

FONTES: Série Brasil Turístico – Mercator – Alberto Lopes Leiloeiro Público
FONTES: Série Brasil Turístico – Mercator – Alberto Lopes Leiloeiro Público
O Esporte Clube Palmeirense é uma agremiação do município da Ponte Nova (cerca de 60 mil habitantes), que fica a 180 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais.
Fundado no domingo, do dia 10 de outubro de 1943, a sua Sede está localizada na Rua Aldo Aviani, nº 91, no bairro Guarapiranga, em Ponte Nova. Mais informações está na postagem:
Na esfera profissional, o Palmeirense disputou duas edições do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão, organizado pela Federação Mineira de Futebol (FMF): 1961 e 1962.
Nessa postagem, vamos relembrar o título que nesse ano completa 60 anos. O Palmeirense estreou literalmente com a “cara e a coragem“. Somado a falta de estrutura e “grana curta” a sua participação no Campeonato Mineiro da 2º Divisão de 1961, com a presença de 20 equipes, distribuídas em quatro grupos de cinco times, foi aquém.
O Palmeirense ficou no Grupo A, da Zona Centro, juntamente com Ferroviário Atlético Clube (Divinópolis), Esporte Clube Caratinga (Caratinga) e Minas Esporte Clube (Nova Era).
Mesmo sofrendo duas goleadas, a equipe do Pau D’Alho fez boas partidas tanto em Ponte Nova como em outras cidades. O estádio ganhou às pressas, arquibancadas e algumas reformas.
Como apenas o primeiro colocado avançava, o Palmeirense não passou da primeira fase ao terminar na 4ª colocação, com cinco pontos em oito jogos: duas vitórias, um empate e cinco derrotas; oito gols pró, 21 tento contra e um saldo positivo de 12.
Era presidente do clube Mário Lobo de Medeiros e o treinador José Tavares, o ‘Zé Biscoito’. O elenco foi montado com os seguintes atletas: Itamar, Carlos, Neri, General, Zé Galli, Zé Geraldo Cabeção, Fernando, Wilson Serrano, Júlio, Zin Lolli, Dodô Lolli, Darci, Roberto Villar, Lauro e Rubinho. O destaque era Lauro, com passagens pelo Atlético Mineiro, Ponte Preta/SP e São Paulo/SP.
Na temporada seguinte, o Palmeirense voltou melhor preparado e fez um Campeonato Mineiro da Segunda de 1962, memorável. A competição contou com a participação de 19 times, divididos em duas chaves de 10 e nove equipes.
A equipe do Pau D’Alho teve a companhia do Pontenovense Futebol Clube. Apesar persistindo a falta de recursos financeiros, o Palmeirense ficou no Grupo da Zona Centro, juntamente com dez equipes: Curvelo Esporte Clube (Curvelo); Esporte Clube Itaúna (Itaúna); Ferroviário Atlético Clube (Divinópolis); Independente Futebol Clube (Vespasiano); Meridional Esporte Clube (Conselheiro Lafaiete); Paraense Esporte Clube (Pará de Minas); Pontenovense Futebol Clube (Ponte Nova); Sete de Setembro Futebol Clube (Belo Horizonte); Vila Esporte Clube (Formiga).
Com uma campanha espetacular, o Palmeirense foi o Campeão da Zona Centro com um aproveitamento de 80,6% dos pontos. O time recebeu vários reforços e o comando técnico foi entregue a Paulo Castanheira.
No elenco, nomes como: Itamar Borboleta, Zé Galli, Oceli, Wilson Serrano, Zito, General, Pelezinho, Fernando Tibúrcio, Luiz, Décio, Jaci, Hélio, Darci Guimarães, Zin Lolli, Rubinho, Isaías e o craque Pedro Bala, vindo do Clube de Regatas Vasco da Gama/RJ.
Numa das partidas no Pau D’Alho, o Palmeirense goleou o Ferroviário de Divinópolis pelo placar de 4 a 0 (vice-campeão de 1961). Abaixo a tabela de classificação da chave:
Nº | CLUBES | PG | J | V | E | D | GP | GC | SG |
1º | Palmeirense | 29 | 18 | 13 | 3 | 2 | 33 | 22 | 11 |
2º | Paraense | 25 | 18 | 10 | 5 | 3 | 35 | 16 | 19 |
3º | Itaúna | 23 | 18 | 9 | 5 | 4 | 31 | 19 | 12 |
4º | Sete de Setembro | 18 | 18 | 7 | 4 | 7 | 28 | 23 | 5 |
5º | Meridional | 18 | 17 | 6 | 6 | 5 | 26 | 28 | -2 |
6º | Pontenovense | 17 | 17 | 7 | 3 | 7 | 13 | 14 | -1 |
7º | Vila Esporte Clube | 17 | 18 | 6 | 5 | 7 | 23 | 23 | 0 |
8º | Ferroviário | 17 | 18 | 6 | 5 | 7 | 23 | 28 | -5 |
9º | Independente | 11 | 17 | 3 | 5 | 9 | 19 | 34 | -15 |
10º | Curvelo | 01 | 17 | 0 | 1 | 16 | 04 | 28 | -24 |
Agora a campanha do Esporte Clube Palmeirense, com as datas, resultados e os locais dos jogos, abaixo:
1º TURNO
1º/08/62 | Palmeirense | 4 | X | 2 | Meridional | Ponte Nova |
12/08/62 | Sete de Setembro | 2 | X | 0 | Palmeirense | Belo Horizonte |
19/08/62 | Palmeirense | 2 | X | 2 | Vila EC | Ponte Nova |
26/08/62 | Pontenovense | 0 | X | 0 | Palmeirense | Ponte Nova |
02/09/62 | Palmeirense (WO) | – | X | – | Curvelo * | Ponte Nova |
09/09/62 | Paraense | 2 | X | 3 | Palmeirense | Pará de Minas |
16/09/62 | Palmeirense | 2 | X | 0 | Independente | Ponte Nova |
23/09/62 | Ferroviário | 1 | X | 2 | Palmeirense | Divinópolis |
30/09/62 | Palmeirense | 1 | X | 0 | EC Itaúna | Ponte Nova |
2º TURNO
14/10/62 | Palmeirense | 3 | X | 1 | Sete de Setembro | Ponte Nova |
21/10/62 | Meridional | 1 | X | 1 | Palmeirense | Conselheiro Lafaiete |
28/10/62 | Curvelo | – | X | – | Palmeirense (WO) | Curvelo |
04/11/62 | Palmeirense | 1 | X | 0 | Pontenovense | Ponte Nova |
11/11/62 | Vila EC | 1 | X | 2 | Palmeirense | Formiga |
18/11/62 | Palmeirense | 4 | X | 0 | Ferroviário | Ponte Nova |
25/11/62 | Independente | 1 | X | 2 | Palmeirense | Vespasiano |
02/12/62 | EC Itaúna | 7 | X | 1 | Palmeirense | Itaúna |
09/12/62 | Palmeirense | 3 | X | 2 | Paraense | Ponte Nova |
* Após perder por WO para Palmeirense, a Federação Mineira de Futebol aplicou uma punição de 200 dias ao Curvelo.
Com a conquista da Zona Centro, o Esporte Clube Palmeirense decidiu o título do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão de 1962, com o Uberlândia Esporte Clube, vencedor da Zona Triângulo, em dois jogos de ida e volta.
No jogo de ida – na tarde de domingo, do dia 31 de Março de 1963 – o Uberlândia venceu o Palmeirense por 2 a 1, no Estádio Juca Ribeiro, em Uberlândia.
Os gols foram assinalados por Dimas e Zinho para os donos da casa, enquanto Pedro Bala fez o de honra da equipe alvinegra. A Renda foi de Cr$ 625.000,00. O árbitro foi Sr. Coracy Jerônimo, auxiliado por Elmo Sanchez e Witan Marinho, todos da FMF.
No jogo da volta – na tarde de domingo, do dia 07 de Abril de 1963 – o Palmeirense recebeu o Uberlândia, no Estádio Mario Lobo, Pau D’Alho, em Ponte Nova, precisando da vitória. No entanto, acabou derrotado pelo placar de 2 a 0 (gols de Zinho). Com esse resultado, o Palmeirense ficoucomo vice-campeonato da Segunda Divisão de 1962. Vale lembrar que naquela época, apenas o campeão (Uberlândia) asseguraria vaga na Elite do Futebol Mineiro de 1963.
Time base de 1962: Itamar Borboleta, Isaías, Zé Galli, General, Helvécio; Wilson Serrano, Darci Guimarães; Del Vechio, Zin Loli, Hélio (Jaci) e Pedro Bala (ex-jogador do Vasco da Gama/RJ).
Colaborou: Fabiano Rosa Campos
FOTO: Acervo de José Alfredo Padovani
FONTES: José Alfredo Padovani – Rsssf Brasil – Folha de Ituiutaba (MG)
A CBD (Confederação Brasileira de Desportos), por meio do técnico Aymoré Moreira convocou 29 jogadores, na terça-feira, do dia 05 de Fevereiro de 1963, para o Sul-Americano da Bolívia (atual Copa América), que transcorreu entre os dias 10 a 31 de março daquele ano.
O chefe da delegação Canarinho foi Edgar Leite de Castro; secretário, Edson de Oliveira; delegado, Abílio de Almeida; médico e supervisor, Hilton Gosling; técnico, Aymoré Moreira; assistente, Mario Celso de Abreu, o Marão; dentista, Mário Trigo; massagista, Eduardo Santana, “Pai Santana”; sapateiro e cozinheiro, Aristides; roupeiro e almoxarife, Ubirajara Ferreira.
A relação dos jogadores convocados:
Mineiros: Marcial (goleiro, Atlético-MG); Procópio (zagueiro, Atlético-MG); Massinha (lateral-direito, Cruzeiro); Geraldino (lateral-esquerdo, Cruzeiro); Hilton Oliveira (ponta-esquerda, Cruzeiro); Rossi (atacante, Cruzeiro); Luís Carlos (atacante, Cruzeiro); Amaury (cabeça-de-área, Cruzeiro); Marco Antonio (atacante, América Mineiro); Ari (América Mineiro); Nerival (meia, Cruzeiro); Fifi (meia-atacante, Atlético-MG).
Cariocas: Ubirajara (goleiro, Bangu); Mario Tito (zagueiro, Bangu); Itamar (lateral-esquerdo, America); Jorge (lateral-direito, America); Altamiro (atacante, São Cristóvão).
Paulistas: Henrique (goleiro, Corinthians); Ferrari (lateral-esquerdo, Palmeiras); Tarciso (zagueiro, Palmeiras); Píter (zagueiro, Comercial de Ribeirão Preto); Ílton Vaccari (meia, Guarani); Almir da Silva (atacante, Taubaté); Tião Macalé (meia, Guarani); Joaquinzinho (Juventus); e Oswaldo (atacante, Guarani).
Gaúchos: Flávio Minuano (atacante, Internacional); Cláudio Danni (zagueiro, Internacional).
O treinador no Sul-Americano foi Mario Celso, o ‘Marão’, tendo Aymoré Moreira na supervisão.
Os convocados se apresentaram no domingo, do dia 10 de Fevereiro de 1963, na Sede da CBD, de onde seguiram para a Colônia de Férias do SESC, em Venda Nova, em Belo Horizonte/MG para o início dos treinos.
Curiosidade
Na lista apresentada pela CBD, o lateral-esquerdo Itamar, constava como jogador do Madureira Atlético Clube, porém, um mês antes da convocação o atleta tinha sido vendido para o America Football Club.
No sábado, do dia 02 de Fevereiro de 1963, a diretoria do Tricolor Suburbano recebeu o valor de Cr$ 3 milhões e mais os passes de dois jogadores: Nai e Domingos e o direito de escolher outro jogador do elenco do America, caso Domingos não quisesse se transferir para Conselheiro Galvão.
Segundo o contrato firmado, O America pagou a Itamar Cr$ 1 milhão, a título de luvas, e mais um salário mensal de Cr$ 70 mil.
Sobre a foto: Brasil A x Cruzeiro e Brasil B x Atlético-MG
Na tarde da segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963, a Seleção Brasileira foi divida entre A (titulares) e B (reservas). Então, a Seleção A enfrentou o Cruzeiro, empatando em 1 a 1. Já a Seleção B jogou e venceu o Atlético Mineiro pelo placar de 3 a 1.
Ambos os jogos-treinos, foram realizados no Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira (capacidade para 15 mil pessoas, de propriedade do Cruzeiro), no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte.
Um público regular, que gerou uma Renda de Cr$ 336.600,00, com ingresso vendidos a Cr$ 100,00.
O ensaio constou de quatro etapas, a primeira e terceira reservada a Seleção A x Cruzeiro e as demais para a Seleção B x Atlético-MG.
1ª Etapa
Na primeira fase, que teve a duração de 30 minutos, Seleção A e Cruzeiro empataram em um tento, com gols de Ari para o Escrete Canarinho aos 10 minutos, em jogada individual, iludiu vários adversários, terminando por passar por Norival e chutar, sem defesa para Tonho. Em seguida, após boa troca de passes entre Elmo e Emerson, culminou com ótimo lançamento para Antoninho que marcou para Raposa.
2ª Etapa
Depois, foi à vez da Seleção B x Atlético-MG, que durou meia-hora, sem abertura de contagem.
3ª Etapa
Retornaram a Seleção A e Cruzeiro, por mais 30 minutos, o melhor momento foi um pênalti a favor do Brasil, aos 8 minutos, mas que o goleiro Mussula voou, espalmando para escanteio. O placar permaneceu inalterado, ficando em 1 a 1.
4ª Etapa
Para finalizar, mais meia-hora para Seleção B x Atlético-MG. Logo aos 5 minutos, o Brasil abriu o placar. Joaquinzinho fez excelente passe para Altamiro que driblou o goleiro e colocou a bola rente a trave.
Aos 26 minutos, Oswaldo escapou pela direita e deu passe para Flávio Minuano, que se aproveitou da indecisão de Bueno para marcar o segundo da Seleção.
Dois minutos depois, era a vez de Flávio Minuano fazer ótimo lançamento para Joaquinzinho que tocou na saída do arqueiro atleticano. Nos acréscimos, Mario Jorge deu chute fraco, mas o goleiro Ubirajara falhou, permitindo o gol de honra do Galo.
Treinador gostou do que viu
O técnico Aymoré Moreira não pode contar com o zagueiro Procópio Cardoso, Almir e Luís Carlos, todos lesionados. O treinador gostou do desempenho: “Pouco a pouco, vamos armando a seleção ideal“, completou Aymoré, que no dia seguinte dispensou o meia Fifi, do Atlético-MG, por não ter se apresentado juntamente com os demais atletas.
Sul-Americano de 1963: Brasil faz campanha ruim
Apesar da satisfação de Aymoré Moreira, o desempenho no Sul-Americano de Futebol, na Bolívia, foi decepcionante. Sete países participaram do torneio onde se enfrentaram em turno único.
A Seleção Brasileira terminou na 4ª posição, com cinco pontos em seis jogos: duas vitórias, um empate e três derrotas; marcando 12 gols, sofrendo 13 e um saldo negativo de um. A campeã invicta foi a Bolívia (11 pontos), com o Paraguai em segundo (nove), e a Argentina na 3ª colocação (sete).
SELEÇÃO BRASILEIRA ‘A’ 1 X 1 CRUZEIRO (MG)
LOCAL | Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG |
CARÁTER | Jogo-treino |
DATA | Segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963 |
RENDA | Cr$ 336.600,00 |
PÚBLICO | 3.366 pagantes |
ÁRBITRO | Graça Filho (FMF – Federação Mineira de Futebol) |
AUXILIARES | José do Patrocínio (FMF) e Lúcio Alves (FMF) |
BRASIL A | Marcial (Henrique); Massinha, William, Cláudio e Geraldino; Ílton Vaccari e Amaury; Nerival, Rossi, Marco Antônio e Ari. Técnico: Aymoré Moreira |
CRUZEIRO | Tonho (Mussula); Juca, Raul (Vavá), Benito Fantoni (Dilsinho) e Jairo; Nuno e Nelsinho (Raul); Antoninho, Elmo, Émerson (Dirceu) e Norival. Técnico: Leonízio Fantoni, ‘Niginho’ |
GOLS | Ari aos 10 minutos (Brasil); Antoninho aos 11 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo |
SELEÇÃO BRASILEIRA ‘B’ 3 X 1 ATLÉTICO MINEIRO (MG)
LOCAL | Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG |
CARÁTER | Jogo-treino |
DATA | Segunda-feira, do dia 18 de Fevereiro de 1963 |
RENDA | Cr$ 336.600,00 |
PÚBLICO | 3.366 pagantes |
ÁRBITRO | Graça Filho (FMF – Federação Mineira de Futebol) |
AUXILIARES | José do Patrocínio (FMF) e Lúcio Alves (FMF) |
BRASIL B | Henrique (Ubirajara); Jorge, Mario Tito, Píter e Itamar; Ílton Viccari e Tião Macalé; Altamiro, Joaquinzinho, Flávio Minuano e Oswaldo. |
ATLÉTICO-MG | Fábio; Coelho, Eduardo, Bueno e Klébis; Dinar (Zico) e Fifi (Afonsinho); Toninho (Maurício), Nilson (Carlinhos), Mário Jorge e Noêmio. Técnico: Wilson de Oliveira |
GOLS | Altamiro aos 5 minutos (Brasil); Flávio Minuano aos 26 minutos (Brasil); Joaquinzinho aos 28 minutos (Brasil); Mário Jorge aos 37 minutos (Atlético-MG), no 2º Tempo. |
Pesquisa, texto e redesenho do escudo e uniforme: Sérgio Mello
FOTO: Acervo de Memória Setembrina (@setedesetembrofcbh)
FONTES: Jornal dos Sports – Diário de Notícias (RJ) – Correio da Manhã (RJ)
A Associação Athletica Forluminas foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). A sua Sede (1932) ficava na Avenida Affonso Penna, nº 1.734, no bairro de Boa Viagem, em Belo Horizonte (MG). Fundado por funcionários da Companhia Fôrça e Luz de Minas Gerais (FORLUMINAS), no início da década de 30.
O Forluminas, no ano seguinte ao seu surgimento, se sagrou campeão Mineiro Amadorista de 1933. No domingo, do dia 17 de fevereiro de 1935, o Villa Nova, então campeão Mineiro da 1ª Divisão, goleou o Forluminas pelo placar de 7 a 0, em Nova Lima.
Em 1935, disputou a Sub-Divisão, com a participação do Sete de Setembro, Forluminas, Commercial, Graphico, Carlos Prates e Fluminense.
Em 05 de Agosto de 1939, A Federação Brasileira de Futebol comunicou que o Forluminas estava oficialmente filiado a Associação Mineira de Esportes (AME).
No início da década de 40, disputou o Departamento Amadorista de Futebol, de Belo Horizonte. No começo dos anos 60, a agremiação alterou o seu nome, passando se chamar: Esporte Clube Forluminas.
Pesquisa, texto, Desenho do escudo, mascote e uniforme: Sérgio Mello
FOTO: Sport Illustrado (RJ)
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – A Noite (RJ) – Diário da Noite (RJ) – Sport Ilustrado (RJ) – O Jornal (RJ) – A Manhã (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Almanak Laemmert : Administrativo, Mercantil e Industrial (RJ)
A Liga Municipal de Desportos (LMD) é a entidade máxima do município de São João Del Rei (MG). A sua Sede fica localizada na Rua João Mourão, nº 8, no Centro de São João Del Rei. Fundado no Sábado, do dia 15 de Janeiro de 1944.
A Foto (acima) remete a década de 60, do ex-jogador Cisquinho do selecionado são-joanense. Vamos a descrição dos jogadores: EM PÉ (esquerda para direita): Barrinha, Agostinho, Pagador, Antero, Cisquinho, Zito, Tisca e Ary Beiçola;
AGACHADOS (esquerda para direita): Galdino, Batistinha, Nonato, Wilson, Papa Arroz e Vicentinho.
FOTO: Acervo de Cisquinho
FONTES: Página da LMD no Facebook – José Leôncio Carvalho
A foto em destaque se refere ao Valeriodoce Esporte Clube, da cidade minera de Itabira. Na ocasião, o Valerio enfrentou, fora de casa, a equipe do Caratinga, válido pelo Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, em 1970.
EM PÉ (esquerda para a direita): Dodo, Valter, Nelson Souza, Paulinho, Campista e Lincoln (irmão do saudoso meio campista do Flamengo, Geraldo Assoviador);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Natalino, Carlinhos, Milton (ex. Palmeiras, América, de Rio Preto e times do México), Turcão e Del Prestes.
FONTE E FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho
O Independente Atlético Clube é uma agremiação da Cidade de Uberaba (MG). A sua Sede na Rua Oswaldo Cruz, s/n, Conjunto Estados Unidos, em Uberaba. O Azulão foi Fundado no dia 23 de Março de 1938, por alguns dissidentes do Uberaba Sport Club.
O Independente teve seus momentos de glória e tem uma página bonita na história do futebol uberabense. Força no futebol amador, sendo um grande ganhador de títulos da Liga Uberabense de Futebol em todas as categorias, teve destaque para a série do hexacampeonato em que ganhou todos os títulos de 1946 a 1951.
Ao todo faturou 10 títulos: 1946, 1947, 1948, 1949, 1950, 1951, 1957, 1958, 1969 e 1975; Campeão do Torneio de Emancipação do Triângulo de Futebol, em 1990; Campeão da Taça Uberaba de Futebol Amador em 1994.
Na base, faturou sete títulos do Campeonato Citadino Juvenil (em 1980 passou a se chamar: Juniores) de 1959, 1963, 1974, 1975, 1976, 1977 e 1985. No Campeonato Citadino Sub-17 faturou um título: 1993.
PROFISSIONALISMO
A década de 70 foi o grande período do Azulão no futebol profissional. Dirigido por empresários, o clube não quis ficar atrás dos seus dois grandes rivais e investiu na contratação de bons jogadores que, somados às revelações de suas divisões de base, o levaram a boas campanhas.
A principal delas aconteceu no título do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão (atual “Módulo II”) de 1967 que lhe garantiu o direito de disputar a Elite do Futebol Mineiro com os melhores times do estado. Participou das edições do Campeonato Mineiro da 1ª Divisão em 1968 e 1969 (9º colocado, dentre 16 equipes);
Em 1968, o ano não foi dos melhores e teve um momento decepcionante: a derrota de 10 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão. Em 1969, a campanha foi razoável e o time terminou o campeonato na 9ª colocação, uma à frente do rival Uberaba.
DESPEDIDA
Após o campeonato de 1969, o Independente viveu dois momentos marcantes: vendeu o zagueiro Normandes para o Atlético Mineiro por um bom dinheiro e teve que abandonar o futebol profissional devido a uma grande crise financeira.
Não conseguiu se reerguer novamente no profissionalismo. Em 1972, por ocasião da inauguração do Uberabão, montou um time com ex-jogadores para enfrentar o Fluminense de Araguari, no novo estádio, e nunca mais voltou a jogar uma partida oficial.
PATRIMÔNIO
Mesmo tendo um rico patrimônio em local valorizado no bairro Estados Unidos, o Estádio Antônio Dal-Secchi, o Independente, é hoje pobre futebolisticamente. Atravessa fase ruim até mesmo no Campeonato Amador da LUF. Depois de cair para última divisão, o “Azulão” luta para voltar a estar pelo menos entre os grandes clubes da cidade.
FONTES: Jornal da Manhã Online – Rsssf Brasil – Liga Uberabense de Futebol (LUF) – Jornal Lavoura e Commercio (MG)
O Sete de Setembro Futebol Clube foi uma módica agremiação da cidade de Uberaba (MG). A equipe rubro-verde foi fundada, possivelmente, no início da década de 40. A sua Sede (provisória) ficava localizada na Rua Capitão Manoel Prata, s/n, no Bairro Industrial, em Uberaba.
O Sete se filiou a Liga Uberabense de Futebol (LUF), em 1943. O elenco treinava no campo Canadá. Na sua primeira temporada a equipe rubro-verde fez uma campanha modesta. No seu segundo ano, o clube sofreu algumas avarias. Em março de 1944, esteve na eminência de desaparecer do cenário esportivo.
Chegou a dispensar todos os defensores, quando o Sr. Paulo de Oliveira, presidente da Liga Uberabense de Futebol, delegou poderes ao Sr. Justino Ferreira de Oliveira para reorganizar o clube.
Na quarta-feira do dia 13 de Abril de 1944, com a retirada do Sr. Justino Ferreira de Oliveira da direção do Sete, a situação ficou difícil. A Liga de Futebol desejando auxiliar estudou várias formas capazes de solucionar o assunto, acabando por resolver a fusão do Sete de Setembro com o Atlântico, do bairro Alto São Benedito.
Na segunda-feira do dia 12 de Maio de 1944, a Liga Uberabense de Futebol buscando evitar a extinção do Sete, indicou o Sr. Absalão Ribeiro para ser o interventor até que uma nova seja eleita.
O conhecido desportista iniciou outra reorganização do clube e dando início aos treinos, que tem contado com a presença de vários jogadores inscritos. Clube desistiu de participar do campeonato daquele ano.
Na quarta-feira, do dia 14 de Fevereiro de 1945, circulavam notícias que o Sete reapareceria. O conhecido desportista José Ramos (Vermelhinho), deu os passos iniciais para que o clube retornasse. Se mudou para o bairro Alto São Benedito.
O Sete seguiu lutando com muita dificuldade para se manter no cenário do futebol uberabense. No final, a sua maior conquista veio em 1959, ao conquistar o título do Campeonato Citadino de Uberaba, da Segunda Divisão.
Curiosidade
Um fato que me chamou atenção deste clube foi o fato do seu escudo (formato de uma estrela), ser muito parecido com o distintivo do Araguari Atlético Clube (postado no História do Futebol, em 11/09/2015: https://historiadofutebol.com/blog/?p=76586).
Nesse caso, vale lembrar que o clube da cidade de Araguari foi Fundado no dia 16 de Novembro de 1944. Já o escudo do Sete foi encontrado em maio de 1943. Será que foi uma mera coincidência? Ou alguém copiou o escudo? Nesse caso, certamente não foi o Sete de Uberaba.
Colaborou: Fabiano Rosa Campos, presidente do Sete de Setembro FC, de Belo Horizonte
FONTES: Jornal Lavoura e Commercio (MG) – Liga Uberabense de Futebol (FUT)