Fernando Pieruccetti, conhecido como Mangabeira, nasceu em Belo Horizonte, em 1910 e faleceu em novembro de 2004. Foi um pintor, desenhista, cartunista, ilustrador e professor brasileiro.
Mangabeira, criou na década de 40, através de charges no extinto Folha de Minas, as charges do Galo como representante do Clube Atlético Mineiro. Também em 1945, lançou a raposa como mascote do Cruzeiro Esporte Clube, após ter se inspirado no ex-presidente cruzeirense Mário Grosso, conhecido por sua esperteza e astúcia no comando dos negócios do time azul e branco.
Curiosamente, à semelhança das duas mascotes, Cruzeiro Esporte Clube e Atlético Mineiro tem uma intensa rivalidade. Também criador do símbolo do Coelho para o América-MG, inspirado no sobrenome de muitos dirigentes na época, o Tigre para o Sete de Setembro, a Tartaruga para o Siderúrgica e o Leão para o Villa Nova entre outros tantos.
Aos poucos redesenharei cada uma das mascotes dos pequenos clubes mineiros para compartilhar com os meus amigos internautas! Até a próxima!
A Associação Atlética Asas é uma agremiação da cidade de Lagoa Santa (MG). A sua Sede está localizada na Rua Tom Jobim, nº 285, no Bairro Moradas da Lapinha, em Lagoa Santa. O “Morcego da Lagoa” foi Fundado na terça-feira, do dia 03 de Janeiro de 1950, motivado pelo Coronel Aviador e Engenheiro Dirceu de Paiva Guimarães, esportista e homem de ação, (Conselheiro e Vice-Presidente do Botafogo de Futebol e Regatas do Rio de Janeiro) primeiro Comandante do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa, antiga Fábrica Nacional de Aviões, juntamente com seu amigo unilateral, na ocasião Deputado Federal Juscelino Kubitschek de Oliveira, Eterno Presidente da República.
O Coronel Dirceu, com a promessa de emprego na FAB, garimpava os melhores atletas amadores na região metropolitana de Belo Horizonte, e mesmo fora, para montar e depois para reforçar a equipe.
O seu 1º jogo foi contra o Lagoa Santa Esporte Clube e o ASAS venceu por 4×1. Assim sendo, o ASAS, já nos seus primórdios, foi considerado o melhor time de futebol amador de Minas Gerais em todos os tempos e em seu primeiro ano de vida a Agremiação terminou “invicta”.
Para tanto, houve a formação de uma parceria do ASAS com o Sete de Setembro F C de Belo Horizonte, então integrante da 1ª Divisão do Campeonato Mineiro, que se encontrava na última colocação no 1° turno em 1951. Todo o quadro titular do ASAS foi emprestado ao Sete de Setembro, que acabou saindo da última posição para terminar o campeonato em 3º lugar.
Oito vezes na Elite do Futebol Mineiro
A partir daí o Asas viveu o seu período de glória no futebol mineiro na década de 50. Ao todo, foram oito participações no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, organizado pelaFederação Mineira de Futebol (FMF): 1952 (8º lugar), 1953 (5ª posição), 1954 (4ª posição), 1955(7º lugar), 1956 (7º lugar), 1957 (7º lugar), 1958 (11º lugar) e 1959 (eliminado na 1ª fase).
Campeão do Torneio Início de 1952
O ASAS se profissionalizou em 1952 e logo na sua estreia, na divisão principal, foi CampeãoMineiro do Torneio Início, vencendo naquela competição tanto Atlético quanto Cruzeiro. Nesse período áureo o ASAS foi considerado o Clube que praticava o futebol mais bonito em Minas Gerais, tendo inclusive sido convidado pela CBD (Confederação Brasileira de Desportos) para um jogo treino contra a Seleção Brasileira, que iria disputar a Copa do Mundo de 1954 na Suíça.
Além do esporte o ASAS tinha uma vida social muito intensa, promovendo eventos de grande envergadura, trazendo grandes artistas nacionais da época para a pequena Lagoa Santa. Disputou a Divisão Principal do Campeonato Mineiro até o ano de 1957(sempre ocupando boas posições), quando o Coronel Dirceu foi promovido e transferido para outra unidade, fora de Minas Gerais.
Nos anos de 1958 e 1959, já com pouquíssimo apoio financeiro e logístico da unidade militar, o ASAS disputou o Campeonato Mineiro de Profissionais pelo Torneio Classificatório de forma heróica. No início de 1960, sem nenhum apoio, a situação do Departamento Profissional do ASAS se tornou insustentável, o que obrigou o Clube a se licenciar do profissionalismo.
Como os ex-jogadores profissionais do ASAS continuavam trabalhando na FAB, o time passou ao amadorismo, sempre formando grandes quadros e disputando os campeonatos regionais de amadores. Nas décadas de 70 e 80 o ASAS, por vários motivos, viveu tempos muito difíceis e somente disputou amistosos, além de alguns torneios não oficiais.
Bastante descaracterizado, o ASAS pouco tinha a ver com o grande Clube do passado. Em 1º de junho de 1994 houve uma tentativa de reativação do ASAS, tendo à frente o então Taifeiro Mor da Aeronáutica Itamar Félix, que por falta de apoio não obteve êxito.
Em 17 de Junho de 1999, a Associação Atlética Asas foi enfim reorganizada por um grupo de abnegados liderados pelo sr. Dartagnan Fernandes dos Santos, e com muito empenho o seu patrimônio material e imaterial está sendo recuperado.
Desde então, o ASAS vem disputando todos os campeonatos organizados pela Liga de Futebol de Lagoa Santa, alguns campeonatos de base e feminino da Federação Mineira de Futebol.
O nosso quadro de veteranos, atualmente sob a chancela do Diretor de Futebol Recreativo Jorfersan Fernandes dos Santos, foi montado logo nos primeiros dias, após a reorganização, com o intuito de agregar as pessoas e famílias envolvidas, para, além do jogo de bola do fim de semana, haver o congraçamento de todos os Aseanos.
O ASAS, após perambular aqui e acolá, adquiriu em Setembro de 2008, duas salas no bairro Moradas da Lapinha, na cidade de Lagoa Santa. Em uma foi instalada a Sede Administrativa e Sala de Troféus, denominada SALA DOS ESPELHOS, e na outra sala foi montado o Memorial ASAS-ETERNO.
Contém uma parte considerável do acervo histórico Aseano, com mais de 60 anos de tradição, recuperado “a duras penas” nos últimos 15 anos. O próximo passo é a aquisição de um terreno (já prometido pelo executivo e legislativo municipais) para a construção da praça de esportes do Clube.
O Cerâmica São Caetano Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de São Caetano do sul (SP). O “Galo do ABC” Foi Fundado na quarta-feira, do dia 13 de Maio de 1925, por um grupo de desportistas e funcionários da Cerâmica São Caetano S.A (empresa fundada em 1913 e extinta em 1999).
A sua Sede ficava localizado na Rua Pandiá Calógeras, nº 94, no bairro São José, em São Caetano do Sul (SP). O seu estádio era denominado Fernandinho Simonsen, e foi inaugurado na manhã dedomingo, do dia 13 de maio de 1962.
Foi realizado um Festival que contou com a participação das equipes profissionais da capital, que enviaram seus times Mistos: São Paulo Futebol Clube, Portuguesa de Desportos e Sociedade Esportiva Palmeiras e os donos da casa – Cerâmica São Caetano Futebol Clube.
A equipe alvirrubra disputou uma edição do Campeonato Paulista Quarta Divisão (atual B), em 1960. E outras cinco participações no Campeonato Paulista da Terceira Divisão (atual A3), nos anos: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965. Ambos organizados pela FPF (Federação Paulista de Futebol).
A Sociedade Beneficente Recreativa Copa Rio de São João Clímaco é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado na quinta-feira, do dia 08 de Maio de 1952. A sua Sede social está localizado na Estrada São João Clímaco, nº 544 – bairro São João Clímaco, na Zona Sul de São Paulo (SP).
O Sport Club Praia Vermelha foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado na década de 30, por um grupo de desportistas e estudantes da Faculdade de Medicina da Urca (importante esclarecer que nesse mesmo período existia outra agremiação da mesma instituição: Sport Club Faculdade de Medicina). A sua Sede ficava localizada na Praia Vermelha, no bairro da Urca, na Zona Sul do Rio.
No domingo, do dia 23 de junho de 1935, na partida entre Fluminense x Flamengo, no Estádio das Laranjeiras, válido pelo Campeonato Carioca, o Praia Vermelha fez a partida preliminar, às 13h30min., enfrentando o Club Atlético Praiano.
Essa partida teve arbitragem do Sr. Carlos Navarro. No final, melhor para o Praia Vermelha que venceu pelo placar de 2 a 0. Tanto a partida de principal (competição profissional) quanto a preliminar (competição amadora, denominado por Campeonato Carioca do Sport Menor, patrocinado pelo jornal A Batalha), pertenciam a Liga Carioca de Football.
No domingo, às 15h15min., do dia 14 de julho de 1935, Fluminense venceu o America por 3 a 1, no Estádio das Laranjeiras, na decisão do Torneio Aberto, com arbitragem de Guilherme Gomes. Na preliminar, às 13h15min., com arbitragem do Sr. Oscar Carregal, o Sport Club Diabos goleou o Praia Vermelha, pelo placar de 6 a 1.
FONTES: A Batalha (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Imparcial (RJ) – O Jornal (RJ) – O Radical (RJ)– Álbum Grande Concurso da Bala Favorita dos jogadores de football Fabrica “Vênus”
O São Paulo Football Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no começo da década de 30, tinha a sua Sede e a Praça de Esportes, ficavam localizados na da Estrada do Itararé, nº 152, na Estação de Ramos, na Zona Norte do Rio.
A equipe presididapelo Sr. Manoel da Costa, tinha como principal rival o Alvacelli Sport Club (Fundado em 1930), onde a sua Praça de Esportes ficava também na Estrada do Itararé, no número 363 e depois 370.
No domingo, do dia 1º de Novembro de 1931, o São Paulo goleou o Ramos Football Clubpelo placar de 4 a 1, na Praça de Esportes da Estrada do Itararé.
Em 1935 e 1936, disputou o Campeonato Carioca do Sport Menor (Campeonato Inter-Clubs).
Algumas formações:
Time de 1932: Domingos; Ary e Aguiar; Rubens, Silva e Jamico; Toninho, Paulino, Baptista, Canoa e Elly.
Time de 1935: João; Chatô (Alfredo) e Paulino (Ary); Rubens (Quinzinho), Memé e Hugo; Toninho I, Canoa, Bucki (Ernesto), Caio (Nelsinho) e Toninho II.
Time de 1936: João; Toninho II e Ary; Quinzinho, Memé e Rubens; Toninho, Demaco, Ernesto, Canoa e Nelsinho.
FONTES: A Batalha – A Noite (RJ) – A Noite (RJ) – Diário da Noite (RJ) – O Jornal (RJ) – O Radical (RJ) – Álbum Grande Concurso da Bala Favorita dos jogadores de football Fabrica “Vênus”
O Cascavel Clube S.A. foi uma agremiação da cidade de Cascavel, localizado na região Oeste do estado do Paraná. Com uma população de 348.051 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2022, fica a 491km da capital (Curitiba).
Fundado na terça-feira, do dia 15 de dezembro de 1998, possuía a sua Sede administrativa na Rua Carlos Chagas, nº 629, no bairro Pacaembu, em Cascavel/PR. As suas cores eram o azul, verde e branco.
O Cascavel Clube S.A. participou de duas edições do Campeonato Paranaense da Segunda Divisão, nos anos de 2000 e 2001, organizado pela FPF (Federação Paranaense de Futebol).
No Estadual de 2001, contou com a participação de 10 clubes, divididos em dois grupos de cinco. O Cascavel Clube S.A. ficou no Grupo B, juntamente com Cataratas Atlético Clube (Foz do Iguaçu), Ponta Grossa Esporte Clube (Ponta Grossa), Associação Atlética Batel (Guarapuava) e Marechal Esporte Clube (Marechal Cândido Rondon).
No final, o Cascavel Clube S.A. terminou na lanterna, com apenas 6 pontos em oito jogos: uma vitória, três empates e quatro derrotas; marcando 10 gols, sofrendo 15 e um saldo negativo de cinco.
Resultados:
Domingo, dia 04 de março
A.A. Batel
2
X
0
Cascavel Clube
5ª-feira, dia 08 de março
Cascavel Clube
2
X
0
Cataratas A. C.
Sábado, dia 24 de março
Marechal E.C.
1
X
1
Cascavel Clube
Domingo, dia 1º de abril
Cascavel Clube
1
X
2
Ponta Grossa E.C.
4ª-feira, dia 11 de abril
Cascavel Clube
1
X
1
A.A. Batel
Sábado, dia 21 de abril
Cataratas A. C.
4
X
1
Cascavel Clube
Domingo, dia 29 de abril
Ponta Grossa E.C.
1
X
0
Cascavel Clube
Domingo, dia 06 de maio
Cascavel Clube
4
X
4
Marechal E.C.
Após a sua participação na Segundona do Paraná, na segunda-feira, do dia 17 de dezembro de 2001, a direção se fundiu com o Cascavel Esporte Clube e SOREC(Sociedade Recreativa Cascavel), dando origem ao Cascavel Clube Recreativo.
FOTOS e FONTES: Rsssf Brasil – Acervo do Interior Paranaense – Profissionais, de Luiz Souza
No domingo, do dia 05 de Setembro de 1965, foi oficialmente inaugurado o Estádio Minas Gerais(posteriormente ganhou o nome de Estádio Governador Magalhães Pinto, popularmente chamado de “Mineirão”). A partida foi entre a Seleção Mineira diante da forte equipe do River Plate (ARG). No final, os mineiros saíram de campo com a vitória pelo placar de 1 a 0. O gol foi assinalado pelo atacante Buglê.
O Estádio Minas Gerais, construído em tempo recorde pelo Governo Magalhães Pinto, era o 2º estádio coberto do mundo. Tem capacidade para 130 mil pessoas e sua área total – incluindo pista de atletismo, parques de estacionamento parα automóveis e jardins – é de 300.000 m2. Sua cobertura abriga totalmente as arquibancadas, as cadeiras e ainda (este, um detalhe inédito) parte das gerais atrás dos gols.
O conjunto esportivo para o esporte especializado e universitário se completa com 5 quadras de tênis, 2 piscinas, 8 quadras de voleibol, 5 quadras de basquete, 6 campos de futebol, Departamento de Esportes Náuticos e Ginásio.
Programação definida
A administração da ADEMG(Administração do Estádio de Minas Gerais), informou a programação, com quatro jogos no Estádio Minas Gerais, sendo que a carga total disponibilizada de ingressos para cada partida foi de 103 mil.
DATAS
PARTIDAS
PRELIMINAR
05 de setembro de 1965
Seleção Mineira x River Plate
Não teve
07 de setembro de 1965
Seleção Brasileira (representada pelo Palmeiras) X Seleção Uruguaia
América Mineiro x Uberaba
12 de setembro de 1965
Seleção Mineira x Botafogo
Atlético x Siderúrgica
15 de setembro de 1965
Seleção Mineira x Santos FC
Cruzeiro X Vila Nova
Na partida entre Minas Gerais x River Plate foram inaugurados os refletores do estádio. A venda de ingressos já foi iniciada sendo arrecadados oito milhões de cruzeiros no primeiro dia. A partir da próxima segunda-feira (30 de agosto de 1965) a tesouraria da CBD(Confederação Brasileira de Desportos) terá também ingressos à venda.
Programação para a partida inaugural
O Governo do Estado e a Administração do Estádio Minas Gerais(ADEMG), estabeleceram, para as solenidades comemorativas da inauguração do novo estádio, a seguinte programação:
10 horas – salva de canhões na Pampulha;
11 horas – abertura dos portões do Estádio Minas Gerais e logo a seguir, desfile das balizas que participarão dos Jogos da Primavera, promoção do JORNAL DOS SPORTS;
13 horas – exibição dos cães amestrados da Polícia Militar;
13h30m – saltos de paraquedistas no gramado e evoluções da Banda da Polícia Militar;
13h45m – apresentação das placas alusivas à inauguração do estádio, sendo que na ocasião o engenheiro Gil César Moreira de Abreu, autor das maquetes do estádio, e o Governador Magalhães Pinto discursarão. Antes, ambos serão recebidos pela Banda de Música do Exército;
14 horas – entrega do estádio ao povo, pelo Governador Magalhães Pinto;
14h05m – bênção do campo, com a presença dos alunos da Escola Técnica de Belo Horizonte e do Colégio Municipal;
14h15m – desfile de colégios com a participação, mais uma vez, das balizas que participarão dos Jogos da Primavera;
14h40m – exibição da Esquadrilha da Fumaça. Dois paraquedistas pularão de aviões especiais, um trazendo a bola do jogo e outro a bandeira brasileira que será levantada no mastro central do estádio;
14h50m – entrada em campo das equipes da seleção mineira e do River Plate, para o jogo inaugural, que se postarão no gramado em forma olímpica;
14h55m – entrada do Governador Magalhães Pinto em campo e execução dor hinos nacionais do Brasil e da Argentina. Após a execução dos dois hinos o bicampeão mundial de futebol, Nilton Santos, desfilará pela pista, levando a tocha olímpica e acendendo a pira olímpica. Na ocasião será feita uma exaltação ao esporte pelas alunas da Escola Nacional de Educação – Física de Minas Gerais;
15h05m – o Governador do Estado de Minas saudará os atletas que participarão do jogo inaugural e vai dar o pontapé inicial;
15h15m – Início do jogo Seleção Mineira x River Plate,
Transporte e Polícia
Para facilitar o acesso do público ao estádio Minas Gerais, serão colocados hoje (domingo, do dia 05 de Setembro de 1965), pelo Departamento Municipal de Transportes Coletivos, a partir das 10h, 130 ônibus, que não cobrarão passagens e ligarão o Centro da Cidade e a Pampulha, onde está localizado nôvo estádio.
Os veículos rodarão até quando o movimento de público exigir. A Prefeitura deslocou quase todas as urnas do Departamento de Obras para o preparo das vias de acesso ao estádio todas as obras foram concluídas na madrugada de hoje, depois de o pessoal de obras ter trabalhado durante toda a noite.
Cerca de 2 mil homens foram mobilizados para o policiamento: guardas civis, soldados e oficiais daPolicia Militar, investigadores do corpo de segurança e elementos do Departamento Estadual do Trânsito, além da Rádio Patrulha, e receberam ordens severas no sentido de prender todas as pessoas suspeitas e ficam atentos aos marginais de outros Estados que aparecem, atraídos pela notícia da inauguração do estádio Minas Gerais.
Câmbio Negro
Outra recomendação aos policiais foi a repressão total ao câmbio negro de ingressos, que desde a quinta-feira (dia 02 de Setembro de 1965) começará a vigorar.
Ontem à tarde (dia 03 de Setembro de 1965), uma guarnição da Rádio Patrulha prendeu os cambistas Antônio Pereira e Raimundo Rodrigues, que adquiriram 120 arquibancadas a Cr$ 1 mil e estavam vendendo na Rua da Bahia a Cr$ 2 mil, cada uma. Os dois marginais foram encaminhados a Delegacia de Representação e Vadiagem serão processados.
Maracanã e Estádio Minas Gerais: Os Dois Gigantes
Num confronto do Maracanã, maior do mundo, com o “Minas Gerais“, terceiro, a diferença, no que toca à parte técnica de sua construção é a seguinte:
ITENS
MINAS GERAIS
MARACANÃ
Capacidade
130 mil pessoas
200 mil
Forma geométrica de uma falsa elipse, medindo no eixo maior
276.00m
308,74m
medindo no menor
216,30m
280.75m
Perímetro
785.77m
844.62m
Altura
25,00m
32.00m
Arquibancadas (número de degraus)
35
48
1.° degrau em relação ao nível do campo
8.00m
7.50m
Último
17,87m
23,67m
No último degrau o espectador fica em relação ao centro do campo
90.00m
126,00m
Medidas máximas do gramado (Internacional)
110 x 75m
110 x 75m
Fosso lateral de proteção – profundidade
3,00m
3.00m
largura
2,50m
3.00m
Túneis de Acesso ao gramado
3
4
Placares eletrônicos
em projeto
3
Vestiários (música permanente, gabinete médico, sala de massagens, banheiras térmicas e oxigenoterapia)
5
5
Alojamentos
400 pessoas
100 pessoas
Escoamento do público, quando lotado
10 minutos
15 minutos
Projetores de iluminação
240
220
Material usado na construção – Madeira
284.000m2
850.000m2
Material usado na construção – Sacas de cimento
284.000
500.000
Material usado na construção – Ferro
4.000.000kg
9.582.781kg
Cabines para rádios e TVs, com ar condicionado, isolamento acústico e visor panorâmico
24
26
Gérson já tem time base dos Mineiros
Belo Horizonte – O técnico Gérson dos Santos, da seleção mineira que se prepara os jogos inaugurais do Estádio Minas Gerais, informou ontem (terça-feira, dia 24 de agosto de 1965) que, depois dos últimos coletivos realizados conseguiu formar a equipe base do escrete para o primeiro jogo dos mineiros, dia 5 de setembro, com o River Plate, de Buenos Aires (ARG).
Gérson revelou que deverá ser o seguinte, o quadro que jogará contra o River: Fábio; Canindé, William, Rui e Décio Teixeira; Edson e Dirceu Lopes; Wilson Almeida, Silvestre, Jair Bala e Tião. Disse ainda que escolheu os que melhor produzem em conjunto e não os que demonstram ação individual, mesmo que sejam ótimos.
Próximos Ensaios
Hoje à tarde (quarta-feira, dia 25 de agosto de 1965) será realizado o terceiro treino coletivo da seleção mineira, no Estádio Independência, contra o time do Banco da Lavoura. De amanhã até sábado os jogadores darão apenas treinamento individual e domingo haverá nova prática de conjunto, também do Estádio Independência, contra o Olímpic, de Barbacena, atual campeão do certame promovido pela Liga de Juiz de Fora. Nessa partida, a equipe barbacenense surpreendeu ao vencer por 2 a 1.
A Tática
Gérson dos Santos disse ainda que vai adotar o sistema 4-2-4 nos jogos em que a seleção mineira participar, acentuando, entretanto, que não será um sistema rígido, devendo haver variação para o 4-3-3, acordo com o adversário e o andamento das partidas.
Já deu ordens ao ataque para jogar pelas pontas. acompanhando e deslocando Jair Bala e Silvestre para as extremas em que se der a jogada.
O River Plate, que é o primeiro adversário dos mineiros, está sendo aguardado em Belo Horizonte nos primeiros dias de setembro, procedente da Europa, para onde seguirá depois do jogo de hoje em Caracas (VEN), com o Real Madrid(nesse jogo, terminou empatado em 1 a 1, com a presença de 15 mil pagantes. O espanhol Agüero abriu o placar para a equipe madrilenha no primeiro tempo. Cubillas deixou tudo igual para os argentinos na etapa final).
Tevê Tupi transmitiu o jogo
No Jornal dos Sports, teve o anúncio de que a Televisão Tupi, Canal 6, iria transmitir às 15 horas, a partida entre Seleção Mineira x Club Atlético River Plate, direto do Estádio de Minas Gerais para o Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória (ES), através de uma rede nacional de televisão. O Banco Nacional de Minas Gerais S/A foi o patrocinador da transmissão e também ajudou na construção do Estádio mineiro.
Imponentes festejos marcaram inauguração
Com a vitória do selecionado mineiro sobre a representação do River Plate, da Argentina, o povo de Minas Gerais e, sobretudo, de Belo Horizonte, teve um fecho de ouro para as festividades de inauguração do Estádio Minas Gerais, o segundo do Brasil e terceiro do mundo, em capacidade, perdendo apenas para o Maracanã e para o Hampden Park, de Glasgow, na Escócia.
Desde as primeiras horas da manhã de ontem a Capital mineira começou a vi- ver seu dia de festa, com salva da canhão que anunciou o nascimento do novo estádio, já chamado de “colosso da Pampulha“.
Os festejos continuaram com o Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Serafim Fernandes de Araújo dando a bênção ao estádio e com apresentação de bandas de música, ginastas e, com destaque, das balizas que participarão dos Jogos da Primavera, numa promoção do JORNAL DOS SPORTS.
Governador Entrega
O Governador Magalhães Pinto chegou ao estádio por volta das 14 horas recebendo consagradora ovação do enorme público presente e, logo após, fez a entrega simbólica da nova praça de esportes ao povo mineiro.
Antes do início da partida que encerrou as festividades do dia de ontem (domingo, do dia 05 de Setembro de 1965), o Governador mineiro cumpri- mentou a todos os jogadores dos dois times, ressaltando, junto aos integrantes da equipe argentina “a honra a satisfação do povo mineiro de ter o River Plate como convidado num momento histórico como o da inauguração do Estádio Minas Gerais”.
Como convidados especiais do Governo de Minas estiveram presentes às solenidades da inauguração do nôvo estádio, os presidentes da Federação Paulista de Futebol, Sr. Mendonça Falcão; da CBD, Sr. João Havelange; do CND, Sr. Elói Meneses; e o técnico da Seleção Brasileira, Vicente Feola.
Mineiros venceram na Festa de Inauguração
Com uma renda muito aquém da esperada pelas autoridades e sem que se saiba o número exato de espectadores porque as borboletas dos portões de acesso ainda não foram instaladas, o Estádio Minas Gerais foi inaugurado, ontem, com festividades que se encerraram com o encontro entre a seleção mineira e o River Plate, vencido pelos mineiros por 1 a 0, gol de Buglê aos 3 minutos da etapa final.
A arrecadação foi de 82.792.625,00 e calcula-se, entre público pagante e autoridades convidadas, cerca de 80 mil pessoas presentes ao jôga, embora a Administração do Estádio Minas Gerais tivesse anunciado, anteriormente, que a venda de ingressos já havia atingido Cr$ 90 milhões (sábado). O estádio ainda não está acabado, devendo ter suas obras finalizadas, definitivamente, dentro de um ano.
Jogo Fraco
A partida entre o escrete mineiro e o River Plate teve duas características distintas: o nervosismo dos mineiros e o cansaço dos argentinos. A consequência foi um jogo fraco, que somente começou a melhorar depois que a equipe local inaugurou o marcador, no segundo tempo, e, perdendo um pouco a inibição inicial, partiu para o jogo emocional, suprindo as deficiências de falta de conjunto com a vibração de seus jogadores, incentivados pela imensa torcida que pedia “mais um, mais um“.
Até os primeiros 35 minutos da partida o River Plate, embora um pouco lento, comandou o jogo, tendo perdido, aos 9 minutos, oportunidade de inaugurar o marcador num pênalti cometido por Grapete, que tirou com a mão uma bola que ia entrando depois de haver passado pelo goleiro Fábio. Sarnari cobrou e chutou para fora. Depois os mineiros melhoraram um pouco, indo mais à frente, embora pecassem nas finalizações.
Gol Único
O gol da seleção de Minas nasceu de uma jogada de Dirceu Lopes, que deu em profundidade para Buglê, que adiantara, tendo o goleiro Gatti tentado interceptar, falhando. Buglê apanhou a bola, driblou, ainda, um zagueiro e fuzilou, aos 3 minutos da etapa final.
Depois desse gol, os mineiros, jogando mais na base do entusiasmo, pressionaram com mais frequência o gol adversário, até os 30 minutos. Quando faltavam 15 minutos para o término do jogo, o time adversário, que vinha mantendo um ritmo lento, mostrando cansaço, começou a reagir, passando a pressionar, mas a equipe local, caindo toda na defesa, conseguiu manter marcador.
Duas Expulsões
Aos 35 minutos da fase inicial, o ponta-esquerda Tião, do escrete mineiro, entrou violentamente em Sarnári, que revidou com um pontapé, tendo o juiz da partida, Sr. Antônio Viug, expulsado os dois jogadores, passando os dois times a jogar com apenas 10 homens. Mesmo depois dessas expulsões, o jogo continuou viril, com as defesas de ambos os lados jogando duro e, por vezes, violentas.
Começou Atrasado
A partida, que estava por ser iniciada às 15h15m, começou com um atraso de 15 minutos por que as solenidades de inauguração demoraram mais tempo que o previsto pelas autoridades.
As 14h30m, Hideraldo Luís Belini, bicampeão mundial de futebol e capitão da seleção da campanha da Suécia, em 1958, deu a volta olímpica no campo levando o fogo simbólico e depois acendeu a pira olímpica, sob o aplauso de todos os espectadores. Antes do início da partida, os capitães da seleção de Minas, Bueno, e do River Plate, Ramos Delgado, trocaram flâmulas.
Os Melhores
Os melhores jogadores da partida foram Fábio, Dirceu Lopes, Buglê, Grapete e Wilson Almeida, para os mineiros, e Ramos Delgado, Oscar Más, Matozas e o brasileiro Delém (Vladem Lázaro Ruiz Quevedo), para os argentinos. O goleiro Fábio, da seleção de Minas, merece destaque especial, tendo sido o melhor homem em campo.
O árbitro Antônio Viug teve bom trabalho, embora um pouco prejudicado pela virilidade dos jogadores. Quase chega atrasado ao campo porque o avião em que viajou do Rio se atrasou, tendo aterrissado na Pampulha 15 minutos antes do jogo. Os bandeirinhas foram Joaquim Gonçalves e Luís Pereira, ambos da Federação Mineira de Futebol (FMF).
Os mineiros terão hoje o dia livre e voltarão a se concentrar amanhã a fim de se preparar para o jogo com o Botafogo, domingo. Amanhã farão individual; quarta-feira, coletivo no Estádio Minas Gerais; quinta-feira, individual; e sexta-feira, apronto. O técnico mineiro, Gérson Santos, informou que pretende manter a mesma equipe para o Jogo de domingo.
River faturou 10 mil dólares pelo jogo
A Delegação do Club Atlético River Plate, viajando pela Ibéria, desembarcou no Rio de Janeiro, no sábado, do dia 04 de setembro de 1965. Logo depois viajou para Belo Horizonte, chegando por volta das 13 horas. Dali seguiu para o Brasil Palace Hotel, onde ficou hospedado.
A delegação do River Plate embarcou na segunda-feira (dia 06 de Setembro de 1965), às 14 horas, para o Rio de Janeiro e às 18 horas, do Galeão, seguiu viagem para Buenos Aires (ARG). Pela partida, o River Plate recebeu a cota de 10 mil dólares, além das despesas pagas.
SELEÇÃO MINAS GERAIS 1 X 0 C.A. RIVER PLATE (ARG)
LOCAL
Estádio Minas Gerais (atual Mineirão), no bairro da Pampulha, em Belo Horizonte/MG
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, do dia 05 de Setembro de 1965
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos (de Brasília)
RENDA
Cr$ 82.792.625,00 (Oitenta e dois milhões, setecentos e noventa e dois mil, seiscentos e vinte e cinco cruzeiros)
PÚBLICO
73.201 pagantes (a estimativa foi de um público presente de 100 mil)
ÁRBITRO
Antônio Viug (FIFA/RJ)
AUXILIARES
Joaquim Gonçalves (FMF) e Luís Pereira (FMF)
EXPULSÕES
Tião (Minas Gerais) e Sarnari (River Plate)
MINAS GERAIS
Fábio; Canindé, Grapete, Bueno e Décio Teixeira; Dirceu Lopes e Buglê; Wilson Almeida (Geraldo, e depois Noventa), Tostão, Silvestre (Jair Bala) e Tião. Técnico: Gérson Santos.
RIVER PLATE
Gatti; Sainz, Ramos Delgado, Hector Grispo (Mario Bonzuck) e Matosas; Vladislao Cap (Solanez) e Sarnari; Luis Cubilla (Jorge Solari), Artime (Juan Carlos Lallana), Delém e Oscar Más. Técnico: Jose Curti.
GOL(S)
Buglê aos 3 minutos (Seleção Mineira), no 2º Tempo.
O Sport Club Rio de Janeiro foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 15 de Maio de 1914, a sua Sede ficava sediada na Rua São Francisco Xavier com Avenida Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel. Em 1922, a sua Sede se encontrava na Rua Santa Luiza, nº 125, no bairro Engenho Velho (atualmente Tuijuca). Mandava seus jogos no extinto campo da Rua Morais e Silva, na Tijuca. Possuía as cores branca, azul e preta.
Entre os fundadores destacam-se Ernâni Silva de Almeida (presidente), Belmiro Alves (vice-presidente), Paulo Ramos Paz “Pazinho” (secretário), Guilherme Silva (tesoureiro), Waldemar Macieira (1° procurador), Carleto Botelho (2° procurador), Nicanor Tourinho (capitão-geral), Eliézer Leite (vice-capitão), Alberto Silva (comissão de sindicância), Arnaud Reis (comissão de sindicância) e Arsênio Brousse (comissão de sindicância).
Praça de Esportes da Rua Moares e Silva
O Sport Club Rio de Janeiro inaugurou o seu campo, no domingo, do dia 24 de novembro de 1918. O valoroso club da 2ª Divisão da Liga Metropolitana, O seu novo e excelente campo ficava situado na Rua Moraes e Silva, no bairro do Engenho Velho (depois passou para a Tijuca e atualmente no bairro do Maracanã).
A Vida Sportiva destacou: “O lindo ‘ground’ que está situado em uma optima zona proxima do centro, se bem que seja pequeno é, no entanto, uma obra elegante dentro das regras hygienicas e desportivas.
A “Vida Sportiva” publicando hoje algumas photographias do bello campo nada mais faz do que render uma justa homenagem ao esforço dos queridos ‘sportsmen’ componentes do Sport Club Rio de Janeiro”.
Foi reorganizado em 2 de julho de 1914, com as cores preto e branco. A partir de 1920 se tornou azul e branco. Em 1915, filiou-se á Associação Brasileira Sports Athleticos (ABSA), fazendo bela figura no campeonato. Em 1916, continuou na A. B. S. A., conseguindo o terceiro lugar. Neste ano, o S. C. Rio de Janeiro derrotou, em seu último jogo returno, o campeão invencível Americano, por 3 a 2, depois de um prélio movimentado.
Em 1917, filiando-se á L. M. D. T (Liga Metropolitana de Desportos Terrestres) conduziu-se de forma brilhante; embora não conseguindo o título de campeão, obteve boa colocação, proporcionando-lhe passar á 2ª Divisão, devido ao aumento de clubes em cada divisão.
Em 1918, foi o 3º colocado do Campeonato Carioca da Terceira Divisão. Conseguiu o acesso à Segunda Divisão ao derrotar o último colocado da Segunda Divisão, Paladino Foot-Ball Club por 6 a 1 na repescagem.
A diretoria de 1918 do S. C. Rio de Janeiro estava assim constituída:
Presidente, Horacio Werner;
Vice-presidente, Francisco da Cruz Vianna;
1° secretario, Pedro Lopes Macieira Sobrinho;
2° secretario, Domingos da Silva Manno;
1º thesoureiro, José Nunes Ribeiro;
2° thesoureiro, Carlos Leopoldo de Souza;
Procurador, Carlos Medeiros de Mello;
Conselho fiscal, Mario Guerra, Alipio Borges e Dermeval Freitas Gonçalves;
Commissão de syndicancia, Raul Portugal, Alvaro Leite Gomes e Arnaldo Reis.
Os seus quadros de football:
1º team: Roberto Ramos de Oliveira – Gustavo Moraes Vasconcellos e João Gomes Menezes – Armando Reis (cap.), Eurico Pinheiro Guerra, Arthur Machado Filho – Francisco Vianna Filho, Waldemar Alves Bragança, Emilio Champion, Carlito de Oliveira e Luciano Alver Bragança.
2º team: Horace Smith – Saint Clair Faria e Oswaldo Faria – Goamerges Silva, Oscar Couto e José Pinto Rodrigues – Humberto Malagutti de Souza, Ary Monteiro Amarante, Adalberto Santos Ribeiro, Oswaldo Carneiro e Alfredo José Vieira.
O quadro de honra:
Socios honorarios – Antonio de Miranda, Dr. Souza Silva, W Sylvester e Dr. Julio Fur- tado.
Socios benemeritos – José Nunes Ribeiro, Francisco Vianna Filho, Belmiro Alves, Horacio Werner e Alvaro Pereira da Costa.
Fundadores – Attila Ferraz, Ernaei Ferraz, Frederico Monken, Belmiro Alves, José Moreno Rodrigues, Arthur Soa- res, Nestor Soares, Alvaro Gomes, Paulo Ramos Paz e outros cujos nome nos escaparam.
Em 1919, foi vice-campeão da Segunda Divisão. O campeão e promovido à elite foi o Palmeiras Athletico Clube. Foi 6º lugar no Campeonato Carioca da Segunda Divisão, em 1920, em certame vencido pelo Carioca Foot-Ball Club.
Ainda em 1920, o Sport Club Rio de Janeiro prestou uma homanegem a bandeira do estado do Rio, alterando as suas cores. O uniforme passou a ser listrado na verticais nas cores azul e branco, enquanto o seu distintivo passou a ter o fundo na cor vermelha.
Em 1921, é campeão da Série A da Segunda Divisão. Na fase final perde para o Bonsucesso Futebol Clube, campeão da Série B, o título do campeonato. No mesmo ano conquista o Torneio Início da Segunda Divisão.
Em 1922, faz fraca campanha e termina em sexto lugar na classificação da Série A, sendo eliminado na fase inicial. Em 1923, faz novamente má campanha e termina em último no campeonato. Em 1926 foi extinto. Em 1925, foi fundado o Sport Club Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, na Zona Sul fo Rio. Porém, não tem nenhuma relação.
“Hymno do Sport Club Rio de Janeiro”
(Musica da Canção do Soldado) – Letra deMoacyr Lafayette Chagas
Nós somos do glorioso Rio Janeiro. Fieis defensores, Nosso pavilhão garboso Mostra altaneiro Suas nobres côres.
Seguimos o mesmo trilho, Cheios de crença, Na altiva idéa, – Cercal-o de intenso brilho, Na gloria immensa, Numa epopea!
Emblema das nossas tradições, Das luctas, de nosso aureo, passado, Tremula desfraldado, Victorioso e evacionado Em meio das multidões…
Inda se escuta, Por onde vais, – Eil-o nobre quando lucta, – Sonhador, si reina a paz, Cante o valor, O mundo inteiro, Do bi-color, Sport Club Rio de Janeiro.
Publicado na Vida Sportiva, em 1918
Colaborou: Pedro Varanda
FONTES: Arquivo pessoal – O Malho (RJ) – Vida Sportiva (RJ) – Jornal do Commercio (RJ)