Arquivo da categoria: História do Futebol

Foto rara de 1959: Madureira Atlético Clube – Rio de Janeiro (RJ)

Com esta equipe, o Madureira Atlético Clube (atual; Madureira Esporte Clube) fez boa figura no Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1959, terminando na 7ª colocação (atrás dos seis clubes grandes), com 18 pontos em 22 jogos: foram sete vitórias, quatro empates e 11 derrotas; marcando 25 gols, sofrendo 40 tentos e um saldo negativo de 15.

Na foto (Acima) em destaque o Madureira Atlético Clube com a seguinte constituição:

EM PÉ (esquerda para a direita): Bitum, Salvador, Silas, Frazão, Apel e Décio Brito;

AGACHADOS (esquerda para a direita): Nelsinho Rosa, Azumir, Zé Henrique, Nayr e Osvaldo.

Três anos depois, apenas Apel e Bitum (depois virou treinador) continuavam no clube. Salvador se transferiu para o Olaria; Zé Henrique ficou no clube até 1960, se transferindo para o Bonsucesso, em 1961.

Silas, Décio Brito e Osvaldo se transferiram para o Santos/SP, em 1961. Azumir se transferiu para o Vasco da Gama, em 1961. Posteriormente foi vendido ao Porto de Portugal.

O meia Nelsinho Rosa foi comprado pelo Flamengo, em 1961; Nayr se transferiu para o Botafogo de Ribeirão Preto/SP, em 1961; Frazão se transferiupara o Botafogo.

FONTE E FOTO: Revista do Esporte (RJ)

Esporte Clube Santa Cruz, de Guaianases – São Paulo (SP)

OS MATHEUS – O IMPÉRIO DAS PEDRAS

No início do século 20, uma família de imigrantes europeus, natural de Toro, província próxima a Samora, na Espanha, chegou ao Brasil, trazendo consigo um grande conhecimento na extração de pedras.

O chefe da família, Luís Matheus, viera para o Brasil para trabalhar na construção da Catedral da Sé, em São Paulo.

Na época, o pedregulho de rio era usado na construção civil e as sobras ou lascas eram consideradas refugos, sem valor comercial. Com auxílio dos húngaros, que durante a noite quebravam as sobras de pedras, a Pedreira Irmãos Matheus tornou-se a pioneira na britagem de pedras.

Concluído seu trabalho, já tendo se apegado às terras brasileiras, os Matheus arrendaram uma mina de pedra na região de Ribeirão Pires, montando seu primeiro negócio: uma fábrica de guias e paralelepípedos, que eram usados na pavimentação de São Paulo. Algum tempo depois, adquiriram uma pedreira em no bairro de Guaianases.

No final dos anos quarenta, quando se iniciou a grande expansão da cidade de São Paulo, com o crescimento acelerado da indústria, o pedregulho de rio não era mais suficiente para suprir a demanda do mercado. Isso deu início ao uso de brita na fabricação do concreto.

A partir daí, Izidoro Matheus teve participação decisiva nos negócios.

A produção de brita em larga escala veio com a construção de um ramal da linha da estrada de ferro Central do Brasil, até dentro das pedreiras em Guaianases, devido ao grande consumo do material para a manutenção das suas linhas.

Os irmãos Vicente Matheus e Izidoro Matheus tinham paixão pelo futebol.

O ESPORTE CLUBE SANTA CRUZ DE GUAIANASES

Na quinta-feira, do dia 7 de setembro de 1950, Izidoro Matheus fundou o Esporte Clube Santa Cruz. Dessa forma, homenageava também a padroeira Santa Cruz, cuja igreja se situa no centro do bairro.

Time de várzea mais popular da cidade de São Paulo e com maior torcida e poder econômico da época, o time contou com muitos jogadores que jogavam em times profissionais.

Uma formação nos 60

Ficou conhecido como o Galo da Central, por causa da estrada de ferro Central do Brasil, na época um dos principais meios de transporte que servia o bairro.

Nos jogos do time, mais de trinta caminhões da pedreira eram disponibilizados para levar a torcida. Todos saiam lotados do bairro de Guaianases.

A Pedreira Irmãos Matheus teve a sua frente Luiz Matheus, Antonio Matheus, Ademir Matheus, Vicente Matheus (ex-presidente do SC Corinthians Paulista) e Izidoro Matheus (fundador do EC Santa Cruz de Guaianases.

O Esporte Clube Santa Cruz foi o maior clube de Guaianases e não era só futebol. Festas, formaturas e os bailes de carnaval eram memoráveis. Nos anos 70, o espaço do clube passou ser usado como pelo “Cine Tupy”.

Nos no início dos anos 80, interrompeu definitivamente suas funções devido desapropriação do prédio que foi demolido para construção do viaduto de Guaianases. Nessa época, o Esporte Clube Santa Cruz também encerrou suas atividades. 

Isidoro Matheus

Isidoro Matheus faleceu em São Paulo, na sexta-feira, do dia 30 de setembro de 1994, aos 77 anos de idade.

Filho de Luiz Matheus e Mangloria Valle Matheus, ambos imigrantes espanhóis, Isidoro, assim como seu irmão, atuou no setor de mineração, pavimentação e construção civil a partir da década de 40, tendo trabalhado em diversas empresas, entre elas a Pedreira São Matheus e Lageado S/A, Empresa Britadora Santa Isabel, Termaco Terraplenagem e Pavimentação S/A e Pavimentadora e Construtora São Luiz S/A, entre outras.

Em 2008, por iniciativa do vereador Gilson Barreto, do PSDB, uma rua foi batizada com o nome de Isidoro Matheus, na Vila Maria, zona norte de São Paulo.

FONTES: Meu acervo – Revista Guaianases City – As pedreiras de Guaianases

Inédito!! Auto Solar Esporte Clube – Rio de Janeiro (RJ): Campeão do Departamento Autônomo de 1961!

O Auto Solar Esporte Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado na sexta-feira, do dia 10 de Maio de 1957, por um grupo de funcionários da firma Auto-Solar Recondicionamento de Pneumáticos Ltda.

As suas cores eram o azul, branco e amarelo. A 1ª Diretoria foi composta pelos seguintes membros:

Presidente – Waldemar Francisco Vieira;

Vice-presidente – João Ribeiro Marques;

Tesoureiro – Maria Madalena de Almeida;

Secretário – Wilson de Sousa Nogueira;

Procurador – Múcio Gonzaga B. de Lima;

Diretor de Esportes – Carlos de Queiroz;

Diretor Social – Paulo Machado Carius.        

Sede social em 1967

A sua Sede social (Foto acima) ficava localizado na Rua Ápia, nº 242/ Subgrupo 2, no bairro Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio (RJ). Em meados de 60, o clube contava com 80 sócios. O Sócio nº 1 foi Paulo Gomes Pinho. Além do Futebol (Amador e Aspirantes), o clube também possuía Futebol de Salão.

Diretoria de 1967

Presidente – Geraldo Magioli;

Vice-presidente – João Ribeiro Marques;

Secretário – Ailton da Costa Pinheiro;

Tesoureiro – Adriano da Silva Santos;

Diretor de Esportes – Múcio Gonzaga B. de Lima;

Diretor Social – Waldemar Francisco Vieira.

Em 1967, o elenco do Auto Solar contava com 33 jogadores:

Stelinho, Jurandir, Jorge, Pirilo, José Murilo, Vovô, Pedro, Valdir, Metade, Lico, Lincoln, Ari, Pedrinho, Célio, Jairo, Alfredo, Valdir II, Carvalinho, Oto, Júlio, Mário, Adilson, Manoel, Alfredinho, Oscarino, Mauro, Salvador, Roberto, Gal, Beto, Walter, Vilela e Reinaldo.

Foto de 1959

Atletas revelados

O clube revelou Cané que jogou no Olaria Atlético Clube/RJ e depois o Napoli/ITA; Oliveira que se transferiu para o Esporte Clube Maringá/PR; Altamiro que jogou no São Cristóvão/RJ, depois no Vasco da Gama e Dunga Deportivo Itália/VEM; Jalmo passou pela Francana, de Franca/SP; Bené foi para o Vasco da Gama; Sabará jogou no Democrata, de Governador Valadares/MG; Jarbas se transferiu para o Campo Grande Atlético Clube/RJ.

Foto de 1959

O Auto Solar Esporte Clube realizou belas campanhas no Campeonato do Departamento Autônomo nos anos 60, conquistando títulos. Outra marca foi que o clube que mais jogadores migraram para a esfera profissional.

Títulos conquistados

Vice-campeão da Série do Departamento Autônomo de 1961;

Campeão do Campeonato do Departamento Autônomo de 1961;

Vice-campeão da Série Durval de Figueira do Departamento Autônomo de 1963;

Vice-campeão do Departamento Autônomo de Aspirantes de 1963;

Vice-campeão da Série João de Oliveira Roleiro do Departamento Autônomo de 1964;

Vice-campeão do Departamento Autônomo de 1964;

Vice-campeão do Torneio Início de 1963 e 1965.

Tricampeão da Taça Disciplina Infanto-Juvenil em 1963, 1964 e 1965;

Foto de 1961
Foto de 1964
Foto de 1965

FONTES: Correio da Manhã (RJ) – A Luta Democrática (RJ)

Liga Joinvilense de Desportos – Joinville (SC), existiu entre 1942 a 1955.

A LJD – Liga Joinvilense de Desportos (atual “Liga Joinvilense de Futebol”) é a entidade máxima da cidade de Joinville, localizado na região norte do estado de Santa Catarina.

Com uma população de 604.708 habitantes, segundo o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2021, Joinville está a 180 km da capital Florianópolis.   

Breve história

Após um torneio realizado no campo do Cruzeiro, o senhor Alfredo Gresser reuniu alguns presidentes de clubes em sua residência e propôs uma nova reunião na sede do América Futebol Clube para criação de uma liga de futebol na cidade.

Seleção de Joinville que enfrentou amistosamente o Sport Recife/PE, e acabou derrotado por 5 a 3, no dia 25 de janeiro de 1942

A reunião aconteceu na quinta-feira, do dia 8 de agosto de 1935, porém, nada ficou decidido. Foi então marcado um novo encontro entre os dirigentes, no mesmo local, para na terça-feira, do dia 20 de agosto de 1935. Nascia assim a Associação Catarinense de Desportes (ACD). Empossando assim, a primeira diretoria, constituída por:

Presidente – Alfredo Gresser;

Vice-presidente – Salvador Soares;

Secretário geral – Frederico Schwarts;

1º secretário – Avelino P. R. Da Silva;

Dito – Alcino Maia;

Tesoureiro – Wlaislau Wittitz;

Dito – Oscar Fischer.

Após a reunião, a nova Liga começou a organizar a sua 1ª competição: o Torneio Início. Ele foi disputado no domingo, do dia 1º de setembro de 1935, com 6 equipes: Caxias, América, Cruzeiro, G.E. Joinville, Glória e São Luiz. O Caxias foi o campeão desse torneio.

Sucedendo o Torneio Início, aconteceram as disputas do primeiro campeonato organizado pela ACD, com a taça transitória. Esse troféu levava o mesmo nome da outra disputa nos campeonatos estaduais de 1927 até 1930 pela FCD (Federação Catarinense de Desportos) e que ficou em poder do Avaí.

Com uma boa equipe, o Caxias foi campeão estadual, pela ACD, enquanto o Figuerense ficou com o titulo pela FCD. É importante informar que em 1935, a ACD, que estava filiada a Federação Brasileira de Sports tinha relevância estadual e não meramente municipal.

ACD foi uma entidade paralela a FCD entre 1935 e 1936 tendo inclusive representado Santa Catarina no Campeonato Brasileiro de 1935. No fim de 1936, houve a pacificação e a ACD passou a ser subordinada a FCD.

A estreia do Caxias na competição, aconteceu contra o Glória, de quem ganhou por 2 a 1. Em jogo disputado no domingo, do dia 27 de outubro de 1935, o Caxias derrotou o São Luiz por 2 a 0 e confirmou o seu primeiro título pela ACD.

Entidade altera a nomenclatura duas vezes num espaço de uma década

Na quarta-feira, do dia 13 de maio de 1942, a Associação Catarinense de Desportes (ACD) muda o nome para LJD (Liga Joinvilense de Desportos). Treze anos depois, nova mudança: na quinta-feira, do dia 10 de novembro de 1955, passou a se chamar: LJF (Liga Joinvilense de Futebol), que permanece até os dias atuais. A sua Sede atual fica localizado na Rua Nove de Março, nº 337/Salas 301 e 302, no Centro de Joinville/SC.

Colaborou: Cicero Urbanski Alves

FOTO: Sport Illustrado (RJ)

FONTES: Rsssf Brasil – Liga Joinvilense de Futebol

Pôsteres de 1979/80: Clube Atlético Liberato de Castro – Belém (PA)

A Associação Atlética Liberato de Castro (depois da década de 60, passou a se chamar: Clube Atlético Liberato de Castro) foi uma agremiação da cidade de Belém (PA). O Rubro–Verde foi fundado na segunda-feira, do dia 15 de Julho de 1957, no bairro da Matinha (atual: Fátima).

O clube tinha uma sede provisória na Avenida Primeiro de Dezembro (hoje João Paulo II), mas a F.P.D. (Federação Paraense de Desportos) ameaçou excluir a equipe de competições oficiais, caso não obtivesse uma sede fixa.

Quem foi Liberato de Castro?

O jeito foi fazer um acordo e mudar sua “sede” para o Sport Ouro Negro (clube social), localizado na Travessa Humaitá, no bairro do Marco, em Belém.

Natural do município de Aracati/CE, Liberato de Castro Carreira, nasceu no dia 24 de agosto de 1820 e faleceu em 12 de julho de 1903, aos 82 anos. Liberato de Castro foi um médico e senador do Império do Brasil de 1882 a 1889.

Clube existiu entre 1957 a 1980

O Atlético Liberato de Castro começou sua história no futebol amador da capital. Em 1960, o clube participou do seu 1º estadual, e conseguiu resultados expressivos, como a goleada de 9 a 2 diante do Yamada, 8 a 1 no Belenenses e o histórico 3 a 0 diante da Tuna Luso e o empate sem gols com o Paysandu.

Ao todo, o Liberato de Castro participou do Campeonato Paraense da 1ª Divisão em 15 edições: 1960, 1961, 1962, 1963, 1965, 1966, 1967, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979 e 1980.

A sua última participação foi o Campeonato Paraense da 1ª Divisão de 1980, organizado pela FPF (Federação Paraense de Futebol). A competição contou com a participação de sete clubes:

Associação Atlética Tiradentes (Belém);

Clube Atlético Izabelense (Santa Izabel);

Clube Atlético Liberato de Castro (Belém);

Clube do Remo (Belém);

Paysandu Sport Club (Belém);

Sport Club Belém (Belém);

Tuna Luso Brasileira (Belém).

A competição teve início às 10 horas, no domingo, do dia 22 de junho de 1980. O Liberato de Castro estreou com derrota para a Tuna Luso Brasileira pelo placar de 1 a 0. No 1º Turno, a campanha foi pífia com seis derrotas em seis jogos, com apenas um gol marcado e 14 tentos sofridos. Abaixo os resultados:

A sua última participação foi o Campeonato Paraense da 1ª Divisão de 1980, organizado pela FPF (Federação Paraense de Futebol). A competição contou com a participação de sete clubes:

Associação Atlética Tiradentes (Belém);

Clube Atlético Izabelense (Santa Izabel);

Clube Atlético Liberato de Castro (Belém);

Clube do Remo (Belém);

Paysandu Sport Club (Belém);

Sport Club Belém (Belém);

Tuna Luso Brasileira (Belém).

A sua última participação foi o Campeonato Paraense da 1ª Divisão de 1980, organizado pela FPF (Federação Paraense de Futebol). A competição contou com a participação de sete clubes:

Associação Atlética Tiradentes (Belém);

Clube Atlético Izabelense (Santa Izabel);

Clube Atlético Liberato de Castro (Belém);

Clube do Remo (Belém);

Paysandu Sport Club (Belém);

Sport Club Belém (Belém);

Tuna Luso Brasileira (Belém).

A competição teve início às 10 horas, no domingo, do dia 22 de junho de 1980. O Liberato de Castro estreou com derrota para a Tuna Luso Brasileira pelo placar de 1 a 0. No 1º Turno, a campanha foi pífia com seis derrotas em seis jogos, com apenas um gol marcado e 14 tentos sofridos. Abaixo os resultados:

No 2º Turno, o Liberato de Castro conquistou o seu primeiro pontinho, com um empate e cinco derrotas; marcando um gol e sofrendo 15 tentos. Abaixo os resultados:

12-08-1980Liberato de Castro0X2Clube do Remo
17-08-1980Liberato de Castro0X6Paysandu
21-08-1980Liberato de Castro0X4Tuna Luso
07-09-1980Liberato de Castro0X1Tiradentes
10-09-1980Liberato de Castro1X1Izabelense
21-09-1980Sport Belém1X0Liberato de Castro

No 3º Turno, o Liberato de Castro encerrou a sua participação sem nenhuma vitória! Foram seis jogos e um empate e cinco derrotas; marcando quatro gols e sofrendo 20 tentos. Abaixo os resultados:

05-10-1980Liberato de Castro1X3Clube do Remo
08-10-1980Liberato de Castro0X7Tuna Luso
11-10-1980Sport Belém1X0Liberato de Castro
19-10-1980Izabelense3X1Liberato de Castro
1º-11-1980Paysandu4X0Liberato de Castro
09-11-1980Tiradentes2X2Liberato de Castro

Assim, o Clube Atlético Liberato de Castro encerrou a sua participação na 7ª e última colocação: foram dois pontos em 18 jogos; com dois empates e 16 derrotas; marcando seis gols, sofrendo 49 tentos e um saldo negativo de 43 gols.

FOTOS: Acervo de Marco André Araujo Pinheiro

FONTES: Rsssf Brasil – O Liberal (PA) – Diário do Pará (PA)

Escudo raro de 1967: Esporte Clube Roial, de Anchieta – Rio de Janeiro (RJ):

Esporte Clube Roial foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A história começou em 1912, com o surgimento do Nazaré, que passou a Barroso, voltando a ser Nazaré e finalmente Neide.

Porém os desportistas de Anchieta resolveram acabar com as cisões e o ‘Grêmio da Cidade Olímpica’ foi Fundado na segunda-feira, do dia 15 de Janeiro de 1928.

A escolha do nome foi uma forma de unir antigos dissidentes do Nazaré, Barroso e Neide, foi escolhido um nome que agradasse a todos os adeptos das cores alvinegras. O uniforme igual ao São Cristóvão.

A sua Sede e o Campo ficavam localizados na Estrada (Avenida) de Nazareth, 2.888, no Bairro de Anchieta – Zona Norte do Rio. Na década de 60, a sua Sede ocupava uma quadra que vai da Rua Quebec, 57-F, à Rua Inácia Gertrudes, lote 4, no Parque Anchieta.

Primeira Diretoria

Após a realização da Assembleia Geral, foram definidos os membros alvinegros que compuseram a 1ª Diretoria do clube:

Presidente – João Monteiro Farias;

Vice-presidente – Jurandir Guimarães;

Secretário – Primitivo de Sousa Lôbo;

1º Tesoureiro – Manuel de Sousa Lôbo;

2º Tesoureiro – Evaristo de Sousa Lôbo;

Diretor de Esportes – Luís Leopoldino de Oliveira, o ‘Donga’.

Breve história do clube no Futebol

Alvinegro se filiou a Federação Metropolitana de Futebol (FMF)no dia 13 de Abril de 1944. Participou de algumas edições do Campeonato Carioca do Departamento Autônomo, como em 1950 e 1951.

Títulos

O Roial foi campeão da Série, no Torneio patrocinado pelo Jornal dos Sports; vice-campeão de Aspirantes na Série Walfredo Lopes em 1956, no DA (Departamento Autônomo).

Foto de 1967

Realidade do clube nos anos 60

Em 1967, entre remidos, proprietários, contribuintes e atletas (amadores, aspirantes, juvenis e veteranos), o número de associados era de 700. Uma curiosidade é que o Sócio Nº 1: João Monteiro de Farias.

Nessa década, o clube oferecia para os sócios basquete, futebol de salão, voleibol, tênis de mesa, domingueiras dançantes, biblioteca para recreação cultural e teatro amador.

Na década de 60, sem campo próprio, o time jogou, como mandante, nas praças do Atlético Club Nacional (Ricardo de Albuquerque), no Sport Club Anchieta (Anchieta), no Realengo Futebol Clube (Realengo), Cruzeiro Futebol Clube (Realengo), e até no Esporte Clube Parames (Jacarepaguá).

Jogadores revelados

O Esporte Clube Roial foi um celeiro de craques que depois fizeram sucesso em diversos grandes clubes do eixo Rio-São Paulo:

Moacir Januário da Silva (Vasco da Gama e Bangu);

Vicente (Flamengo);

Válter Prado (Bonsucesso e Palmeiras);

Martins (Flamengo);

Rubens (Vasco da Gama e Corinthians);

Joel (Bangu e Botafogo);

Quincas (Fluminense);

Merece menção a atuação do amador Agostinho de Sousa Lôbo, o “Bexiga” que conquistou o Prêmio Belford Duarte, sem jamais ter se transferido para outro clube.

Diretoria de 1967

Presidente – Roberto Jardim;

Vice-presidente – Álvaro da Silveira Dutra, o “Tarzan”;

1º Secretário – Jorge Noberto Maciel;

2º Secretário – Jorge Mazile Jardim;

Tesoureiro – Antônio Francisco da Costa;

Diretores de Esportes – Orlando Peluzo e Ari Gomes Dias;

Assessor e Técnico – Antônio Galo;

Departamento Social – Juvan Guimarães, Djalma Ramos, Ari Gaspar Pinto, Osvaldo Filipe Pinto (Quivaldo) e Luís Alves Teixeira.

Nesse link a postagem do 1º escudo do Esporte Clube Roial: https://historiadofutebol.com/blog/?p=79659

Colaborou: André Luiz Pereira Nunes

FONTES: A Manhã (RJ) – O Globo (RJ)

Escudo raro, anos 90: Operário Atlético Clube – Dourados (MS)

O Operário Atlético Clube é uma agremiação da cidade de Dourados (MS). O “Tigre Douradense” foi Fundado na quinta-feira, do dia 1º de Maio de 1952, com o nome de Operário Esporte Clube.

Em 1984, se fundiu com o Dourados Esporte Clube, dando origem ao Clube Atlético Douradense. Sete anos depois, mais precisamente no dia 05 de Maio de 1991, após o empresário Alfio Senatore reunir um grupo de desportistas que resolveram colocar novamente o clube em evidência, assim surgiu o Operário Atlético Clube. Uma das propostas do time é aproveitar os atletas da cidade e revelar os jogadores de amadores da região para o cenário.

O presidente José Carlos Cimatti aderiu uma nova metodologia de trabalho no futebol profissional do clube em 2002. As novidades são a parceria com o empresário paulista Paulo Sérgio Moura como o lateral direito Marco Aurélio.

No cartão do CNPJ o nome oficial consta Instituto Operário Solidário. Em 2022 mudou de sede para Caarapó (o escudo também foi alterado). A sua Sede em 2009, ficava na Rua Santos Dumont, nº 10, no Parque Arnulfho Fior – Jardim Paulista, em Dourados (MS). Em 2015, se transferiu para a Rua Nilson de Araújo, nº 737, no Centro de Dourados (MS).

Desde o seu retorno em 1991, disputou o Campeonato Sul-mato-grossense da 1ª Divisão em oito oportunidades: 1994, 1995, 1996, 1998, 1999, 2000, 2001 e 2002.

Em 2009, licenciou-se do futebol profissional e retornou oito anos depois, em 2017, se sagrando campeão do Estadual da Segunda Divisão. Em 2021, fundiu-se com a Liga Esportiva Caarapoensee e mudou-se para a cidade de Caarapó.

A sua Sede atual fica na Rua da Saudade, s/n, Vila Jary, em Caarapó (MS). No ano seguinte, conquistou o bicampeonato da Estadual da Segunda Divisão de 2022.

Colaborou: Rodrigo S. Oliveira

FOTO: Mercado Livre

FONTES: Futebol Nacional – Wikipédia – Rsssf Brasil

Escudos raros: Operário Esporte Clube – Dourados (MS): Existiu entre 1952 a 1984!

Escudo de 1963

O Operário Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Dourados (MS). Fundado na quinta-feira, do dia 1º de Maio (Dia do Trabalhador) de 1952. Com o nome de Operário Douradense Esporte Clube.

Foto de 1963

Disputou o Campeonato Citadino de Dourados em 1956, ficando com o vice-campeonato. Participaram o Colonial Esporte Clube, Associação Atlética Cruzeiro do Sul, Operário Esporte Clube e Ubiratan Esporte Clube.

Escudo dos anos 60

Disputou o Campeonato Sul-mato-grossense da 1ª Divisão em duas oportunidades: 1979 e 1982. Por cerca de três décadas o clube passou por alguns períodos de inatividade até 1984, quando se fundiu com o Dourados Esporte Clube, dando origem ao Clube Atlético Douradense.

FOTOS: Acervo de Rodrigo S. Oliveira

FONTES: Wikipédia – Rsssf Brasil