O Bicampeão Pernambucano de 1936-37, o O Tramways Sport Club foi uma agremiação da cidade de Recife (PE). O Tramwiano ou Transviário foi Fundado na quinta-feira, do dia 24 de Maio de 1934, após a fusão de três equipes internos da empresa Pernambuco Tramways & Power Com-pany Limited: Aurora Sport Club (Escritório), Tuiuty Força Sport Club (Oficinas e Setor de Eletricidade) e Trafégo Sport Club (Trafégo). Essa adesão ocorreu no bairro da Torre e teve como primeiro presidente Conrad Riebsch.
O Tramways possuía uma estrutura de grande clube, como o Estádio Parque da Jaqueira, com capacidade para 3 mil pessoas, que foi arrendado entre 1934 a 1943, localizado na Avenida Rui Barbosa, nº 1820 – Bairro da Jaqueira. Além de uma bela sede com quadras de tênis, vôlei, basquete, todas com refletores. Possuíam equipes de vôlei, basquete e futebol, e todas com categorias de base.
Na elite do futebol pernambucano, o Tramways SC participou sete vezes: 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1940, 1941. Logo na sua primeira participação o time Transviário mostrou que seria uma ‘pedra na chuteira’ dos adversários. Após terminar o Estadual empatado com o Santa Cruz (22 pontos), e no primeiro jogo um empate em 4 a 4, o Tramways só foi cair no último e derradeira partida, ao perder por 5 a 2.
Se bateu na trave em 1935, na temporada seguinte o Tramways foi implacável e conquistou o inédito título de 1936 com folga. Sete pontos de vantagem para o segundo colocado (24 contra 17 pontos do Santa Cruz), com melhor ataque (69 gols e melhor defesa (24 gols).
A soberania do Tramways no futebol pernambucano prosseguiu em 1937. O Bicampeonato veio de forma incontestável com oito pontos de diferença para o vice (30 contra 22 pontos do Santa Cruz), e, novamente melhor ataque (64 gols) e defesa (16 tentos).
Em 1938, enfim, a hegemonia do o Tramways foi interrompida pelo Sport Recife que arrancou o título no 3º Turno, deixando para trás Santa Cruz (vice) e a equipe Transviária (3º lugar).
No Campeonato Pernambucano de 1939, o time até começou bem, terminando o 1º turno em terceiro lugar, mas no returno o Tramways acabou de produção e acabou na quinta colocação.
Em 1940, aquele time brilhante e assustador não mais existia. Os resultados expressivos sumiram, e acabou na 6ª e última posição. Veio o Estadual de 1941, e com ele um Tramways debilitado e sem forças para reagir. No final, o sexto lugar (só na frente do SC Flamengo, também na descendente) foi o estopim para a sua retirada.
Contudo, o seu início avassalador com dois títulos e um vice nos três primeiros estaduais do Tramways merece ficar guardado na história. Não apenas do futebol pernambucano, mas se estendendo para o futebol brasileiro.
Time-base de 1934: Raymundo; Zezinho e Maia; Ipisllone, Simonette e Nadú; Waldemar, Carioca, Mario II, Leonel e Cruz.
Time-base de 1935: Ruben; Domingos e Moacyr; Zezé, Julinho e Faustino; Maturano, Bermudes (Cap.), Salvio, Ralph e José Lopes.
FONTES: Diário de Pernambuco – A Província – Jornal de Recife (PE) – Diário da Manhã (PE)
Quem foi o multifacetário e baluarte Domingos D’Angelo?
Uma das figuras mais singulares do esporte carioca, nasceu no antigo Distrito Federal, no dia 10 de Agosto de 1911, Domingos D’Angelo, iniciou a carreira profissional como jornalista, chefiando a seção de esportes do extinto vespertino Vanguarda e trabalhando como redator do Jornal dos Sports.
Formado em Medicina, serviu na Beneficência Portuguesa e no Pronto Socorro e mantinha seu consultório na Rua de Santana, no Centro do Rio, onde angariou grande popularidade, pois jamais se interessou em cobrar dos pobres que solicitavam a sua assistência.
Homem de múltiplas atividades e sempre interessado no bem estar dos humildes, ingressou na política, conseguindo eleger-se por três vezes, como Vereador e Deputado Estadual.
Fora das atividades profissionais, atuou como árbitro de futebol. Como médico, foi chamado para servir na Federação Metropolitana de Futebol (FMF), em 1941.
Por seus múltiplos afazeres particulares, que lhe consumiam quase o dia todo, Domingos D’Angelo passou a servir apenas como secretário-geral, e, com o advento da reforma administrativa da FMF, em 1958, assumiu a Superintendente da Federação Carioca de Futebol (FCF) até os últimos dias de vida.
Por diversas vezes ocupou o cardo de Diretor interino de Árbitros. Na quarta-feira, do dia 26 de Fevereiro de 1969, o Sr. Domingos D’Angelo foi eleito para a presidência da Junta Disciplinar Desportiva (JDD), do Departamento Autônomo.
No final do mês de março de 1969, Domingos D’Angelo foi internado no Hospital Souza Guiar, vítima de uma indisposição circulatória(trombose). Apesar de os médicos terem informado que o dirigente se recuperaria em poucos dias, o final não foi esse.
Na quarta-feira, do dia 09 de Abril de 1969, então aos 57 anos, não resistiu a um derrame cerebral e acabou falecendo. Domingos D’Angelo era casado com D. Iolanda D’Angelo e deixou três filhas.
Torneio Domingos D’Angelo criado em abril de 1969
A Federação Carioca de Futebol (FCF) resolveu prestar uma homenagem e, ainda no mês de abril, criou o Torneio Domingos D’Angelo, que foi realizado entre os meses de maio e junho de 1969.
O contou com quatro equipes: Campo Grande Atlético Clube; Madureira Atlético Clube; Olaria Atlético Clube e São Cristóvão de Futebol e Regatas.
Campeão garantia vaga para disputar a Taça Guanabara de 1969
O regulamento era simples. As equipes se enfrentaram em turno e returno. A equipe com maior número de pontos seria declarada a campeã, e como prêmio, teria assegurada a sua participação na Taça Guanabara, que em 1969, contou a presença de oito clubes.
Campusca fatura o título de forma invicta
Sob a presidência de Constantino Guimarães, o Campo Grande Atlético Clube conquistou o título, sem nenhuma derrota, o Torneio Domingos D’Angelo, o que lhe garantiu a oitava e última vaga na Taça Guanabara de1969.
A equipe comandada por Aureliano Beltrão, terminou na 1ª colocação. Foram nove pontos, em seis jogos, com três vitórias e três empates; marcando cinco gols, sofrendo apenas dois e um saldo de três.
No final, o presidente da Federação Carioca de Futebol (FCF), Otávio Pinto Guimarães entregou ao capitão do Campusca, Hélio Cruz a taça de campeão.
Abaixo, as fichas-técnicas de todas as 12 partidas realizadas na competição:
1ª RODADA do 1º Turno (17/05/69)
SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ) 0 X 1 OLARIA A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ)
CARÁTER
1ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 17 de Maio de 1969
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
PÚBLICO
204 pagantes
RENDA
NCr$ 408,00
ÁRBITRO
Carlos Costa (FCF)
AUXILIARES
Antenor Martins (FCF) e Nivaldo dos Santos (FCF)
SÃO CRISTÓVÃO
Paulo José; Triel, Agrimaldo (Admílson), Dias e Conceição; Solimar e Juarez; Robertinho, Valcir, Assis, (Edílson) e Nei. Técnico: Edmilson
OLARIA
Beto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Hamilton; William, Mimi (Nando), Fernando e Adílson (Silva). Técnico: Amaro
GOL(S)
Mimi, de cabeça, aos 27 minutos (Olaria); no 1º Tempo.
MADUREIRA A.C. (RJ) 0 X 1 CAMPO GRANDE A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Conselheiro Galvão, no bairro de Madureira (RJ)
CARÁTER
1ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 17 de Maio de 1969
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
PÚBLICO
99 pagantes
RENDA
NCr$ 239,00
ÁRBITRO
Luís Carlos Félix (FCF)
AUXILIARES
Josias Paulino (FCF) e José Alves (FCF)
MADUREIRA
Ubaldo; Luciano, Almeida, Silva e Fernando; Wilson e Marcílio; Hélio (Netinho), Miguel, Zé Pinto e Nodir. Técnico: Esquerdinha
CAMPO GRANDE
Helinho; Zezinho, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Pedrinho, Dionísio (Clair), Hélio Cruz e Avelino (Ademir). Técnico: Aureliano Beltrão
GOL(S)
Clair aos 10 minutos (Campusca); no 2º Tempo.
2ª RODADA do 1º Turno (24/05/69)
SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ) 2 X 2 CAMPO GRANDE A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ)
CARÁTER
2ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 24 de Maio de 1969
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
PÚBLICO
166 pagantes
RENDA
NCr$ 332,00
ÁRBITRO
Carlos Costa (FCF)
SÃO CRISTÓVÃO
Paulo José; Triel, Agrimaldo, Dias e Solimar; Élcio e Juarez; Robertinho, Valcir, Admílson (Acir) e Nei (Moreira). Técnico: Edmilson
CAMPO GRANDE
Helinho; Zezinho, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Pedrinho (Jairo), Clair, Hélio Cruz e Valmir (Ademir). Técnico: Aureliano Beltrão
GOL(S)
Alves aos 32 minutos (Campusca); no 1º Tempo. Moreira aos 19 minutos (São Cristóvão); Hélio Cruz aos 35 minutos (Campusca); Juarez aos 43 minutos (São Cristóvão) no 2º Tempo.
OLARIA A.C. (RJ) 1 X 1 MADUREIRA A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Antônio Mourão Vieira Filho, na Rua Bariri, em Olaria (RJ)
CARÁTER
2ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 24 de Maio de 1969
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
PÚBLICO
84 pagantes
RENDA
NCr$ 168,00
ÁRBITRO
José Aldo Pereira (FCF)
AUXILIARES
Irandir Paiva (FCF) e José Silveira (FCF)
OLARIA
Beto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Hamilton; William, Dario (Mimi), Fernando e Adílson (Silva). Técnico: Amaro
MADUREIRA
Paulo Roberto; Luciano, Almeida, Silva e Fernando; Fará e Wilson (Netinho); Machado, Miguel, Zé Pinto e Nodir. Técnico: Esquerdinha
GOL(S)
Adílson aos 24 minutos (Olaria); no 1º Tempo. Zé Pinto aos 44 minutos (Madureira), no 2º Tempo.
3ª RODADA do 1º Turno (31/05/69)
MADUREIRA A.C. (RJ) 1 X 0 SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)
LOCAL
Estádio Conselheiro Galvão, no bairro de Madureira (RJ)
CARÁTER
3ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 31 de Maio de 1969
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
PÚBLICO
137 pagantes
RENDA
NCr$ 317,00
ÁRBITRO
Geraldino César (FCF)
MADUREIRA
Ubaldo; Luciano, Almeida (Taquinho), Silva e Pereira; Fará e Wilson; Machado, Miguel, Zé Pinto e Nodir. Técnico: Esquerdinha
SÃO CRISTÓVÃO
Paulo José; Triel, Solimar, Dias e Conceição; Édson e Juarez; Robertinho, Edmílson, Valcir e Nei. Técnico: Edmilson
GOL(S)
Miguel aos 16 minutos (Madureira); no 1º Tempo.
CAMPO GRANDE A.C. (RJ) 0 X 0 OLARIA A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Ítalo del Cima, no bairro de Campo Grande (RJ)
CARÁTER
3ª Rodada do Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 31 de Maio de 1969
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
PÚBLICO
135 pagantes
RENDA
NCr$ 270,00
ÁRBITRO
Carlos Costa (FCF)
AUXILIARES
Irandir Paiva (FCF) e Antenor Martins (FCF)
CARTÃO VERMELHO
Jardel (Olaria)
CAMPO GRANDE
Helinho; Zezinho (Almir), Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Clair, Ademir, Hélio Cruz e Valmir (Pedrinho). Técnico: Aureliano Beltrão
OLARIA
Beto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Jardel; William, Dario, Fernando e Silva. Técnico: Amaro
GOL(S)
Nenhum tento assinalado
1ª RODADA do 2º Turno (07/06/69)
CAMPO GRANDE A.C. (RJ) 1 X 0 MADUREIRA A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Ítalo del Cima, no bairro de Campo Grande (RJ)
CARÁTER
1ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 07 de Junho de 1969
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
PÚBLICO
Não divulgado
RENDA
NCr$ 154,00
ÁRBITRO
Carlos Costa (FCF)
AUXILIARES
Irandir Paiva (FCF) e Antenor Martins (FCF)
CAMPO GRANDE
Jonas; Almir, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Clair, Ademir (Gil), Hélio Cruz e Dionísio (Aurelino). Técnico: Aureliano Beltrão
MADUREIRA
Paulo Roberto; Suquinha, Almeida, Pereira e Fernando; Fará e Marcílio; Machado, Miguel, Zé Pinto(Netinho) e Nodir. Técnico: Esquerdinha
GOL(S)
Clair aos 15 minutos (Campusca); no 2º Tempo.
OLARIA A.C. (RJ) 3 X 0 SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)
LOCAL
Estádio Antônio Mourão Vieira Filho, na Rua Bariri, em Olaria (RJ)
CARÁTER
1ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 07 de Junho de 1969
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
PÚBLICO
161 pagantes
RENDA
NCr$ 322,00
ÁRBITRO
Carlos Floriano Vidal (FCF)
AUXILIARES
Edelmar Freire (FCF) e Eduardo Menezes (FCF)
OLARIA
Beto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete (Mineiro); Guaraci e Hamilton; William (Dodô), Dario, Fernando e Silva. Técnico: Amaro
SÃO CRISTÓVÃO
Paulo José; Triel, Hélio, Dias e Solimar; Ari (Silva) e Moreira; Nei, Juarez, Alcir e Roberto. Técnico: Edmilson
GOL(S)
Silva aos 15 minutos (Olaria); Hamilton aos 24 minutos (Olaria); no 1º Tempo. Fernando aos 42 minutos (Olaria), no 2º Tempo.
2ª RODADA do 2º Turno (14/06/69)
CAMPO GRANDE A.C. (RJ) 1 X 0 SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ)
LOCAL
Estádio Ítalo del Cima, no bairro de Campo Grande (RJ)
CARÁTER
2ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 14 de Junho de 1969
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
PÚBLICO
Não divulgado
RENDA
NCr$ 212,00
ÁRBITRO
Carlos Floriano Vidal (FCF)
AUXILIARES
Edelmar Freire (FCF) e Nivaldo dos Santos (FCF)
CARTÕES VRMELHOS
Dias, Alexandre e Robertinho (São Cristóvão)
CAMPO GRANDE
Zaífre; Almir, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Ademir (Gil), Clair, Hélio Cruz e Avelino (Dionísio). Técnico: Aureliano Beltrão
SÃO CRISTÓVÃO
Paulo José; Triel, Agrimaldo, Dias e Hélio; Silas e Juarez (Madeira); Alexandre, Robertinho, Moreira, e Juarez II (Edmilson). Técnico: Edmilson
GOL(S)
Gil aos 32 minutos (Campusca); no 2º Tempo.
MADUREIRA A.C. (RJ) 1 X 0 OLARIA A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Conselheiro Galvão, no bairro de Madureira (RJ)
CARÁTER
2ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 14 de Junho de 1969
HORÁRIO
15 horas e 30 minutos
PÚBLICO
Não divulgado
RENDA
NCr$ 262,00
ÁRBITRO
Carlos Costa (FCF)
AUXILIARES
Antenor Martins (FCF) e Eduardo Menezes (FCF)
MADUREIRA
Paulo Roberto; Fernando, Edmar, Taquinho e Campelo; Fará e Marcílio; Netinho (Duarte), Machado, Miguel (Wilson) e Nodir. Técnico: Esquerdinha
OLARIA
Beto; Aluísio, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Hamilton (Dodô); William, Dario, Fernando e Silva (Adílson). Técnico: Amaro
GOL(S)
Fará aos 35 minutos (Madureira); no 1º Tempo.
3ª RODADA do 2º Turno (21/06/69)
OLARIA A.C. (RJ) 0 X 0 CAMPO GRANDE A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Antônio Mourão Vieira Filho, na Rua Bariri, em Olaria (RJ)
CARÁTER
3ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 21 de Junho de 1969
HORÁRIO
15 horas e 15 minutos
PÚBLICO
Não divulgado
RENDA
Não divulgado
ÁRBITRO
José Mario Vinhas (FCF)
AUXILIARES
Irandir Paiva (FCF) e Josias Miranda Paulino (FCF)
OLARIA
Beto; Almir, Miguel, Altivo e Alfinete; Guaraci e Jardel; William, Mimi, Fernando (Mafra) e Naldo. Técnico: Amaro
CAMPO GRANDE
Helinho; Almir, Biluca, Geneci e Vicente; Adílson e Alves; Gil, Clair (Ademir), Hélio Cruz e Dionísio (Zezinho). Técnico: Aureliano Beltrão
GOL(S)
Nenhum tento assinalado
SÃO CRISTÓVÃO F.R. (RJ) 1 X 1 MADUREIRA A.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Figueira de Melo, no bairro de São Cristóvão (RJ)
CARÁTER
3ª Rodada do Returno Torneio Domingos D’Angelo de 1969
DATA
Sábado, no dia 21 de Junho de 1969
HORÁRIO
15 horas e 15 minutos
PÚBLICO
Não divulgado
RENDA
Não divulgado
ÁRBITRO
Nivaldo dos Santos (FCF)
AUXILIARES
Eduardo Menezes (FCF) e Edelmar Freire (FCF)
SÃO CRISTÓVÃO
Paulo José; Triel, Agrimaldo, Dias e Hélio; Silas e Juarez (Madeira); Alexandre, Robertinho, Moreira, e Juarez II (Edmilson). Técnico: Edmilson
MADUREIRA
Paulo Roberto; Fernando, Edmar, Taquinho e Campelo; Fará e Marcílio; Netinho (Duarte), Machado, Miguel (Wilson) e Nodir. Técnico: Esquerdinha
GOL(S)
Netinho (Madureira) e Nei (São Cristóvão).
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Campo Grande A.C.
09
6
3
3
0
5
2
3
2º
Olaria A.C.
07
6
2
3
1
5
2
3
3º
Madureira A.C.
06
6
2
2
2
4
4
0
4º
São Cristóvão F.R.
02
6
0
2
4
3
9
-6
ARTILHARIA:
2 gols – Clair (Campo Grande);
1 gol – Alves e Hélio Cruz (Campo Grande); Zé Pinto, Miguel, Fará e Netinho (Madureira); Mimi, Adílson, Silva, Hamilton, Fernando e Gil (Olaria); Moreira, Juarez e Nei (São Cristóvão).
Colaborou:José Leôncio Carvalho
FONTES & FOTOS: Jornal dos Sports (RJ) – Correio da Manhã (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – O Jornal (RJ) – Revista do Esporte
O Club Athletico Paranaense é uma agremiação da cidade de Curitiba (PR). Em 1923, após problemas com dívidas e vagas, a diretoria do America resolveu abrir mão do Estadual como forma de protesto. Foi aí que surgiu a ideia de convidar o presidente do Internacional, Arcésio Guimarães, para unificar os dois times e criar uma nova potência no futebol paranaense.
Um ano e muitas reuniões depois, as duas diretorias conseguiram entrar em acordo quanto à cor do uniforme e escudo (que existiu por cerca de uma década) do novo time e deram aperto de mão final, que selou a união de América e Internacional. Assim, de forma oficial, o “Furacão” foi Fundado na quarta-feira, do dia 26 de Março de 1924.
Arcésio Guimarães se tornou o 1º Presidente e também o responsável por dar início à trajetória de conquistas do Club Athletico Paranaense, entrando para sempre na história do Rubro-Negro.
FONTES E FOTO: Site do clube – jornal Olho na Lance com Robson Furlan
O Sport Club Internacional foi uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). A sua Sede ficava Rua (atual Avenida) Senador Queirós, nº 5, no Centro da capital paulista. Fundado no sábado, do dia 18 de Agosto de 1899, graças a uma cisão do 1º movimento de criação do Sport Club Germânia, que nasceria um mês mais tarde.
Primeira reunião
É que alguns desportistas do movimento discordaram do nome e partiram, então, para o Germânia. A primeira reunião, foi presidida pelo Sr. Antonio de Campos, e, mais 23 rapazes de diversas nacionalidades (brasileiros, ingleses, alemães, franceses, italianos e portugueses.
Julio Antonio Villa Real, Henrique Vanorden, Ernesto Ey, Carlos Brasche, René Vanorden, Ch. Holland, W. Holland, Frank Robotton, Otto Sahloembach, Victor Wiskhof, Andrey Robotton, Otto Krische, Leopoldo Villa Real, Carlos Guimarães, Nicolás Edwards, Alberto Savoy, José Alt, Claudio de Carvalho, Kurt Hartling, Franz Mikolasch, Hans Nobling, Germanoe Rodolfo Wakuschaffe.
Propostas do nome
A primeira proposta de nome foi dada pelo Sr. Hans Nobiling: o nome do clube seria Sport Club Internacional ou Sport Club Germânia. Por 15 votos contra cinco foi aprovado Sport Club Internacional e, imediatamente, se retiraram da sala os senhores Hans Nobling, e os irmãos alemães Germanoe Rodolfo Wakuschaffe (que 18 dias depois, o trio fundou o Sport Club Germânia, que, a partir de 1942, tornou-se o Esporte Clube Pinheiros). Dessa forma, com exceção desses três que saíram, os demais 21 nomes citados, foram considerados fundadores.
As escolhas das cores (vermelho e preto), a equipe começou a ser montada após, e os treinos realizados na Chácara Dulley, que se tornaram onde hoje é a Avenida Tiradentes.
Primeira Diretoria
A Diretoria provisória do Sport Club Internacionalfoi constituída pelo Presidente Antonio Carlos eRené Vanorden, foi indicado para orientar o time que defendia o clube.
Então, no sábado, do dia 21 de Outubro de 1899, foi definido a 1ª Diretoria da agremiação rubro-negra paulistana:
Presidente – Antonio Campos;
Vice-Presidente – Sotto Mário Filho;
Secretário – Júlio Villa Real Filho;
Capitains – Nikolas Edwards e W. Holland.
PS:Todas as estas reuniões e decisões acima, foram tomadas numa das Salas doGrêmio Literário Português.
Estatutos e os primeiros jogos
Cerca de cinco meses depois, na sexta-feira, do dia 16 de março de 1900, os estatutos do clube foram aprovados e realizados os primeiros os jogos contra os estudantes do Mackienzie College.
Clube ajudou a fundar a Liga Paulista
A partir daí o clube progrediu rapidamente e foi alugado um prédio na esquina das ruas José Bonifácio e São Bento, no distrito da Sé, no Centro da cidade. O Internacional, já que aceitava os sócios sem ter aceito, ao contrário dos demais que estavam ocupados às suas colônias, ou como o Mackenzie, que só aceitava seus alunos. Neste mesmo prédio, foi fundado no sábado, do dia 14 de Dezembro de 1901, a Liga Paulista de Football (LPF), que existiu até janeiro de 1917.
Além do futebol, outras modalidades esportivas tiveram grandes e brilhantes reuniões, como a Esgrima, por exemplo, sob o comando de Carlos Penna.
Campeonato Paulista de 1902: Internacional ficou na penúltima posição
Apesar dos esforços ingentes, sobremaneira de Antonio Casemiro da Costa, o “Costinha” – goleiro do Internacional, e fundador e presidente da 1ª Liga, o clube ficou em penúltimo lugar no 1º Campeonato Paulista de Futebol de 1902, com 13 pontos perdidos.
Declínio e saídas
E seus principais atletas como Jorge Mesquita, Geraldo Toledo e Casemiro da Costa, se sentiram desanimados. Assim, os dois primeiros se transferiram para o Paulistano, enquanto Costinha abandonou os campos.
Até Mário Cardim, uma das figuras de maior realce na vida do clube e do futebol paulista em seus primórdios, dedicado secretário do clube, desistiu de assinar atas pouco gloriosas.
Enfim, Campeão Paulista em 1907
Em 1903, era triste a situação do Internacional, terminou o Paulista na penúltima colocação com 12 pontos perdidos. Mas no ano seguinte (1904), houve uma grande reação e aí surgiram os irmãos Prado: Armando, Mário e Juvenal. Vieram ainda Cox Murray, Thompson de Santos, Duarte e Cunha Vasconcelos. Assim, foi formado um elenco poderoso e renovado. No final, o clube terminou na 3ª colocação com nove pontos perdidos.
A seguir, novo esmorecimento e queda nos anos de 1905 e 1906, ficando na 3ª posição (nove pontos perdidos) e na 4ª posição (oito pontos perdidos), respectivamente.
Mas chegou 1907, sua grande conquista! O Internacional se sagrou campeão do Campeonato Paulista da 1ª Divisão em 1907. Conquistando a Taça Penteado, tendo Mário Prado, Juvenal Prado, Dinorah de Assis, Leo Bellegardo e Fachini foram os principais astros.
Campanha
DATA
RES
U
L
T
ADOS
LOCAL
GOLS
12 de maio
Inter
1
X
1
Americano
Velódromo
Munhoz
23 de junho
Inter
2
X
1
Inter de Santos
Velódromo
Ormundo e gol contra do goleiro santista
29 de junho
Inter
3
X
0
São Paulo AC
Velódromo
Leo (dois) e Quartim
28 de julho
Inter
3
X
0
Germânia
Velódromo
Dinorah, Ormundo e Leite
11 de agosto
Inter
3
X
0
Paulistano
Velódromo
Leo (três)
1º de setembro
Americano
1
X
3
Inter
Velódromo
Einfuher, Leite e J. Carvalho
15 de setembro
Paulistano
0
X
2
Inter
Velódromo
Ormundo e Leo
20 de outubro
Germânia
3
X
3*
Inter
Velódromo
Ormundo, Leo e Dinorah
15 de novembro
São Paulo AC
1
X
1
Inter
Velódromo
M. Mendes
* Após julgamento da LPF, foi decidido vitória a favor do Germânia.
PG – pontos ganhos; J – jogos; V – vitórias; E – empates; D – derrotas; GP – gols pró; GC – gols contra; SG – saldo de gols
1928: Bicampeão Paulista
Em 1908 (3ª posição – sete pontos perdidos) e 1909 (3ª posição – sete pontos perdidos), outras decepções, podendo apenas se colocar em relevo os 4 a 0 contra a Associação Athletica das Palmeiras na última temporada.
Em 1911 e 1912, o Internacional não participou do certame, retornando em 1913, quando ficou na 4ª posição – nove pontos perdidos. Em 1915, novamente se ausentou.
O clube seguiu jogando o Campeonato Paulista, até a década de 30, passando pelas: Liga Paulista de Football, Liga de Amadores de Football e Associação Paulista de Esportes Athleticos.
Nesse período, o Internacional chegou ao seu segundo título do Campeonato Paulista em 1928, com 11 pontos perdidos, em desempatecom o Paulistano.
Fim da linha em 1933
Em 1933, com o advento do regime profissional, o clube optou em se fundir ao Antarctica Futebol Clube, origem ao financiamento do clube, que, por sua vez, fundiu-se ao time em 1937, dando origem ao Atlético Paulista, que em 1938 acabou sendo incorporado pelo São Paulo Futebol Clube.
O Clube Cimento Paraíso é uma agremiação da cidade de Italva (RJ). O “Auriverde Italvense” foi Fundado na quinta-feira, do dia 26 de Outubro de 1944, por funcionários da Cia. Cimento Portland “Paraíso” (constituído em 26 de setembro de 1940). A sua Sede e aPraça de Esportes ficam localizados na Rua Vila Operária, s/n, no bairro Cimento Paraíso, em Italva (RJ).
Curiosidades
Vale lembrar, que até 09 de outubro de 1944, a localidade se chamava Monção. A partir daí passou a se chamar Italva, que era um distrito da cidade de Campos dos Goytacazes. Italva ganhou status de município, por meio da Lei Estadual 999, em 12 de junho de 1986.
O significado da palavra “Italva” é uma junção da palavra tupi ‘Itá’, “pedra“, com a palavra portuguesa “alva“. Traduzindo: “pedra branca“, numa referência à abundância de calcário em seu subsolo.
Italva pertence à Região Noroeste Fluminense, que também abrange os municípios de Aperibé, Bom Jesus de Itabapoana, Cambuci, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José do Ubá e Varre-Sai.
Italva é estrategicamente bem localizada, cortada bem ao meio pela BR 356 e faz divisas com Bom Jesus do Itabapoana (42 km), Cambuci (35 km), Campos dos Goytacazes (61 km), Cardoso Moreira (13 km), Itaperuna (41 km) e São Fidélis (45 km) e fica a 345 quilômetros da capital Rio de Janeiro e menos de 100 km das fronteiras com Minas Gerais e Espírito Santo, o que possibilita um grande tráfego de pessoas e automotores no município.
Clube jogou em três ligas diferentes
Até 1954, era filiado a Liga Campista de Desportos (LCD). Já em 1955 e 1956, disputou as competições da Liga Desportiva Bonjesuense (LDB). Em 1957 se filiou a Liga Itaperunense de Desportos (LID).
OClubeCimento Paraíso tentou ingressar no Campeonato Citadino de Itaperuna, mas a Federação Fluminense de Desportos (FFD), vetou, mesmo com o apelo das equipesItaperunenses.
Bicampeão Itaperunense
Porém, em 1959, conseguiu disputar o Campeonato Citadino de Itaperuna, onde foi bicampeão em 1960-61, organizado pela Liga Itaperunense de Desportos (LID).
Domingo, no dia 12 de Junho de 1960
Comercio Industria x Cimento Paraíso
Laje x Unidos
Domingo, no dia 26 de Junho de 1960
Porto Alegre x Cimento Paraíso
Retiro x Comercio Industria
Domingo, no dia 24 de Julho de 1960
Cimento Paraíso 3 x 1 Porto Alegre
Comercio Industria 2 x 1 Retiro
Domingo, no dia 31 de Julho de 1960
Porto Alegre x Comercio Industria
Venancense x Laje
Cimento Paraíso x Retiro
Domingo, no dia 02 de Outubro de 1960
Cimento Paraíso 4 x 0 Comercio Industria
Unidos 5 x 0 Lages
Domingo, no dia 16 de Outubro de 1960
Cimento Paraíso x Porto Alegre
Comercio Industria x Retiro
Domingo, no dia 23 de Outubro de 1960
Comercio Industria x Porto Alegre
Laje x Venancense
Retiro x Cimento Paraíso
Campeão Bom-jesuense
Foi campeão do Campeonato Citadino de Bom Jesus do Itabapoana de 1963, nas duas divisões, organizado pela Liga Desportiva Bonjesuense (LDB).
Em 1964, voltou para a Liga Itaperunense de Desportos (LID). Nesse ano um participante mineiro: Tombense Futebol Clube (debutará no Brasileiro da Série B de 2022), da cidade de Tombos, que fica a 49,2km de distância da cidade de Itaperuna. Os demais participantes: Unidos, Italva, Retiro, Lajes, Fluminense, Natividade e Venancense.
Retorno ao Campeonato Campista
Em 1969, voltou a jogar na Liga Campista de Desportos (LCD), onde disputou a Divisão de Acesso. Participaram: União de Santa Cruz (Santa Cruz); Martins Lage; Cardoso Moreira; União dos Servidores Municipais (Caju); Grêmio Social; Esporte Clube Italva; União de Ururaí (Ururaí); Esporte Clube Sapucaia; União do Queimado.
O time base era: Joel; Caldeira, Wilson, Valcir e Maurício; Antenógenes e Salustriano; Edinho, Abel, Eliseu e Adilson.
Ganhou o direito de disputar uma competição profissional, mas…
Em 1970, voltou a jogar a Divisão de Acesso, da LCD. Participaram: União de Santa Cruz (Santa Cruz); Esporte ClubeMartins Lage (Martins Lage); Cardoso Moreira; União dos Servidores Municipais (Caju); Grêmio Social da FEI; Esporte Clube Italva; União de Ururaí (Ururaí); Esporte Clube Sapucaia; União do Queimado.
No final, o Cimento Paraíso e o Sapucaia conquistaram as vagas para jogar o Campeonato da Divisão Extra de Profissionais Campista, LCD. As demais colocações ficaram assim:
2º Cardoso Moreira (seis pontos perdidos);
3º Esporte Clube Italva (oito pontos perdidos);
4º Grêmio Social (nove pontos perdidos);
5º União de Ururaí (dez pontos perdidos);
5º União de Santa Cruz (dez pontos perdidos);
7º União dos Servidores Municipais (12 pontos perdidos);
8º Martins Lage (13 pontos perdidos);
9º União do Queimado (14 pontos perdidos).
Porém, o Cimento Paraíso acabou desistindo de disputar o certame, abrindo vaga para o Cardoso Moreira, que entrou no seu lugar.
No Campista, boas participações
Em 1973, participou do Campeonato Campista de Futebol Amador. Participaram: Nacional (Saturnino Braga); Beira do Taí; União de Santa Cruz (Santa Cruz); União dos Servidores Municipais (Caju); Esporte Clube Italva; Municipal; Santo Antônio do Beco; União de Ururaí (Ururaí).
Faltando uma última rodada para o fim, se enfrentaram União dos Servidores (100% de aproveitamento) e Cimento Paraíso (apenas um ponto perdido), a fim de decidir o título. A classificação era a seguinte:
1º União dos Servidores Municipais (zero ponto perdido);
2º ClubeCimento Paraíso (um ponto perdido);
3º Nacional de Saturnino Braga (quatro pontos perdidos);
4º Santo Antônio do Beco e Municipal (cinco pontos perdidos);
6º União de Santa Cruz (sete pontos perdidos);
7º Beira do Taí (oito pontos perdidos);
8º União de Ururaí (nove pontos perdidos);
9º Esporte Clube Italva (11 pontos perdidos);
10º Atlético do Poço (13 pontos perdidos);
Em 1974, esteve presente do Campeonato Campista de Futebol Amador. A competição contou com as seguintes equipes: Aliança (Mineiros); Atlético; Estrela; São Sebastião; União de Ururaí; Santa Cruz; Cardoso Moreira; União de Guarus; União dos Servidores Municipais; São João; Santo Antônio.
Em 1975, o time disputou o Campeonato Regional do Norte Fluminense. Estiveram presentes: Porto Alegre; Paduano; Leite Glória; Paraíso; Olímpico; Natividade; Comércio; Porciuncalense; Unidos; Italva; Laje.
Em 1978, o Cimento Paraíso fez parte do I Campeonato de Futebol da Divisão Especial de Campos. A 1ª rodada – que teve início na quinta-feira, do dia 02 de Março de 1978 – teve os seguintes resultados:
Goytacaz 2 x 0 Americano;
Cambaíba 4 x 3 Santo Antonio;
União de Santa Cruz 1 x 1 Rio Branco;
Cimento Paraíso 0 x 0 Paraíso.
No domingo, do dia 19 de março de 1978, o Americano ficou no empate em 1 a 1 com o Cimento Paraíso. O Cardoso Moreira derrotou o Sapucaia por 2 a 1. O União Santa Cruz bateu o Santo Antonio pelo placar de 3 a 1.
Declínio na década 80
Na década de 80, o clube sumiu do mapa das competições regionais. A partir daí o declínio foi crescendo até chegar ao ápice, quando a sede social ficou abandonada, com a vegetação tomando conta. A reportagem do “Italva em Foco“, no dia 20 de janeiro de 2014, fez uma narrativa preocupante:
“As instalações do clube de Cimento Paraíso continuam abandonadas. Local de encontro de pessoas de toda a região no passado, o clube está se acabando aos poucos. Por todos os lados a vegetação está tomando conta. O salão, que já abrigou um cinema e recebeu diversos shows e apresentações culturais, retrata um grande abandono e a estrutura do telhado mostra visível desgaste com o tempo. O alambrado do campo está todo enferrujado e caindo. Segundo informações, o imóvel foi doado ao município há alguns anos atrás para que o mesmo pudesse zelar pelo patrimônio. Moradores de Cimento criaram uma petição on line em 2013 solicitando ao prefeito a reforma do local“.
Sai: ‘Clube Cimento Paraíso’. Entra: ‘Centro Cultural de Cimento Paraíso’
O empenho dos moradores deu resultado, e, no dia 17 de agosto de 2020, o Prefeito em exercício de Italva, Alcirley Lima e o Secretário Municipal de Chefia de Gabinete Walber Gomes, afirmaram que as obras de recuperação e construção do “ Centro Cultural de Cimento Paraíso “.
Assim, o sonho dos italvenses está perto de ser realizado, onde o Clube de Cimento Paraíso, dará lugar a um Centro Cultural Multiuso.
Desenho dos escudos, uniforme, pesquisa e texto: Sérgio Mello
FONTES: Wikipédia – Última Hora (RJ) – Página no Facebook “Cimento Paraíso” – Diário de Notícias (RJ) – Revista O Cruzeiro – O Observador Econômico e Financeiro (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – A Noite (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ) – A Luta Democrática (RJ) – site Italva em Foco – Página no Facebook “Cimento Paraíso” – Portal Entre Cidades Norte e Noroeste Fluminense
Na noite de quinta-feira, do dia 20 de abril de 1950, o Cruzeiro Esporte Clube e o Sete de Setembro Futebol Clube se enfrentaram numa partida amistosa, no saudoso Estádio do Barro Preto, localizado no bairro Barro Preto, situado na Zona Sul de Belo Horizonte (MG). No final, o resultado de 4 a 1, a favor do Cabuloso não foi o fator em destaque para essa postagem.
O que marcou a história da Raposa nessa partida, foi que pela 1ª vez o time jogou com o uniforme branco. Antes, a tradicional camisa azul era usada em todos os compromissos do Cruzeiro. Naquela época, no entanto, as equipes esbarravam no problema de iluminação precária dos campos de futebol, que prejudicava a visualização dos atletas de equipes que jogavam com uniformes com cores mais escuras.
A composição do novo manto cruzeirense previa uma camisa branca com a gola e as bordas das mangas azuis, mesma cor adotada no calção. As meias tinham a mesma tonalidade da blusa.
Na partida de estreia do uniforme, uma situação curiosa. A empresa que produzia os mantos para o Cruzeiro entregou somente as camisas e as meias, faltando os calções azuis, obrigando a Raposa a jogar de forma improvisada com o short na cor branca.
CRUZEIRO EC (MG) 4 X 1 SETE DE SETEMBRO FC (MG)
LOCAL
Estádio do Barro Preto, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte (MG)
CARÁTER
Torneio Triangular
DATA
Quinta-feira, do dia 20 de Abril de 1950
RENDA
Cr$ 5.700,00
ÁRBITRO
Ademar Russo (FMF)
CRUZEIRO
Geraldo II; Duque e Bené; Adelino, Vicente e Ceci; Nonô II, Guerino e Bororó (Áureo); Paulo Florêncio e Sabu. Técnico: Souza
SETE DE SETEMBRO
Orlando; Corsino, Demeure; Pradinho e Zú (Toledinho); Mazinho, Elisson, Ferreira e Rui (Laerte); Paulo César e Toledinho (Papagaio). Técnico: Jacir de Assis
GOLS
Rui (Sete); Guerino aos 32 minutos (Cruzeiro); Áureo aos 34 minutos (Cruzeiro), no 1º Tempo. Áureo e Guerino (Cruzeiro), no 2º Tempo.
Colaborou: Fabiano Rosa Campos FOTOS: Acervo/Cruzeiro – Super Esportes
FONTES: Site oficial do Cruzeiro – Jornal dos Sports
O Formiga Esporte Clube é uma agremiação do Município de Formiga (com uma população de 67.833 habitantes, segundo o IBGE/2014), que fica a 196 km da capital mineira. O FEC foi Fundado no dia 17 de Março de 1929, com o nome de Formiga Sport Club. A sua Sede na Avenida Paulo Lins, s/n, no Centro da cidade. O seu Estádio Pedro Juca, tem capacidade para 2.500 pessoas.
O Formiga foi um dos poucos times do interior do estado a enfrentar equipes de categoria como: Atlético Mineiro, Botafogo, Flamengo e Vasco da Gama, que contavam com os maiores craques da época.
PRIMEIRO TÍTULO
No ano de 1950, o FEC conquistou um de seus maiores títulos: Campeão dos Campeões do Interior. No ano 1964, o presidente Lubélio Laudares de Oliveira começou a pensar em tornar o FEC um time profissional e disputar campeonatos a nível regional.
Em 1965, apesar das dificuldades, o Formiga conseguiu chegar a final do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão. O FEC jogou a final do torneio contra Companhia Ferro Brasileiro, venceu e subiu para a Elite do Futebol de Minas.
Em 1966, começou a disputar o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão. O FEC, fez uma péssima campanha terminando a competição em 10º lugar entre 12 clubes. Em 22 jogos, foram 2 vitórias, 8 empates e 12 derrotas.
No Ano de 1967, o FEC fez uma excelente campanha, sendo considerado um dos times mais fortes de Minas. Neste a no o Formiga se tornou “Campeão do Interior“, ficando na 4ª colocação no Campeonato Mineiro. Ficando atrás de apenas Cruzeiro, Atlético e América.
O Formiga fez uma excelente campanha, tendo um aproveitamento de 45,45%. Com Seis Vitórias, Oito Empates e Oito Derrotas. O Ataque o FEC também fez bonito, fazendo 28 gols.
O FEC também conseguiu grandes feitos: o primeiro foi empatar com o Atlético Mineiro em pleno Mineirão, e o segundo foi empatar com o América no Juca Pedro.
Em 1969, embalado pelo sucesso de 1968, o FEC deu continuidade no trabalho e fez um campeonato honroso, o Torneio em 69. Na reunião do Conselho Divisional em 07 de janeiro decidiu mudar as regras do Campeonato Mineiro da Divisão Extra.
A tabela dirigida foi abolida e o certame passou a ser disputado nos moldes antigos. Também foi definido a inclusão de mais quatro equipes no Campeonato – Democrata(Governador Valadares), Sete de Setembro e Tupi de Juiz de Fora a título precário – aumentando o número de participantes de 12 para 16 equipes.
O FEC fez um bom primeiro turno, terminando em sexto. Mas o segundo turno foi um desastre, terminando na 15ª colocação. Na soma total o FEC terminou em 11° Lugar e nunca mais disputou o a Campeonato Mineiro da 1ª Divisão. Neste ano o Formiga, Democrata/SL, Democrata/GV, Vila do Carmo, Sete de Setembro e USIPA; foram rebaixados. E o campeonato voltou aos moldes antigos, com apenas 12 equipes
O Lendário e Tradicional Formigão 68, ficou conhecido pela campanha que fez neste ano; apesar de não ser campeão do interior, pois o Uberlândia acabou na frente do FEC, que acabou em 4° Lugar, atrás de Cruzeiro, Atlético e o próprio Uberlândia.
Nesta equipe tinham grandes jogadores como Lentine, Cristóvão, Adinan, Sudaco, Canhoto, Coutinho, Zé Horta, Hali, Darci Crespo, entre outros. O FEC terminou a 1ª Fase como vice-líder invicto, Ganhado do América e empatando com Atlético e Cruzeiro(no marcante 2 a 2, Cristóvão e Sudaco marcaram pelo FEC e Tostão descontou para o Cruzeiro).
TÍTULOS
Campeão dos Campeões do Interior: 1950. Campeonato Mineiro da Segunda Divisão: 1965.
Campeão do Interior da Primeira Divisão 1967.
HINO DO FORMIGA E.C. (YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=AXGPs1EzXq0)
Meu Formiga Esporte Clube Entre em campo e faz vibrar os corações e a massa explode e grita salve salve o invencível campeão
Com garra. emoção e muitas glórias meu time é só paixão, é só vitórias Meu Formiga Esporte Clube toca a bola, dá um show e faz tremer e a galera explode e grita nosso lema é lutar, vencer, vencer
Balança a multidão, é gol do Formigão salve salve o invencível campeão Balança a multidão, é gol do Formigão salve salve o invencível campeão
Desenho da bandeira e uniforme: Sérgio Mello
Colaborou: Rodrigo S. Oliveira
FONTES & FOTO:Site do e Página no Facebook do Clube – Página no Facebook “Formiga, Fatos, Fotos & Filmes” – Página no Facebook “Futebol Mineiro”
O Esporte Clube Operário foi uma agremiação da cidade de Cabo Frio (RJ). Sediado na Rua Jorge Lóssio, s/n, no bairro Vila Nova, foi Fundado na 1ª quinzena de Fevereiro de 1962, pelos desportistas Aldir José de Sousa, então presidente do Sindicato na Extração de Sal, e também 1º suplente vereador pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) e por Corrêa, o ‘Leão’, diretor do Sindicato dos Estivadores.
No começo, a modesta agremiação possuía uma pequena Sede na Rua Teixeira e Souza, s/n, no bairro Vila Nova. Uma curiosidade é que o ex-jogador Alair Corrêa ganhou notoriedade na cidade ao se eleger por três vezes como Prefeito de Cabo Frio (1º/02/1983 a 31/12/1988 – 1º/01/1997 a 31/12/2000 – 1º/01/2013 a 31/12/2016).
O diretor do Operário foi o Sr. Lecy Gomes da Costa, que anos depois foi homenageado pelo então prefeito Alair Corrêa, que colocou o seu nome na rua, onde está a Igreja Católica e o São Cristóvão Futebol Clube: Rua Lecy Gomes da Costa.
O time base era constituído por: Charlinhos; Cícero, Elialdo e Nininho; Luiz de Nilo e Alair Corrêa, Geroninho, Josias e Leley de Braguilha. A 1ª Diretoria foi formada pelos seguintes membros:
Presidente – Aldir José de Sousa;
Vice-Presidente – Lecy Gomes da Costa;
1º Secretário – Geraldo de Azevedo;
2º Secretário – Clébio Gomes;
1º Tesoureiro – Alencar Soares;
2º Tesoureiro – Osvaldo Gomes Cordeiro.
Em seguida, o presidente da Liga Cabofriense de Desportos (LCD), Danclars José de Souza, em caráter experimental, filiou o Esporte Clube Operário e Palmeirinha Futebol Clube. O dirigente também solicitou junto a Federação Fluminense de Desportos (FFD), a homologação da filiação definitiva dos clubes Perynas e Manguinhos.
O Operário debutou no certame, quando disputou o Torneio Início Cabofrense, organizado pela LCD. A competição foi realizada em dois domingos, nos dias 05 e 12 de Agosto de 1962, no Estádio Municipal.
No regulamento, informava que os jogos seriam disputados em 20 minutos cada, e, que a exceção seria na grande final, onde a partida teria 60 minutos para definir o campeão.
Na sua estreia, o Operário encarou um adversário duro: o Arraial. Após o empate em 1 a 1, a equipe avançou nos pênaltis por 3 a 0, com os gols de Hermes e Aluísio.
1ª FASE
Tamoyo
0 (1)
X
0 (3)
Unidos de Manguinhos
Árbitro: José da Silva Santos
Tupi
1 (3)
X
1 (2)
Perynas
Árbitro: Jovino Tavares de Almeida
Arraial
1 (0)
X
1 (3)
Operário
Árbitro: Othon Marques Cardoso
Sergipe
0
X
1
AA Cabofriense
Árbitro: Othon Marques Cardoso
2ª FASE
Guarani
0 (3)
X
0 (0)
Unidos de Manguinhos
Árbitro: Gabriel Ramos Filho
SEMIFINAL
Tupi
0 (3)
X
0 (2)
Operário
Árbitro: José da Silva Santos
Cabofriense
0 (3)
X
0 (0)
Guarani
Árbitro: Othon Marques Cardoso
FINAL
Tupi
0
X
4
AA Cabofriense
Árbitro: Gabriel Ramos Filho
Entre parênteses, o vencedor foi definido na disputa de pênaltis
, Os gols foram assinalados por Carlinhos, Aguinaldo, Zé Carlos e Cinho. O jogo suspenso aos 8 minutos por falta de luz natural. Assim, os 52 minutos restantes foi completada uma semana depois (12/08), no Estádio Municipal.
Depois, o Operário estreou no Campeonato Citadino de Cabo Frio de 1962, organizado pela Liga Cabofriense de Desportos (LCD), onde surpreendeu a todos, conquistando o título de forma invicta.
O Campeonato Cabofriense de futebol foi disputado com mais de um ano de atraso, só terminando no final de dezembro de 1963. E, mesmo assim, por que a LCD fez com jogos eliminatórios, a fim de definir o campeão antes do final do ano.
O atraso foi em razão da realização do Campeonato Fluminense, deixando o Campeonato de Cabo Frio bastante espremido. No final, o Operário faturou o título com duas vitórias e dois empates (vencendo nos pênaltis), marcando três gols, sem sofrer nenhum tento.
Campanha:
Operário
2
X
0
Tamoyo
Gols: Aloísio, duas vezes.
Operário
0 (3)
X
0 (2)
AA Cabofriense
Gols: Braguinha.
lOperário
0 (3)
X
0 (0)
Unidos de Manguinhos
Gols: Braguinha.
Operário
1
X
0
Perynas
Gols: Josimar, na prorrogação.
Entre parênteses, o vencedor foi definido na disputa de pênaltis
O Esporte Clube Operário contou com os seguintes jogadores: Alair, Aloísio, Arizio, Braguinha, Chico, Ileando, Jeronimo, Josimar, Luiz, Nininho, Orclino, Scharles e Sidney.
A inédita conquista deu ao Operário o direito de disputar o Campeonato Fluminense de Campeões Municipais, em 1964, organizado pela Federação Fluminense de Desportos (FFD).
A lista dos clubes inscritos chegou a um total de 19 clubes:
América Futebol Clube (Três Rios);
Associação Atlética Piauí (Fábrica Nacional de Motores – Duque de Caxias);
Bacaxá Futebol Clube (Saquarema);
Cantagalo Esporte Clube (Cantagalo);
Clube dos Coroados (Valença);
Clube Esportivo Mauá (São Gonçalo);
Esporte Clube Metalúrgico (São Gonçalo);
Esporte Clube Operário (Cabo Frio);
Esporte Clube São Bento (Angra dos Reis);
Estrela Dalva (Nilópolis);
Flamengo Futebol Clube (Macaé);
Guarany Futebol Clube (Magé);
Mangueira Futebol Clube (Paraíba do Sul);
Nacional Futebol Clube (Duque de Caxias);
Royal Sport Club (Barra do Piraí);
São José Atlético Clube (Cachoeiras de Macacu);
São Pedro Futebol Clube (São João de Meriti);
Tanguá Futebol Clube (Rio Bonito);
Tupy Futebol Clube (Paracambi);
Desistência e exclusão
No entanto, antes do início da competição, o Mauá de São Gonçalo desistiu de participar. Porém, o maior “mico” ficou por conta do Clube dos Coroados, de Valença.
Após ter a sua inscrição aceita, dias antes de estrear, a Federação de Fluminense de Desportos descobriu que o clube não foi campeão de Valença no anterior, o que impossibilitou a sua participação no torneio. Um erro grotesco da FFD!
A estreia aconteceu no domingo, do dia 08 de março de 1964, quando o Operário acabou derrotado pelo Bacaxá, de Saquarema, pelo placar de 3 a 1, no Estádio Municipal, em Cabo Frio. No final, o time não fez uma boa campanha, mas ficou a lembrança de uma temporada inesquecível.
Colaborou: Gerson Rodrigues
FOTOS: Acervo deJosé Francisco de Moura, ‘Profº Chicão
FONTES: Jornal Última Hora (RJ) – Gazeta da Baixada (RJ) – José Francisco de Moura, ‘Profº Chicão