Arquivo da categoria: Fotos Históricas

Unidos Atlético Clube – Cabo Frio (RJ): Vice-campeão Citadino de 1950 e 1954

 

O Unidos Atlético Clube foi uma agremiação da cidade de Cabo Frio, localizado na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro. O clube surgiu de uma cisão do Tamoyo Esporte Clube, de Cabo Frio. Apesar da escassez de informações desta equipe, resolvi publicá-la pelo fato de ter sido o vice-campeão do Campeonato Citadino de Cabo Frio de 1950, organizado pela  Liga Cabofriense de Desportos (LCD).

FONTE & FOTO:  Luta Democrática – Diário de Notícias – José Francisco de Moura, ‘Professor Chicão’

Fotos Raras, de 1963 e 1972: Clube de Regatas Flamengo – Porto Velho (RO)

O Clube de Regatas Flamengo é uma agremiação cidade de Porto Velho (RO). O Rubro-Negro foi Fundado na terça-feira, do dia 15 de Novembro de 1955. O Flamengo de Porto Velho manda os seus jogos no Estádio Aluízio Ferreira com Capacidade para 8 mil pessoas. Atualmente, o clube está licenciado desde 1994. Em 2015, iniciou o processo para retornar ao futebol do Estado.

O Flamengo de Porto Velho é o segundo maior vencedor e um dos maiores clubes de Rondônia na era amadora. Faturou 10 Campeonatos Rondonienses: 1956, 1960, 1961, 1962, 1965, 1966, 1967, 1982, 1983 e 1985. Já na era profissional participou de três Campeonatos Rondoniense: 1991, 1992 e 1994. Depois disto nunca mais retornou ao futebol profissional.

Porto Velho já foi palco de grandes clássicos do futebol amador. Ferroviário e Moto Clube, Flamengo e Ypiranga, entre tantos outros. O estádio Aluízio Ferreira, com capacidade para 8  mil pessoas, parecia um caldeirão fervilhante: bandeiras se agitavam, charangas ditavam o ritmo das partidas e o futebol, embora amador, tinha craques que sabiam tratar a bola e brilhavam dentro de campo.

Na foto (abaixo), Flamengo de Porto Velho de 1963, com a seguinte formação: o goleiro Zé Viana, Asilvan, Delmar, Gervásio, Meireles, Manoel, Parruda, Toinho, Mundinho, Juquinha e Leonardo.

Na foto (abaixo), Flamengo de Porto Velho de 1972, com a seguinte formação: EM PÉ, da esquerda para a direita – Jorge Santos, Vicente, Gervásio, Dedé, Emanuel e Nonato. AGACHADOS: Rico, William, Manoel, Hermógenes e Rufino.

 FONTES: Wikipédia – Gente de Opinião – Ivo Feitosa (Acervo de família)

Foto Rara, de 1932: Sport Club Bahia – Salvador (BA)

No dia 8 de dezembro de 1930, dia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, quatro ex-jogadores do Clube Bahiano de Tênis (Carlos Koch, Eugênio Walter, o Guarany, Fernando Tude e Júlio Almeida), além de um da Associação Atlética da Bahia (Waldemar de Azevedo), num encontro casual no Cabaré do Jokey, em Salvador, discutem a […]

No dia 8 de dezembro de 1930, dia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, quatro ex-jogadores do Clube Bahiano de Tênis (Carlos Koch, Eugênio Walter, o Guarany, Fernando Tude e Júlio Almeida), além de um da Associação Atlética da Bahia (Waldemar de Azevedo), num encontro casual no Cabaré do Jokey, em Salvador, discutem a formação de um novo time de futebol.

O grupo está sem poder praticar o esporte que amam porque as agremiações que defendiam tinham resolvido acabar com seus departamentos de futebol.

Quatro dias depois, mais de 70 pessoas, a maioria ex-atletas da AAB e do Bahiano, reúnem-se para definir os rumos do novo clube. A assembléia é presidida por Otavio Carvalho e secretariada por Fernando Tude e Aroldo Maia.

Naquela reunião, são definidas as cores da Bahia para o novo clube (uniforme com a camisa branca e o calção azul com uma faixa vermelha na cintura). Otavio Carvalho é nomeado presidente provisoriamente.

No dia 1ª de janeiro de 1931, o Esporte Clube Bahia é fundado, sob o slogan “Nascido para vencer”, em reunião na casa n° 57 da Rua Carlos Gomes, em Salvador. com presença de profissionais liberais, funcionarios públicos, jornalistas, microempresarios e estudantes.  O médico Waldemar Costa é o primeiro presidente.

Em 16 de janeiro, são publicados no Diario Oficial da Bahia os estatutos do Tricolor, que passa a existir legalmente.

No dia 20 de fevereiro, o Bahia é filiado à Liga Bahiana de Desportos Terrestres, atual Federação Bahiana de Futebol. Dois dias depois, um domingo, realiza seu primeiro treino, no campo da AAB, na Quinta da Barra, em Salvador.

A primeira partida acontece em 1º de março de 31, contra o Ypiranga: triunfo por por 2 a 0, com gols de Bayma e Guarany. O goleiro Teixeira Gomes ainda defende um pênalti. O duelo dura 20 minutos e é válido pelo Torneio Inicio do Estadual,

A escalação teve Teixeira Gomes; Leônidas e Gueguê; Milton, Canoa e Gia; Bayma, Guarany, Gambarrota e Pega-Pinto. O técnico é João Barbosa e o arbitro, Francelino de Castro.

Na mesma data, o Bahia conquista o primeiro titulo de sua história, o próprio Torneio Inicio, com uma goleada sobre o Royal, por 3 a 0. Gols de Guarany (2) e Pega-Pinto.

Em 22 de março, o Bahia estreia no Baianão de 31. Em abril, faz seu primeiro jogo internacional, contra o Sud América, do Uruguai. Em outubro, faz seu primeiro jogo intermunicipal, contra o Vitória de Ilhéus. No mesmo mês, faz seu primeiro jogo fora do Estado, ante o Sergip, em Aracaju.

Ainda em outubro, no dia 25, a equipe conquista o primeiro estadual, com duas rodadas de antecedência, mesmo sem entrar em campo, devido ao tropeço dos concorrentes.

Em 15 de novembro, entra em campo com a motivação de ser campeão invicto. O Tricolor consegue o empate em 2 a 2 aos 33 minutos, com o gol de Milton Bahia, e mantém invencibilidade.

 

FONTE: Site do Clube

Sport Club Liberal, do Centro – Rio de Janeiro (RJ)

O Sport Club Liberal foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Alvi-roxo foi Fundado no sábado, do dia 08 de Junho de 1907, pelo desportista Ernesto Loureiro, que foi o 1º presidente até 1918. Contudo, vale explicar que esta agremiação passou por algumas reorganizações. Em março de 1914, foi a primeira. A segunda ocorreu em 07 de março de 1917. E a terceira aconteceu em 09 de Setembro de 1921.

Sedes

Em relação as Sedes o clube também mudou algumas vezes. Em 1914: Rua Cunha Barbosa, nº 69, Gambôa, Rio de Janeiro. Em 1917: Rua dos Andradas, nº 155, no Centro do Rio. Em 1º de Abril de 1918: Rua Camerino, nº 91 (sobrado), Centro do Rio. Em 1922, na Rua Camerino, nº 103 (sobrado), Centro do Rio. Por fim, na Theodoro da Silva, 52, no Bairro de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.

Apesar de ser um clube modesto, no seu Estatuto, o Liberal mantinha um regime de disciplina e ordem. Por exemplo, colocou em seus Estatutos que seus sócios não podiam ser “ébrios habituais“, nem daqueles que “sofram de moléstia que cause repúdio“.

 

Excursão a Guaratinguetá, em 1919

Na esfera futebolística, o Liberal ingressou na Liga Municipal de Football (LMF), em 1918; e no ano seguinte (1919), se filiou a Associação Brasileira de Sports Terrestres (ABST).

No sábado, do dia 06 de setembro de 1919, viajou para enfrentar a Associação Sportiva Guaratinguetá, na época filiada a Associação Paulista de Sports Athleticos (APSA).  No mês de outubro viajou novamente para São Paulo, onde enfrentou o Sport Club Ipacaré, da cidade de Lorena.

Declínio do Liberal

Em 1920, após a renuncia do presidente da comissão de esportes, Mario R. Motta, o clube entrou numa séries de crises que resultou com o seu fechamento. No entanto, um ano depois, mais precisamente na sexta-feira, do dia 09 de Setembro de 1921, um grupo de antigos sócios se reuniram na sede do Commercio Club, na Avenida Passos, 106, no Centro, no intuito de reorganizar o clube. Após contar com o apoio de boa parte dos antigos sócios o clube voltou a ativa. A Sede, nesta nova etapa, ficava próxima a última: Rua Camerino, nº 103 (sobrado), Centro do Rio.

Cerca de uma década depois, na quarta-feira, do dia 21 de Maio de 1931, o Sport Club Liberal se mudou para a nova sede: Theodoro da Silva, 52, no Bairro de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.

Nessa nova etapa, o Liberal intensificou os eventos na sede, e diminuiu o futebol. O Ping-Pong (Tênis de Mesa) passou a ser o esporte principal. E assim caminhou o clube nos anos seguintes até desaparecer em definitivo.

 

 Time de 1914: Salles; Carvalhosa e Manoel; Chaves, Almeida e Floriano; Sebastião, Tymbira, José Violante (Cap.), Elysio e Rodrigues.

FONTES: O Imparcial – O Paiz – A Época – A Noite – A Batalha – Jornal do Brasil – Correio da Manhã