão esperado dia.seria somente um jogo e quem ganhasse passaria a fase seguinte. Em Manaus a população lotou as dependências do teatro Alcazar para acompanhar o desenrolar do jogo,que chegava a cada 5 minutos por telegramas.

O estádio do clube do Remo estava lotado,cerca de 5 mil pessoas se espremiam nas arquibancadas. Um contra tempo quase dificultou a ida dos amazonenses ao estádio. Naquele momento os motoristas estavam de greve e se recusaram a levar o time visitante para o jogo. Felizmente,com muito diálogo,acabou se resolvendo o problema.

O governador do Pará, Dionysio Bentes ,estava presente e,a convite do centro amazonense, o governador paraense içou a bandeira do Amazonas no mastro á entrada do estádio. O árbitro escolhido para o duelo foi o senhor Armando Villar e foi posto um troféu em disputa,chamada taça Oscar Costa.

Era iniciado o jogo as 16 horas e 30 minutos da tarde. Começou a cair uma forte chuva. Amazonenses e Paraenses fazem um duelo bem disputado.O atacante Geraldo (que jogava no Nacional) abre a contagem para os  amazonenses. Mas, logo depois, Arthur Moraes empatava para o Pará. Continua o jogo.

Numa bela jogada, Vadico marca o segundo gol dos paraenses. Mais eis que o Amazonas não estava morto e Geraldo novamente marcava e empatava.E assim terminou o primeiro tempo com um empate de 2 a 2 entre os dois estados Amazonicos.

Inicia-se o segundo tempo,e o time da casa e os visitantes defendem heroicamente suas defesas. Até que Secundino (que era amazonense), com um forte chute, marca o gol da vitória da seleção do Pará, decretando 3 a 2. Após o apito final, apesar da forte chuva, a torcida invade o campo para abraçar os jogadores de sua seleção.

Para os amazonenses restou o consolo de terem feito uma bela partida que surpreendeu os paraenses que pensavam que ganhariam com facilidade Em Manaus a população, apesar da derrota,vibrou com o desempenho de seus jogadores e foram recebê-los com festa no porto,assim que eles desembarcaram.

AMAZONAS: Nery; Rodolpho e Oliveira; Pequenino, Cangalhas e Parafuso; Orlando, Dantas, Geraldo, Marcolino e Leonardo.

PARÁ: Pinto; Evandro e Octávio; Formigão, Vivi e Macambira; Cobrador, Vadico, Secundino, Santana e Arthur Moraes.

FONTE: Professor e Pesquisador do Futebol Amazonense, Gaspar Vieira Neto