Arquivo da categoria: História do Futebol

Círculo Operário Futebol Clube – Avaré (SP): disputou duas edições do Campeonato Paulista Amador do Interior de 1957 e 1958

O Círculo Operário Futebol Clube foi uma agremiação do município de Avaré (conta com uma população de 92.805 habitantes, segundo o censo do IBGE de 2022), localizado a 267 km da capital do estado de São Paulo.

Com efeito, o nome Avaré é uma deturpação linguística de “abiré” que, em língua indígena, significa “solitário“, nome atribuído a um monte de 625 metros de altitude que se avista entre o Rio dos Veados e o Ribeirão Tamanduá, no atual município de Itatinga, onde se situava a velha Fazenda Avaré.

Fundado no domingo, do dia 04 de Julho de 1948. No início o clube realizava amistosos. Conforme o crescimento, passou a disputar o Campeonato Citadino de Avaré. Em amistoso, enfrentou, na terça-feira, do dia 1º de maio de 1956, a Portuguesa de Desportos (SP). Infelizmente, não foi encontrado o resultado.

Acervo de Waldomiro Junho

Debutou no Campeonato Paulista Amador do Interior de 1957

No sábado, do dia 27 de abril de 1957, teve prosseguimento de mais uma rodada do Campeonato Amador do Interior do Estado de São Paulo, no Setor 42 da Liga Avareense de Futebol (Avaré), com os seguintes jogos: o São Paulo goleou o Arandu por 9 a 3; enquanto o Círculo Operário bateu o Guarani por 3 a 1.  

Na quarta-feira, do dia 1º de maio de 1957, seguiu com outra rodada: o São Paulo Futebol Clube (Avaré) bateu o Círculo Operário por 2 a 0. No domingo, pela manhã, do dia 05 de maio de 1957: São Paulo Futebol Clube (Avaré) e Fluminense (Avaré); empataram em 2 a 2; à tarde – Circulo Operário venceu o Arandu pelo placar de 2 a 1.  

A classificação do Setor 42 ficou assim:

São Paulo e Fluminense – um ponto perdido;

Guarani – dois pontos perdidos;

Circulo Operário – quatro pontos perdidos;

Arandu – seis pontos perdidos.

No final, o São Paulo Futebol Clube (Avaré) se sagrou campeão.

Time posado, com a seguinte formação: Grandão; Luiz e Bento; Avaré, Castilho e Miguel; Airton, Tico, Lopes, Canhão e Castro.

Torneio Início de Avaré de 1958

No domingo, do dia 30 de março de 1958, foi realizado o Torneio Início, organizado pela Liga Avareense de Futebol (LAF), no Estádio da Associação Atlética Avareense, com a participação de equipes:

Associação Atlética Avareense; Associação Ferroviária Avareense; Círculo Operário Futebol Clube; Fluminense Futebol Clube; Guarani Futebol Clube; Juventus Futebol Clube; Nacional Atlético Clube e São Paulo Futebol Clube.

Logo na estreia, com arbitragem de Ulysses Bertolacini, o Círculo Operário acabou sendo eliminado ao perder para o São Paulo Futebol Clube pelo placar de 1 a 0. O único gol saiu aos 5 minutos da etapa inicial, por intermédio de Zezinho.

Voltou a disputar o Paulista Amador do Interior de 1958

Voltou a disputar o Campeonato Amador do Interior do Estado de São Paulo, na Zona 19 da Liga Avareense de Futebol (Avaré), de 1958, com as seguintes equipes:

Associação Atlética Avareense; Associação Ferroviária Avareense; Círculo Operário Futebol Clube; Fluminense Futebol Clube; Guarani Futebol Clube; Juventus Futebol Clube; Nacional Atlético Clube; Palestra Futebol Clube e São Paulo Futebol Clube, todos de Avaré.

No domingo, do dia 11 de maio de 1958, tiveram os seguintes jogos: no Estádio Pinheiro Machado, o Juventus F. C. foi derrotado pelo Guarani F. C. por 3 a 1. preliminar; Circulo Operário F. C. bateu o São Paulo F. C. pelo placar de 2 a 1. No Estádio Chácara Santana, o Nacional A. C. goleou o Fluminense F. C. por 4 a 1.

No domingo, do dia 06 de julho de 1958, tiveram quatro partidas que foram as seguintes: Estádio Pinheiro Machado, o São Paulo F. C. goleou o Palestra F.C. por 9 a 0. Os gols foram assinalados por Waldemar, Zezinho e Arnez, todos com três gols cada.

Palestra F.C.: Magalhães; Marcos e Darci; Valeri, Vicente e Borba; Paula, Percelio, Gumercindo, Abilio e Peres.

S. Paulo F.C.: Vitinho; Chaim e Adelino; Zé da Lina, Urbano e Wilson; Tião, Arnez, Zezinho, Machado e Waldemar.

Na partida de fundo, o Nacional A.C. venceu o Círculo Operário por 1 a 0. Os times foram assim:

Círculo Operário F.C.: Nelson; Bento e Arlindo; Avaré, Miguel e Castilho; Airton, Nelsinho, Espingarda, Canhão e Tico.

Nacional A.C.: Soneira; Benini e Biriba: Rizzo, Melonchon e Renato: Fanchone, Belacosa, Borracha, Ponce e Colela.

No Estádio da Chácara Santana, outros dois jogos: o Fluminense F.C. goleou a Ferroviária pelo placar de 7 a 0. Os gols forram de Mazzola, quatro vezes; Zequinha, Chide e Henrique, com um tento cada.

A. Ferroviaria A.: Guerrinha; Zico e Flor;Rubenam, Pelé e Luiz: Zezinho, Isaias, Adão, Nabor Pedro.

Fluminense F.C.: Bolivar; Hélio e Silvio; Nogueira, Dorival e Dilo; Faria, Henrique, Zequinha, Chidê e Mazzola.

Por fim, a A.A. Avareense goleou o Guarani F.C. por 4 a 0. Gols foram assinalados por Armando, três vezes, e Flávio completou o placar.

A. Atlética Avareense: Machado; Chica I e Chico Preto; Chuquinha, Cidinho e Carcereiro; Beto, Armando, Flavio, Belmiro e Xerém.

Guarani F.C.: Martins; Pedro e Burrinho; Vicentini, Margoso e Laerte; Sanches, Pedrinho, Jonas, Mansano e Miro.

ARTE: desenho do escudo, uniforme e texto – Sérgio Mello

Colaborou: Waldomiro Junho

FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Diário da Noite (SP) – Mundo Esportivo (SP) – Prefeitura de Avaré

Torneio Início da Liga Avareense de Futebol de 1958 – Avaré (SP)

Associação Atlética Avareense (Campeã)

Dando abertura ao Campeonato Amador de 1958, a Liga Avareense de Futebol (LAF) organizou um Torneio Início, no domingo, do dia 30 de março de 1958, no Estádio da Associação Atlética Avareense, com a presença de todos os filiados. Apesar do tempo ameaçador, grande foi o número de pessoas que correram àquele estádio.

São Paulo Futebol Clube (Vice-campeão)

Os jogos transcorreram num ambiente de disciplina, graças a boa organização do Departamento de Árbitros, sr. Elias de Almeida Ward e técnico sr. Seme Jubran, que tudo fizeram para o brilhantismo da festa.

Guarani Futebol Clube (Terceiro lugar)

Na hora aprazada se achavam a postos todos os mentores da Liga, bem como os membros diretores dos clubes participantes. Coube ao sr. Clovis Gonçalves Guerra, presidente da Liga Avareense de Futebol (LAF), a tarefa de supervisionar todos os serviços, o que foi feito com êxito pleno.

Juventus Futebol Clube (Terceiro lugar)

O Torneio Início, contou com a participação de oito clubes:

Associação Atlética Avareense;

Associação Ferroviária Avareense;

Círculo Operário Futebol Clube;

Fluminense Futebol Clube;

Guarani Futebol Clube;

Juventus Futebol Clube;

Nacional Atlético Clube;

São Paulo Futebol Clube.

Círculo Operário Futebol Clube

Primeira Fase

RESULTADOSÁRBITROSGOLS
São Paulo1X0Círculo OperárioUlysses BertolaciniZezinho (5 minutos do 1º tempo).
Juventus1X0NacionalOrestes FagnanPeixe (10 minutos do 1º tempo).
Avareense0X0FluminenseLúcio Aureliano de Lima2 a 1, em escanteios para o Avareense.
Guarani0X0FerroviáriaNão informadoNos pênaltis, o Guarani venceu por 1 a 0 (gol de Miro). Napolitano defendeu a penalidade de Zico, da Ferroviária.
Nacional Atlético Clube

Semifinais

RESULTADOSÁRBITROSGOLS
São Paulo2X0JuventusJuvenal AreaMachado e Zé da Lina (no 2º tempo).
Avareense1X0GuaraniPedro GuazzelliFlávio (5 minutos do 1º tempo)
Associação Ferroviária Avareense

Final

RESULTADOSÁRBITROSGOLS
Avareense2X0São PauloOrestes FagnanArmando (aos 2 e aos 13 minutos do 1º tempo).

Com os resultados, a Associação Atlética Avareense foi a grande campeã. O São Paulo Futebol Clube ficou com o vice. O Guarani Futebol Clube e o Juventus Futebol Clube ficaram na terceira colocação.

Fluminense Futebol Clube

QUADROS ATUARAM ASSIM:

A. A. AVAREENSE (Campeã):  Angélico; Chico Preto e Zé Luiz (Chuca I); Chuquinha, Vingança (Cidinho) e Carcereiro; Nivaldo, Armando, Beto (Ximbica), Flavio e Xerém.

SÃO PAULO F. C. (vice): José Henrique; Chaim e Adelino; Zé da Lina, Wilson e Zé Carlos; Pepe (Vitinho), Zezinho, Machado, Valdemar e Reinaldo.

CIRCULO OPERARIO: Grandão; Luiz e Bento; Avaré, Castilho e Miguel; Airton, Tico, Lopes, Canhão e Castro.

NACIONAL A. C.: Sonera; Benini e Biriba; Rizo, Djalma e Eduardo; Panchione, Belacosa, Borracha, Ponce e Cerqueira.

JUVENTUS F. C.: Cipó; Jorge e Sorocaba; Zezão, Barreira e Nogueira; Didi, Hélio Faria, Osmil, Henrique e Geraldo.

FERROVIARIA: Carlos Alberto; Zico e Teco; Martins, Brandão e Vênus; Eduardo, Isaias, Padre, Luiz e Adão.

GUARANI F. C.: Napolitano; Guilherme e Calado; Zé Antônio, Vicentini e Margoso; Fiico, Carlinhos, Pedrinho, Teles e Miro.

FONTE E FOTOS: A Gazeta Esportiva (SP)

Inédito!! Natal Football Club – Natal (RN), Fundado em 1910

O Clássico Rubro e Cinza

As principais informações são do extinto e centenário jornal “A República” – fundado as vésperas da proclamação do regime republicano pelo médico e político Pedro Velho de Albuquerque Maranhão -, nas costumeiras sessões “Várias” e “Notas Sportivas”, geralmente inseridas na página um ou dois do total de quatro páginas.

O Natal Football Club foi uma agremiação da cidade de Natal (RN). Em reunião realizado na residência de Alberto Roselli foi Fundado na quarta-feira, do dia 18 de Maio de 1910, o Natal Football Club. A diretoria composta por somente três membros, ficou assim constituída:

Captain – Alberto Roselli;

Secretário – Salomão Filgueira;

Tesoureiro – Nizário Gurgel.

O uniforme adotado foi calça branca, camisa de listras brancas e encarnadas com o monograma NFL no bolso superior. Em pouco tempo, o clube já contava com mais de 20 sócios e projetava construir o seu “ground” na área do Prado Natalense (área do atual Palácio dos Esportes e Praça Pedro Velho), obsequiosamente cedido pelo Sport Club Natalense (fundado em dezembro de 1906 para corrida de cavalos).

Uma semana depois, foi Fundado na quarta-feira, do dia 25 de Maio de 1910, o Potyguar Football Club, de camisa cinza. A partir nascia o 1º grande clássico do futebol do Rio Grande do Norte. Os jogos entre as duas equipes dos primeiro e segundos quadros, pois não havia distinção, em “match-treinos” até outubro do mesmo ano.

Natal e ABC

O 1º jogo oficial de futebol, foi realizado no domingo, do dia19 de setembro de 1915, onde o Natal Football Club venceu pelo placar de 3 a 1 o ABC de Natal, na Praça Pedro Velho, onde se chamava o Ground da Praça, em Natal/RN.

O time posado do Natal Football Club

Essa e outras histórias no lançamento do livro

Na expectativa do lançamento do livro do jornalista Adriano de Souzana próxima quinta-feira, às 17 horas, do dia 15 de agosto de 2024, no Bar 294, na Avenida Deodoro da Fonseca, 294, Petrópolis, em Natal (RN).

Como o articulista antecipou em duas reportagens e o mesmo fez o autor em entrevista a uma rádio local a obra “O Mais Querido – Uma História do ABC Futebol Clube” terá o capítulo de abertura dedicado ao pioneirismo da introdução e consolidação do esporte em Natal entre 1903 e 1920.

ARTE: Desenho do escudo, uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Rosa Campos

FOTO: Jornal da Grande Natal

FONTES: A República – Jornal da Grande Natal (José Vanilson Julião) – Everaldo Lopes Cardoso “Da Bola de Pito Ao Apito Final” – José Procópio Filgueira Neto “Os Esportes em Natal” – João Cláudio de Vasconcelos Machado – “Tribuna de João Machado” (coluna na “Tribuna do Norte – 1964) – Tribuna do Norte

Escudos de 1949 e 1964: Mageense Futebol Clube – Magé (RJ)

Distintivo de 1949

Por Sérgio Mello

O Mageense Futebol Clube é uma agremiação da cidade de Magé, localizado na Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Com uma população de 228.127 habitantes, segundo o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022, Magé fica 50 km da capital do estado do Rio.

Fundado na sexta-feira, do dia 07 de Setembro de 1917, por funcionários da Companhia de Fiação e Tecidos Magéense (que ficava na Rua 1º de Março, nº 100, em Magé/RJ), com o nome de Magéense Football Club.

a sua Sede está situado na Rua Cel. João Valério, nº 200, no Centro de Magé. A sua Praça de Esportes ficava na Rua Major Ricardo, em Magé. Atualmente, o seu Estádio César Paim, com capacidade para cerca de mil pessoas, na Travessa Rafael Fabri, s/n, no centro da cidade.

A sua Sede foi inaugurada no sábado, do dia 14 de Setembro de 1918, localizado na Travessa do Rocio, nº 4; enquanto o Campo ficava na Rua Prefeito Ullmann.

1º amistoso interestadual

Para a linda cidade de Magé, do Estado do Rio de Janeiro, partirá, domingo, pela manhã, do dia 02 de dezembro de 1917, o valoroso e disciplinado team dos “Esponjas(grupo de sócios do Carioca Football Club, com camisa vermelha e calção branco, do bairro do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio) a fim de jogar uma partida amistosa contra o Primeiro Team do Magéense Football Club, laureado campeão daquela cidade.

A futura equipe campeã do torneio internacional do Carioca F. C., partirá assim organizada: Goal, Arlindo Martins; backes, Bernardo Martins e Fernando Albuquerque; half-hackes, João Gonçalves, Manoel Martins (cap.) e Antonio Martins; for- wards, Dante Tonini, Paulo Tawares, Carlos Cruz, Pedro Martins e Edgard Velloso.

Acompanhando o team seguem mais os srs.: Athayde Soares, Carlos Nery Shetting, João Meziat e Hudley Sholl. Infelizmente, não foi encontrado o resultado dessa partida.

Amistoso interestadual

No domingo, do dia 13 de julho de 1919, foi realizado na cidade de Magé, duas partidas entre as equipes do Mageense x Audax e Kuringa x Família. As duas partidas contaram com uma animada e grande presença de público.

No 1º encontro, com arbitragem do Sr. Raul Pinheiro (do Audax), o Mageense Football Club venceu o Audax Club, da capital, pelo placar de 3 a 1. Na partida de fundo, o Kuringa Football Club (camisa roxa e calção branco), também de capital, e Família ficaram no empate em 2 a 2. O árbitro foi o Sr. Antonio Sevenseu (do Sport Club Recife).

Após a peleja a diretoria do Mageense ofereceu um jantar de 70 talhares à embaixada, na residência do Sr. capitão José Ulsmann Júnior. À noite, realizou-se um baile, na sede do clube, que se prolongou até às 6 horas da manhã.

Foram entregues ao Mageense a Taça José Ullmann” e Taça de prata Kuringa(ofertado pelo patrono do Kuringa, o Sr. Ítalo Machado) tendo um champagne feito a entrega os senhores Dr. Antonio Swensen e o Dr. Murillo de Souza Soares, em brilhante discurso.

A diretoria do Mageense, composta dos senhores Raul Botelho, José Macrino dos Santos, capitão José Ullmann, Vicente José Dias e Christovão Ullmann, foram pródigos em gentilezas para com os seus hóspedes.

Distintivo de 1964

O Mageense enfrentou e venceu o Bangu

O Mageense realizou dezenas de amistosos nas décadas de 20 e 30, em destaque para o domingo, do dia 19 de outubro de 1919, quando bateu o Bangu Atlético Clube por 2 a 1, em Magé. E, no sábado, do dia 15 de agosto de 1925, quando o Mageense enfrentou o Club Athletico Paysandu, em Magé (resultado não foi encontrado).

Participou do Campeonato Fluminense de Clubes Campeões de 1944

Em 1944, o Mageense disputou a competição mais importante até então: Campeonato Fluminense de Clubes Campeões (no estilo Copa do Brasil, com jogos de ida e volta). Organizado pela Federação Fluminense de Desportos (FFD).

O adversário foi o Esporte Clube Olarias, de São João de Meriti. No jogo de ida, fora de casa, no domingo, do dia 28 de janeiro de 1945, o Mageense acabou goleado, duramente, pelo placar de 10 a 3. No jogo da volta, no domingo, do dia 04 de fevereiro de 1945, mesmo jogando nos seus domínios, o Mageense voltou a ser derrotado por 4 a 3, dando adeus precocemente do torneio.

Mageense de 1966 – Foto do acervo de Lú Apolinário
EM PÉ (esquerda para a direita): Benedito, Sanã, César, Marquinho, Alcindo, Edson, Zuza, Mauro, Danilo, Caio ‘Barbeiro’, Bilinho, Tônico, Valdeci e Clóvis;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Dicácio, Nina, Sérgio ‘Shel’, Nadinho, Osnir, Elpídio, Dudu, Rui (Apolinario), Zé Henrique, Luiz Sérgio, Aroudinho, Macaco, Henrique, Gilberto (Baião), Zé Luiz e Manezinho.

Títulos

Pelo Campeonato Citadino de Magé, organizado pela LMD (Liga Mageense de Desportos), o Mageense se sagrou campeão por 15 vezes: 1944, 1949, 1950, 1951, 1952, 1953, 1954, 1968, 1974, 1984, 1986, 1988, 1989, 1990 e 1996

Na esfera profissional, o Mageense Futebol Clube conquistou o título do Campeonato Carioca da Série C (4ª Divisão) de 2018, organizado pela FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) e também na categoria Sub-20.

Algumas formações:

Time base de 1918: Sócrates (Christovão); Homero (Paulo) e Vicente; Samuel (Waldemiro), Ramiro (Cap.) e Carlos (Juca); Dediorat (Eurydice), Franco, Chiquito, Miguel e Horácio.

Time base de 1933: Aurélio; Aristides e José Eduardo; Benedicto, Olegário e Osmundo; Osório, Faustino, Antenor, Pinguinho e Gallo.

Time base de 1934: Aurélio (Cap.); Olavo (Aristides) e José Eduardo (Molequeira); Benedicto (Gallo), Olegário (Faustino) e Osmundo; Osório (Bebeto), Antenor (Fula), Pinguinho (Mulambinho), Candonga e Bilau.

Time base de 1937: Aurélio; Hélio e Juquinha; Manoel, Olegário e Armando; Isaias, Bacury, Milton, Alcebíades e Bilau.

Time base de 1945: Toninho; Hélio e David; Tetraldo, Vado e Alceu; Pimpão, Zequinha, Ismael, Chiquinho e Pedrinho.

Time base de 1951: Zaquino; Hélio e Pedro; Wilson e Tista; Pimpão, Tutu, Nei, Umbá e Romildo.

Time base de 1973: César (Manuel); Válter, Lilinho, Gato e Zé Henrique; Ademir (Wilson) e Pixura; Marcinho, Adauto (Rubinho), Serginho e Cosme.

ARTE E PESQUISA: Desenho do escudo, uniforme e texto – Sérgio Mello

FOTOS: Página no Facebook “Fatos e Fotos da Memória Mageense” – Acervo de Lú Apolinário

FONTES: A Noite (RJ) – A Razão (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – Gazeta Suburbana (RJ) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Imparcial (RJ) – O Paiz (RJ)

Escudo raro de 1949: Liga Mageense de Desportos – Magé (RJ)

Por Sérgio Mello

A Liga Mageense de Desportos é a entidade máxima da cidade de Magé, localizado na Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Com uma população de 228.127 habitantes, segundo o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022, Magé fica 50 km da capital do estado do Rio.

Fundado na quarta-feira, do dia 29 de julho de 1942. A sua Sede fica localizada na Rua Getúlio Pereira de Souza, nº 9, no bairro da Figueira, em Magé/RJ. As suas cores são o azul e o amarelo.

ARTE E PESQUISA: Desenho do escudo, uniforme e texto – Sérgio Mello

FOTO: Santayana Leilões

FONTE: Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ)

Foto rara de 1979: Minas Futebol Clube – São João Del Rei (MG)

EM PÉ (esquerda para a direita): Chaffi Halak (Presidente e Treinador do Veteranos), Bosquinho, Teta, Pagador, Vandico, Antero e Milton;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Tião, Edinho, Licinho, Totonho Caieira, Pardal e Elói.

O time de Veteranos do Minas Futebol Clube, de São João Del Rei, no jogo contra o Veteranos do Olimpic, no ano de 1979, no Estádio Santa Terezinha, em Barbacena. No final, vitória do Minas pelo placar de 1 a 0. O gol foi assinalado pelo atacante Licinho.

Este jogo foi beneficente, realizado para arrecadar fundos para o ex-ponta direita Picinim, que estava com doença grave, e que jogou por anos no Olimpic e também, no ano de 1965, no Cruzeiro/BH, falecendo meses depois.

FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho.

Clube Atlético Flôr do Braz – São Paulo (SP): Fundado em 1928!

Bairro do Brás 

É um distrito situado na região central do município brasileiro de São Paulo, a leste do chamado Centro Histórico da São Paulo. Apesar de sua posição geográfica, pertence à região administrativa do Sudeste, visto que o bairro integra a subprefeitura da Moóca.

Atualmente, trata-se de uma região muito conhecida pelo comércio de roupas, especialmente nas imediações do Largo da Concórdia e da rua Oriente.

No começo do século, mais precisamente, nos anos 20 e 30, São Paulo abriu suas portas aos imigrantes italianos. Milhares deles vieram para a capital à procura de trabalho nas fazendas de café ou atraídos pela necessidade de mão de obra na nascente indústria paulistana.

Este crescente processo imigratório proporcionou um enorme crescimento dos bairros operários, em especial o bairro do Brás, onde grande parte dos italianos se fixou.

Três, desses estrangeiros, os irmãos José de Carvalho, Malhado e Osvaldo Nunes, fundaram no dia 7 de setembro de 1928, na rua Silva Teles esquina com a rua Bresser, um clube de futebol, ao qual deram o nome de Clube Atlético Flor do Brás. O Sr. José de Carvalho, foi o seu primeiro presidente e permaneceu no comando da equipe durante 50 anos.

Foto posada do C.A. Flôr do Braz do ano de 1954

CLUBE ATLÉTICO FLÔR DO BRAZ

O Clube Atlético Flôr do Braz é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado na sexta-feira, do dia 07 de setembro de 1928. A sua Sede fica na Rua Silva Teles (esquina com a Rua Bresser), no bairro do Brás, na Região Central de São Paulo /SP.

História do Flôr do Braz

Na década de 20 e 30, São Paulo abriu suas portas aos imigrantes italianos. Milhares deles vieram para a capital à procura de trabalho nas fazendas de café ou atraídos pela necessidade de mão de obra na nascente indústria paulistana.

Três, desses estrangeiros, destacam-se neste Memórias da Várzea, trata-se de: José de Carvalho, Malhado e Osvaldo Nunes. Irmãos, que numa conversa de botequim, fundaram em sete de setembro de 1928, na rua Silva Teles esquina com a rua Bresser, um clube de futebol, ao qual deram o nome de C.A Flor do Brás.

José de Carvalho, seu Zezinho (marcado no circulo) fundador e 1º Presidente do Flor e Antônio Veríssimo da Silva, presidente há mais de duas décadas (foto: Arquivo/SIMMM)

Seu Zezinho ficou na presidência por meio século

O Sr. José de Carvalho, seu Zezinho, foi o seu 1º Presidente e permaneceu no comando da equipe durante 50 anos. Nessa época tinham sede (casa do presidente) e campo de futebol. Porém, o terreno do campo foi desapropriado para a construção de uma biblioteca municipal.

Quando o então presidente adoeceu e mais tarde veio a falecer, assumiu em seu lugar Antônio Veríssimo da Silva, o Caçula, que há 23 anos dirige o clube com organização, lealdade e acima de tudo amor. “Só estou dando continuidade ao trabalho do Zezinho, que até hoje é considerado o presidente de honra do Flor. Nosso maior orgulho é não ter parado, pois muitas agremiações que começaram na mesma época que nós já encerraram suas atividades”, disse.

Sobre o princípio de tudo, Caçula conta: “Depois da sua morte, o clube ficou meio dividido, já que seus primeiros cinquenta anos de vida ficaram com ele. Nós não temos acesso a esses documentos, o que é uma pena, pois acabamos desconhecendo fatos importantes de sua história” e acrescenta “estou tentando localizar uma sobrinha dele, pois me disseram que ela possui um acervo antigo com parte dessa biografia”, afirmou Caçula.

A escolha das cores do clube

Sabe-se, no entanto, que o nome Flor do Brás surgiu, pois no bairro havia uma fábrica de perfumes que utilizava flores em suas fragrâncias. Mas, por que deram a este clube as cores verde, preto e branco?

Essa é uma história engraçada. O que eu sei é que dois dos fundadores eram palmeirenses e um era corinthiano, assim, em comum acordo, uniram as cores desses times para batizar o C.A Flor do Brás”, explicou Caçula.

Um outro fato engraçado envolvendo nossas cores ocorreu no ano passado, quando fui a uma casa de esportes mandar fazer nosso fardamento. O rapaz da loja disse que eu não poderia fazer meu uniforme porque era igual ao do América de Minas. Mas eu o questionei: Por que eu não posso, se o Flor é mais antigo que o América? Se tiver alguém querendo copiar não somos nós, pois nosso clube é registrado na Secretaria Municipal de Esportes e na FPF nessas três cores”, revelou.

A dura realidade de um clube da várzea

O C.A Flor do Brás como muitos da várzea, passa por uma série de problemas financeiros. “Somos uma equipe prestes a celebrar 72 anos de atividades ininterruptas. Uma equipe tradicional que ainda luta para conseguir sede e campo próprios”, lamenta o presidente.

Temos muitos planos para o clube, mas está difícil vê-los realizados. Gostaríamos, por exemplo, de disputar as categorias de base da Secretaria Municipal de Esportes, mas não temos espaço para treinar” conta Caçula e ainda “Hoje nós treinamos e temos o mando de jogo no campo do CDM Vigor e recentemente, fizemos um acordo com o Flamengo da Vila Maria para usar o campo deles em sábados alternados”.

Sua atual diretoria sonha com a construção de uma sede. Atualmente, como há 72 anos, as reuniões do clube são feitas na casa do presidente, e é lá também onde são guardados troféus, medalhas e fardamentos que contam a sua história. “Minha esposa, Izilda da Silva, tem muito carinho pelo Flor do Brás. Eu a considero presidente de honra do clube, pois está sempre nos apoiando. Faz modelos de fardamentos, lava e passa as camisas. Quando estava empregada, 20% da sua renda era destinada ao time”, se emociona Caçula.

Nossos atletas também enfrentam dificuldades, por isso, na medida do possível, tentamos ajudá-los. Seja com uma cesta básica, com um passe de ônibus ou quitando uma conta de água e luz que esteja atrasada”.

A maior reclamação, porém, é por falta de um patrocínio “Várias pessoas já apareceram com a intenção de nos ajudar, mas quando você apresenta um projeto elas fogem”. Assim, sem apoio e ajuda, o Projeto Criança não sai da gaveta. “Gostaríamos muito de fazer um trabalho voltado para as crianças. Esse projeto prevê a construção de um centro de convivência infantil, com campo de futebol, área de recreação e escolinha de futebol. Pretendemos tirar as crianças das ruas e dar a elas condições para crescerem num mundo mais sadio”, sonha Caçula.

Títulos do C.A. Flôr do Brás

Copa Gabriel Ortega;

Campeão da Copa Benflor, organizada pelo Benfica da Vila Maria. Na final, o Clube Atlético Flor do Brás venceu a Estrela Vermelha Futebol Clube da Vila Nivi por 1 a 0, com gol de Baianinho;

Campeão da Copa Amizade, organizada por Milton Montes e Vítor Sapienza realizada na cidade de São Manuel;

Campeão Metropolitano Regional da Zona Norte;

Vice-Campeão Metropolitano Geral na final ocorrida no Estádio Ícaro de Castro Mello no Ibirapuera. O Clube Atlético Flor do Brás perdeu para o Estrela Futebol Clube de São Bernardo do Campo pelo placar de 2 a 1.

ARTES: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FONTES E FOTOS: Meu acervo – Histórias do Pari – Site do SIMMM – Museu Virtual do Futebol

Torneio Início de Campo Grande (MS): Operário e Ferroviário foram os campeões, respecticvamente, da 1ª e 2ª Divisões de 1957.

Time posado do campeão: Operário Futebol Clube

Operário campeão do Torneio Início de 1957

A Liga Esportiva Municipal Campograndense (LEMC) realizou, no domingo do dia 9 de junho de 1957, o Torneio Início do Campeonato oficial de Futebol de 1957, da Primeira Divisão. O simpático clube da cidade, o Operário Futebol Clube sagrou-se campeão da Primeira Divisão.

Participaram do presente campeonato seis clubes:

1º de Maio Esporte Clube;

Associação Atlética Alfaiates;

Comercial Esporte Clube;

Mamoré Esporte Clube;

Noroeste Futebol Clube;

Operário Futebol Clube.

Time posado do campeão: Clube Atlético Ferroviário

Ferroviário campeão do Torneio Início da 2ª Divisão de 1957

Quatro dias depois, a Liga Esportiva Municipal Campograndense (LEMC) realizou, na quinta-feira, do dia 13 de junho de 1957, o Torneio Início do Campeonato oficial de Futebol de 1957, da Segunda Divisão.

O Clube Atlético Ferroviário, sagrou-se campeão do Torneio Início da Segunda Divisão, conquistando o magnifico troféu oferecido pelo “mais completo” a LEMC. Participam do campeonato da Segundona sete equipes:

Automóvel Clube;

Clube Atlético Bandeirantes;

Clube Atlético Ferroviário;

Cruzeiro Futebol Clube;

Dois de Maio;

Esporte Clube Vasquinho;

Santa Cruz Futebol Clube.

Os campeonatos foram animadíssimos devido à boa organização que a atual diretoria da Liga Esportiva Municipal Campograndense vem desenvolvendo e, consequentemente, causando boa impressão ante os simpatizantes dos clubes participantes, com os melhoramentos introduzidos no Estádio Municipal Belmar Fidalgo.

FONTE E FOTOS: A Gazeta Esportiva (SP)