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Portela Atlético Clube – Miguel Pereira (RJ): Disputou os Campeonatos Fluminense e da Terceira Divisão do Rio

O Portela Atlético Clube é uma agremiação Centenária da Cidade de Miguel Pereira, situado na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. O Alvianil Miguelense foi Fundado na quinta-feira, do dia 29 de Junho de 1911. A sua Sede e o seu Estádio Fructuoso Fernandes, ficam localizados na Praça Joaquim Sobral, s/n, em Governador Portela, 2º Distrito de Miguel Pereira.

Na sua história, o Portela possui cinco títulos do Campeonato Citadino de Vassouras, organizado pela Liga Vassourense de Desportos (LVD): 1943, 1944, 1945, 1949  e 1953.

Venceu ainda o 1º Torneio de Futebol da Linha Auxiliar em 1953; campeão do Torneio da Amizade em 1966; campeão do Torneio Intermunicipal Miguel Pereira-Vassouras em 1986, bicampeão da 1ª Taça Miguel Pereira em 1986 e 1987 e campeão do Campeonato Regional da Liga de Desportos de Miguel Pereira em 1987.

Disputou o Campeonato Fluminense de Profissionais em 1943 e 1944, além de ter participado do Campeonato Carioca da 3ª Divisão, em 1989, organizado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). Na ocasião, o Portela terminou na 5ª colocação no seu Grupo, na fase inicial, e, conseqüentemente, não avançando para a fase final.

FONTES: Wikipédia – Página do clube no Facebook – Blog do Portela A.C.

Leme Athletico Club, do Bairro do Leme – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1905

 

O Leme Athletico Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Alvinegro foi Fundado em 1905, como Leme Football Club. A Sede da Rua Gustavo Sampaio, nº 26, no Bairro do Leme – Zona Sul do Rio, utilizada para as reuniões, na verdade pertencia a outro clube que sedia gentilmente: The Rio de Janeiro Athetic Association (Fundado no dia 04 de Julho de 1914, que mudou o nome em 1944 para: Leme Tênis Clube. O clube existe até hoje).

O Leme Athletico Club participou do Campeonato, organizado pela Liga Sportiva Carioca (LSC), em 1918. Time-base dessa temporada era: Lito; Manhães (Salazar) e Pedro Fortes (Cap.); Murillo (Lebre), Julinho (Moreira) e Maia; Mignani (M. Cunha), Durando (Gentil), Valladares (Salazar), Chiquito (Godofredo Mesquita, o ‘Godó’) e Hugo Fortes (Paulo Pinheiro).

Além do futebol, o clube também contava com um time de Hockey. No domingo, do dia 09 de setembro de 1917, o Leme enfrentou o São Paulo Hockey (SP). Os cariocas venceram os paulistas pelo placar de 3 a 1, no campo da Rua Salvador Correia.

O clube desapareceu nos anos 20. Coincidentemente, no dia 09 de outubro de 1929 foi fundado o Leme Club, mas aparentemente sem relação com o Leme AC. Nessa década, também surgiu o Leme Hockey Club.

Praça de Esportes, onde hoje fica a Avenida Princesa Isabel

O 1º Campo ficava na Praça Suzana (Atual: Praça Demétrio Ribeiro), no Leme. Logo depois mudaram para a Praça de Esportes, na Rua Salvador Correia, nº 52, no Leme, que ficava a 100 metros de distância.

Está história merece ser contada. Tudo começou em 1901, quando foi aberta nos terrenos de Alexandre Wagner, que em fins do século XIX havia comprado todos os terrenos do Leme e arruado a região em 16 de abril de 1894.

Era denominada de Rua Salvador Correia, em honra ao Governador do Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá, que administrou a cidade por duas vezes, de 1568 a 71 e de 1578 a 98. Em 1904 o Prefeito Francisco Pereira Passos abriu o túnel do Leme, inaugurado dois anos depois.

Pelo Decreto Municipal Nº. 6.305, de 1º de outubro de 1938, mudou de nome para Avenida Princesa Isabel, em comemoração aos cinqüenta anos da assinatura da Lei Áurea, que libertou os escravos no Brasil.

Rua Salvador Correia, na Década de 20

A fotografia mostra o campo de futebol onde jogava o “Desportivo Leme” (a foto foi feita da Rua Salvador Correa, atual Avenida Princesa Isabel, e a transversal é a Rua Barata Ribeiro).

Segundo L. V. Carvalho (“apud” G. Lamounier Junior), “este campo público ficava na saída do túnel que ligava Botafogo a Copacabana, numa área limitada pela atual Princesa Isabel, Demétrio Ribeiro, Prado Júnior e Felipe de Oliveira.
Era bem gramado, cercado por um bonito gradil e tinha em volta umas árvores. O campo não tinha dimensões regulamentares, mas nele jogavam bons jogadores dos “aspirantes” dos principais clubes.

Rua Salvador Correia, na Década de 30

Conta ainda L.V. Carvalho que naquela época, em frente ao campo de futebol, funcionava um modesto botequim que servia soda e sanduíches de mortadela. A soda vinha em pequenas garrafas de vidro, fechadas por bolas de gude.
Era preciso apertar a bola para dentro para que o líquido saísse.”
É interessante, além de ver uma fotografia de um campo público tão bem cuidado na saída da única galeria que existia no Túnel Novo, ler sobre detalhes do dia-a-dia daquele tempo, como as garrafas de soda fechadas com bolas de gude.
“Aspirantes”, para quem não sabe, eram os times formados por jogadores que ultrapassavam 18 anos de idade e já não podiam jogar pela categoria “Juvenil” e, também, por jogadores reservas que não eram aproveitados nos times principais dos clubes do Rio (pelo menos a partir da década de 50 e até a de 60 disputavam jogavam nas preliminares das partidas do time principal).

Avenida Princesa Isabel, nos anos 50

FONTES: Fotolog.com – Rio Antigo – O Paiz – O Imparcial – A Noite – A Batalha – Jornal da Manhã  – O Careta