O time de Veteranos do Minas Futebol Clube, de São João Del Rei, no jogo contra o Veteranos do Olimpic, no ano de 1979, no Estádio Santa Terezinha, em Barbacena. No final, vitória do Minas pelo placar de 1 a 0. O gol foi assinalado pelo atacante Licinho.
Este jogo foi beneficente, realizado para arrecadar fundos para o ex-ponta direitaPicinim, que estava com doença grave, e que jogou por anos no Olimpic e também, no ano de 1965, no Cruzeiro/BH, falecendo meses depois.
É um distrito situado na região central do município brasileiro de São Paulo, a leste do chamado Centro Histórico da São Paulo. Apesar de sua posição geográfica, pertence à região administrativa do Sudeste, visto que o bairro integra a subprefeitura da Moóca.
Atualmente, trata-se de uma região muito conhecida pelo comércio de roupas, especialmente nas imediações do Largo da Concórdia e da rua Oriente.
No começo do século, mais precisamente, nos anos 20 e 30, São Paulo abriu suas portas aos imigrantes italianos. Milhares deles vieram para a capital à procura de trabalho nas fazendas de café ou atraídos pela necessidade de mão de obra na nascente indústria paulistana.
Este crescente processo imigratório proporcionou um enorme crescimento dos bairros operários, em especial o bairro do Brás, onde grande parte dos italianos se fixou.
Três, desses estrangeiros, os irmãos José de Carvalho, Malhado e Osvaldo Nunes, fundaram no dia 7 de setembro de 1928, na rua Silva Teles esquina com a rua Bresser, um clube de futebol, ao qual deram o nome de Clube Atlético Flor do Brás. O Sr. José de Carvalho, foi o seu primeiro presidente e permaneceu no comando da equipe durante 50 anos.
CLUBE ATLÉTICO FLÔR DO BRAZ
O Clube Atlético Flôr do Braz é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado na sexta-feira, do dia 07 de setembro de 1928. A sua Sede fica na Rua Silva Teles (esquina com a Rua Bresser), no bairro do Brás, na Região Central de São Paulo /SP.
História do Flôr do Braz
Na década de 20 e 30, São Paulo abriu suas portas aos imigrantes italianos. Milhares deles vieram para a capital à procura de trabalho nas fazendas de café ou atraídos pela necessidade de mão de obra na nascente indústria paulistana.
Três, desses estrangeiros, destacam-se neste Memórias da Várzea, trata-se de: José de Carvalho, Malhado e Osvaldo Nunes. Irmãos, que numa conversa de botequim, fundaram em sete de setembro de 1928, na rua Silva Teles esquina com a rua Bresser, um clube de futebol, ao qual deram o nome de C.A Flor do Brás.
Seu Zezinho ficou na presidência por meio século
O Sr. José de Carvalho, seu Zezinho, foi o seu 1º Presidente e permaneceu no comando da equipe durante 50 anos. Nessa época tinham sede (casa do presidente) e campo de futebol. Porém, o terreno do campo foi desapropriado para a construção de uma biblioteca municipal.
Quando o então presidente adoeceu e mais tarde veio a falecer, assumiu em seu lugar Antônio Veríssimo da Silva, o Caçula, que há 23 anos dirige o clube com organização, lealdade e acima de tudo amor. “Só estou dando continuidade ao trabalho do Zezinho, que até hoje é considerado o presidente de honra do Flor. Nosso maior orgulho é não ter parado, pois muitas agremiações que começaram na mesma época que nós já encerraram suas atividades”, disse.
Sobre o princípio de tudo, Caçula conta: “Depois da sua morte, o clube ficou meio dividido, já que seus primeiros cinquenta anos de vida ficaram com ele. Nós não temos acesso a esses documentos, o que é uma pena, pois acabamos desconhecendo fatos importantes de sua história” e acrescenta “estou tentando localizar uma sobrinha dele, pois me disseram que ela possui um acervo antigo com parte dessa biografia”, afirmou Caçula.
A escolha das cores do clube
Sabe-se, no entanto, que o nome Flor do Brás surgiu, pois no bairro havia uma fábrica de perfumes que utilizava flores em suas fragrâncias. Mas, por que deram a este clube as cores verde, preto e branco?
“Essa é uma história engraçada. O que eu sei é que dois dos fundadores eram palmeirenses e um era corinthiano, assim, em comum acordo, uniram as cores desses times para batizar o C.A Flor do Brás”, explicou Caçula.
“Um outro fato engraçado envolvendo nossas cores ocorreu no ano passado, quando fui a uma casa de esportes mandar fazer nosso fardamento. O rapaz da loja disse que eu não poderia fazer meu uniforme porque era igual ao do América de Minas. Mas eu o questionei: Por que eu não posso, se o Flor é mais antigo que o América? Se tiver alguém querendo copiar não somos nós, pois nosso clube é registrado na Secretaria Municipal de Esportes e na FPF nessas três cores”, revelou.
A dura realidade de um clube da várzea
O C.A Flor do Brás como muitos da várzea, passa por uma série de problemas financeiros. “Somos uma equipe prestes a celebrar 72 anos de atividades ininterruptas. Uma equipe tradicional que ainda luta para conseguir sede e campo próprios”, lamenta o presidente.
“Temos muitos planos para o clube, mas está difícil vê-los realizados. Gostaríamos, por exemplo, de disputar as categorias de base da Secretaria Municipal de Esportes, mas não temos espaço para treinar” conta Caçula e ainda “Hoje nós treinamos e temos o mando de jogo no campo do CDM Vigor e recentemente, fizemos um acordo com o Flamengo da Vila Maria para usar o campo deles em sábados alternados”.
Sua atual diretoria sonha com a construção de uma sede. Atualmente, como há 72 anos, as reuniões do clube são feitas na casa do presidente, e é lá também onde são guardados troféus, medalhas e fardamentos que contam a sua história. “Minha esposa, Izilda da Silva, tem muito carinho pelo Flor do Brás. Eu a considero presidente de honra do clube, pois está sempre nos apoiando. Faz modelos de fardamentos, lava e passa as camisas. Quando estava empregada, 20% da sua renda era destinada ao time”, se emociona Caçula.
“Nossos atletas também enfrentam dificuldades, por isso, na medida do possível, tentamos ajudá-los. Seja com uma cesta básica, com um passe de ônibus ou quitando uma conta de água e luz que esteja atrasada”.
A maior reclamação, porém, é por falta de um patrocínio “Várias pessoas já apareceram com a intenção de nos ajudar, mas quando você apresenta um projeto elas fogem”. Assim, sem apoio e ajuda, o Projeto Criança não sai da gaveta. “Gostaríamos muito de fazer um trabalho voltado para as crianças. Esse projeto prevê a construção de um centro de convivência infantil, com campo de futebol, área de recreação e escolinha de futebol. Pretendemos tirar as crianças das ruas e dar a elas condições para crescerem num mundo mais sadio”, sonha Caçula.
Títulos do C.A. Flôr do Brás
Copa Gabriel Ortega;
Campeão da Copa Benflor, organizada pelo Benfica da Vila Maria. Na final, o Clube Atlético Flor do Brás venceu a Estrela Vermelha Futebol Clube da Vila Nivi por 1 a 0, com gol de Baianinho;
Campeão da Copa Amizade, organizada por Milton Montes e Vítor Sapienza realizada na cidade de São Manuel;
Campeão Metropolitano Regional da Zona Norte;
Vice-Campeão Metropolitano Geral na final ocorrida no Estádio Ícaro de Castro Mello no Ibirapuera. O Clube Atlético Flor do Brás perdeu para o Estrela Futebol Clube de São Bernardo do Campo pelo placar de 2 a 1.
ARTES: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FONTES E FOTOS: Meu acervo – Histórias do Pari – Site do SIMMM – Museu Virtual do Futebol
A Liga Esportiva Municipal Campograndense(LEMC) realizou, no domingo do dia 9 de junho de 1957, o Torneio Início do Campeonato oficial de Futebol de 1957, da Primeira Divisão. O simpático clube da cidade, o Operário Futebol Clube sagrou-se campeão da Primeira Divisão.
Participaram do presente campeonato seis clubes:
1º de Maio Esporte Clube;
Associação Atlética Alfaiates;
Comercial Esporte Clube;
Mamoré Esporte Clube;
NoroesteFutebol Clube;
Operário Futebol Clube.
Ferroviário campeão do Torneio Início da 2ª Divisão de 1957
Quatro dias depois, a Liga Esportiva Municipal Campograndense(LEMC) realizou, na quinta-feira, do dia 13 de junho de 1957, o Torneio Início do Campeonato oficial de Futebol de 1957, da Segunda Divisão.
O Clube Atlético Ferroviário, sagrou-se campeão do Torneio Início da Segunda Divisão, conquistando o magnifico troféu oferecido pelo “mais completo” a LEMC. Participam do campeonato da Segundonasete equipes:
Automóvel Clube;
Clube Atlético Bandeirantes;
Clube Atlético Ferroviário;
Cruzeiro Futebol Clube;
Dois de Maio;
Esporte Clube Vasquinho;
Santa Cruz Futebol Clube.
Os campeonatos foram animadíssimos devido à boa organização que a atual diretoria da Liga Esportiva Municipal Campograndense vem desenvolvendo e, consequentemente, causando boa impressão ante os simpatizantes dos clubes participantes, com os melhoramentos introduzidos no Estádio Municipal Belmar Fidalgo.
O Operário Futebol Clubeé uma agremiação da cidade de Campo Grande (MS). A suaSede socialfica localizado na Rua Dr. Eduardo Olímpio Machado, nº 300, no bairro de Monte Castelo, em Campo Grande (MS).
O “Galo” foi Fundado no domingo, do dia 21 de agosto de 1938, por representantes da construção civil liderados pelo pintor Plínio Bittencourt. O time foi criado por cidadãos comuns que buscavam espaço na sociedade brasileira regida pelo Estado Novo.
Operário do Povo
Operários criavam um clube de origem popular, combatendo o preconceito para disseminar o esporte bretão que na época era praticado apenas pela elite. A instituição do povo, mostraria o seu valor durante o período do futebol amador da cidade com as conquistas da Liga Campo-Grandense em 1942 e 1945 e mais tarde, dando fim ao enorme jejum de 21 anos, levantando a taça de 1966 a última da era amadora.
Uma “seca” de títulos, que o Operário voltaria a enfrentar mais de 30 anos depois desse feito. Após o Bicampeonato Sul-Mato-Grossense (em 1996 e 1997) o Operário ficou 21 anos sem levantar o título do campeonato estadual e só voltou a soltar o grito de campão “entalado na garganta” em 2018, justamente no ano das comemorações dos 80 anos de existência do clube.
O atual Presidente do Conselho Deliberativo do Operário, Estevão Petrallas se lembra de uma história envolvendo a torcedora símbolo do Operário que esteve presente durante todo esse jejum.
“Eu me lembro do último episódio na cidade de Rio Brilhante, quando nós recebemos o Operário com uma dívida de 12 mil reais perante a justiça desportiva e a perda de mando de seis jogos. Estávamos jogando a Série B e eu assisti ao jogo, atrás do gol juntamente com Dona Maria Preta. E ela dizia, ‘seu Petrallas, eu vou morrer e não vou ver esse operário campeão’ e eu disse, Dona Maria não morre não, que nós vamos ser campeão”, se lembra Estevão.
A comemoração realizada no Rádio Clube Cidade, foi um verdadeiro marco para o Operário Futebol Clube, que enfim, pode reescrever a sua própria história apagando as injustiças cometidas com aqueles operários da construção civil que fundaram o clube e que foram impedidos de jogar futebol naquele mesmo lugar ainda no período do amadorismo.
O Operário nasceu de um clube social chamado Clube dos 30, que era visto como o clube para o povão bailar. Já que o Rádio Clube pertencente a elite, acabou sendo fechado por perseguição política e por conta disso, muitos dos seus integrantes, mais tarde, ajudariam a fundar o Operário Futebol Clube. Estevão se recordou desse fato inusitado durante a comemoração dos 80 anos do Galo.
“O clube surgiu na Mato Grosso onde hoje é o Sinduscon, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e a festa foi no Rádio Clube porque era onde os operarianos não tinham espaço para que pudesse adentrar, porque era o clube da elite e o Operário era o clube do povão, então não tinha como ter acesso. E lembramos desse fato rapidamente durante a comemoração, claro sem causar nenhum constrangimento, porque não era o foco”, lembra Estevão.
Seu eterno rival, o Esporte Clube Comercial foi fundado por comerciantes e estudantes do Colégio Dom Bosco juntamente com o esportista Etheócles Ferreira tempos depois, em 15 de março de 1943.
O escritor Reginaldo Alves Araújo que escreveu o livro: Futebol Uma Fantástica Paixão, a história do futebol campo-grandense tomo 1, cita a definição da Liga Municipal de Campo Grande de 1951.
Na ocasião, o Operário perdeu o título para o Comercial e a torcida operariana atribuiu a derrota, as cores do uniforme que foram modificadas pelo então Presidente do Operário, Silvio Andrade, justamente no embate decisivo. Após o apito final, o lado “preto e branco” das arquibancadas ficou tão irritado que arrancou o conjunto vestido pelos jogadores para atear fogo, numa demonstração de enorme insatisfação com o resultado, o que de modo geral, mostra um pouco do tamanho da dimensão da rivalidade que envolve o clássico Comerário.
Na década de 70, o Colorado se profissionalizou para a disputa da Seletiva para o Campeonato Brasileiro, se tornando o primeiro clube do estado do Mato Grosso a disputar a elite do futebol brasileiro em 1973. No mesmo ano em que seu arquirrival disputou a primeira divisão do nacional, o Galo da Bandeirantes conquistou o seu primeiro torneio internacional. Operário campeão da Taça Seleção União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Foi nessa época que o Operário uniu forças para poder competir no ano seguinte.
“O clube de trabalhadores que talvez não tivesse condições nem de fazer o seu documento. E a gente tem histórias de um diretor da época em que sua mulher estava gravida, e ele aguardando o nascimento do filho, ele investiu todo esse dinheiro na Federação Mato-Grossense de Futebol”, relembra Estevão.
Em 2023 o clássico Comerário completou 50 anos de rivalidade profissional. Foi no dia 20 de janeiro de 1973 pela tradicional Taça Campo Grande, que o estádio Morenão foi palco da partida histórica entre o Operário Futebol Clube e Esporte Clube Comercial, segundo registros do jornalista Marcelo Nunes.
“Esse jogo foi num sábado à noite, começou às 21h30 e teve 6 mil e 71 pagantes para uma renda de 51 mil e 35 cruzeiros. Esse jogo foi 1 a 0 para o Operário e gol foi marcado pelo Pinho, aos 30 minutos do segundo tempo em um chute de fora da área. O árbitro foi o Mário Vinhas e os assistentes foram o Ladislau de Oliveira e Agnaldo de Barros, o trio do Rio de Janeiro”, relata Marcelo.
Marcelo Nunes é jornalista e tem mãos o maior acervo de registros da história do clássico Comerário com mais de 20 anos de pesquisa intensas computados, incluindo os jogos da era do amadorismo e partidas amistosas entre os dois clubes. Pesquisa que segundo ele próprio teve o apoio dos companheiros, Ricardo Paredes, Edna de Souza, Artur Mário, Elson Pinheiro e Marquinhos. Marcelo ainda tem o desejo de publicar o livro: “História dos Comerários”, obra na qual começou a escrever, mas que ainda não foi finalizada.
Ao todo o Operário conta com 10 participações na 1ª Divisão nacional, tendo como marcante a campanha de 1977, quando o Galo derrubou gigantes dos gramados e terminou com um honroso e inesquecível 3 º lugar.
Criação de Mato Grosso do Sul
A Lei Complementar 31, que previa a divisão do estado do Mato Grosso foi oficializada em 11 de outubro de 1977. Porém, a lei sancionada pelo então Presidente da República Ernesto Geisel, só entraria em vigor em 1979. Com isso, o Operário foi impedido de ser hexacampeão estadual, justamente por conta da criação do estado de Mato Grosso do Sul. O Operário conquistou 6 títulos consecutivos em 76,77,78 (Mato-grossense) e 79,80,81 (Sul-mato-grossense).
No polêmico ano de 1987, o Alvinegro fez história e se tornou o primeiro time do MS a vencer uma competição nacional. O Módulo Branco do Brasileiro daquele ano, ainda não é reconhecido pela CBF, mas, segue sendo motivo de orgulho para os operarianos. Até hoje, o Operário Futebol Clube é o maior do estado de Mato Grosso do Sul com 12 títulos estaduais.
FOTOS: Página no Facebook “Anos Dourados Campo Grande-MS”
FONTES: site e página do clube – Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul
OFRIMA Futebol Clubefoi uma agremiação da cidade de Campo Grande, quando ainda pertencia ao estado de Mato Grosso. Até a segunda-feira, do dia 1º de janeiro de 1979. A partir daí a cidade passou a ser a capital do novo estado do Mato Grosso do Sul.
Fundado no começo de década de 60, por funcionários da FRIMA (Frigorifico Matogrossense S.A.), com Sede na Estrada Mário Dutra, s/n, na Vila Bordon, em Campo Grande/MS. As cores escolhidas foi uma homenagem a bandeira do estado do Mato Grosso: azul marinho, branco e verde.
Quem foi a empresa FRIMA
Em 1947, fundado pelo Sr. Laucídio Coelho foi o 1º frigorífico e a primeira grande indústria da cidade de Campo Grande – FRIMA, Frigorífico Matogrossense S.A. – iniciando os abates em 1947 e 1948.
A implantação do frigorífico possibilitou a engorda e o abate de bois dentro do próprio Estado, já que até aquele momento, toda a produção era abatida em São Paulo.
Antes do FRIMA eram engordados 20 mil cabeças de gado e em 1951, eram mais de 50 mil cabeças em engorda. Em 1963, o Frigorifico Bordon S.A., de São Paulo adquiriu o controle de 80% das ações do FRIMA.
FRIMA ficou com o vice do Torneio Início de 1964
No Domingo, do dia 03 de maio de 1964, foi aberto oficialmente a temporada do futebol em Campo Grande com o Torneio Início, organizado pela Liga Municipal Campograndense (LMC).
Na grande final, FRIMA Futebol Clube e Operário empataram em 2 a 2, no tempo normal, no Estádio Belmar Fidalgo. Com isso, o jogo foi para a prorrogação e o Operário marcou o terceiro gol, que deu o título. A Renda da partida foi de Cr$ 176.400,00.
O tempo regulamentar esgotou com marcador igualdade, ficando a decisão para o marcador do primeiro gol no prazo da prorrogação. O Operário ao assinalar um a zero para suas cores automaticamente sagrou-se campeão do Torneio em questão.
A propósito a representação do FRIMA neste Torneio fazia estreia no futebol Campograndense em partida oficial e a despeito de sua melhor apresentação merecia a vitória, frente ao esquadrão do Operário.
FRIMA enfrentou o Santos em 1966
Exibindo-se na noite da terça-feira, do dia 07 de junho de 1966, no Estádio Belmar Fidalgo, Campo Grande/MT. A equipe do Santos impôs-se ao Frima Futebol Clube, pelo escore de 5 a 2, com vantagem de 4 a 1 na etapa inicial.
Na etapa inicial, Del Vecchio inaugurou o marcador, seguindo-se o 2.º gol de autoria de Toninho. Carlos Alberto marcou para os locais aos 15 minutos, mas Toninho obteve mais dois tentos, aos 41 e 43 minutos.
Na fase final, Fumaça fez o 2.º gol do Frima e Toninho, “artilheiro” da noitada, completou a série: 5 a 2. O juiz foi o paulista Carmelito Voi. Renda: Cr$ 8.600.000.
FRIMA F.C. (MT) 2 X 5 SANTOS F.C. (SP)
LOCAL
Estádio Belmar Fidalgo, em Campo Grande/MT.
CARÁTER
Amistoso Nacional
DATA
Terça-feira, do dia 07 de junho de 1966
HORÁRIO
21 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 8.600.000,00
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Carmelito Voi (FPF/SP)
FRIMA
Amarília (Valdir); Adilson, Eduardo e Liberado; Filinto e Julião; Joel, Pilita, Carlos Alberto, Jadir e Fumaça.
SANTOS
Laércio (Cláudio); Zé Carlos, Mauro (Modesto) e Geraldino (Turcão); Joel Camargo (Clodoaldo) e Oberdã; Amauri, Salomão, Toninho (Wilson), Del Vecchio e Abel. Técnico: Antoninho
GOLS
Del Vecchio (Santos); Toninho aos 12, 41 e 43 minutos (SP), Carlos Alberto aos 15 minutos (FRIMA); no 1º Tempo. Fumaça (FRIMA); Toninho (Santos), no 2º Tempo.
Curiosidade: essa foi a 2ª partida que Clodoaldo jogou pelo Santos como profissional. O 1º jogo aconteceu 48 horas antes, no domingo, do dia 5 de junho de 1966, em amistoso, na vitória do Peixe em cima do Esporte Clube Olímpico por 2 a 0(gols deCoutinho aos 24 minutos e Amauriaos 39 minutos do 1º tempo), em Blumenau/SC.
FRIMA caiu na rodada inaugural do Torneio Início de 1967
Na segunda-feira, do dia 1º de maio de 1967, em presença de um público jamais visto no Estádio Belmar Fidalgo num festival de Torneio Início, a LEMC (Liga Esportiva Municipal Campo-grandense) abriu o seu calendário esportivo de 67, com o Prefeito Plinio Barbosa Martins misturado com os desportistas para fazer entrega de troféu.
Como a festa estava bonita, o Esporte Clube Comercial ressurgiu das próprias cinzas e sagrou se campeão, do Torneio Início, depois de bater o FRIMA, o Operário e o ASAS, que se apresenta com maiores chances de ser o campeão de 67.
Na batalha final, Comercial e Asas “brigaram” no tempo regulamentar, na prorrogação e foram à decisão – por pênalti, quando Airton fechou o gol comercialino e Tachine marcou o tento da vitória.
Estádio Belmar Fidalgo
Terreno doado por João Pestorine Júnior, em 1930, recebeu a instalação de um campo de futebol, conhecido na época como Campo de Marte, em razão de sua localização ser no fim da rua Marte, hoje Arthur Jorge.
Ao adquirir o espaço, a prefeitura o entregou à Liga Esportiva Campo-Grandense, em 1938. Já com o nome de Estádio Belmar Fidalgo, o local tornou-se praça esportiva somente em 1987 – foi remodelada em 1994, com uma reforma.
O espaço teve sua 1ª estrutura construída em 1933 como estádio de futebol e sendo alterada em 1987 tornando-se uma praça esportiva, estrutura que se mantém até os dias atuais.
No período de 1933 até 1970, o Estádio Belmar Fidalgo foi o mais importante do município, recebendo as principais competições, equipes e jogadores de futebol da época, os quais fizeram história no futebol brasileiro.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTOS: Acervo da Biblioteca do IBGE – Página no Facebook “Anos Dourados Campo Grande-MS”
FONTES: O Estado do Mato Grosso (MT) – Jornal dos Sports (RJ) – A Tribuna (SP) – Realidade (SP) – Cidade de Santos (SP) – Brasil-Oeste (SP)
O Atlético Viradouro Futebol Clube é uma agremiação do município de Viradouro (conta com uma população de 19.017 Habitantes, segundo o censo do IBGE de 2020), que fica no Interior Paulista a 416 km da capital do estado de São Paulo.
A sua Sede fica na Rua Silveiras, nº 163, no Centro de Viradouro/SP. Já o seu Estádio fica situado na Rua Tenente Aprígio Pereira da Costa, nº 87, no Centro de Viradouro/SP.
Fundado na sexta-feira, do dia 12 de Julho de 1946, por um grupo de desportistas da cidade, com o nome de Associação Atlética Viradouro Futebol Clube, nas cores: vermelha, branca e preta. Em assembleia geral foi eleita a 1ª Diretoria do clube, composta pelos seguintes membros:
Presidente de Honra – Dr. Geraldo Lopes Vieira;
Presidente – Balbino Alves da Silva;
Vice-Presidente – Theodorico Mira de Assunção;
1º Secretário – Felício Tortarelli;
2º Secretário – Milton Mira de Assunção;
1º Tesoureiro – Heráclito Mira de Assunção;
2º Tesoureiro – Antônio Veraldi;
1º Diretor Esportivo – Afonso Serra Anselmo;
2º Diretor Esportivo – Antônio Baccocini.
Extrato do Estatutos
São fins da Atlética ViradouroFutebol Clube, sociedade com personalidade jurídica, fundada na Cidade de Viradouro, neste Estado, difundir a prática de todas as atividades esportivas e com especialidade o futebol, promover festas esportivas e diversos internas, inclusive jogos lícitos, procurando em tudo e, dentro das possibilidades, satisfazer as regulamentações em vigor que regem as sociedades congêneres no país.
São seus órgãos diretivos: Assembleia Geral; o Conselho Deliberativo; o Conselho Fiscal; a Presidência; a Diretoria e as Comissões Auxiliares.
A Atlética Viradouro Futebol Clube, será administrada por uma diretoria, sendo o seu presidente eleito pelo Conselho Administrativo, ao qual caberá representá-lo em juízo 1e das suas relações externas, praticando os demais atos que lhe são cometidos pelas disposições estatutárias, inclusive a fiscalização da fiel aplicação do disposto na lei que rege a Associação.
A diretoria reunir-se-á semanalmente em dias previamente fixados e extraordinariamente sempre que for convocada pelo presidente. Comporá o quadro social da Associação, sócios das seguintes categorias:
Contribuintes
Remidos;
Beneméritos;
Honorários.
A Atlética Viradouro Futebol Clube, disputará, obrigatoriamente, os campeonatos oficiais de futebol promovidos pelas entidades a que estiver filiada, cuidando, para tanto do preparo físico e técnico de seus esportistas, vedada a atividade de esportistas profissionais.
Como penalidades a serem aplicadas aos sócios faltosos, consta:
a) Censura escrita ou verbal;
b) Suspensão de oito dias a seis meses;
c) Proibição de entrar nas sedes desportivas e sociais;
d) Cassação de mandato:
e) eliminação.
Clube, são Preta, Branca e Vermelha.
A Atlética Viradouro Futebol Clube, não será dissolvida, enquanto tiver pelo menos, 20 (vinte) sócios: o que verificado, será a mesma dissolvida, providenciando, os sócios remanescentes, a liquidação de todos os bens sociais, saldando os débitos porventura existentes e, ainda no caso de haver saldo, entregá-lo a uma instituição de caridade nacional.
Na década de 50, o nome foi parcialmente alterado, passando a se chamar: Atlético Viradouro Futebol Clube. Ainda nesse período, o clube faturou diversos títulos do Campeonato Citadino de Viradouro, como em 1958, 1960 e 1978.
No âmbito estadual, disputou oito edições do Campeonato Paulista Amador do Interior de 1950, 1951 (chegou na fase final), 1952, 1954, 1957 (Setor 32), 1958, 1960 e 1961, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
Debutou em 1950, onde ficou na Zona 8, no Setor 26, com Sede em Bebedouro:
Esporte Clube Corinthians (Guariba);
Guaribinha Futebol Clube (Guariba);
Atlético MonteAzul (Monte Azul do Turvo);
Esporte Clube São Paulo Goiás Esporte Clube (Bebedouro);
Esporte Clube Paulista (Bebedouro);
Associação Atlética Internacional (Bebedouro);
Esporte Clube Corinthians (Viradouro);
Atlético Viradouro (Viradouro);
Pirangi Atlético Clube (Pirangi).
Em 1958, ficou na Zona 40, do Setor 61, com Sede em Bebedouro (Liga Bebedourense de Futebol) com as seguintes equipes:
Associação Atlética Internacional (Bebedouro);
São Paulo Futebol Clube (Bebedouro);
Atlético Viradouro Futebol Clube (Viradouro);
Botafogo Futebol Clube (distrito de Botafogo);
Brasil Futebol Clube (Terra Roxa);
Clube Atlético Palmeiras (Monte Alto).
ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
Colaborou: Waldomiro Junho – Rodolfo Kussarev
FOTOS: Página no Facebook “Museu Virtual de Imagem de Viradouro” –Acervo de Lucas Camargo
FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Correio Paulistano (SP) – Diário da Noite (SP) – Jornal de Notícias (SP) – Diário Oficial
A Liga Desportiva de Limoeiro do Norte (LDLN) é a entidade máxima do município de Limoeiro do Norte (com uma população de 59.515 habitantes, segundo o censo do IBGE de 2010), situado no Vale do Jaguaribe a 200 km da capital (Fortaleza) do estado do Ceará.
Fundada na quarta-feira, do dia 02 de Julho de 1947, tem a sua Sede própria localizado na Rua José Satino, nº 765, no João XXIII, em Limoeiro do Norte/CE. Na foto abaixo é do ano de 1948 e podemos ver o 1º escudo da entidade limoeirense.
ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
FOTO: Acervo de Galdino Silva
FONTES: Federação Cearense de Futebol – Prefeitura de Limoeiro do Norte
O Guarany Futebol Clube é uma agremiação do município de Lorena, situado na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte do estado de São Paulo. Sua população é de 84.855 habitantes, segundo o Censo do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2020. A localidade está a uma distância da capital de 180 km.
Fundado na quinta-feira, do dia 15 de novembro de 1945, tem a sua Sede e o campo localizados na Avenida Brasil, s/n (lado do nº 66), no bairro da Cidade Industrial, em Lorena (SP).
Na segunda-feira, do dia 10 de maio de 1971, o clube ganhou a honraria e foi Declarado de Utilidade Pública, por meio da Lei nº 845, de 10//05/71, conferido pelo então Prefeito de Lorena, o Sr. José Geraldo Alves.
Jogou o Paulista Amador do Interior
Disputou o Campeonato Paulista Amador do Interior de 1956, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Na quinta-feira, do dia 14 de junho de 1956, a FPF divulgou os grupos, no qual o Guarany ficou no Setor 7 com Sede da Liga Municipal de Futebol de Lorena, juntamente com nove equipes:
7 de Setembro Futebol Clube (Lorena);
Arsenal Futebol Clube (Lorena);
Esporte Clube Hepacaré (Lorena);
Hôrto Florestal Futebol Clube (Lorena);
Independência Futebol Clube (Lorena);
Joana D’Arc Esporte Clube(Lorena);
União Operária Futebol Clube (Lorena);
Cachoeira Futebol Clube (Cachoeira Paulista);
Esporte Clube Estrela (Piquete).
Ao todo, o Guarany Futebol Clube participou do Campeonato Paulista Amador do Interior em quatro oportunidades: 1956, 1957, 1958 e 1959.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Rodolfo Kussarev
FOTO:Página no Facebook “Lorena em Fotos Antigas”
FONTES: Legislação Digital ‘Lorena-SP’ – A Gazeta Esportiva (SP)