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Estádio ecológico

[img:eco_estadio_1_1_.jpg,full,alinhar_esq_caixa] O custo de estádios modernos, com o conceito “arena”, já atingiu um nível estratosférico. A Arena Recife-Olinda (que, apesar de secreta, segue como o projeto oficial do estado para 2014) tem um orçamento total de cerca de R$ 235 milhões.
Esse valor é 903 vezes maior que o custo do novo estádio do J.Malucelli, do Paraná, que adotou outro conceito para erguer o seu campo. Nada de modernidade extrema nem enorme capacidade de público. O clube inaugurou em 7 de julho de 2007 o Eco-Estádio (”Jota” 1 x 0 Cianorte). Trata-se do primeiro estádio ecológico do Brasil, em Curitiba. São 6 mil cadeiras em uma arquibancada de grama.
A execução do projeto seguiu à risca a linha do “ecologicamente correto”. A arquibancada foi escavada num barranco no Parque Barigui [img:eco_estadio_2_1_.jpg,full,alinhar_dir_caixa](local que recebe mais de 40 mil visitas aos domingos).
A madeira veio de uma área de reflorestamento, enquanto o ferro utilizado no Eco-Estádio foi retirado de uma ferrovia desativada. Tudo no estádio é rústico. Desde o banco de reservas até o placar eletrônico.
O próximo jogo oficial no Eco-Estádio será no dia 24 de janeiro, entre J.Malucelli e Paraná Clube, na abertura do Estadual.

Futebol e ecologia nunca caminharam lado a lado. A construção de modernos estádios é uma das maiores provas disso: além de gastar milhões, os dirigentes não se preocupam com a agressão à natureza provocada pelas edificações.
JMalucelli Futebol resolveu adequar simplicidade e consciência ecológica na construção do estádio Janguito Malucelli, chamado de Eco-estádio, concebido para causar o menor impacto ambiental possível. Tudo é ecologicamente correto: a arquibancada é escavada na terra, a madeira veio de área de reflorestamento e o ferro, de dormentes de ferrovia desativada.
A nova casa do Jotinha, como é conhecido o quarto clube profissional de Curitiba, fica ao lado de um dos principais cartões postais da cidade, o Parque Barigüi. Mas as pessoas que o visitam aos domingos praticamente não percebem que ali há um estádio de futebol, pois a idéia é manter a harmonia com os quase dois milhões de metros quadrados de área verde da região.

[img:logo_ecoestadio_1_.jpg,full,centralizado]

Anteriormente, o lugar era apenas o centro de treinamentos do time, com um enorme barranco. Hoje, acomoda 6.000 torcedores sentados na arquibancada de grama – com assentos plásticos . O projeto que bilheterias, estacionamento, instalações para a imprensa, loja, bares, banheiros e vestiários.
Rústicos, mas funcionais, alguns detalhes do local chamam a atenção, como o placar e os bancos dos reservas, feitos inteiramente de madeira, assim como as escadas de acesso para as arquibancadas e corrimões.

Fonte: Site do Clube

MAIS UM CORINTHIANS EM NOSSAS VIDAS !!!

Transcrevo abaixo notícia publicada no site do jornal “A Tribuna do Paraná” de 09 de janeiro de 2009.

” O futebol do Paraná se supera a cada dia. Dentro de campo, nossos times continuam sendo coadjuvantes no cenário nacional, mas os cartolas estão cada vez mais criativos. A novidade da vez é o Corinthians Paranaense, nova agremiação que pode surgir de uma parceria entre o J. Malucelli e o tradicional clube paulista.

A informação surgiu no blog do jornalista Fábio Campana, colunista do Paraná-Online, que cita uma conversa entre Joel Malucelli, presidente de honra do Jotinha, e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR). Inicialmente, a notícia foi encarada como uma brincadeira, ou mesmo uma piada. Porém, o próprio Malucelli confirmou que o papo é sério.

“É verdade”, garantiu Malucelli ao Paraná-Online. “Teremos uma reunião com o pessoal do Corinthians na próxima terça-feira, em São Paulo, e podemos fechar esse acordo”, revelou.

Se o negócio for concretizado, o J. Malucelli mudará de nome e adotará a alcunha de Sport Club Corinthians Paranaense. “Estamos negociando uma parceria em que nós formaríamos jogadores para o Corinthians, que nos emprestaria atletas que não está utilizando. Os direitos federativos serão divididos em 50%”, afirma o empresário.

Malucelli tem pressa para concluir o acordo. “Tem que ser rápido, pois no próximo mês já começa o Campeonato Paranaense. Até lá tem que estar tudo definido.”

A intenção de Malucelli é pegar carona na alta popularidade do Timão no Estado. Levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado no final de dezembro, apontou que o Corinthians Paulista é o time preferido por 12,4% dos paranaenses, à frente dos clubes locais.

De acordo com a pesquisa, na Região Metropolitana de Curitiba o Timão está atrás apenas da dupla Atletiba, em número de torcedores. Um potencial e tanto em comparação ao Jotinha, cuja média de público não passa de 200 pessoas por jogo. “O pessoal do Corinthians gostou da idéia e nos convidou para a reunião”, diz Malucelli, que também é presidente da Futpar, entidade que representa os clubes profissionais do Paraná.

Com a parceria, o Caçula pode deixar totalmente de lado sua identidade e adotar as cores e o distintivo do Timão. “Terça-feira será um dia decisivo, onde definiremos todos esses detalhes”, conclui Malucelli.”

Porque Coxa-Branca?

[img:vovo_coxa_branca.gif,full,alinhar_esq_caixa] O drama de Breyer, o zagueiro alemão que deu origem ao apelido do Coritiba e que teve sua carreira abreviada pelo preconceito. O apelido nasceu em 1941. Foi na decisão do campeonato paranaense daquele ano, na primeira vez que a dupla Atletiba disputou uma final.

O Mundo vivia Segunda Grande Guerra Mundial e o cartola Jofre Cabral e Silva decidiu agitar o clássico, com uma provocação: “Quem for brasileiro deve torcer pelo Atlético. O Coritiba tem até um alemão no elenco, o Breyer, aquele COXA BRANCA” – teria vociferado o dirigente atleticano. Hans Hergon Breyer, teve sua carreira abreviada no futebol por causa por causa do rótulo que lhe impuseram. Torcedores do Atlético o chamavam de quinta coluna e coxa-branca. Aquilo foi aborrecendo Breyer que terminou decidindo encerrar sua carreira aos 24 anos de idade. O zagueiro alemão se despediu da bola no dia 12 de dezembro de 1943, ironicamente num clássico contra o Atlético.

Breyer, radicado em Curitiba, deixou de ir aos estádios assistir os jogos do Coritiba. O trauma somente acabou em 1969 com a torcida alvi-verde comemorando o titulo aos gritos de “Coxa, Coxa, Coxa….”. O retorno de Breyer aos jogos parece ter dado sorte ao clube que, a partir daquele ano ganharia seis títulos consecutivos. E o alemão dizia feliz – “Quando vi a torcida gritar coxa tirei um peso das minhas costas e fiquei muito orgulhoso”. Em 1939, era velocista, especialista nos 200 metros rasos. Sem um ponta direita, o Coritiba convidou Breyer para ocupar a posição. Usando sua velocidade, ele deu conta do recado, mas, com 1,86 m, logo foi deslocado para a zaga. Aquele alemão que nasceu em Düsseldorf e chegou ao Brasil com seis anos de idade fugindo da Primeira Guerra Mundial, se tornou ídolo da torcida do Coritiba. Entre 1939 e 1943, Breyer foi apontado como o melhor zagueiro do Paraná. É por sua causa que hoje há uma legião de Coxas-brancas.

Fonte: revista placar de 1999

TRIESTE FUTEBOL CLUBE – TRICAMPEÃO DA TAÇA PARANÁ DE FUTEBOL AMADOR DE 1971

Com a conquista do tricampeonato, o TRIESTE FUTEBOL CLUBE de Curitiba conquista a 1ª Taça em definitivo. participaram desta competição 26 equipes no período de 03 de outubro de 1971 a 16 de janeiro de 1972.

21.11.1971
TRIESTE 2-0 FANÁTICO (CAMPO LARGO), em Curitiba
28.11.1971
TRIESTE 1-3 FANÁTICO (CAMPO LARGO) (7-6 PENALTIS), em Campo Largo
12.12.1971
TRIESTE 2-2 UNIÃO (FRANCISCO BELTRÃO), em Francisco Beltrão
19.12.1971
TRIESTE 3-0 UNIÃO (FRANCISCO BELTRÃO), em Curitiba
09.01.1972
TRIESTE 0-0 LOANDENSE (LOANDA), em Loanda
16.01.1972
TRIESTE 5-1 LOANDENSE (LOANDA), em Curitiba

06 JOGOS
03 VITÓRIAS
02 EMPATES
01 DERROTA
13 GOLS MARCADOS
06 GOLS SOFRIDOS

Fonte: Arquivos de Levi Mulford Chrestenzen