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Grêmio Esportivo de Humaitá – Humaitá (AM): poderia ter disputado o Estadual de 1980, mas…

O Grêmio Esportivo de Humaitá é uma agremiação do município do Humaitá, localizado no Interior do estado do Amazonas fica a 675 km da capital (Manaus). A sua população é 57.105 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021.

O “Leão da Serpa” foi Fundado na sexta-feira, do dia 05 de Maio de 1972, tem a sua Sede social, localizada na Rua Marechal Deodoro, nº 2.237, no Centro de Humaitá/AM. As suas cores: preto, branco, vermelho e azul.

Com a criação da Rodovia Transamazônica, B-319 – AM (atual: BR-230), a única ligação terrestre sul do interior do Amazonas e a capital Manaus, motivou que a Federação Amazonense de Futebol (FAF), a convidar duas equipes do interior do estado: Humaitá e Itacoatiara.  

Dessa forma, para definir o seu representante, a Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), sob a presidência do Sr. Zadir Araujo da Silva, organizou um Torneio Seletivo D. Miguel D’Aversa para definir o representante do II Intermunicipal, promovido pela FAF (Federação Amazonense de Futebol). Cinco equipes disputaram o certame:

Atlético Rio Negro Clube;

CSSH (Clube dos Subtenentes e Sargentos de Humaitá);

Grêmio Esportivo de Humaitá;

Mader Esporte Clube;

Olaria Esporte Clube.

O Torneio Seletivo D. Miguel D’Aversa teve início no Domingo, do dia 02 de Março de 1980, com Mader Esporte Clube e Olaria que empataram sem gols. Na outra partida, o Grêmio venceu o CSSH por 3 a 2. Os gols foram assinalados por Zé Costa, duas vezes; e Chocolate para o Grêmio; enquanto Val e Paulo para o CSSH.

Ao final da última rodada (no dia 06 de abril de 1980), o Grêmio Esportivo de Humaitá venceu os quatro jogos, somando 8 pontos, assegurando dentro de campo a vaga. Em 2º lugar, ficaram o Mader Esporte Clube e Olaria, com 4 pontos; na 3ª colocação, o Rio Negro com 3 pontos; e na 4ª e última posição, o CSSH com apenas 2 pontos.

O Torneio Seletivo D. Miguel D’Aversa apresentou um total de 10 jogos, com 29 gols, uma média de 2,9 gols por partida. O ataque mais positivo ficou com o Grêmio Esportivo de Humaitá que marcou nove gols; e também teve a devesa menos vazada, ao lado do Olaria, com quatro gols sofridos.

Tudo caminhava bem, com o presidente da Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), Zadir Araujo da Silva, elogiando que o Grêmio Esportivo de Humaitá ingressaria na esfera profissional, para disputar o Campeonato Amazonense da 1ª Divisão de 1980, em condições de fazer um belo papel.

O presidente do Grêmio Esportivo de Humaitá, o Sr. Evandro Gomes Pereira, tinha definido até o treinador: Paulo Santos, ex-jogador do São Raimundo/AM e América/AM.

Porém, na terça-feira, do dia 15 de Abril de 1980, o Jornal do Commercio (AM), noticiou a “bomba”! O Grêmio Esportivo de Humaitá não seria mais o representante do município, mas sim o Olaria Esporte Clube, vice-campeão do torneio.

A desistência do Grêmio Esportivo de Humaitá

A mudança repentina foi por questões quase puramente políticas, por pouco Humaitá, não deixou de ter seu representante no Campeonato Amazonense de 1980.  

Foi necessário até a interferência do prefeito-interventor (vice-prefeito e assumiu no lugar do prefeito João Batista Teodoro Alves Filho), Áureo Cid Botelho (PDS – Partido Democrático Social. Seu mandato foi de 22 de maio de 1980 a 31 de janeiro de 1983), que também era o presidente do Olaria Esporte Clube antes de assumir a prefeitura.

Em Manaus, durante a reunião presidida por Zadir Araujo da Silva (presidente da Liga Humaitaense de Desportos Atlético), quando o emissário da FAF (Federação Amazonense de Futebol), Antonio Prudente Costa fez um relato completo que seria necessário e as obrigações que adivinham com a profissionalização do clube amador da LHDA.

No entanto, presidente do Grêmio Esportivo de Humaitá, Evandro Gomes Pereira, ao ficar ciente dos custos, declinou da vaga, alegando inúmeros compromissos que teria com a profissionalização. 

O Olaria assume a vaga, após idas e vindas

Com isso, o representante do Olaria Esporte Clube, Ivalmir Cruz de Araújo, comunicou o interesse em ficar com a vaga deixada pelo Grêmio, desde que, recebesse o apoio da Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA), que, de pronto, ressaltou apoio imediato.

Alguns problemas foram debatidos, como alojamento, alimentação e o transporte da equipe que fosse jogar em Humaitá! Os dois primeiros devidamente equacionados.

Em relação ao transporte, a questão foi definida pelo prefeito-interventor, Áureo Cid Botelho, que prometeu que a prefeitura iria bancar os custos, entendendo que o futebol seria outra grande opção de lazer para o povo humaitaense.

Quando tudo parecia resolvido, logo após o jogo entre Rio Negro x Atlético Mineiro, da mineração de Igarapé Preto, quando se encontrava na Sede da Liga tomando as últimas providências para a reunião com o emissão da FAF, o presidente Zadir Araujo da Silva foi surpreendido com a chegada do representante do Olaria Esporte Clube, Ivalmir Cruz de Araújo, informando que a agremiação tinha desistido por decisão do seu pai, Manuel Mamede (engenheiro do Departamento de Estrada e Rodagem), presidente do clube.

Tal decisão gerou um enorme mal-estar, chegando ao ponto de o presidente da LHDA, Zadir Araujo da Silva ter ameaçado renunciar ao cargo. A partir daí, após ouvir várias ponderações, os problemas que causaram a desistência, foram resolvidos, graças ao empenho do prefeito de Humaitá, Áureo Cid Botelho, que prometeu ajudar o clube, entre outras coisas, na recuperação do gramado e as dependências do Estádio Frederico Monteiro “Madeirão”.

Termina a temporada com o título Citadino de 1980

Após a desistência na esfera profissional, o Grêmio Esportivo de Humaitá voltou as suas atenções para o Campeonato Citadino Humaitaense de 1980, organizado pela Liga Humaitaense de Desportos Atlético (LHDA).

Após lutar ponto a ponto com o Mader Esporte Clube pela liderança do Primeiro Turno, as duas equipes se enfrentaram na tarde de domingo, do dia 12 de outubro de 1980, a fim de definir o grande campeão.

E o Grêmio Esportivo de Humaitá goleou o Mader Esporte Clube por 4 a 1, ficando com o título do 1º Turno do Campeonato Citadino daquele ano. Os gols foram assinalados por Robertinho (destaque e revelação), três vezes; e Pregueta para o Grêmio; enquanto Noberto fez o tento de honra do Mader Esporte Clube.

No Segundo turno, apenas quatro equipes seguiram na busca pelo título máximo do município: Grêmio Esportivo de Humaitá, Mader Esporte Clube, Lanterna Esporte Clube e Estrela do Norte Esporte Clube

GRÊMIO ESPORTIVO DE HUMAITÁ (AM)      4          X         1          MADER ESPORTE CLUBE (AM)

LOCALEstádio Frederico Monteiro “Madeirão”, em Humaitá (AM)
CARÁTERFinal do 1º Turno do Campeonato Humaitaense de 1980
DATADomingo, do dia 12 de outubro de 1980
PÚBLICOCerca de 600 pagantes
RENDACr$ 8.470,00 (oito mil, quatrocentos e setenta cruzeiros)
ÁRBITROWenceslau Vicente de Farias (LHDA)
CARTÕES AMARELOSPregueta (Grêmio); Luiz Carlos e Eduardo (Mader Esporte Clube)
G.E. HUMAITÁPinto; Manoel, Nilsinho, Adalmir e Carlinhos; Ricardo, Pregueta e Merica; Robertinho, Edson e Bide (Nego).
MADER E.C.Luiz Carlos; Idealmir, João, Valdemar e Eduardo; José, Vinicius e Evani; Severino, Noberto e Amilton.
GOLSRobertinho aos 20 e 28 minutos (Grêmio); Noberto aos 43 minutos (Mader Esporte Clube), no 1º Tempo. Pregueta aos 4 minutos (Grêmio); Robertinho aos 6 minutos (Grêmio), no 2º Tempo.

FONTE: Jornal do Commercio (AM)

Amistoso Estadual de 1962: Municipal F.C. de Campos (RJ) 2 x 1 Fluminense F.C. (RJ)

O Fluminense Football Club passava por uma fase de reorganização no seu elenco, mas a vitória de 2 a 1, sobre o campeão gaúcho de 1961, Internacional, em Porto Alegre/RS (15/04/1962), deu um ânimo para a sequência da temporada.

Assim, dez dias depois, voltou a campo para mais um amistoso, diante do Municipal Futebol Clube, na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), na quarta-feira, às 17 horas, do dia 25 de abril de 1962.

O técnico Zezé Moreira não pode contar com o goleiro Castilho, Jair Marinho e Altair, uma vez que os três titulares estavam servindo a Seleção Brasileira, que estava se preparando para disputar a Copa do Mundo, no Chile, em 1962.    

No final, o Tricolor das Laranjeiras acabou derrotado pelo Municipal por 2 a 1, no Estádio Ary de Oliveira e Souza (propriedade do Goytacaz F.C.), em Campos dos Goytacazes/RJ.  

O jogo seguia sem gols, até os 30 minutos do segundo tempo, quando o Municipal abriu o marcador por intermédio de Sena. No minuto seguinte, Edmilson empatou para o Fluminense. Mas aos 39 minutos, foi o gol mais espetacular assinalado por Odair, após vencer Pinheiro, dentro da área.

Um grande público compareceu no campo do Goytacaz, e no final do jogo a torcida entrou no gramado e carregou o goleiro Carlinhos em triunfo, uma vez que foi a melhor figura do amistoso.

O Fluminense sem nenhuma inspiração e com um ataque inoperante, acabou decepcionando à grande torcida que assistiu a partida. Os tricolores estiveram apenas regulares no primeiro tempo e na etapa final, se deixaram dominar sem maior reação.

MUNICIPAL F.C. (RJ)        2          X         1          FLUMINENSE F.C. (RJ)

LOCALEstádio Ary de Oliveira e Souza, em Campos dos Goytacazes/RJ
CARÁTERAmistoso Estadual
DATAQuarta-feira, do dia 25 de abril de 1962
HORÁRIO17 horas (de Brasília)
PÚBLICO E RENDANão divulgados
ÁRBITROLaércio Lopes (Liga Campista de Desportos)
MUNICIPALCarlinhos; Waldir, Bené, Renan e Robertinho; Gilberto e Expedito; Tatu (Mizinho), Gessy, Odair e Sena.
FLUMINENSEMárcio; Oldair, Pinheiro, Dari e Nonô; Edmilson e Wálter Lino (Paulinho Omena); Calazans (Mascote), Quarentinha e Hilton Oliveira. Técnico: Zezé Moreira.
GOLSSena aos 30 minutos (Municipal); Edmilson (Fluminense); Odair aos 39 minutos (Municipal), no 2º Tempo.

FONTE: Jornal dos Sports (RJ)

Foto Rara de 1961: Minas F.C. de São João del Rei (MG) 0 x 3 Fluminense F.C. (RJ)

A delegação do Fluminense Football Club seguiu de ônibus, às 14 horas, do sábado, no dia 08 de julho de 1961, para São João Del Rei, a fim de realizar um amistoso diante do Minas Football Club. O time misto do Tricolor ganhou os reforços de Telê Santana e Jaburu.

Na tarde de domingo, do dia 09 de julho de 1961, o misto do Fluminense venceu o Minas pelo placar de 3 a 0, realizado no Estádio João Lombardi, em São João Del Rei. Os gols foram assinalados por Manuel, duas vezes, e Telê Santana. O árbitro da peleja foi o Sr. Laudelino Rodrigues, e a partida teve uma Renda de Cr$ 320.000,00 (trezentos e vinte mil cruzeiros).

Na foto acima, vemos (da esquerda para a direita): Josemar (Minas), Telê Santana (Fluminense) e Antero (Minas).

Curiosidades

Os atletas em destaque na foto: Josemar é pai de Cacá, que foi auxiliar-técnico do treinador Roger, no Athletic Club, no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão de 2023. Enquanto Antero (já falecido) é pai do ex-jogador André, com passagens pelo Ipatinga, Tupi de Juiz de Fora, Atlético Mineiro, e destaque no Nancy (França).

Aqui aconteceu a peleja entre Minas versus Fluminense

FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Notícias (RJ)

Foto Rara da década de 20: Stadium da Avenida Paraopeba – Belo Horizonte (MG)

Na foto os times do América Mineiro e do grande rival: Sete de Setembro F.C.

Na Foto rara acima, é o Stadium da Avenida Paraopeba, localizado no Bairro Preto, em Belo Horizonte (MG). O campo era de propriedade do América Mineiro, no começo dos anos 20.

Nessa Praça de Esportes ocorreram algumas goleadas históricas. Um, aconteceu na tarde de domingo, do dia 24 de Junho de 1923:

AMÉRICA-MG 7 x 1 PALESTRA ITÁLIA-MG

Estádio: Avenida Paraopeba, no Bairro Preto, em Belo Horizonte/MG

Público e Renda: Não divulgados

Competição: Campeonato Mineiro de 1923.

Árbitro: não informado

AMÉRICA-MG: Fortes; Mário e Tonico; Ribeiro, Porfírio e Celso; Santinho, Sátyro, Honório, Osvaldinho e Bolivar.

PALESTRA ITÁLIA-MG: não informado

GOLS: Oswaldinho, cinco vezes; Satyro e Celso, um gol cada (América); Ciccio um tento (Palestra).

Numa outra peleja, novamente o Palestra Itália (atual Cruzeiro) sofreu mais uma estrondosa goleada:

ATLÉTICO-MG 9 x 2 PALESTRA ITÁLIA-MG

Estádio: Avenida Paraopeba, no Bairro Preto, em Belo Horizonte/MG

Público: cerca de 4 mil pessoas

Competição: Campeonato Mineiro de 1927.

Árbitro: José Avelino

ATLÉTICO-MG: Oswaldo Perigoso; Chiquinho e Brant; Hugo Jacques, Ivo Melo e Franco; Getulinho, Said, Mário de Castro, Jairo e Getúlio.

PALESTRA ITÁLIA-MG: Geraldo; Rizzo e Pararaio; Porfírio, Osti e Nininho; Piorra, Odilon, Ninão, Bengala e Armandinho.  

GOLS: Said aos 11 e 19 minutos (Atlético); Ninão aos 22 minutos (Palestra), no 1º Tempo. Said em 1 minuto (Atlético); Mário de Castro aos 12 e 16 minutos (Atlético); Jairo aos 21, 26 e 31 minutos (Atlético); Ninão aos 25 minutos (Palestra); Getúlio aos 37 minutos (Atlético), no 2º Tempo.    

FOTO: Acervo de Fabiano Rosa Campos, presidente do Sete de Setembro F.C.

FONTES: Jornal de Queluz (MG) -Almanaque do Cruzeiro, de Henrique Ribeiro – O Canto do Galo, “Galopedia”

Amistoso Nacional de 1985: ACEC Baraúnas (RN) 2 x 3 C.R. Flamengo (RJ)

O Flamengo iniciou uma excursão denominada “Senta-levanta”, que começou na terça-feira, às 21 horas, do dia 30 de julho de 1985, diante do Blumenau Esporte Clube. O time catarinense venceu por 1 a 0, no Estádio do Sesi, em Blumenau (SC).

Esse resultado fez o técnico Mario Jorge Lobo Zagallo pedir demissão do cargo. Com isso, o preparador físico, Sebastião Lazaroni assumiu a função de treinador de forma interina.

Na quinta-feira (1º/08/85), às 21 horas, enfrentou o Juventus, de Rio do Sul (SC), no Estádio João Alfredo Krieck. O Mengão se reabilitou com uma goleada de 5 a 0.

O Rubro-negro viajou sem três jogadores: Adílio (entorse no tornozelo esquerdo), Marquinho (luxação no ombro esquerdo, decorrente de um acidente de carro) e Júlio César (problemas de cálculo renal).

A delegação retornou ao Rio, na sexta-feira (02/08/1985), e no dia seguinte (sábado, do dia 03 de agosto), embarcou para o Nordeste para uma série de quatro amistosos:

Domingo (04/08), às 17 horas, goleou o CSA, de Jacozinho, pelo placar de 4 a 0, no Estádio Rei Pelé, em Maceió (AL);

Terça-feira (06/08), às 21 horas, venceu o Sergipe, por 3 a 0, no Estádio Lourival Batista, em Aracaju (SE);

Sexta-feira (09/08), às 21 horas, venceu a Seleção do Rio Grande do Norte, por 1 a 0, no Estádio Humberto Alencar, em Natal (RN);

EM PÉ (esquerda para a direita): Petinha (Técnico) Almeida Sobrinho (ex-vereador), Gelson, Railson, Leleu (Irmão de Júnior Baiano), Coimbra, Carlos Alberto (Selada) Jota Nobre, Vilberto e Júlio César (ex-vereador);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Nonato (depois jogou no Cruzeiro), Carlinhos Bacural, Sanderson, Ricardo, Rivaldo e João Carlos.

Vamos falar do último jogo da excursão, realizado no Domingo, do dia 11 de agosto de 1985. O Flamengo enfrentou a Associação Cultural Esporte Clube Baraúnas, às 17 horas, no Estádio Leonardo Nogueira, o “Nogueirão”, em Mossoró (RN).

A expectativa dos organizadores era de uma renda superior a Cr$ 140 milhões, o que seria o novo recorde do futebol potiguar. Uma curiosidade é que essa partida foi a primeira vez que o rubro-negro carioca jogou na cidade de Mossoró/RN.

A novidade da ACEC Baraúnas, foi a estreia do técnico Ilson Peres, o Petinha, em substituição a Júlio César. A equipe não conta com jogadores conhecidos em outros estados e será a mesma que disputa o Campeonato Potiguar de 1985.

No jogo, o Flamengo venceu o Baraúnas pelo placar de 3 a 2, todos os gols marcados na etapa inicial. Aos 17 minutos, após bela jogada de Bebeto, Zico, de fora da área, abriu o marcador.

À esquerda, Zico (Flamengo) e Nonato (Baraúnas)

Seis minutos depois, Mozer ampliou ao completar um toque de cabeça de Zico, após cobrança de escanteio cobrado por Adílio. No entanto, aos 27 minutos, o Baraúnas diminuiu, por meio do ponta Carlinhos Bacurau, de cabeça, após falha gritante da defesa rubro-negra.

E, aos 40 minutos, a equipe mossoroense chegou ao empate. Novamente Carlinhos Bacurau marcou após outra falha dos defensores do Flamengo. Um minuto depois, Bebeto recolocou o rubro-negro em vantagem, completando de cabeça, um cruzamento de Jorginho, após escanteio cobrado por Tita.

O público pagante de 18.063 é até hoje o recorde do estádio Nogueirão. A Renda de Cr$ 173.365.000,00 milhões superou a expectativa dos organizadores, se transformando no novo recorde do futebol potiguar

ACEC BARAÚNAS (RN)  2          X         3          C.R. FLAMENGO (RJ)

LOCALEstádio Leonardo Nogueira, o “Nogueirão”, em Mossoró (RN).
CARÁTERAmistoso Nacional de 1985
DATADomingo, do dia 11 de agosto de 1985
HORÁRIO17 horas (de Brasília)
RENDACr$ 173.365.000,00
PÚBLICO18.063 pagantes (recorde de público)
ÁRBITROFrancisco Freire (FNF)
AUXILIARESGilberto Pimenta (FNF) e Ezequiel Braga (FNF)
BARAÚNASGilberto (Parom); Leléu, Coimbra (Djavan), Railson e Nonato; Gelson, Sanderson (Zacone) e Rivaldo; Carlinhos Bacurau (Gaúcho), Ricardo (Mário) e João Carlos. Técnico: Petinha. 
FLAMENGOCantarelli; Jorginho, Ronaldo, Mozer e Adalberto (Nem); Andrade, Adílio (Ailton) e Zico; Tita, Bebeto e Élder (Paulo Henrique). Técnico: Sebastião Lazaroni.
GOLSZico aos 17 minutos (Flamengo); Mozer aos 23 minutos (Flamengo); Carlinhos aos 27 e 40 minutos (Baraúnas); Bebeto, de cabeça, aos 41 minutos (Flamengo), no 1º Tempo.
Adílio (Flamengo) e Zacone (Baraúnas)

Rubro-negro fechou com saldo positivo dentro e fora das quatro linhas

A delegação rubro-negra retornou ao Rio, na segunda-feira (12/08/85), às 4h30min., no Aeroporto do Galeão, no bairro da Ilha do Governador. 

Para cada apresentação, o Flamengo recebeu a cota de Cr$ 100 milhões, livres de despesas e hospedagens, arrecadando um total de Cr$ 600 milhões, o suficiente para o pagamento da folha salarial do grupo durante o período de inatividade.       

No final, o Flamengo encerrou a excursão com um saldo positivo. Dos seis jogos, venceu cinco e perdeu um; marcando 16 gols, sofrendo três e um saldo de 13 tentos.

Após a excursão, o Flamengo, comandado pelo técnico Jouber, fez os últimos ajustes antes da estreia no Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1985. Mas essa é uma outra história para uma outra postagem.    

O Estádio Leonardo Nogueira, o “Nogueirão”, em Mossoró (RN), palco do jogão entre Baraúnas e Flamengo, com recorde de público que perdura até hoje

Colaborou: Adeilton Alves

FOTOS: Página do Facebook “Relembrando Mossoró-RN”- Acervo de Jota Nobre

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Natal (RJ) – O Poti (RN)

Sociedade Esportiva Belford Roxo – Belford Roxo (RJ): Campeão Estadual da Série C de 2022!

A Sociedade Esportiva Belford Roxo é uma agremiação do município de Belford Roxo, situado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Com uma população de 446.731 habitantes, segundo o censo do IBGE/2022, o município fica a 37 km da capital do Rio (cerca de 34 minutos pela via Via Expressa Pres. João Goulart/Linha Vermelha).  

O “Sinistros do Bel” foi Fundado na sexta-feira, do dia 26 de junho de 2020, a princípio para ser um clube formador de atletas para o futebol, mas também com a meta de se transformar num clube profissional.

O 1º passo, foi a inauguração da sua “casa própria”, no domingo, do dia 08 de novembro de 2020: Estádio Nélio Gomes, com capacidade para 5 mil pessoas, localizado na Rua Umbelina Barcelos, nº 107-113, no bairro Hiterland, em Belford Roxo.

Além dos jogos, o campo serve o treinamento dos jogadores das categorias de base. No início de 2021, o presidente do clube, Reginaldo Gomes, fez uma parceria junto com o Nova Iguaçu Futebol Clube, para negociação com jogadores da região da Baixada Fluminense.

Em março do mesmo ano, o Belford Roxo oficializou a sua estreia em campeonatos profissionais, quando disputou o Campeonato Carioca da 5ª Divisão de 2021 (Série C), organizado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).

O Belford Roxo debutou com classe, obtendo um ótimo desempenho, tendo finalizado a fase preliminar na 1ª colocação, com 14 vitórias e apenas duas derrotas. Nas semifinais, acabou sendo eliminado pelo Búzios, após perder o jogo de ida (2 a 1) e, empatar na volta (2 a 2).

Campeão da Série C de 2022

A temporada seguinte foi ainda mais impactante. No seu segundo ano na esfera profissional, a Sociedade Esportiva Belford Roxo se sagrou Campeã do Campeonato Carioca da 5ª Divisão de 2022 (Série C).

A competição contou com a participação de 13 equipes, que se enfrentaram em turno único, a fim de definir os quatro melhores. E o Belford Roxo terminou na 1ª posição: 33 pontos em 12 jogos; 11 vitórias e uma derrota; marcando 26 gols, sofrendo seis e um saldo 20 gols.

Nas Semifinais, o Belford Roxo empatou sem gols, em casa, com o Atlético Carioca. No jogo de volta, O Tricolor Belford-roxense bateu o adversário por 2 a 1, avançando a decisão.

Na grande final, o adversário foi o Futebol Clube Rio de Janeiro, às 14h45min., no domingo, do dia 07 de Agosto de 2022, no Estádio Nélio Gomes. O “Sinistros do Bel” bateu o seu oponente pelo placar de 1 a 0, conquistando o inédito título!

Numa partida equilibrada e com poucas oportunidades criadas para os dois times demonstrando, coube ao zagueiro Rafael  Fernando (camisa de nº 4) marcar o gol do título. Logo aos oito minutos do primeiro tempo, o defensor aproveitou uma boa cobrança de escanteio, para de cabeça mandar a bola para o fundo das redes.

Com o título o Belford Roxo garantiu acesso para o Campeonato Carioca da 4ª Divisão de 2023 (Série B2). O elenco da agremiação Belford-roxense contou com 23 atletas, comandados pelo técnico Diego Brandão:

Goleiros – Bruno Mota e William;

Defensores – Emerson, Jean, Magrão, Rafael Fernando, João Marcello, Moysés (capitão do time), Heloan, Klebinho e Matheus França;

Meias – Jeffinho, Vitinho, David, Jean Cláudio, Marcos Felipe e Nando;

Atacantes – Alemão, Alexandre Rondón (nacionalidade colombiana), Edinho, Gabriel Buscapé, Luquinhas e Wendel Paquetá.

O zagueiro Rafael, autor do gol do título, ergue o troféu da Série C

 S.E. BELFORD ROXO (RJ)        1          X         0          F.C. RIO DE JANEIRO (RJ)

LOCALEstádio Nélio Gomes, em Belford Roxo (RJ)
CARÁTERFinal do Estadual da Série C de 2022
DATADomingo, do dia 07 de agosto de 2022
HORÁRIO14 horas e 45 minutos
PÚBLICO855 pagantes (total de 950 presentes)
RENDAR$ 4.775,00
ÁRBITRORenato de Souza Andrade (Ferj)
AUXILIARESDiego Machado da Silva Rocha (Ferj) e Danilo Oliveira da Silva (Ferj)
4º ÁRBITRORaphael Cruz Ramos (Ferj)
5º ÁRBITROAlex Richard Pereira da Silva (Ferj)
DELEGADOAlexandro Araújo de Oliveira (Ferj)
CARTÕES AMARELOSKlebinho, Wendel Paquetá, Alemão e Vitinho (Belford Roxo); Mineiro, Paulo, Philipe e Caio (Rio de Janeiro).
CARTÃO VERMELHOPreparador físico Jefferson Ramos (Belford Roxo); Ture (Rio de Janeiro)
SUBSTITUÇÕES BELFORD ROXOJean (nº 7) no lugar de Klebinho (nº 6); Luquinhas (nº 11) no lugar de Marcos Felipe (nº 20); Nando (nº 17) no lugar de Alemão (nº 8); Jean Cláudio (nº 10) no lugar de Wendel Paquetá (nº 9).
SUBSTITUÇÕES RIO DE JANEIROCaio (nº 13) no lugar de Patrick (nº 5); Ture (nº 16) no lugar do Davi (nº 7); Luan (nº 17) no lugar do Philipe (nº 10); Robert (nº 21) no lugar do Daniel (nº 2); Wallace (nº 18) no lugar do Bike (nº 6).
BELFORD ROXOWilliam (nº 1); Moysés (nº 2), Jean (nº 3), Rafael (nº 4) e Klebinho (nº 6); João Marcello (nº 22), Heloan (nº 5), Vitinho (nº 19) e Marcos Felipe (nº 20); Alemão (nº 8), Wendel Paquetá (nº 9). Técnico: Diego Brandão.
RIO DE JANEIROYan (nº 1); Daniel (nº 2), Mineiro (nº 3), Paulo (nº 4) e Bike (nº 6); Patrick (nº 5), Dudu (nº 8), Davi (nº 7) e Philipe (nº 10); Gutinho (nº 9) e Maicon Souza (nº 11). Técnico: Márcio Mauricio de Farias
GOLRafael Fernando aos 8 minutos (Belford Roxo), no 1º Tempo.

FOTOS: Wikipédia – O Dia (RJ)

FONTES: Wikipédia – O Dia (RJ) – Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) – Página do clube nas Redes Sociais  

Flamengo Futebol Clube – Curitiba (PR): Fundado em 1938

O Flamengo Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Curitiba (PR). O “Gavião da Suburbana” ou “Rubro-negro Varzeano” foi Fundado na terça-feira, do dia 1º de fevereiro de 1938. A sua Sede (provisória) ficava localizada na Rua Albino Silva, nº 588, no bairro Bom Retiro, em Curitiba.

Mandavam os seus jogos na Praça de Esportes, do Palestra Itália, na Rua Nilo Peçanha, no bairro do Bom Retiro (atualmente no local há o supermercado Condor).

Goleada histórica

No domingo, do dia 06 de abril de 1952, pelo Festival organizado pelo Vasco da Gama, o Flamengo conquistou expressiva vitória em cima do Clube Atlético Bacacheri pelo placar de 8 a 2. Os gols do Flamengo foram assinalados pelo Otta, três vezes; Gogô e Sinistro, dois tentos cada; e Vadico, um gol.  

O “Gavião da Suburbana” para o intervalo com uma vantagem modesta de 2 a 0. Porém, na etapa final, o Flamengo se impôs, conquistando uma goleada histórica. O rubro-negro formou assim: Bino; Geada e Razera; Moacyr, Otta e Zinho; Sinistro, Chupinha, Vadico, Aluizio e Gogô.  

Campeão do Torneio Washington Mansur

No domingo, do dia 16 de Agosto de 1953, o Flamengo goleou o União Ahú Sport Club por 6 a 1, conquistando o título do Torneio Washington Mansur. Na preliminar, nos Segundo Quadros, o rubro-negro bateu o mesmo adversário por 3 a 0, também faturando mais um caneco. O time principal jogou com: Odenir; Hamilton e Razera; Moacyr, Otta e Ferramenta; Zinho, Moro, Ivaíco, Aluizio e Gogô. Técnico: Reynaldo Baby.  

O Flamengo Futebol Clube disputou a Liga Suburbana de Futebol (LSF), entre 1941 a 1974. A sua melhor campanha ocorreu em 1965, quando bateu o Novo Mundo Futebol Clube, na final, ficando com o título da competição.

Em 1974, o “Gavião da Suburbana” estava sediado na Rua Albino Silva, nº 665, no bairro do Bom Retiro. Tendo como Presidente, Heitor Oscar Prados, Leo Schafer, na vice-presidência, e Totinha no comando do técnico, o Flamengo, após anos licenciado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), retornou a disputar o campeonato citadino de Curitiba.

Algumas formações:

Time base de 1952: Bino; Geada e Razera; Canhotinho (Moacyr), Otta (Zé Pereira) e Zinho (Bandeira); Sinistro (Paulo), Chupinha (Ivaíco), Vadico, Aluízio e Gogô.

Time base de 1953: Biroca (Odenir); Geada (Hamilton) e Razera; Moacyr, Otta e Ferramenta; Zinho (Incógnito), Moro, Ivaíco (Zé Pereira), Aluízio e Gogô. Técnico: Reynaldo Baby.    

Time base de 1954: Biroca; Beto (Geada) e Razera; Moacyr, Otta e Alicate; Miranda, Moro, Bezeliu, Aluizio e Gogô (Wilson II).

Time base de 1956: Wandique; Geada e Razera (Japonês); Mauro, Manequinho (Neco) e Jamil; Zinho (Moro), Pina, Ivaíco, Aluízio (Wilson II) e Pacifico (Zequinha).

Time base de 1957: Maneta; Artur e Ludovico; Kasprovicz, Pedro Mainka e Tornezi; Razera, Adão, Filhinho (Kaspireck), Rodolfo e Udo. Técnico: Arturzinho.  

FOTO: Acervo de Douglas Julio Toppel Reinaldim   

Colaborou: Alexandre Meister Pinheiro

FONTES: Correio do Paraná (PR) – Diário do Paraná (PR) – Diário da Tarde (PR) – O Dia (PR)

Amistoso estadual de 1958: Motorista FC (RJ) versus C.R. Flamengo (RJ)

O pontapé inicial da temporada futebolística em Rio Bonito, aconteceu na tarde de domingo, do dia 05 de Janeiro de 1958, no amistoso entre Motorista x Flamengo. Um público apenas regular, que compareceu no estádio Carlos Gonçalves.

A explicação foi o fato de o Flamengo ter enviado um time misto. O time principal, viajou um dia antes (04/01/58), para uma série de amistosos internacionais no Peru, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai.

No entanto, os rubro-negros, comandados por Modesto Bria, conseguiram espetacular vitória pela contagem de 10 a 0. Não teve dificuldade o Flamengo para construir esse marcador.

Já no primeiro tempo, vencia por 4 a 0, com gols de Adalberto, Julinho, Milton Bororó, e, novamente, Adalberto. Na fase complementar, Francinha, Babá, Milton Bororó, Julinho, Bolero e Babá.

A delegação rubro-negra foi composta assim: Valter Miralha (direção técnica), Dr. Pelosi (médico), Luiz Borracha (veterano massagista), além dos jogadores – o goleiro argentino Levy, Dante, Tomires, Décio Leal, Marinho, Bolero, Valdir, Luiz Roberto, Hugo, Ailton, Milton Bororó, Francinha, Sarcinelli, Julinho, Babá, José Almir, Eubio e Marcelino.

MOTORISTA F.C. (RJ)      0          X         10       C.R. FLAMENGO (RJ)

LOCALEstádio Carlos Gonçalves, no Centro de Rio Bonito/RJ
CARÁTERAmistoso Estadual
DATATarde de domingo, do dia 05 de janeiro de 1958
HORÁRIO16 horas (de Brasília)
PÚBLICONão divulgado
RENDACr$ 16.700,00
ÁRBITRONão informado
MOTORISTAValério; Eugenio e Getúlio; Mingote, Leire Luizinho; Marileno (Babá), Moisés, Chiquinho, Ceci e Alcides.
FLAMENGOLevy (Tarciso); Tomires (Bolero) e Sérgio; Décio Leal (Carlinhos), Luiz Roberto e Ailton; Milton Bororó (Humberto), Adalberto (Francinha), Sarcinelli (Eubio), Julinho e Babá. Técnico: Modesto Bria.  
GOLSAdalberto, Julinho, Milton Bororó, e, novamente, Adalberto, no 1º Tempo. Francinha, Babá, Milton Bororó, Julinho, Bolero e Babá, no 2º Tempo.

FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – Correio da Manhã (RJ)