Arquivo da categoria: Bahia

Amistosos do Madureira na Bahia em 1937

Eis uma série de jogos do Tricolor Suburbano carioca em terras baianas. O Madureira, segundo os jornais da época, o mais novo entre os grandes do Rio de Janeiro. O time tinha sido vice campeão no ano anterior do campeonato carioca contra o Vasco e tendo perdido de forma honrosa, conforme noticiou o Diário de Notícias, jornal de grande circulação na época aqui em Salvador.

Primeiro Jogo:

11/07/1937 – Madureira 2×1 Bahia
Local: Estádio da Graça
Renda: 17.813$000
Juiz: Dante Correia da Silva
Gols: Romeu (28)(Bah), Bahiano (Contra-53)(Mad) e Bahia (35)(Mad)

Madureira: Onça, Norival (Olheiro) e Cachimbo; Gringo, Paulista e Alcides; Adilson, Almir, Bahia, Julinho e Popó (Cachimbo).
Bahia: Maia, Bahiano (Seabra) e Tarzan; Moraes, Guga e Gia (Nouca); Pedro Amorim, Limoeiro (Gildo), Romeu, Tintas e Nenem.

Segundo Jogo:

16/07/1937 – Madureira 6×1 Botafogo
Local: Estádio da Graça
Renda: Não encontrado
Juiz: Juvencio Magalhães no 1º tempo e Dante de Sousa no 2º tempo
Gols: Bahia (34-44)(Mad), Julinho (50-54)(Mad), Adilson (70)(Mad), Didi (73)(Bot) e Almir(??)(Mad)

Madureira: Onça, Norival e Cachimbo; Gringo, Paulista e Alcides; Adilson, Almir, Bahia, Julinho e Popó.
Botafogo: Armando, Sá Filho e Hugo; Mila (Oscar), J.Paulo (Jayme) e Jayme (J.Paulo); Pelágio (Amaro), Limoeiro (Didi), Henrique (Romeu), Ignácio e Lindinho.

Terceiro Jogo:

18/07/1937 – Madureira 1×2 Ypiranga
Local: Estádio da Graça
Renda: Não encontrado
Juiz: Dante Correia da Silva
Gols: Julinho (Mad), Tintas (Ypi) e Gildo (Ypi)

Madureira: Onça, Norival e Cachimbo; Gringo, Damasco (Paulista) e Alcides; Adilson (Dentinho), Almir, Paulista (China), Julinho e Popó.
Ypiranga: Dias, Incêndio e Silvino (Murillo); Buzzine, Henrique (Andrade) e Leovegildo; Gildo, Novinha, Vareta, Didi (Tintas) e Gustavo.

Quarto Jogo:

22/07/1937 – Madureira 1×4 Galícia
Local: Estádio da Graça
Renda: Não encontrado
Juiz: Juvencio Magalhães
Gols: Dedé (35)(Gal), Bermudes (Gal), Almir (Mad), Palito (Gal) e Dedé (Gal)

Madureira: Onça, Norival e Tuica; Gringo, Paulista e Alcides; Adilson, Almir, Bahia (China), Julinho e Popó.
Galícia: De-Vecchi, Carapicu e Macoco (Bubu); Gradim, Ferreira e Walter; Dedé, Servílio, Palito, Bermudes (Mozart) e Moela.

***

Retrospecto do Madureira:

04 Jogos
02 Vitórias
02 Derrotas
10 Gols pró
08 Gols contra

Artilheiros:

Julinho e Bahia 03 gols;

Almir 02 gols;

Adílson e Bahiano (Contra) 01 gol cada.

Fonte: Jornal Diário de Notícias do período mostrado.

As Grandes Decisões – Taça Brasil de 1959

GRANDES DECISÕES DO FUTEBOL

Bahia 3 x 1 Santos

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Time do Bahia campeão no maracanã.
Em pé: Nadinho. Leone. Henrique. Flavio. Vicente e Beto.
Agachados: Marito. Alencar. Léo. Bombeiro e Biriba.

Contra a falsa malandragem de Atiê Jorge Cury e a vivacidade de Osório Vilas Boas. Contra o poderio do time do Santos e a fé no Senhor do Bonfim, a proteção do milagreiro São Judas Tadeu, as velas acesas em 365 igrejas, o rufo de atabaques de mil Candomblés, a Bahia em peso se levantou contra o Santos para ganhar a Taça Brasil de 1959. Era uma questão de honra.

A primeira Taça Brasil começou para o Bahia em agosto de 1959, quando os baianos venceram o CSA de Maceió por 5×0. No nordeste a coisa foi fácil. O tricolor despachou CSA. Ceará e Sport de Recife. Duro mesmo foi vencer o Vasco da Gama. O Bahia ganhou o primeiro jogo, no maracanã por 1×0. Em Salvador, o Vasco venceu por 2×1. A terceira partida, foi também realizada em Salvador. Vitória do Bahia por 1×0. Agora, somente restava o famoso Santos de Pelé na decisão da primeira Taça Brasil.

O Santos achando que o titulo seria decidido em duas partida, programou uma temporada pelo exterior para logo após a decisão da Taça Brasil. O clube paulista era poderoso, tinha Pelé, ganhador de muitos títulos e o grande favorito da competição. Entretanto, já no primeiro jogo realizado na Vila Belmiro, o Bahia mostrou que pensava seriamente no titulo. O Santos marcou logo 2×0. Foi quando veio a reação que ninguém esperava. O Bahia venceu por 3×2 com um gol de Alencar assinalado em cima da hora. O segundo jogo foi em Salvador. O Bahia jogava bem, e os baianos acreditavam que a festa poderia ser mesmo na Boa Terra. Acontece que neste jogo, Pelé estava num dia de genialidade comum e esmagou a defesa do Bahia. O Santos venceu por 2×0. A diretoria do Santos não quis jogar o terceiro jogo em Salvador e exigiu um campo neutro. A CBD atendeu. A segunda partida deveria ter jogada no dia 30 de dezembro. O Santos argumentou que não tinha datas disponíveis. A CBD manteve o jogo para a data programada. Foi então que o presidente do Bahia, Osório Vilas Boas entrou na jogada. Psicologicamente, seu time não estava nada bem depois da derrota em Salvador. A temporada do Santos no exterior iria desgastar a equipe paulista. O Bahia teria tempo para se refazer. Por isso, concordou com o Santos e fez a CBD aceitar uma outra data: 29 de março, no maracanã.

Enquanto o Santos se arrebentava na Europa, jogando um dia sim outro não, o Bahia se preparava para a decisão. Na volta do clube da Vila Belmiro, Pelé teve que ser operado das amígdalas e ficou de fora da final. Entre os baianos, o treinador Geninho teve que retornar ao Rio de Janeiro por problemas particulares. Assumiu Carlos Volante.

Na noite de 29 de março de 1960, o maracanã recebe um bom publico, quase todos torcendo pelo Bahia que entrou em campo com Nadinho. Beto. Henrique. Vicente e Nezinho. Flavio e Mario. Marito. Alencar. Léo e Biriba. O Santos jogou a final com Lalá. Getulio. Mauro. Formiga e Zé Carlos. Zito e Mario. Dorval. Pagão. Coutinho e Pepe. O carioca Frederico Lopes foi o juiz. O início do jogo era igual, mas foi o Santos quem abriu a contagem através de Coutinho. O Bahia empatou com Vicente cobrando uma falta da intermediária. Nessas alturas, os baianos dominavam o jogo e os santistas demonstravam um cansaço com pouca disposição para disputar as bolas divididas. No primeiro minuto do segundo tempo, Léo marcou o segundo gol do Bahia. O Santos se desesperou. Coutinho tentava romper a defensiva dos baianos, mas tinha a marcação de Vicente em todas as partes do campo. O treinador Lula ainda tentou Tite no lugar de Pagão, mas não deu certo. Aos 24 minutos o juiz expulsou Getulio. Formiga reclamou exageradamente e também expulso. Aí o Santos começou a apelar. Aos 32 minutos, Coutinho agrediu Nezinho e foi colocado para fora. Vicente deu um soco em Coutinho e também foi obrigado a sair. Perdido por dois, perdido por mil, os santistas resolveram parar os baianos no pau. A policia entrou em campo e esfriou os ânimos. O juiz Frederico Lopes expulsou outro santista. Dorval deu um tapa em Henrique e também saiu mais cedo. Aos 37 minutos, o Bahia sacramentou o titulo assinalando o terceiro gol. A festa já tinha começado na Bahia de todos os santos. Era também a vitória da malícia de Osório Vilas Boas que se impunha contra à pretensão de Atiê Jorge Cury. O dirigente do Santos , antes da decisão, havia enviado um telegrama ao San Lorenzo de Almagro, da Argentina, propondo datas e locais para os dois jogos pela Taça libertadora. Só que o San Lorenzo jogou mesmo foi contra o Esporte Clube Bahia, o campeão da primeira Taça Brasil. Para ser campeão, o Bahia jogou quatorze vezes. Venceu nove. Empatou duas e perdeu três.

Fonte: Revista Placar

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA LEÔNICO – CAMPEÃ DO TORNEIO INCENTIVO DE 1972

Após o término do Campeonato Estadual, a FEDERAÇÃO BAHIANA DE FUTEBOL organizou o Torneio Incentivo que teve na ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA LEÔNICO de Salvador a sua campeã. Abaixo a campanha da equipe:

11.09.1972
LEÔNICO 1-0 PALESTRA (SALVADOR), em Salvador
27.09.1972
LEÔNICO 0-2 ITABUNA (ITABUNA), em Salvador
15.10.1972
LEÔNICO 3-0 GALÍCIA (SALVADOR), em Salvador
08.11.1972
LEÔNICO 2-0 JEQUIÉ (JEQUIÉ), em Salvador
15.11.1972
LEÔNICO 1-0 CONQUISTA (VITÓRIA DA CONQUISTA), em Salvador
26.11.1972
LEÔNICO 3-1 BOTAFOGO (SALVADOR), em Salvador
10.12.1972
LEÔNICO 1-1 ITABUNA (ITABUNA), em Salvador
13.12.1972
LEÔNICO 0-0 ITABUNA (ITABUNA), em Itabuna
17.12.1972
LEÔNICO 3-0 ITABUNA (ITABUNA), em Salvador

09 JOGOS
06 VITÓRIAS
02 EMPATES
01 DERROTA
14 GOLS MARCADOS
04 GOLS SOFRIDOS

Fonte: Livro A.D. Leônico – 50 anos

ESTÁDIO MARIO PESSOA! O PRIMEIRO GRANDE PALCO DO FUTEBOL BAIANO

O futebol chegou na cidade de Ilhéus por volta de 1906 quando uma febre do esporte assolava por Salvador, membros da colônia inglesa que residiam na capital baiana e que iam ao sul da estado passar férias ou veranear levarão o futebol ao baixo sul. No inicio o futebol que de cara despertou o interesse da população local com a sua pratica sendo realizada num terreno próxima a enseada da antiga Fazenda Opaba de propriedade de Raymundo Amaral Pacheco, outros locais a beira mar também era aproveitados para o bate bola. Em 1935 durante a segunda gestão do Intendente Mario Pessoa, começou a construção de uma praça esportiva, o local a Fazenda Boa Vista a área desmembrada era um charco , a poucos metros do mar de São Jorge dos Ilhéus.

Durante a apresentação do projeto de Dr. Valadares, Mario Pessoa decidiu fazer algo maior que o previsto, construir o primeiro grande palco de futebol da Bahia, o segundo maior estádio municipal do país perdendo somente para o Pacaembu, na época São Januário e Moisés Lucarelli são estádios particulares até hoje pois pertencem a Vasco da Gama e Ponte Preta.

O dia da inauguração do estádio foi em 28 de junho de 1940, com a presença do Interventor da Bahia, Landulfo Alves, com um torneio realizado entre os clubes Ypiranga e Bahia, de Salvador e o São Cristovão de Itabuna, o estádio foi batizado com o nome de Estádio Municipal de Ilhéus, passou a chamar Mario Pessoa em 1952 em homenagem ao seu idealizador, e na primeira partida o Bahia derrotou o Ypiranga por 4 a 2 com o primeiro gol sendo marcado por Henriquinho, no dia seguinte o Bahia premiou a torcida local com uma goleada de 13 a 1 sobre o Fluminense do Pontal.

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O futebol de Ilhéus na década de 40 era caracterizado pelo sistema tático inventado por Chico Carapeba, técnico do Flamengo, com o esquema “cada qual com seu cada qual”. Como Chico levou o time ao sucesso, chegou a chamar atenção do técnico Flávio Costa, do Flamengo do Rio, sobre o curioso esquema tático.

Os jogos agora realizados no local mais apropriado o campeonato da liga de Ilhéus tinham bons jogos times das cidades vizinhas viam jogar como as de Itabuna, Ipiau, Ibicarai vinham enfrentar o Fluminense do Pontal, o Flamengo e o Colo-Colo, além dos times da capital a sua capacidade inicial era de 10.000 pessoas, sentadas e mais 3.500 em pé, não somente o futebol era praticado na nova praça esportiva, atletismo e outras modalidades eram praticadas o que deu status de Estádio Olímpico, todo o domingo era festa na cidade com eventos que iniciavam pela manhã com corridas e etc e finalmente grandes jogos, foi no Mario Pessoa que Zé Hugo um dos grandes nomes do Bahia na década de 40 deu seus primeiros passos e chamou a atenção dos dirigentes do Galicia depois de um jogo contra um combinado local, Zé Hugo terminou vindo para o Bahia, quando a lancha que o trazia para Salvador foi abordada por dirigentes do Bahia que o fizeram assinar com o tricolor e deixando os galegos a verem navios.

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Zé Hugo grande ídolo do Bahia

Em 1950 foi realizada a Taça Cidade de Ilhéus com a participação do Flamengo o time já tinha se apresentando antes na cidade diante a Seleção de Santa Cruz com um empate em 4 a 4, no jogo do torneio o time venceu o Bahia por 3 a 0 com gols de Lero (2) e Durval. No dia 13/05/1956 foi á vez do Fluminense/RJ jogar na cidade e vencer a seleção de Ilhéus por 4 a 0 a equipe voltaria a cidade no dia 15/11/1961 para realizar o primeiro jogo noturno no Estádio Mario Pessoa no triunfo de 1 a 0 sobre o Vitória/BA. O Botafogo/RJ também esteve na cidade também no ano de 1956 quando venceu o Colo-Colo por 5 a 0 e o Vasco desembarcou por aqui em 23/07/1960 quando sapecou a seleção de Ilhéus por 9 a 0 em 27/06/1965 venceu o Bahia por 2 a 1.

Como não poderia faltar o Rei Pelé também desfilou pelo gramado do Mario Pessoa em 1967 num amistoso do Santos & Cia contra o Ilhéus, era um domingo de festa na cidade pela presença do Rei, 07/05/1967 na vitória do Santos por 3 a 1 Pelé deixou a sua marca nas redes do Mario Pessoa para delírio da galera. O Time do Ilhéus jogou com reforços do Flamengo e do Colo-Colo a formação foi: Maluguete: Haroldo, Bacurau, Nivaldo e Manequinha; Biquinho e Sogildo; Zé Pequeno, Badaró, Paulo Adami e Sueco.

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Pelé saindo do onibus já com o uniforme do Santos.

O futebol ilheense viveu seus bons tempos nos anos 60, quando a chegou a ter tre clubes disputando o campeonato baiano e no seu palco maior grandes jogos contra Bahia, Vitória, Galicia e Fluminense de Feira em 1967, Colo-Colo, Flamengo e Vitória de Ilhéus, depois o Ilhéus se juntou até 1973 o futebol voltava a ser amador na cidade, em 1990 o Ilhéus chegou a final da segunda divisão mais perdeu para o Ypiranga por 1 a 0 em 1994 a cidade teve o River no campeonato que veio a cair em 1997, em 1985 o estádio recebeu o Leônico que mandava seus jogos em Ilhéus, mais a redenção do futebol recomeçou em 1999 com a volta do Colo-Colo e viveu seus dias de glórias em 2006 quando a equipe do Tigre conseguiu se sagrar campeã baiana em jogos sensacionais no Mario Pessoas duelos espetaculares em jogos contra Bahia e Vitória num time que deixou saudades, o Mario Pessoa já esta aprovado para o Baianão 2009 e o Colo-Colo poderá a voltar fazer boas apresentações no palco maior da Princesa do Sul.

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Time do Colo-Colo que enfrentou o Botafogo/RJ em 1956.

Fontes: Texto: Galdino Silva
Fotos: rc2press de Ilhéus
Pesquisa: Arquivo de Picasso Carvalho

ARTIGO DA SEMANA N°48/2005 FUTEBOL EM VITÓRIA DA CONQUISTA! UMA HISTÓRIA DE AMOR AO ESPORTE

A prática do futebol em Vitória da Conquista tem como marco, a fundação, em 1917, dos times do Clube Ipiranga (azul e branco) e Clube Guanabara (vermelho e branco) e em 1921, do Esporte Clube Sete de Setembro, por Pedro Mendes Torres, nascido em 10 de abril de 1903, na cidade de Condeúba, filho do Major Belizário Mendes e D. Maria Berlinda Torres, que vieram aqui residir em 1910.

O campo de futebol, naquela época, era localizado na grande praça batizada pelo povo, com o nome de Rua das Sete Casas, hoje Rotary Clube.

Vitória da Conquista, ainda uma pequena cidade, mas já inserida neste contexto da evolução do futebol no Brasil, inicia também o seu processo de organização dos seus clubes de futebol, descoberta de talentos e construção das suas primeiras praças esportivas.

Em 1923 a cidade contava com dois clubes organizados: o Esporte Clube Sete de Setembro, que era ligado mais a classe dos artistas e o Esporte Clube Vitória, mais ligado à elite social da época. Os dois clubes desapareceram e surgiu a Associação Atlética Conquistense em 1926.

Em 1939, foi criado o Clube Esportivo Rio Branco, que teve entre os seus dirigentes, como Presidente Camilo de Jesus Lima (escritor) e Professor Everaldo Públio de Castro (Orador). É também desta mesma época o Vitória Sport Club.

No dia 12 de outubro de 1953, foi fundado o Esporte Clube Humaitá, tendo como presidente de honra, Íris Silveira, homem fidalgo e membro de tradicional família da cidade. Além do Humaitá, em 1956, Vitória da Conquista contava com o Conquista Atlético Clube. Em 1957, surgiu o Conquista Futebol Clube, que nas décadas de 60 e 70, foi responsável pela revelação de grandes atletas como: Piolho, Jamilton, Naldo, Neves, Tolíca, dentre outros… belos jogadores, de futebol refinado que apaixonaram a cidade e o Brasil.

Na década de 50 e 60 o Humaitá proporcionava o mesmo com uma equipe de jogadores como Edson Maciel, Raudenis, Pelé, Mário Seixas, Nego da Barra, Batatinha, Everaldo, Nego, Alexandre, Zoinho, Louro, Wender, Cide, com a diretoria formada por Lourival Cairo, Osvaldo Fiscal, Cicinato, Isaac, Zelito, Vitor e João. Ailton Vela se destacava como um bom juiz.

Quando passou a disputar a primeira divisão em 1976 o Humaitá era um dos sacos de pancadas a lado do Redenção e da ABB, em 1980 o time venceu o Bahia por 2 a 0 e foi o único ano que o time não fez feio na competição.

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A criação dos principais estádios de futebol em Vitória da Conquista é o resultado da grande mobilização e paixão dos conquistenses pelo futebol, já que a cidade passou a clamar pela construção de um estádio que pudesse melhor acomodar seus espectadores e em 1956, no governo do prefeito Edvaldo Flores, teve início a construção do estádio do mesmo nome, localizado no Bairro do Alto Maron.

A construção do Estádio Lomanto Júnior ou Lomantão, veio coroar toda esta paixão e tradição futebolística em nosso município, inaugurado em 05 de novembro de 1966, com as presenças do Governador Lomanto Junior, do seu sucessor Luiz Viana Filho e o Dr. Orlando Leite, prefeito da cidade.

Após a solenidade de inauguração, com os portões abertos ao público, jogaram as equipes do selecionado de Vitória da Conquista x Jequié. No dia seguinte, como parte das festividades da abertura da mais nova praça esportiva do Estado, diante da presença de mais de 20 mil espectadores, se enfrentaram as equipes do Clube de Regatas Flamengo 2 x 1 Clube de Regatas Vasco da Gama, da cidade do Rio de Janeiro.

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Em 1967 o futebol conquistense tem pela primeira vez um clube representando a cidade o Conquista Futebol Clube que revelou bons jogadores para o futebol baiano como Naldo que defendeu o Cruzeiro/MG, Piolho que deu o título de 1974 ao Bahia, Jamilton e Neves.
Em 1979, surgiu o Serrano Sport Clube, equipe que consolidou toda esta tradição, realizando memoráveis partidas nas tardes de domingo no Lomantão, para onde acorria grande número de torcedores.

O Serrano em 1981 fazia sua estréia na primeira divisão do campeonato baiano o bom time tinha o goleiro Renan, o lateral Maílson os zagueiros Djalma e Nad, o lateral esquerdo Camilo, Nilson Paulista na meia direita, Cavalinho no ataque, o torcedor lotava o Lomantão e o time era difícil de ser batido lá.

No dia 21 de janeiro de 2005, em uma memorável assembléia realizada no salão nobre da Associação Atlética Banco do Brasil – AABB, com a presença de centenas de conquistenses dos mais variados seguimentos da nossa sociedade, clamavam pelo retorno da nossa cidade, a primeira divisão do futebol baiano, só que agora de forma profissional, compreendendo que a indústria esportiva no Brasil movimenta em média, R$ 31 bilhões por ano, o equivalente a 3,3% do PIB (Produto Interno Bruto), tornando-se a quarta indústria no Brasil, sendo o futebol, o maior e principal responsável por tal faturamento.

O mercado esportivo brasileiro gera muitas receitas, empregos e divisas. Ajuda no desenvolvimento local, regional e nacional, tendo o futebol como o seu grande propulsor. Deve ser tratado não só como lazer, mas acima de tudo, como uma grande fonte de negócios.

Foi fundado o ECPP Vitória da Conquista que já em suas primeiras competições oficiais, sagrou-se vice-campeão da 2ª. divisão de futebol categoria juniores, com uma campanha impecável e campeão invicto da 2ª divisão do campeonato de profissionais da Bahia.

O clube foi fundado pelo ex-jogador Ederlane Amorim, com a proposta de resgatar as conquistas do futebol da cidade. Ederlane ex-atacante do Vitória/Ba e Serrano SC, de fato, em 2001, com um trabalho voltado para a inclusão social, com objetivo de preparar os futuros atletas para o clube profissional. Essa proposta é consolidada com algumas participações em campeonatos locais e com a expansão do então Projeto Primeiro Passo para outras regiões do estado.

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Hoje em seu terceiro ano de vida a equipe que foi terceira colocada no campeonato baiano deste ano, traz uma nova proposta para o futebol conquistense e para o nosso futebol que a muito necessita de uma terceira força, em 2006 o Colo-Colo apareceu como esta força mais não se firmou nos campeonatos seguintes, é cedo ainda para sonhar mais se for firmado como pensam os dirigentes do clube a cidade de Vitória da Conquista entrará com força no cenário nacional em pouco tempo, a equipe disputou a Serie C deste ano e por um deslize dentro de casa numa derrota para o Itabuna a equipe não chegou a terceira fase da competição e também garatia uma vaga na Serie C do ano que vêem isto é a prova que muito ainda dever ser feito, o trabalho para o campeonato baiano já esta sendo feito, a equipe já se preparar, tem uma base e um bom treinador Ferreira campeão baiano de 2006 pelo time de Ilhéus, a cidade esta em clima de eufória, revivendo os bons tempos do Serrano na decada de 80 e do Conquista nos anos 60 e 70, Vitória da Conquista volta hoje a respirar futebol.

Fontes: Textos Galdino Silva
Pesquisa: Blog do Eduardo Morais e Resenha Geral
Fotos: site do Vitória da Conquista e Eduardo Morais

HUMAITÁ VERDADEIRO SACO DE PANCADAS DO FUTEBOL BAIANO EM 1977!

Uma das piores equipes que disputaram o Campeonato Baiano em toda sua história foi a equipe do Humaitá Futebol Clube da cidade de Vitória da Conquista, neste certame a equipe apanhou de goleadas em quase todos os jogos e não somente a dupla Bahia e Vitória teve o privilegio de fazer artilheiros as outras equipes também não liberaram a equipe que jogavam com camisas verde, calções pretos e meias verdes.

06/02/1977 – HUMAITÁ 1 X 5 VITÓRIA – VITÓRIA DA CONQUISTA
13/02/1977 – HUMAITÁ 0 X 4 ATLÉTICO – ALAGOINHAS
27/02/1977 – HUMAITÁ 2 X 1 JEQUIÉ – EM VITÓRIA DA CONQUISTA
06/03/1977 – HUMAITÁ 0 X 1 GALICIA – EM VITÓRIA DA CONQUISTA
10/03/1977 – HUMAITÁ 2 X 7 LEÔNICO – EM SALVADOR
10/04/1977 – HUMAITÁ 0 X 3 FLUMINENSE – EM FEIRA DE SANTANA
13/04/1977 – HUMAITÁ 0 X 8 BAHIA – EM SALVADOR
17/04/1977 – HUMAITÁ 0 X 1 REDENÇÃO – EM VITÓRIA DA CONQUISTA
21/04/1977 – HUMAITÁ 0 X 4 ITABUNA – EM VITÓRIA DA CONQUISTA
04/05/1977 – HUMAITÁ 0 X 4 YPIRANGA – EM SALVADOR
08/05/1977 – HUMAITÁ 0 X 4 BOTAFOGO – EM VITÓRIA DA CONQUISTA
04/06/1977 – HUMAITÁ 0 X 5 GALICIA – EM SALVADOR
09/06/1977 – HUMAITÁ 0 X 8 VITÓRIA – EM SALVADOR
11/06/1977 – HUMAITÁ 0 X 4 ATLÉTICO – EM VITÓRIA DA CONQUISTA
19/06/1977 – HUMAITÁ 0 X 5 JEQUIÉ – EM JEQUIÉ
26/06/1977 – HUMAITÁ 0 X 0 LEÔNICO – EM VITÓRIA DA CONQUISTA
24/07/1977 – HUMAITÁ 0 X 7 ITABUNA – EM ITABUNA
31/07/1977 – HUMAITÁ 0 X 5 FLUMINENSE – EM VITÓRIA DA CONQUISTA
07/08/1977 – HUMAITÁ 0 X 4 BAHIA – EM VITÓRIA DA CONQUISTA
10/08/1977 – HUMAITÁ 1 X 4 BOTAFOGO – EM SALVADOR
21/08/1977 – HUMAITÁ 0 X 0 REDENÇÃO – EM SALVADOR
04/09/1977 – HUMAITÁ X YPIRANGA – NÃO FOI REALIZADO

Foram 21 jogos disputados na temporada a equipe se conseguiu uma vitória e dois empates a vitória foi contra um outro saco de porradas o Jequié e um empate contra o Redenção que era o outro leva gols da época um empate contra o Leônico foi uma meia zebra pode se considerar no mais foram 18 derrotas apenas 6 gols marcados e 84 sofridos uma campanha digna do Íbis o pior time do mundo.

Fonte: Granadeiros Azulinos
Texto Galdino Silva

Flamendo x Fluminense – Campo da Graça – Salvador-BA

No inicio do ano de 1949 Flamengo e Fluminense realizaram duas partidas em duas Capitais do Nordeste: Fortaleza e Salvador foram palcos de um dos mais tradicionais clássicos do futebol brasileiro o encontro aqui ocorreu no dia 08/01/1949 no antigo Campo da Graça que era o maior palco do futebol baiano, já que a Fonte Nova estava em construção, o match teve uma presença de publico extraordinário cerca de mais de 10.000 um recorde para nossos padrões considerando que o Campo da Graça comportava pouco mais de 7.000 pessoas.

FLAMENGO 5 x 0 FLUMINENSE
CAMPO DA GRAÇA EM SALVADOR
GOLS: DURVAL 2, HÉLIO 2 E GRINGO

FLAMENGO: DOLY; NORIVAL, NEWTON E BIGUÁ (MIGUEL); BRIA, JAIME (BETO) LUISINHO; DURVAL, GRINGO, JAIR (MOACIR) E HÉLIO.

FLUMINENSE: CASTILHO; PINDÁRO E HÉLVIO; ÍNDIO, MÁRIO FARIA E PÉ-DE-VALSA; BIGODE, ORLANDO PINGO-DE- OURO, RUBINHO, RODRIGUES E CENTO E NOVE.

FONTES: Arquivo Fluminense e Flaestatística

Campeonato Baiano – 2ª Divisão 2008

Campeonato Baiano – 2ª Divisão 2008

Participantes
Atlanta (Associação Desportiva Atlanta) – Jequié
Camaçariense (Sport Clube Camaçariense) – Camaçari
Cruzeiro (Cruzeiro Futebol Clube) – Cruz das Almas
Galícia (Galícia Esporte Clube) – Salvador
Grapiúna (Grapiúna Atlético Clube) – Itabuna
Guanambi (Guanambi Atlético Clube) – Guanambi
Juazeirense (Sociedade Desportiva Juazeirense) – Juazeiro
Madre de Deus (Madre de Deus Sport Clube) – Madre de Deus
Serrano (Serrano Sport Club) – Vitória da Conquista

Fase de Classificação

26/07/2008 – 1ª Rodada
Grapiúna 0x0 Guanambi

27/07/2008 – 1ª Rodada
Cruzeiro 1×0 Serrano
Juazeirense 0x0 Camaçariense
Madre de Deus 3×1 Galícia

03/08/2008 – 2ª Rodada
Serrano 2×1 Grapiúna
Atlanta 3×0 Cruzeiro

09/08/2008 – 3ª Rodada
Galícia 1×1 Juazeirense

10/08/2008 – 3ª Rodada
Grapiúna 0x1 Atlanta
Camaçariense 0x0 Madre de Deus
Guanambi 1×1 Serrano

17/08/2008 – 4ª Rodada
Cruzeiro 1×2 Grapiúna
Atlanta 1×1 Guanambi
Galícia 1×2 Camaçariense
Madre de Deus 1×1 Juazeirense

23/08/2008 – 5ª Rodada
Serrano 1×0 Atlanta

24/08/2008 – 5ª Rodada
Guanambi 2×0 Cruzeiro

31/08/2008 – 6ª Rodada
Cruzeiro 0x1 Guanambi
Atlanta 0x0 Serrano
Camaçariense 2×4 Galícia
Juazeirense 1×1 Madre de Deus

07/09/2008 – 7ª Rodada
Grapiúna 3×1 Cruzeiro
Guanambi 1×1 Atlanta

14/09/2008 – 8ª Rodada
Atlanta WOx0 Grapiúna
Juazeirense 4×1 Galícia
Serrano 0x1 Guanambi
Madre de Deus 3×0 Camaçariense

20/09/2008 – 9ª Rodada
Cruzeiro 1×1 Atlanta

21/09/2008 – 9ª Rodada
Galícia 1×2 Madre de Deus
Camaçariense 1×4 Juazeirense
Grapiúna 0xWO Serrano

24/09/2008 – 10ª Rodada
Guanambi WOx0 Grapiúna
Serrano 3×2 Cruzeiro

Classificação
Grupo 01 PTS J V E D GP GC SG MPTS
1.Madre de Deus 12 6 3 3 0 10 4 6 2,000
2.Juazeirense 10 6 2 4 0 11 5 6 1,667
3.Camaçariense 5 6 1 2 3 5 12 -7 0,833
4.Galícia 4 6 1 1 4 9 14 -5 0,667

Grupo 02 PTS J V E D GP GC SG MPTS
1.Guanambi 16 8 4 4 0 8 3 5 2,000
2.Serrano 14 8 4 2 2 8 6 2 1,750
3.Atlanta 13 8 3 4 1 8 4 4 1,625
4.Grapiúna 7 8 2 1 5 6 8 -2 0,875
5.Cruzeiro 4 8 1 1 6 6 15 -9 0,500

Semifinal

28/09/2008 – Ida
Juazeirense 0x1 Guanambi
Serrano 1×4 Madre de Deus

12/10/2008 – Volta
Madre de Deus 5×4 Serrano
Guanambi 1×1 Juazeirense

Final

19/10/2008 – 1º Jogo
Guanambi 1×1 Madre de Deus

26/10/2008 – 2º Jogo
Madre de Deus 2×0 Guanambi

Artilheiro
Pena (Serrano) 6 gols

Campeão
Madre de Deus campeão do Campeonato Baiano – 2ª Divisão 2008

Pontuação Final
Equipe PTS J V E D GP GC SG MPTS
1.Madre de Deus 22 10 6 4 0 22 10 12 2,200
2.Guanambi 21 12 5 6 1 11 7 4 1,750
3.Serrano 14 10 4 2 4 13 15 -2 1,400
4.Atlanta 13 8 3 4 1 8 4 4 1,625
5.Juazeirense 11 8 2 5 1 12 7 5 1,375
6.Grapiúna 7 8 2 1 5 6 8 -2 0,875
7.Camaçariense 5 6 1 2 3 5 12 -7 0,833
8.Galícia 4 6 1 1 4 9 14 -5 0,667
9.Cruzeiro 4 8 1 1 6 6 15 -9 0,500

Fonte: Arquivo Pessoal