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Escudo de 1930: Villa Nova Atlético Clube – Nova Lima (MG), completa hoje 116 anos!

Escudo e uniforme de 1930

Por Sérgio Mello

Uma História Gloriosa

No dia 28 de junho de 1930, uma bela matéria do Diário de Notícias (RJ) sobre o Villa Nova Athletico Club, um dos mais festejados clubes filiados à Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), que comemorava 22 anos de existência.

1º Uniforme do Villa Nova

O glorioso clube mineiro da cidade de Nova Lima, Minas, que foi fundado no domingo, do dia 28 de junho de 1908, por trabalhadores da mina de Morro Velho, pertencente à Saint John Del Rey Mining Company Limited da cidade de Nova Lima.

Forto posada de 1908

A escolha do nome

Nos primórdios da sua história, o município de Nova Lima chamava-se Villa Nova de Lima e os fundadores resolveram homenagear o antigo topônimo e mantiveram, inclusive, a grafia de Villa com dois” L”. Logo no início da sua bela trajetória, o Villa Nova consolidou-se como um dos mais tradicionais e aguerridos times do estado de Minas Gerais e os títulos não demoraram a ser conquistados.

O Leão do Bonfim é um dos mais progressistas e queridos centros esportivos do grande Estado central, cujo valor esportivo vem se firmando lado a lado com a sua ascendência social e material, já tendo o seu nome valoroso ultrapassado as fronteiras das Alterosas, incutindo amizade, valor respeito às maiores sociedades esportivas do país.

Revista da Semana (RJ) – 1909

A primeira grande vitória

O Villa Nova A. Club teve a sua primeira grande vitória de football, nos campos de football, dois após a sua fundação, quando, em 1910, venceu brilhantemente, por 2 x 1, o até então invencível Morro Velho Athletic Club, veterana e modelar sociedade mineira, e quiçá a mais antiga agremiação esportiva do Brasil, mantida pelos ingleses da companhia que lhe dá o nome. De então para cá tem o clube nova-limense trilhado vertiginosamente a estrada luminosa da gloria.

1.º team do Villa Nova Athletic Club (Fon Fon 1918)
Luizinho, Goularte, Villela, Gallo, Rodrigues, Souza, Moretzon, J. Deus, Atilio, Nem, Euclides. O Villa Nova Athletic Club é filiado a Liga Mineira. Em Minas não tem rival. Ao seu activo conta mais de 5) victorias. Já derrotou as famosas equipes de Bello Horizonte e os profissionaes inglezes do Morro Velho Athletic Club.

Na década de 20, o clube viajou até o Rio de Janeiro

Sob a presidência do sr. Agostinho de Mello, em 1920, iniciou o Villa Nova A. Club as suas relações esportivas com os grandes centros: esportivos da Capital Federal, recebendo então a visita amistosa do São Christovão A. C. e já em 1922, na presidência do sr. Álvaro Ribeiro, recebeu festivamente a representação do grande “leader” do football nacional, o Fluminense F. С.

A par do progresso esportivo do club, veio, também, se avolumando o progresso material, cuja principal obra foi a construção, sob a presidência do sr. José Dias de Araujo, da magnifica sede social, suntuosamente instalada em edifício próprio e a continuação da construção das arquibancadas; obra está já iniciada na administração anterior.

Todos os clubes mineiros filiados á Liga Mineira de Desportos Terrestres têm já pisado o gramado villanovense, em lutas amistosas com o pujante e adestrado quadro do alvirrubro, com excepção unicamente do Sport Club Uberaba.

Vida Sportiva (RJ) 1919

Disputando o campeonato da Liga Mineira, no corrente ano, conquistou o Villa Nova o almejado título de campeão do Torneio Initium da Liga, e é considerado como um dos prováveis detentores do campeonato mineiro, pertencendo ao seu quadro os dois melhores chutadores do atual campeonato, os players Moore e Lêra.

É, pois, o Villa Nova A. Club uma verdadeira escola de desportistas, possuindo nada menos de cinco teams inferiores, inclusive um club, seu filiado, o Palmeiras F. C., de modo que um jogador para alcançar o primeiro team terá que passar por todos os cinco teams do clubs, sendo o Palmeiras que é o team juvenil, o primeiro degrau da escala.

Diário de Notícias (RJ) 1930

Em 1930, o Villa contava com 2 mil sócios

Compõe-se o quadro social do Villa Nova de mais de 2 mil associados, não obstante existirem em Nova Lima mais duas importantes sociedades esportivas, o Morro Velho A. Club e o Retiro Sport Club, cada um com cerca de mil sócios.

O Villa Nova A. Club é a “menina dos olhos” do povo de Nova Lima, tanto que os “mineiros” da Mina do Morro Velho acabam de prestar espontaneamente, ao Villa, uma significativa homenagem, oferecendo ao club valioso e belo troféu, artístico bronze representando a Victoria, como lembrança dos triunfos ultimamente obtidos pelo 1º team do poderoso grêmio nova limense.

A diretoria do Villa Nova, em 1930:

Presidente – Castor Cifuentes;

Vice-presidente – Omar Wanderley;

2° vice-presidente – dr. José Furletti;

Secretário geral – José Dias de Araujo;

1° secretario – Agostinho Taveira;

1° tesoureiro – Robespierre Magalhães;

2º secretario – Raymundo Lacerda;

2° tesoureiro – Sylvio Wanderley; Orador – major José Gustavo Dias.

Commissão de sports – José Dias, João Carvalho, Cicero Dias e Argemiro Dias.

Auxiliar da direcção sportiva – Massagista e treinador, Manfrido Costa.

A Falange Feminina do Villa Nova, ultimamente formada, tem já prestado muitos valiosos serviços ao club alvirrubro, estando assim organizada a diretoria de 1930:

Presidente – Gercina de Mello Taveira;

Vice-presidente – Maria Roussin Guedes;

1ª secretaria – Lya Wanderley;

2ª secretaria – Olga Magalhães;

1ª tesoureira – Maria Carvalho de Aguiar;

2ª tesoureira – Maria Ribeiro;

Procuradoras – Clelia Santiago e Esmeralda Alves;

Directoras de sports – Gercina Roscoe Gavriloff e Clelia Santiago.

Os associados do Villa Nova A. Club elegeram, recentemente, a sua rainha, a senhorita Geralda Pulcherio, cuja casa real ficou composta das grã-duquesas senhoritas Clelia Santiago, Lili Fonseca e Josepha Rodrigues.

Gazeta de Noticias (RJ) – 1935

Tricampeão Mineiro na década de 30

O time ostenta muitas conquistas, como título o tricampeonato mineiro de 1933/34/35, Supercampeão em 1951, quando numa célebre final disputada contra o Atlético derrotou após três emocionantes jogos. Outro feito histórico foi a conquista do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão em 1971, competição que equivale atualmente à Série B.

Note-se que o futebol mineiro venceu as duas primeiras edições do Campeonato Brasileiro com o Villa Nova levando a Primeira Divisão (Série B) e o Atlético ficando com a Divisão Extra (Série A).

O epíteto de “Leão do Bonfim” foi incorporado à equipe na década de 40 pelo chargista Fernando Pierucetti, o Mangabeira, do extinto jornal Folha da Manhã, de Belo Horizonte.

Ele gostava de associar bichos que simbolizassem a alma dos times mineiros e dessa forma nasceram o Galo, a Raposa e o Coelho para designar, respectivamente, o Atlético, o Cruzeiro, e América.

Villa Nova  x São Cristóvão (vice-campeão Carioca de 1938), no tradicional Estadinho do Bonfim. Está em ruínas o velho estádio do Villa Nova (Revista Manchete de 1958)

Já o “Bonfim” do apelido é uma referência ao Bairro de Nova Lima onde está sediado o lendário Estádio Castor Cifuentes, na Rua Major Felizardo. Aliás, o nome do Estádio é uma homenagem a um grande benfeitor villa-novense e ex-presidente da agremiação durante a conquista do tricampeonato em 33/34/35. Atualmente, o Estádio Castor Cifuentes tem capacidade para 10 mil torcedores, fruto das melhorias que foram implementadas no decorrer da história.

A peleja final de 1951 com o Atlético Mineiro, o Villa Nova se sagrou Campeão Mineiro.

ARTES: escudo e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: Diário de Notícias (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Revista Fon Fon (RJ) – Revista da Semana (RJ) – Revista Manchete Vida Sportiva (RJ)

FONTES: Diário de Notícias (RJ) – Jornal Minas (MG)

Retiro Sport Club – Nova Lima (MG): papel timbrado com o escudo de 1932

Por Sérgio Mello

Retiro Sport Club é uma agremiação Centenária da Cidade de Nova Lima (MG). O “Alvinegro das Montanhas Novalimense” foi Fundado no sábado, do dia 1º de Julho de 1916, possui a sua Sede e Estádio Retiro Saudoso, Colina, localizados na Rua Elogio Pimentel, s/n, Bairro do Retiro, em Nova Lima. Foi Vice-campeão Mineiro de 1932, ainda pela LMDT, e 3° lugar no campeonato mineiro de 1936.

Vice-campeão Mineiro de 1932

Apesar de ter acabado com futebol profissional e muitos daqueles que freqüentam o clube atualmente, desconhecem a história do Retiro, o time de futebol  já foi ‘figurinha carimbada’ na Elite do Futebol Mineiro, nos idos de 20 e 30. Ao todo, foram sete participações no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão1927 (7º lugar)1932 (2º lugar)1933 (8º lugar)1934 (4º lugar)1935 (6º lugar)1936 (3º lugar) e 1937 (6º lugar).

Dessas edições, duas se destacam: o vice-campeonato de 1932 (só atrás do Atlético Mineiro), organizado pela Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT) e a 3ª colocação do Campeonato reunificado de 1936.

Nos dias atuais, o Retiro busca estimular a prática esportiva e a inclusão social, por meio da sua Escolinha de Futebol, onde formam atletas, mas, principalmente, cidadãos de bem.

ARTES: Escudo e uniforme – Sérgio Mello

COLABOROU: Fabiano Rosa Campos

FOTO: Sport Ilustrado (RJ)

FONTES: minhas anotações – Rsssf Brasil – Página do Clube no Facebook

Inédito!! Morro Velho Athletic Club – Nova Lima (MG): Fundado em 1835

Por Sérgio Mello

O Morro Velho Athletic Club foi uma agremiação da cidade de Nova Lima (MG). O “Club dos Solteirões” foi Fundado no sábado, do 23 de maio de 1835 (na época o clube mais antigo do Brasil), por funcionários e ingleses da Saint Jonh d’El Rey Minning Company, que comandavam a Companhia de Mineração do Morro Velho (criada em Nova Lima, no ano de 1834). As suas cores era o azul, vermelho e branco (possivelmente uma homenagem a bandeira da Grã-Bretanha). Já o departamento de futebol do Morro Velho foi criado em 1908.

A sua Sede social ficava localizado no bairro Morro Velho. No local, foi construído nas Quintas, todos os ramos de esportes terrestres, ótimos campos, futebol, Tênis, críquete, ringues, pistas e sinuca, aberto apenas a membros da comunidade britânica.

Na virada do século XX, as partidas de críquete e rúgbi eram populares, assim como também na Cornualha nessa época; em 1913 existiam duas equipes, uma denominada ‘Cornwall’, constituída inteiramente por imigrantes da Cornualha, e a outra ‘Morro Velho’ que incluía Cornish, Morrovelhenses, galeses e ingleses.

Sem registro sobre a datação desta fotografia

Houve pouca interação entre a população brasileira e os trabalhadores imigrantes, mas o futebol, introduzido principalmente por jovens mineiros da Cornualha, tornou-se moda na vizinha Nova Lima e a St John del Rey Company doou o terreno para o estádio de futebol do Villa Nova Athletic Club. Em 1930, o Morro Velho possuía um número de, aproximadamente, 1 mil sócios.

Na década de 40, filiado a Federação Mineira de Tênis, participavam dos campeonatos da modalidade. Também realizavam jogos amistosos de futebol, tênis, cricket, bem como festividades esportivas.

Foto tirada no ano de 1915

Na esfera do futebol, o Morro Velho Athletic Club, montado exclusivamente por ingleses, disputou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão na década de 10. Na história do Villa Nova há um trecho lembrando com orgulho que em 1910, o clube “venceu brilhantemente, por 2 a 1, o até então invencível Morro Velho Athletic Club, mostrando como o Club dos Solteirões era respeitado.

Tricolor das Laranjeiras contratou zagueiro do Morro Velho

 Na segunda-feira, do dia 13 de dezembro de 1914, o Fluminense Football Club confirmou a contratação do zagueiro J.B. Cuthbet. Com passagem por times da Inglaterra, Bélgica, Suíça e França, o defensor firme e vigoroso veio da equipe mineira do Morro Velho A.C.

Morro Velho derrotou o América Mineiro

Photographia (de Mario Salles, acima), do dia 04 de dezembro de 1915, tirada no Prado Mineiro por occasião do match entre o Club America, de Bello Horizonte e o Club Morro Velho, dos inglezes, sahindo vencido o invencível Morro Velho por 3 x 1. Outro aspecto do Prado Mineiro.

Novo triunfo em cima do América Mineiro

No domingo, do dia 16 de janeiro de 1916, foi realizado o esperado encontro entre os Primeiros Teams do America Foot-Ball Club, de Belo Horizonte, e do Morro Velho Athletic Club, de Nova Lima.

Os players, tanto de um como de outro clube, desenvolveram um jogo digno de nota, porém os players do America mostraram-se fracos perante os do Morro Velho, que lhes infligiram uma derrota de 3 a 0. O árbitro da partida se portou corretamente, com energia e imparcialidade.

No domingo, do dia 20 de abril de 1924, o Morro Velho venceu o Passagem Football Club pelo placar de 5 a 1. O presidente do “Club dos Solteirões”, Mister John Willians ofereceu à noite um deslumbrante baile a fantasia à equipe visitante.

Foto tirada no dia 20 de abril de 1914

Morro Velho e Atlético Mineiro: o empate foi o resultado que mais se repetiu

Em 1911, o Atlético Mineiro bateu o Morro Velho Athletic Club duas vezes: em 26 de março (2 a 0) e no dia 09 de abril (3 a 1). Em 1912, um confronto: no dia 25 de agosto, o Galo goleou por 5 a 1.

Em 1913, as duas equipes sem enfrentaram três vezes: no dia 25 de maio, o Morro Velho venceu por 3 a 2; depois duas vitórias do Atlético Mineiro. No dia 24 de agosto , vitória por 2 a 0; e no dia 07 de setembro, triunfo por 1 a 0.

Em 1914, foram dois jogos: no dia 17 de outubro, terminou empatado sem gols, e no dia 22 de novembro, o Morro Velho derrotou o Galo pelo placar de 1 a 0. Somente em 1917, voltaram a se enfrentar. No dia 20 de maio, empataram em 0 a 0.

No dia 14 de julho de 1918, novo encontro e novo empate sem abertura de contagem. No dia 04 de maio de 1919, Morro Velho e Atlético Mineiro voltaram a empatar em 0 a 0.

Em 1921, foram quatro encontros com três empates e uma derrota: no dia 02 de janeiro, o Galo venceu por 3 a 1. No dia 05 de junho, empate em 0 a 0; No dia 24 de junho, empate em 3 a 3; No dia 13 de novembro, novo empate em 3 a 3.

Atlético Mineiro e Morro Velho só voltaram a se enfrentar no dia 05 de abril de 1925, e mais um empate em 2 a 2. E, esse foi o último confronto entre as duas equipes.

Ao todo, foram 16 jogos, com seis vitórias para o Atlético Mineiro, duas vitórias para o Morro Velho e o resultado que mais se repetiu foram os oitos empates. O Galo marcou 26 gols e o “Club dos Solteirões” balançaram as redes por 15 vezes.

Nos anos 30, clube entrou o Rio Cricket/RJ

Na terça-feira, do dia 28 de outubro de 1932, o Morro Velho Athletic Clubviajou até a cidade de Niterói/RJ, para realizar alguns amistosos contra o Rio Cricket Associação Atlética, no futebol, tênis e Cricket.

A equipe mineira levou melhor no Cricket, somando 150 pontos contra 122, tendo perdido um jogador, antes completar a contagem. No entanto, no Tênis, os niteroienses venceram no simples (6 x 4 e 6 x 3) e nas duplas (7 x 5 e 6 x 1); e no futebol goleou o Morro Velho pelo placar de 6 a 1.

Morro Velho se afasta em definitivo do futebol

Na matéria do jornal A Noite (RJ), da terça-feira do dia 09 de agosto de 1938, informou que o Morro Velho Athletic Club estava com os dias contados:

O grêmio da terra do ouro está passando, agora, por um período de transição. Pelo que apurou a reportagem de A NOITE, Nova Lima terá, no futuro, um único representante que será o Villa Nova, isto por que desaparecerão o Morro Velho, um dos clubes mais antigos do país, e o Retiro, que, há pouco, abandonou a entidade oficial”.

Algumas formações:

Time base de 1915: Clemence; Gli e Smith; Dun, Mayor e Lowes; Mayor II, Etubles, Armstrong, Dwon e Miliaway.

Time base de 1917: Shan; Smith e Frank; Outran, Pinking e Thirlaway; J. Ulayo, Taylor, J. Smith, Gill e Franck.

ARTES: Desenho do escudo e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: Acervo do Rich Trezise – Revista A Vida de Minas (MG) – Revista Vita (MG) – Fon Fon (RJ)

FONTES: A Noite (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Correio Paulistano (SP) – Diário de Notícias (RJ) – Gazeta de Notícias (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – Sport Ilustrado (RJ) – The Cornish in Latina America

Tiradentes Foot-Ball Club – Ouro Preto (MG): Fundado na década de 10

Por Sérgio Mello

O Tiradentes Foot-Ball Club foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). Apesar de ter poucas informações, sabe-se que o clube foi filiado à Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), na década de 10.

Foto da Revista Vita, de 1914

Em dezembro de 1915, o 1º Team do Tiradentes goleou o Club Sports Hygienicos (na época, disputava o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão), de Belo Horizonte, pelo placar de 7 a 2, em Ouro Preto/MG.

Nessa foto de 1915, esse time enfrentou Club Sports Hygienicos

No domingo, do dia 30 de abril de 1916, o 1º Team do Tiradentes enfrentou o América Mineiro, em Belo Horizonte/MG. Logo após a partida, a diretoria do Coelho ofereceu um banquete ao Tiradentes e à imprensa, no Hotel Internacional.

FONTES: Fon Fon (RJ) – Revista Vita (MG) – O Imparcial: Diário Ilustrado do Rio de Janeiro (RJ) – Correio Paulistano (SP) – Paiz (RJ)

Inédito!! Sport Club Pedro Leopoldo – Pedro Leopoldo (MG): Existiu entre o fim dos anos 20 até 1933

Por Sérgio Mello

O Sport Club Pedro Leopoldo foi uma agremiação efêmera do município de Pedro Leopoldo, que fica a 46 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais. A localidade conta com uma população de 62.580 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2022.

Cibe Teatro Ottoni inaugurado em 1920 e desativado em 1946

Um dos times mais antigos da cidade, o “Alviverde Pedro-leopoldense” foi Fundado no final da década de 20. A sua Praça de Esportes ficava localizado na Rua Comendador Antônio Alves, s/n, no Centro de Pedro Leopoldo. A sua Sede social funcionou em dois lugares: no antigo prédio do Cine Teatro Ottoni e do lado do antigo Bar Cachorro Quente (próximo ao Supermercado BH).

Na quinta-feira, do dia 06 de fevereiro de 1930, a diretoria efetuou o pagamento para a filiação na Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT). O clube de Parruda, estreou diante do Olimpic, vice-campeão da Segunda Divisão.

Um empate entre o S.C. Pedro Leopoldo e Itabirense F.C.

A convite do Sport Club Pedro Leopoldo, a simpática associação esportiva da cidade de Itabirito, partiu domingo (13/09/31), rumo ao sertão, afim de disputar uma partida amistosa de football, a delegação do Itabirense Football Club, desta localidade.

Após seis horas de fatigante viagem, a embaixada visitante foi recebida gentilmente, na entrada da cidade pela diretoria do club local, que o conduziu até a sua sede social. Duas horas após o almoço que correu rápido e em franca cordialidade, as turmas se prepararam afim de seguirem para o campo, onde pouco depois se entregavam ao clássico bate-bola.

Sport Club Pedro Leopoldo

No domingo, às 15h30min., do dia 13 de setembro de 1931, às 15 horas e 25 minutos, o árbitro chamou ao centro os dois quadros que se apresentaram assim constituídos:

S.C. Pedro Leopoldo: Gerson; Chuá e Chrisanto; Pires, Mauro e Wilson; Cacaio, Zezinho, Chafir, Graná e Demílio.

Itabirense F.C.: Zico; Tião e Abilio; Zinho, A. Silva e Atila; Ibraim (Paulo), Nino, Louro, Didi e Augusto.

Primeiro tempo

Às 15 horas e 30 minutos, os visitantes dão a saída levando a bola até Mauro. A seguir registram-se ataques revezados, sendo, contudo, mais perigosos os dos visitantes que jogam por longo tempo no campo adversário até obterem três escanteios seguidos.

Ao ser batido o último, Nino entra com a bola em gol, porém, o juiz anula o ponto, assinalando toque de Louro, falta realmente cometida. Após 20 minutos de jogo os tricolores organizam perigoso ataque ao arco de Gerson.

Na área perigosa Didi cabeceia para Nino que dá a Louro, mandando este violentamente para gol. Gerson apara, porém, o couro cai e Nino entrando resoluto, conquista o tento dos visitantes.

Os Leopoldenses tentam o empate, em sucessivos ataques, mas a defesa Itabirense, mormente o trio final, está jogando assombrosamente. As 16h10min., termina o primeiro tempo com a vitória parcial do Itabirense por 1 a 0, no Pedro Leopoldo.

Segundo tempo

Reiniciado pelos leopoldenses, estes põem em pratica um jogo muito superior ao do primeiro tempo, assediando seguidamente o posto de Zico, que embora fora de forma se revelou o homem de sempre, produzindo defesas magistrais.

Meia hora é decorrida sem que o score seja alterado, quando Graná escapa pela extrema enviando lindo centro alto sobre o gol. Zico tenta segurar a pelota, porém, Cacaio emenda, rápido, conquistando o ponto de empate.

Os visitantes não desanimam, mas os leopoldenses não cedem mais terreno e o jogo prossegue cavado até que o juiz, secundando o sinal do cronometrista, anuncia o fim da partida, empatada por 1 gol.

O quadro local, em virtude de uma desavença havida em seu seio, viu-se privado do concurso de quatro bons elementos, mas soube reparar a falta, valendo-se de outros quatro bons elementos do Athletico Mineiro de Belo Horizonte. O árbitro, do Pedro Leopoldo, demonstrou estar destreinado, e, se prejudicou com suas marcações indecisas, foi a ambos.

Pós-jogo: jantar e baile

Teve, entretanto, boa vontade em atender as partes. Às 18 horas, a diretoria do Pedro Leopoldo ofereceu lauto banquete aos visitantes e a seguir animado baile em sua elegante sede, ao som de estridente jazz.

Às 22 horas, a turma punha-se em caminho de Belo Horizonte, de retorno à Itabirito, guardando saudades da excursão esplendida, mão grado os incômodos da viagem, senão reparado pela fidalguia dos leopoldenses que em cada visitante sabem conquistar um antigo.

Clube é incoporado pelo Pedro Leopoldo A.C. coloca um ponto final na equipe verde e branco

No sábado, do dia 23 de setembro de 1933, o Sport Club Pedro Leopoldo foi incorporado ao Pedro Leopoldo Atlético Clube (alvinegro), dando origem a fundação do Pedro Leopoldo Futebol Clube

Documento Timbrado: Acervo de Fabiano Rosa Campos

ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: site Futebol Pedro Leopoldo – Acervo Jornal Observador e Geraldo Leão

FONTES: A Noite (RJ) – Folha do Dia (MG)

Inédito!! Sport Club Calafate – Belo Horizonte (MG): Oito participações na Elite do Futebol Mineiro, entre as décadas de 20 e 30.

Por Sérgio Mello

O Sport Club Calafate foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). O “Rubro-negro do Prado” foi Fundado na quarta-feira, do dia 22 de fevereiro de 1922, por três desportistas: João Viola, Antônio Estrella e Eliezer Araújo Xavier. O 1º Presidente foi o Sr. Gentil Romanelli.

A sua Sede no anexo da residência de Antônio Araújo Lopes e no Palacete da Rua Platina, nº 648 (depois 640), no bairro Calafate (atual Prado), em Belo Horizonte/MG. Já a sua Praça de Esportes ficava na Rua Bela Vista, no final da rua Platina, próximo ao Ribeirão Arrudas.

Além do futebol, S.C. Calafate também contava com equipes de Ping Pong (atual: tênis de mesa) e de basquete. Aliás, a agremiação foi uma das fundadoras da Federação Mineira de Basquete (FMB), em 1931.

Vice-campeão Mineiro de 1925

O clube ingressou na Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), onde disputou o Campeonato de Belo Horizonte (posteriormente foi reconhecido como o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão), em oito oportunidades: 1925 (2º lugar); 1926 (4ª posição); 1927 (4º lugar); 1928 (6ª colocação); 1929 (8º lugar); 1930 (5ª posição); 1931 (5º lugar) e 1932 (8ª colocação). Também disputou o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão em 1923.

Ao longo desse trajeto, o título mais expressivo foi o Campeonato de Belo Horizonte de 1926, na categoria de Aspirantes.

técnico do Sport Club Calafate, sr. Alcides da Silva Machado

Técnico do S.C. Calafate revelou que jogador foi agredido pelo árbitro e Liga optou em banir o jogador

Na tarde da sexta-feira, do dia 11 de setembro de 1941, o técnico do Sport Club Calafate, sr. Alcides da Silva Machado visitou o jornal A Batalha, onde concedeu uma entrevista. Abaixo a entrevista na integra:

O distincto sportman declarou-nos que os sports em Minas estão em grande desenvolvimento e que o mais forte quadro de Bello Horizonte é o do Athletico Mineiro que vem levando a todos de vencida. Sobre o Campeonato Mineiro o sr. Alcides nos disse:

Vem como leader na tabella o America F. Club, mas o Athletico não terá difficuldades em alcança-lo passando-lhe a frente.

Sobre a Liga Mineira de Desportos Terrestre (Sediada na Av. Affonso Penna, nº 759, no Centro de Belo Horizonte) assim se expressou o nosso visitante:

A Liga é bem orientada em certos pontos, mas falha em outros. Os clubs pequenos, por exemplo, mesmo pertencentes á Primeira Divisão, não merecem os cuidados dos dirigentes da entidade mineira e dahi haver uns tantos desgostos entre estes.

Para os pequenos não existe o menor estimulo e a prova disto temos com as perseguições que se verificam a cada passo. Um acto de grandiosa injustiça praticou a Liga com o half direito do meu club Geraldo Pantuzzo, que além de ter sido aggredido pelo juiz Alcides Meira soffreu, ainda a pena de eliminação do seio daquella entidade.

O rapaz foi aggredido, não tinha uma só falta em sua carreira de sportman e mesmo assim foi para a “cerca”.

A Liga Mineira não permite substituições de jogadores, e esta só é registrada no goal. quando o keeper fica contundido. Afóra isso podem ficar até mortos os demais jogadores que não serão permittidas as suas substituições.

Sobre os juízes e representantes da entidade mineira assim se manifestou o sr. Alcides:

Os maiores males do football mineiro são os árbitros e os representantes da dirigente local que raras vezes sabem se desincumbir das suas missões. Os representantes chegavam ao cumulo de não comparecer aos jogos de campeonato, talvez, por preguiça.

O presidente do meu club, dr. Waldemiro Machado, muito tem trabalhado pela solução da questão dos juízes, mas estes são duros de… Compreender as regras”.

Foto posada do Sport Club Calafate de 1928

Fusão decretou o fim da linha

Em fevereiro de 1933, devido ao surgimento do profissionalismo, uniu-se ao Grêmio Ludopédio Calafate, também do Prado, e passou a se chamar União Athletica Calafate. O uniforme passou a ser alvinegro. O presidente escolhido foi Waldomiro Machado. No entanto, o clube não chegou a realizar nenhuma partida e foi extinto.

ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello

Documento timbrado: Acervo de Fabiano Rosa Campos

FOTOS: A Batalha (RJ) – Semana Llustrada (MG)

FONTES: Almanak Laemmert: Administrativo, Mercantil e Industrial (RJ) – Henrique Ribeiro – A Batalha (MG) – Diário da Noite (RJ)

Sociedade Esportiva Ourofinense – Ouro Fino (MG): enfrentou o Corinthians e a Ponte Preta, na década de 50.

Por Sérgio Mello

A Sociedade Esportiva Ourofinense, ou simplesmente Esportiva, foi uma agremiação da cidade de Ouro Fino, que fica na região montanhosa, sendo cortada por vales – com altitudes variando entre 997 e 1.591 metros – do estado de Minas Gerais. A localidade, que fica a 459 km de distância da capital mineira (Belo Horizonte), conta com uma população de 33.639 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2019.

Foi Fundada na terça-feira, do dia 15 de Abril de 1952. A sua Sede Social ficava na Rua Marginal da Ferrovia, nº 163, no Centro de Ouro Fino/MG.

Em 1956, já filiada à Federação Mineira de Futebol (FMF), era conhecida todo o Sul de Minas quanto no futebol paulista, pois realizavam diversos amistosos contra fortes equipes de São Paulo. A diretoria era constituída naquele ano com os seguintes membros:

Presidente de honra: Dr. Krizanto Muniz;

Presidente: Liduardo José de Mello;

1º Vice-Presidente: Ramez Kahabaz;

2º Vice-Presidente: Amauri Almeida;

Secretário Geral: Olympio de Mattos;

Diretor Esportivo: José Vicentini;

Diretor Social: Acacio Paulini.

O Elenco da Esportiva de 1956:

Goleiros – Dino, Mauro e Veludinho;

Zagueiros – Hamilton, Venancio, Jurandir, Maximino e Zé Olynto;

Médios – Amauri, Ico, Natana, Chico, Zaga, Tody, Chiquinho e Waltinho;

Atacantes – Nelsinho, Bonini, Clayton, Itiberê, Robertinho, Mauricio, Zé Carlos, Claudino, Telé, Aurelio, Capitão e Burza.

Alguns jogos realizados em 1956

No domingo, do dia 07 de Outubro de 1956, a ‘Esportiva’ goleou o Vasco de Itajubá, por 5 a 1, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino. Os gols foram assinalados por Clayton, duas vezes, e Robertinho, com três tentos; enquanto Ginha fez o de honra do Vasco.

O árbitro foi sr. Roberto Barros, que teve uma atuação de regular para fraco. A ‘Esportiva’ jogou assim: Mauro; Ico e Venancio; Amauri, Tody e Natana; Nelsinho, Bonini, Clayton, Robertinho e Itiberê.

Na sexta-feira, do dia 07 de Setembro de 1956, aproveitando o feriado (Dia da Independência do Brasil), a Esportiva enfrentou a Associação Atlética Ponte Preta, de Campinas, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino. No final, a Macaca venceu pelo placar de 4 a 2.

Outros jogos

    RESULTADOSLOCAL
S.E. Ourofinense2X1E.C. São Bernardo do Campo (SP)Poços de Caldas/MG
S.E. Ourofinense2X1A.A. Caldense (MG)Ouro Fino/MG
S.E. Ourofinense3X2A.A. Caldense (MG)Ouro Fino/MG
S.E. Ourofinense2X1Seleção Pinhalense *Ouro Fino/MG
Rio Branco de Andradas (MG)1X1S.E. OurofinenseAndradas/MG
S.E. Ourofinense2X4A.A. Ponte Preta (SP)Ouro Fino/MG
Veteranos Paulistas2X2S.E. OurofinenseSão Paulo/SP
S.E. Ourofinense8X2Seleção Pouso-alegrenseOuro Fino/MG
Seleção de Limeira1X1S.E. OurofinenseLimeira/SP
S.E. Itapirense (SP)1X3S.E. OurofinenseItapira/SP
S.E. Ourofinense8X2Smart F.C. de Itajubá (MG)Ouro Fino/MG
S.E. Ourofinense3X2Uracan F.C.Ouro Fino/MG
* Referente a cidade de Espirito Santo do Pinhal (SP)

Clube revelou grandes craques

Em 1957, vários jogadores que se destacaram se transferiram para grandes clubes como foi o caso de Jurandir que foi para a Portuguesa de Desportos (SP); Itiberê, Dino, Natanael e Nelsinho que foram para o Atlético Mineiro.

Esportiva enfrentou o Tupy de Juiz de Fora

Dentre os jogos disputados em 1957, pela Esportiva, a partida diante do Tupy de Juiz de Fora (MG), no mês de julho, que jogou pela 1ª no Sul de Minas. A peleja terminou com a vitória do Tupy pelo placar de 2 a 1. Os gols de Ipojucan e Celso para o Tupy.

O resultado não espelhou na realidade, pois a Esportiva merecia pelo menos um empate, já que conseguiu em grande parte da peleja dominar seu adversário, só não conseguindo um triunfo por absoluta falta de sorte, o que não faltou ao Tupy, que no “apagar das luzes” do segundo tempo, conseguiu o gol da vitória.

Ourofinense goleou o Juventus da Mooca

Porém, o resultado não chegou a abalar o prestigio da Esportiva, que seguiu treinando para enfrentar o Clube Atlético Juventus (SP). O “Moleque Travesso“, que jogaria pela primeira vez em Ouro Fino, possuíam grandes jogadores como: Cavani, Mendonça, Osvaldinho, Bonfiglio, Manduco e o popular ponta-esquerda da seleção brasileira, Rodrigues.

No domingo, do dia 25 de agosto de 1957, a Sociedade Esportiva Ourofinense goleou o Juventus da Mooca pelo placar de 4 a 1, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino.

Os gols foram consignados por Robertinho, duas vezes; Itiberê e Benedito para a Esportiva; enquanto Osvaldinho marcou o único gol dos paulistas. O Juventus não apresentou sua força máxima, ou seja, o “onze” que derrotou o Palmeiras, mas ainda assim colocou em campo profissionais de reconhecida capacidade.

O árbitro foi Geraldo Pinto Ribeiro. A Renda somou Cr$ 40.000,00.  

S.E. OUROFINENSE: Dilo; Amilton e Jurandir; Amauri, José Americo e Laercio; Aroldinho (Cladon), Itiberê. Robertinho, Dales e Benedito.

C.A. JUVENTUS: Claudiney; Pando (Cabral) e Sinval; Messias, Моreto e Nilo; Aroldo (Antoninho), Aureo, Osvaldinho, Zeolinha (Manduco) e Girio.

Esportiva foi goleado pelo Corinthians

No sábado, às 15h30min., do dia 07 de Setembro de 1957, a Sociedade Esportiva Ourofinense encarou o poderoso Sport Club Corinthians Paulista, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino.

Apesar de jogar com uma equipe mista, o Timão goleou a Esportiva por 5 a 2 (2 x 0, no 1º tempo), diante de um grande público, que resultou numa Renda de 60 mil cruzeiros. O árbitro foi o Sr. Francisco Moreno.  

No primeiro tempo, o Corinthians abriu o escore por intermédio de Zague aos 8 minutos, aumentando Fernandes aos 16 minutos. Na etapa final, Joãozinho aumentou aos 5 minutos. A Esportiva diminuiu com Osvaldo, aos 25 minutos.

No entanto, Fernandes fez o quarto gol aos 30 minutos. Um minuto depois, Rubens fez o segundo gol para Esportiva. Porém, aos 35 minutos, Zague deu números finais a peleja.

CORINTHIANS: Jura (Milesi); Cássio e Eni; Ede, Sérgio e Benedito (Décio); Miranda (Boavista), Joãozinho (Marini), Zague, Fernandes e Benny.

S.E. OUROFINENSE: Mingo (Paulo); Pepino e Jacó; Toddy, Gaspar e Rafa (Zizito); Nelson, Cristo, Rubens, Osvaldo e Julieto.

Ourofinense venceu a Ponte Preta de Campinas

Na década de 60, a Sociedade Esportiva Ourofinense, se filiou a Liga Esportiva Ourofinense (LEO), onde conquistou o título do Super Campeã de 1961. Os amistosos também continuaram, como em 1960, a grande vitória em cima da Associação Atlética Ponte Preta, de Campinas, pelo placar de 5 a 4, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino. Os gols foram de Zé Marcos, três vezes, e Tite, dois tentos.

Na década de 70, seguiu disputando as competições organizadas pela Liga Esportiva Ourofinense (LEO). Na década de 80, a Esportiva disputou o Campeonato das Estancias de 1982, sem destaque.

ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTOS: Acervo fotográfico de Nilzio Eneido Rasteli, Tite e Nilton Rasteli.

FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – O Correio de Itajubá (MG) – Folha Mineira (MG) – A Notícia (MG) – A Notícia de Ouro Fino (MG)

Foto rara de 1964: Associação Desportiva Jacutinguense – Jacutinga (MG)

Na quarta-feira, do dia 16 de setembro de 1964, o município de Jacutinga (MG) comemorava o aniversário de 63 anos de emancipação. Nessa data, a modesta Associação Desportiva Jacutinguense enfrentou e derrotou o time misto da Sociedade Esportiva Palmeiras (SP).

EM PÉ (esquerda para a direita): Dauro (técnico), Armando (massagista), Ulisses, Tiãozinho, Tatau, Vilela, Donato, Lucatelli e Fausto (auxiliar técnico);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Maurilio, Aleluia, Nio, Helinho e Ronaldo.

ARTE: Desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

 Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTO: Acervo de Claudio Aldecir Oliveira

FONTES: jornais paulistas