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Cotonifício Gasparian Atlético Clube – Comendador Levy Gasparian (RJ): Fundado em 1957

O Cotonifício Gasparian Atlético Clube foi uma agremiação do Município de Comendador Levy Gasparian (RJ). Localizado na Região Sul Fluminense, a 160 km da capital. Conta com uma população de 8.183 mil habitantes (segundo o Censo IBGE/2010). Antes da sua emancipação, em 23 de dezembro de 1991, o local era um distrito de Três Rios.

A sua Sede ficava localizado na Vila Gasparian, s/n, no Centro de Comendador Levy Gasparian. O Tricolor Gaspariense foi Fundado em 1957, por Joel da Silva Maia, então com 31 anos. As suas cores eram vermelho, branco e azul.

O fundador, que presidiu o clube por oito anos, foi Vereador em Três Rios, em 1959, exercendo vários mandatos até 1992, ocupando cargos de relevância na Prefeitura e na Câmara de Vereadores do Município de Três Rios.
No Município de Levy Gasparian foi eleito como primeiro Prefeito (1993 a 1996).

Em abril de 1958, se filiou a Liga de Desportos de Três Rios, passando a disputar as competições citadinas. O Cotonifício Gasparian disputou durante 10 anos o campeonato trirriense, durante cinco anos sendo vice-campeão e os outros 5, campeão da competição.

Copa Sul-Fluminense de 1974

O clube participou da Copa Sul-Fluminense de 1974, organizado pela a Federação Fluminense de Futebol (FFF).

Campeão do 1º Turno do Campeonato de Três Rios de 1976

O Cotonifício Gasparian Atlético Clube foi Campeão do 1º Turno do Campeonato Citadino de Três Rios.

1º        Cotonifício Gasparian      17 pontos (nove jogos: oito vitórias e um empate);

2º        Entrerriense F.C.              13 pontos;

3º        C.E. Santa Matilde          13 pontos;

4º        A.R. Santanense F.C.     10 pontos;

5º        Santa Cruz                          09 pontos;

6º        E.C. Serrariense                08 pontos;

7º        Fluminense                         07 pontos;

8º        Flamengo                            06 pontos;

9º        Colônia                                05 pontos.

 

Campeão do Torneio dos Campeões de 1977

Após ter se sagrado campeão da competição em 1977, o Cotonifício Gasparian voltou a participar no ano seguinte. Time-base de 1977: Maninho; Dão, Ilo, Mineiro (Jorge) e Nego Lima; Carlinhos, Toninho Dutra e José Soares; Toninho Lima, José Carlos e Estevinho (Adão).

Torneio dos Campeões de 1978

A Federação Fluminense de Futebol (FFF), organizou a 2ª edição do Torneio dos Campeões (também chamado de Super Campeonato Fluminense de Clubes Campeões de Futebol Amador), de 1978, que reuniam, basicamente, os vencedores dos campeonatos citadinos do Estado do Rio.

A competição teve início no dia 12 de fevereiro de 1978. O campeão receberia em definitivo o Troféu Edmundo Matuscello, tendo em vista a fusão da nova entidade (FERJ – Federação Futebol do Estado do Rio de Janeiro) que aconteceu em março daquele ano. O Torneio dos Campeões reuniu cinco equipes:

CIPEC Esporte Clube (Mendes);

Cotonifício Gasparian Atlético Clube (Três Rios);

Esporte Clube Nova Cidade (Nilópolis);

Esporte Clube Siderantim (Barra Mansa);

Morro Agudo Futebol Clube (Nova Iguaçu).

 

No Grupo A, estão Morro Agudo e Nova Cidade, e, no Grupo B contam com CIPEC e Siderantim. Nos jogos de ida, no dia 12 de fevereiro, o Nova Cidade recebeu o Morro Agudo, no Estádio Joaquim Flores, em Nilópolis. Melhor para o Morro Agudo, que venceu por 1 a 0, com o gol de Osvaldinho aos 24 minutos do 2º tempo.

Uma semana depois (19/02), no jogo da volta o Morro Agudo goleou o Nova Cidade, pelo placar de 4 a 1, em Nova Iguaçu. Mariozinho aos 20 minutos abriu o placar para o Alvirrubro de Comendador Soares. Neco empatou para o Nova Cidade aos 33 minutos do 1º tempo. Osvaldinho aos 17 minutos, Polônia aos 30 minutos e Nereu aos 44 minutos da etapa final, deram números finais a peleja.

Também no dia 12 de fevereiro, o CIPEC venceu o Siderantim, pelo placar de 3 a 1, em Mendes. Em 19 de fevereiro, aconteceu o jogo da volta, e o Siderantim e CIPEC, empataram sem abertura de contagem, em Barra Mansa.

O Cotonifício Gasparian não estava, em nenhum dos dois grupos, pois a competição Citadina de Três Rios ainda estava andamento, e depois se sagrou campeão Trirriense. Após os dois jogos de ida e volta, o Morro Agudo eliminou o Nova Cidade, enquanto o CIPEC superou o Siderantim.

No Triangular Final para definir o campeão, aconteceu com jogos em turno e returno.

05/02 – Morro Agudo 1 x 3 Cotonifício Gasparian, no Estádio Domingos Cesar de Castilho, no Bairro de Comendador Soares, em Nova Iguaçu

12/03 – CIPEC 2 x 2 Cotonifício Gasparian, no Estádio Isa Fernandes, em Mendes

19/03 – CIPEC 2 x 2 Morro Agudo, no Estádio Isa Fernandes, em Mendes

26/03 – Cotonifício Gasparian 3 x 0 Morro Agudo, no Estádio Odair Gama, em Três Rios

02/04 – Cotonifício Gasparian 1 x 2 CIPEC, no Estádio Odair Gama, em Três Rios

09/04 – Morro Agudo 0 x 0 CIPEC, no Estádio Domingos Cesar de Castilho, no Bairro de Comendador Soares, em Nova Iguaçu

Campanha do Cotonifício Gasparian

No Domingo 05 de março de 1978, teve início o Triangular final, às 15h30, entre Morro Agudo x Cotonifício Gasparian, em Nova Iguaçu. Com arbitragem de Reinaldo Faria dos Santos, auxiliado por Valdir de Oliveira e Ruy Alves Bezerra, o Cotonifício levou a melhor vencendo o Morro Agudo por 3 a 1. O time atuou com: Maninho; Dão, Adão, Ilo e Nego Lima; Danilo, Toninho Dutra (Estevinho) e José Soares; Toninho Lima, Paulinho e Zé Carlinhos.

O jogo entre CIPEC e Cotonifício Gasparian, terminou empatado em 2 a 2, Isa Fernandes, em Mendes. A partida teve arbitragem de Waldir Pereira Barbosa, auxiliado por Armando Pereira da Costa e José Borges Filho. Preguinho e Nego Lima, contra, marcaram para o CIPEC; enquanto José Soares e Toninho Lima assinalaram para o Cotonifício Gasparian. O time atuou com: Maninho; Dão, Adão, Ilo e Nego Lima; Danilo, Toninho Lima e Estevinho; Paulinho, José Soares e Zé Carlinhos.

No jogo, do dia 26 de março, o Cotonifício Gasparian goleou o Morro Agudo por 3 a 0, no Estádio Odair Gama, em Três Rios. Paulinho abriu o placar aos 12 minutos do 1º tempo. Na etapa final, Zé Mulher aos 25 minutos e Toninho Lima aos 39 minutos, decretaram o triunfo do Cotonifício Gasparian. O time atuou com: Maninho; Dão, Adão, Ilo e Nego Lima; Danilo, Marreco e José Soares; Toninho Lima, Paulinho e Estevinho (Zé Mulher).

No dia 02 de abril, o Cotonifício Gasparian foi surpreendido e acabou derrotado pelo CIPEC, por 2 a 1, no Estádio Odair Gama, em Três Rios. Silveira marcou os dois gols do time de Mendes; enquanto Antonio Carlos fez o de honra da equipe de Três Rios. A partida teve a arbitragem de Elamé de Souza (FFD). O time atuou com: Ercílio; João Carlos, Ilo, Carlos Antonio e Jorge; Antonio Carlos, Zé Carlos e José Soares; Danilo, Toninho Lima, Paulinho e Estevinho.

Após a última rodada, o Cotonifício Gasparian e o CIPEC, terminaram empatados com cinco pontos. Com isso, a Federação Fluminense de Futebol (FFF), marcou o jogo-extra, em campo neutro. O jogo aconteceu no domingo, do dia 21 de maio de 1978, às 14h30, no Estádio do Petropolitano Football Club, em Petrópolis. O trio de arbitragem: Reinaldo Faria, auxiliado por José Borges Filho e Valdir Barbosa. Estranhamente, o resultado desta partida não foi divulgado, deixando a dúvida de quem ficou com a taça: Cotonifício Gasparian e o CIPEC?

 

FONTES: ALERJ – Jornal dos Sports – A Luta Democrática – O Fluminense – Entre-Rios Jornal

Inédito!! General Electric Édison Athletico Club – Rio de Janeiro (RJ): Uma edição na Segundona de 1933

O General Electric Édison Athletico Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A sua Sede social ficava no seu luxuoso Edifício, localizado na Avenida Rio Branco, nº 114 / 2º andar, no Centro do Rio. O seu campo fica na Rua Lucínio Cardoso (junto ao Hospital Central do Exército), nº 42, no Bairro São Francisco Xavier. A outra Sede, que também há um campo (existe até hoje), fica na Rua Miguel Ângelo, nº 221, no Bairro Maria da Graça. Ambos estão localizados na Zona Norte do Rio.

A Fundação do clube, aconteceu na sexta-feira, do dia 04 de Agosto de 1933, foi realizado uma reunião do Conselho Deliberativo do novo clube, organizado após a fusão do Édison Athletico ClubGeneral Electric Sociedade AthleticaAssociação G.E. de Sports (Fundado em junho de 1933) e do Club do Monograma, dando origem ao General Electric Édison Athletico Club.

A nova Diretoria foi empossada. Ficou constituída da seguinte forma:

Presidente – J. Moir;

1º Vice-Presidente – J. D. Gillett;

2º Vice-Presidente – A Le Tellier;

Secretário Geral – M. S. Valverde;

1º Secretário – Nelson Menezes;

2º Secretário – Charles Dals;

Tesoureiro Geral – Cid Americano;

1º Tesoureiro – Edgard Lossio;

2º Tesoureiro – Domingos T. Alves.

No momento em que ocorreu a fusão, o clube disputava a competição mais importante da sua história: o Campeonato da Segunda Divisão, organizado pela Sub-Liga Carioca de Football, além das competições de Basquete, onde era filiado a Liga Carioca de Basquetebol (LCB).

Édison disputou o Carioca da Segundona de 1933

A Sub-Liga pertencia a Liga Carioca de Futebol (LCF), filiada à Federação Brasileira de Football, que não tinha vínculo com a FIFA. A competição contou com a participação de oito clubes:

Bandeirantes Athletico Clube (Jacarepaguá);

Carioca Football Club (Jardim Botânico);

Del Castilho Football Club (Del Castilho);

General Electric Édison Athletic Club (Maria da Graça);

Jequiá Football Club (Ilha do Governador);

Madureira Athletico Clube, ex-Fidalgo FC (Madureira);

Modesto Football Club (Quintino Bocayuva);

São Cristóvão Athletico Clube (São Cristóvão).

Na competição,  as equipes se enfrentaram em turno e returno. No final, o São Cristóvão se sagrou campeão. Os dois jogos entre o G.E. Édison e o campeão foram resultados distintos. No 1º Turno, o General Electric Édison Athletico Club venceu o São Cristóvão por 3 a 2. No entanto, no Returno, a equipe Cadete não teve dó e goleou o adversário pelo incrível placar de 14 a 0.

 

FONTES: Rsssf Brasil – Jornal dos Sports – Diário Carioca – A Noite – A Nação

Fotos Raras de 1918 e 1928: Cascadura Football Club – Rio de Janeiro (RJ)

Cascadura Football Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Alvinegro foi Fundado na segunda-feira, do dia 08 de Outubro de 1906. A sua Sede e o Campo ficavam situados na Estrada Real Santa Cruz, 2.868/70 (depois nos anos 20, mudou o nome para Avenida Suburbana, 2.365, próximo a Estação de Cascadura, e atualmente: Avenida Dom Hélder Câmara), no Bairro de Cascadura, na Zona Norte do Rio.

Naqueles tempos era comum haver ligas intermunicipais, metropolitanas e “internas”, como as suburbanas. Isso acontecia por causa das dificuldades de deslocamento das delegações entre os bairros mais distantes do Centro e cidades do interior do estado.

Em 09 de abril de 1914, na Sede do Cascadura foi fundado a Liga Sportiva Fluminense (LSF). No ano seguinte, no dia 22 de abril de 1915, se filiou à Associação Brasileira de Sports Athleticos (ABSA). Na de década de 20, se filiou a Liga Leopoldinense de Football (LLF).

FOTO do ano de 1928

FONTES: Gazeta de Notícias – A Imprensa – O Imparcial – O Paiz – Correio da Manhã – Jornal do Commercio – Estatuto do Cascadura F.B.C.

FOTOS: Site Flickr – Denise Oliveira – Vida Sportiva – Página do Facebook “Cascadura – Caminhos do Subúrbio

Onze Rubros Atlético Clube – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1963

O Onze Rubros Atlético Clube (ORAC) é uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A equipe Rubra foi Fundada no domingo, do dia 06 de Janeiro de 1963. A sua Sede fica situada na esquina do conjunto habitacional I.A.P.C., entre Quintino e Cascadura, na Zona Norte do Rio.

A história do clube é narrada pelo autor Francisco Oliva, no Livro “Memórias de um Time de Esquina“. Demonstrando uma memória invejável, o autor conta fatos do Onze Rubros, fatos interessantes dos moradores, dos costumes e da alegria de um tempo que voltará.

 

Wanderley Luxemburgo jogou ORAC

É um verdadeiro tributo aos jogadores dos campos de várzea, a uma época dourada e a amigos vizinhos que formavam uma só família. Uma curiosidade interessante é que o ORAC tinha em seu elenco, Wanderley Luxemburgo e em uma partida contra o Maravilha, time no qual Zico foi reforçar, a equipe do I.A.P.C. venceu o time do Galinho de Quintino.

Mas vale lembrar que as grandes figuras do ORAC eram os “anônimos”, aqueles que fizeram história durante todos esses anos em que ele esteve em atividade fazendo presença nos campos suburbanos cariocas.

 

FONTES: Livro “Memórias de um Time de Esquina”, do autor Francisco Oliva / 1ª edição, São Paulo / Ed.: Daikoku – 2009. – Página no Facebook “Cascadura – Caminhos do Subúrbio”

 

Foto Rara, dos anos 60: Grêmio Desportivo Combatentes – Belém (PA)

Fora fundado em 1945 como Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, que congregava e representava os ex-pracinhas de Exército, Marinha e Aeronáutica da 2ª Guerra Mundial, que serviram na FEB-Força Expedicionária Brasileira, cuja sede era no Largo de São Braz.

O propósito maior era amparar e representar junto ao governo e a sociedade, esses bravos militares. Em 1951 criavam um clube de futebol profissional com o mesmo nome desta associação, preservando a nomenclatura até 1958. Já em 1959 resolveu-se lhe dar novo nome, passando assim a se denominar Grêmio Desportivo Combatentes, com características de social e assistencial, com sede agora, na Tv. 1º de Queluz,264, no Bairro de Canudos, Belém (PA).

O Grêmio Desportivo Combatentes deu continuidade à primitiva história por longos 23 anos, disputando o Campeonato Paraense, de igual para igual com Remo e Paysandu, até 1972 -, há registro de que sua melhor performance fora em 1968, quando chegou em terceiro lugar no certame.

Tinha como cores-símbolo o vermelho e branco, e revelou bons jogadores como, os goleiros Asas (atuou no Remo, Paysandu e Seleção Paraense) e Alberto (este natural de Sta. Izabel do Pará), os zagueiros, Socó e J.Alves, além dos atacantes, Zizi,Tatá, Adinamar, dentre tantos outros. O Grêmio Desportivo Combatentes hoje, consta como desativado para os arquivos da Federação Paraense de Futebol.

Combatentes: de “Zé Pracinha” a “Carcará”

A primitiva Associação dos Ex- Combatentes –Secção do Pará –o nome decorria em razão de seus primeiros dirigentes terem sido integrantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que participou da segunda guerra mundial na Itália – disputou pela primeira vez o campeonato paraense quase ao inicio da segunda metade do século passado. Mais precisamente em 1952. E teve participação destacada no campeonato estadual revelando nomes como o de Asas (goleiro) que jogou depois no Paissandu e no Remo; Socó, excelente centro-médio que por quase uma década vestiu a camisa azul-marinho, além de Navarro, um zagueiro central que foi contratado pelo Madureira carioca.

O time foi apelidado – provavelmente por Mestre Calá, um dos mais longevos e criativos cronistas da mídia impressa paraense – e que depois (final dos anos 1960) carimbaria o time como “Carcará”, em alusão à música cantada por Maria Bethânia, um dos maiores sucessos daquele tempo.

Não cheguei a ver o “Zé Pracinha” jogar. Fiquei na fase intermediária entre um e outro cognome. Mas durante o tempo em que disputou o campeonato paraense – até 1973 – é inegável que o Grêmio Desportivo Combatentes (nova denominação a partir de 1967) alternou regulares e boas equipes. Para mim, o time de 1968 (“Carcará”) foi o melhor de todos. A começar pelo goleiro Cabi e seu reserva Fadel, contando ainda com o experiente lateral Ailzo, os zagueiros Moacir, Roberto e Caramuru; o meio- campo constituído por Grim e Cláudio e um ataque goleador que contava entre outros com Roger, Jaster, Freitas, Adinamar, Santos e Amaral. Ao final do campeonato, vários deles foram para o Remo: a dupla de meio campo, além dos atacantes Santos, Adinamar e Amaral (Paissandu e depois Remo).E ainda Roberto contratado pelo Papão e Freitas pela Tuna. Titulares e reservas estavam à altura um do outro. Era um elenco dos mais qualificados de todos os tempos.

O “Carcará” ficou famoso naquele campeonato e não perdeu nenhum de seus jogos para o Paissandu e nem para a Tuna. Dos três grandes, só o Remo conseguiu vencer a equipe de Canudos. O Leão inclusive, foi o campeão invicto naquele ano.

 

FONTES: Ponta de Gol – Memória do futebol e rádio esportivo paraense – Blog do Lino

Mixto Esporte Clube – 1966

Delegação do Mixto Esporte Clube que jogou dia 30/01/1966 na cidade de Poxoréu, contra o Poxoréu Esporte Clube, pela Fase Preliminar do Torneio dos Campeões de Mato Grosso. Resultado: Mixto 8 x 1 Poxoréu. Os gols do tigre da Vargas foram anotados por: Almiro (3), Albino (2), Ruiter (2) e Jaburu.
 
 
Em pé da esquerda para a direita: João Neves, Tira, Glauco, Edmundo, J. Alves, Julio César, Pelé, Ademir Moreira, Severino, Airton Moreira e Joacir Costa; agachados da esquerda para a direita: Lisboa, Almiro, Albino, Jaburu, Rômulo, Camargo, Ruiter e Bugrinho. 
 
Fonte: Acervo Glauco Marcelo e Jornal O Estado de Mato Grosso

Foto Rara, de 1918: Associação Atlética Sucrerie – Piracicaba (SP)

A Associação Atlética Sucrerie foi fundada em 8 de fevereiro de 1914 por funcionários da Société Sucrerie Brasiliene que era de origem francesa e dona do Engenho Central na Vila Rezende.

Segundo dizem, Angelo Filipini um dos seus fundadores confeccionou o primeiro carimbo do clube a mão, fazendo uso de um canivete.

Em 1942 em virtude da 2° Grande Guerra Mundial, por imposição governamental, os clubes com nomes estrangeiros foram obrigados a adotar nomes brasileiros, assim a A.A. Sucrerie passou a se chamar Clube Atlético Piracicabano.

Um dos grandes rivais do XV de Piracicaba foi um dos pioneiros do profissionalismo no interior e disputou a 2° divisão (atual série A2) até o ano de 1954, deixando o profissionalismo em 1955.

Por suas fileiras passaram grandes jogadores como Pepino, Rabeca, Strauss, Coringa (recebeu o Belford Duarte da CBD por nunca ter sido expulso), Tito Ducatti (o seu maior artilheiro), Benedito Julião que jogou muitos anos no Corinthians e chegou a ser convocado  para a Seleção Brasileira e Cuíca, ou melhor, Mazzola, campeão Mundial em 1958 na Suécia.

Foto do mestre Idálio Filetti, provavelmente dos anos 1940. Mostra a torcida do Estádio Dr. Kok. Interessante é saber que o estádio surgiu por intercessão de alguns desportistas, sendo a maioria deles funcionários do Engenho Central, que solicitaram emprestado terreno situado na av. Dona Francisca, através de seu proprietário Dr. Holger Jensen Kok, então diretor superintendente da Societé de Sucreries Bresiliennes – Engenho Central. No início do século passado, locou a área por valor ínfimo, para que pudessem construir um campo de futebol.

Uma campanha destinada a arrecadar fundos para a compra da área do estádio, foi desencadeada pelo Sr. Lázaro Pinto Sampaio, que contatou fornecedores, industriais, comerciantes, proprietários de engenhos, usineiros etc, além de contribuições dos funcionários da empresa Dedini S/A, a fim de buscar as verbas necessárias para a compra do referido terreno. Assim foi possível a efetivação da aquisição da área que foi denominada ESTÁDIO DR. KOK, em homenagem à memória do nobre ilustra patriarca, no dia 5 de agosto de 1941.

A foto mostra a sede administrativa do Clube Atlético Piracicabano, nos anos de 1960. Situava-se na avenida Barão de Serra Negra, ao lado da praça da Igreja Imaculada Conceição, na Vila Rezende. O clube representou por muitas décadas os rezendinos, senão toda Piracicaba. O prédio não existe mais.

Atualmente, o Clube Atlético Piracicabano possui sua sede na Avenida Brasília, número 571, no bairro de Vila Rezende, nessa cidade.

 

FONTE:Revista O Malho – fotoeahistoria.blogspot.com.br de Edson Rontani Junior – educandopeloesporte.com.br

Fotos Raras, de 1920: Guarany Futebol Clube – Bagé (RS)

Guarany Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Bagé (RS). A equipe Alvirrubra foi Fundado no dia 19 de Abril de 1907, como Guarany Foot-Ball Club. A sua Sede e o Estádio Antonio Magalhães Rossel (Estrela D’Alva) ficam situados na Rua Gaspar Silveira Martins, 70, no Bairro Estrela D’Alva, em Bagé.

Guarany participou do Campeonato Gaúcho da 1ª Divisão, em 21 vezes: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1970, 1971, 1972, 1973, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982 e 2007.

1º Team do Guarany

No Gauchão da Série B foram 26 edições: 1969, 1974, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006. No Campeonato Gaúcho da Série C, o Guarany esteve presente em três edições: 1999, 2013 e 2014.

2º Team do Guarany

FONTES: Wikipédia – Leitura Para Todos (RJ) – Vida Sportiva (RJ)