Arquivo da categoria: 01. Sérgio Mello

Torneio João Todeschini de 1954, em Curitiba (PR): Athletico Paranaense foi campeão invicto!

EM PÉ (esquerda para direita): Cesquin, Betine, Ubirajara, Damião, Silas e Belfare;
AGACHADOS (esquerda para direita): Boluca, Sano, Lobatinho, Erádio e Alcione.

O Torneio Triangular foi batizado de João Todeschini, onde foi confeccionado um rico troféu que levou o nome de um dos grandes batalhadores do Esporte Clube Água Verde

O formato do torneio consistiu com a participação de três equipes (todos da capital): Club Athletico Paranaense, Coritiba Foot Ball Club e Esporte Clube Água Verde. O regulamento era simples, com as equipes sem enfrentando em turno e returno, com a equipe com o maior número de pontos ficaria com o título.

O mau tempo atrapalhou alguns jogos, mas o Clássico Atletiba foi marcado por muitos gols (16 tentos em dois jogos) e jogadas violentas, que resultou numa pancadaria entre todos os jogadores. Abaixo, na íntegra a reportagem do Paraná Esportivo:

Desandou o “Pau” no “Alto da Glória”:

“Show” Sem bola após a vitória do Athletico”

Os 22 jogadores se engalfinharam no gramado – Invadiu o público e a briga se generalizou – Vencia o Athletico por 4 x 0 – Renda Cr$ 7.250,00

Decididamente o torneio triangular “João Todeschini” está fadado a apresentar surpresas no final dos seus cotejos. Como acontecera nas partidas Athletico x Água Verde e Coritiba x Água Verde, também o clássico Atle-Tiba não teve desculpa.

Vencendo facilmente pela larga contagem de 4 x 0, com prenuncio de alta goleada, o Athletico acabou vitoriando-se espertamente por 4 a 3, depois de uma reação brilhante do Coritiba nos minutos finais da partida.

PASSEIO ATHLETICANO

Realmente a primeira fase e metade do segundo período foi todo do Athletico. Dominando melhor a pelota e atuando com mais senso prático, ο quadro dirigido por Vico não encontrou dificuldade de aparecer com maior figura dentro do gramado.

Na verdade, o rubro-negro foi o único esquadrão a jogar praticamente o futebol, tomando as rédeas da partida, sem qualquer apelação para o seu adversário. O Coritiba esteve ruim neste período. Não se encontrou no gramado e chegou a dar pena da sua constituição.

Desarvorado e sem noção do que fazia, o alvinegro apenas corria atrás da pelota, sem, contudo, da definição do seu futebol; aquele que esteve presente domingo passado no Orestes Thá.

A defesa desarticulada e o ataque sem potencialidade, nada mais se podia esperar do onze dirigido por Nuno Fernandes. Por seu turno o Athletico não deixou dúvidas da sua superioridade; jogando bem e aproveitando as falhas dos seus adversários, foi se agigantando no gramado até atingir o alto placar de 4 x 0.

REAÇÃO DO CORITIBA

Veio tarde a reação do Coritiba, mas surgiu com uma fúria inesperada; porque aquela altura da partida, ninguém tinha duvida da goleada que o Athletico ensaiava. Surgiu o primeiro tento do Coritiba e com ele a reação do Alvinegro (O Coritiba tinha essa alcunha assim como o “Globo Simbólico”).

Marcou mais um e depois o terceiro, perigando no final da partida a vitória atleticana. De fato, uma nota alta para o valor de luta do Coritiba, que soube como reagir com unhas e dentes em procura de um resultado melhor, que aos seus defensores não poderia ser aquela que espelhava o marcador.

Erádio marcou os quatro gols. No final, terminou como artilheiro do Torneio

ERÁDIO  O ARTILHEIRO

A grande figura do Athletico foi indiscutivelmente o meia Erádio . Marcou quatro tentos e teve nítida presença no gramado. Em verdade muita gente foi ver Ivo e acabaram observando Erádio . Aos 11 minutos da primeira fase o artilheiro abriu a contagem, num gol espetacular, depois de fintar Fabio.

Aos 33 minutos novamente Erádio , num rebote depois da pelota atirada por Sano ter encontrada a trave. Aos 37, novamente assinalou numa jogada toda individual. Com 3 x 0 encerrou-se a primeira fase.

No segundo período, logo de início no seu primeiro minuto, Erádio  atirou fora da área para marcar, falhando o arqueiro Hamilton. Somente aos 33 minutos que o Coritiba assinalou o seu primeiro tento, por intermédio de Periquito. Aos 40 minutos, Ivo num ‘mele’ determina a segunda queda. Para novamente Ivo aos 44 escorando de cabeça um centro, marcar o terceiro gol.

IVO PERDEU UMA PENALIDADE

Quando eram decorridos 13 minutos da segunda fase, Ivo foi incumbido de cobrar uma penalidade máxima, atirando com infelicidade, encontrando a esfera o travessão superior da meta de Ivan.

ATUAÇÕES DOS JOGADORES E ARBITRAGEM

O quadro do Athletico, apresentou uma defesa seguríssima, despontando Damião, Betine e Ubirajara. O ataque muito malicioso onde Erádio  foi a grande figura, formando uma ala muito perigosa com Alcione. Os demais em pleno destacado.

O quadro do Coritiba só apareceu nos 15 minutos finais. No início esteve abaixo da crítica. Na defesa somente Fedato. O ataque sem expressão, nem mesmo Miltinho conseguiu salvar-se. Na reação melhorou a defesa, o ataque apareceu melhor, fazendo Ivo então uma regular atuação. Note-se que Ivo não agradou na sua exibição.

O árbitro sr. José Ferreira dos Santos, com atuação que não passa de regular. Não foi potente para segurar o jogo pesado, redundando no sururu após o cotejo. Renda de Cr$ 7.250,00, considerada regular, em vista do mau tempo reinante.

SURURU’ NO FINAL DO PRÉLIO

Quando o árbitro trilou o seu apito dando por encerrado o cotejo, Erádio  e Marcio trocaram socos, redundando um conflito geral, entrando todos os jogadores em luta, no gramado, adicionando ainda a torcida que invadiu o campo.

Um sururu de altas proporções. Pena que isto tivesse acontecido, empanando o brilho da ardente disputa que se antecedia. E pena ainda que o cotejo estivesse tão mal serviço pelo policiamento.

Curiosidade

Essa partida realizada no Estádio Belford Duarte, que foi inaugurado na terça-feira, do dia 15 de novembro de 1932. Esse foi o seu 1º nome. Após reforma em 1977, mudou o nome para “Major Antônio Couto Pereira”, que encontrou o terreno e o financiou pela Caixa Econômica Federal (CEF).

CORITIBA F.C. (PR)         3        X        4        ATHLETICO PARANAENSE (PR)

LOCALEstádio Belford Duarte, no Alto da Glória, em Curitiba/PR
CARÁTERTorneio João Todeschini
DATAQuarta-feira, do dia 17 de março de 1954
HORÁRIO20 horas e 30 minutos (de Brasília)
RENDACr$ 7.250,00
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROJosé Ferreira dos Santos (FPF)
AUXILIARESMoacir Lanzoni (FPF) e José Filizola (FPF)
CORITIBAHamilton; Fedato e Araujo; Fabio (Marcio), Guimarães e Merlim; Ari, Miltinho, Periquito, Ivo e Renatinho. Técnico: Nuno Fernandes
ATHLETICOIvan; Damião e Cesquim; Belfare, Betine e Ubirajara; Boluca, Sano, Lobatinho, Erádio  e Alcione. Técnico: Vico
GOLSErádio  aos 11, 33 e 37 minutos (Athletico), no 1º Tempo. Erádio  a 1 minuto (Athletico); Periquito aos 33 minutos (Coritiba); Ivo aos 40 e 44 minutos (Coritiba), no 2º Tempo.

ATHLETICO, DE VIRADA, GOLEIA O COXA E FICA COM O TÍTULO

Dez dias depois, a última partida reuniu novamente as duas equipes. O Athletico só dependia de um simples empate para ficar com o título. Já o Coritiba precisava vencer para se igualar no número de pontos.

No final, após estar perdendo por 3 a 1, já no segundo tempo, o Furacão fez uma virada sensacional, chegando ao placar de 6 a 3, ficando com o título invicto com 100% de aproveitamento. Abaixo, novamente na íntegra, a reportagem do Paraná Esportivo:   

“Show” de Aniversário na Baixada

Larga e bonita vitória do Athletico, confirmando o seu triunfo absoluto no Torneio “João Tedeschini” – Cr$ 15.530,00 – Outros detalhes

No epilogo do Torneio João Todeschini, uma vitória larga, bonita e espetacular do Athletico sobre o Coritiba F. C., seu mais antigo e tradicional adversário. Escore muito alto, de 6 x 3, e que teve, entre tantos méritos, o de ratificar em tudo a sua campanha invicta dentro do Torneio, que, pode-se dizer, levantou de ponta a ponta, sem ninguém a lhe atrapalhar a caminhada.

Uma satisfação das maiores para a gente Athleticana, que presenciou empolgada uma exibição extra dos seus jogadores, que a rigor, sem menosprezo algum ao grande adversário ofereceram um autêntico “show” de aniversário, comemorando assim, condignamente, a passagem do seu 30º aniversário de fundação (26 de março de 1924).

Depois de alternativas várias, com o Coritiba inclusive dominando no marcador, ao início do segundo tempo, por 3 x 1, o Athletico reagiu, virou o panorama da partida e num ritmo crescente e arrasador, subiu para a meia-dúzia de gols, num atestado de capacidade integral do seu quinteto avançado, jovem, insinuante, voluntarioso e muito lutador.

Para os alvinegros do Alto da Gloria não houve “chance“, mesmo porque, nitidamente inferiores nos instantes decisivos do encontro, não conseguiram fugir aos tentáculos de um domínio de ferro, imposto com galas por um Athletico brioso e espetacular.

É SÓ REFORÇAR MELHOR A RETAGUARDA

A rigor, deixou o Athletico a impressão de que está quase bem para ο Campeonato Paranaense de 1954. O ataque tem credenciais, luta bastante e sabe como se insinuar velozmente pelas brechas que encontra e que força no sistema defensivo do seu adversário.

Na defesa, Silas e Ivam dos bons arqueiros e Damião e Ubirajara valores de primeira qualidade. Dentro disso, apenas a carência de valores mais capacitados para as duas alas (zaga esquerda e a média direita) e para o centro da intermediaria. Individualmente, destacaram-se, Damião, Silas e Ubirajara na defesa e Sano, Erádio , Lobatinho e Ico no ataque.

AINDA INSEGURO E TITUBEANTE O CORITIBA

Sobre o Coritiba a afirmação de que o seu “team” continua a se ressentir de maior segurança coletiva. Defesa e ataque estão titubeantes, cumprindo-se destacar, principalmente, as falhas do trio médio, setor onde apenas Bequinha apresentou alguma coisa.

Na defesa o esforço sistemático de Fedato, entretanto com prometido por alguns “frangos” de Hamilton e por algumas más jogadas de Araujo e Marcio.

Muito fraco o ataque, carecendo também de melhor hierarquia técnica e tática. Ico ainda não acertou Rosinha é ainda muito jovem e Renatinho Quadros e outros, apenas acertam algumas jogadas. Em realidade apenas a capacidade indiscutível de Miltinho e o esforço e a inspiração de Periquito salvam alguma coisa.

Atuação da Arbitragem

Arbitragem normal do sr. Vitor Marcassa, que foi imparcial e procurou acertar o mais possível. Apesar da violência de alguns jogadores, visivelmente maldosa, soube manter o comando e levar o “match” a um desfecho sem anormalidades mais graves.

Renda regular de Cr$ 15.530,00, ao maior de todo o Torneio João Todeschini.

ATHLETICO PARANAENSE (PR)        6        X        3        CORITIBA F.C. (PR)  

LOCALEstádio Joaquim Américo, no bairro Água Verde, em Curitiba/PR
CARÁTERTorneio João Todeschini
DATASábado, do dia 27 de março de 1954
HORÁRIO15 horas (de Brasília)
RENDACr$ 15. 530,00
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROVitor Marcassa (FPF)
ATHLETICOSilas (Ivan); Damião e Cesquim; Belfare, Betine (Ubirajara) e Ubirajara (Sano); Boluca (Guará), Sano (Boluca), Lobatinho, Juve (Erádio ) e Erádio  (Ico). Técnico: Vico
CORITIBAHamilton; Fedato e Araujo; Marcio, Merlim e Bequinha; Rosinha (Periquito), Miltinho, Max, Ivo e Renatinho (Wizoli). Técnico: Nuno Fernandes
GOLSMax, duas vezes (Coritiba); Sano (Athletico), no 1º Tempo. Periquito (Coritiba); Erádio  (Athletico); Ico, duas vezes (Athletico); Sano (Athletico); Boluca (Athletico), no 2º Tempo.

Números do Torneio

Artilheiros

5 gols – Erádio  (Athletico);

4 gols – Periquito (Coritiba); Grilo (Água Verde) e (Athletico);

2 gols – Sanford e Ico (Athletico); Ivo e Max (Coritiba);

1 gol – Ubirajara, Lobatinho e Boluca (Athletico); Ari e Miltinho (Coritiba); Valdomiro (Água Verde).

Arqueiros vazados

Hamilton (Coritiba) – 12 gols sofridos;

Silas (Athletico) – 6 gols sofridos;

Caninin (Água Verde) – 6 gols sofridos;

William (Água Verde) – 4 gols sofridos;

Ivan (Athletico) – 3 gols sofridos;

Árbitros que apitaram

Victor Marcassa – Duas partidas;

Ataíde Santos – uma partida;

José Ferreira dos Santos – uma partida;

Barbosa de Lima Neto – uma partida.

Formações

Athletico: Ivan (Silas); Damião e Cesquim (Guará); Belfare (Mineirinho), Betine (Juve) e Ubirajara; Boluca, Sano, Lobatinho (Sanford), Erádio  (Ico) e Alcione (Almir). Técnico: Vico

Coritiba: Hamilton; Fedato e Araujo; Fabio (Marcio), Guimarães (Bequinha) e Merlim; Ari, Miltinho (Max), Periquito (Rosinha), Ivo e Renatinho (Wizoli). Técnico: Nuno Fernandes

Água Verde: Caninin (William); Beco (Verdes) e Zaleski; Mário Ferreira (Ítalo), Mário Savi (Taubaté) e Barbozinha; Didico (Grilo), Tuca (Rui), Rato (Mário Savi), Jaci (Didico) e Valdomiro (Toni). Técnico: Zinder Lins.

DATASRESULTADOSRENDAS
Sábado – 06 de marçoAthletico4X3Água VerdeCr$ 2.450,00
Domingo – 14 de marçoÁgua Verde2X3CoritibaCr$ 7.480,00 / Público: 678 pagantes
4ª-feira – 17 de marçoCoritiba3X4AthleticoCr$ 7.250,00
Domingo – 21 de marçoÁgua Verde0X2AthleticoCr$ 6.550,00
4ª-feira – 24 de marçoCoritiba1X0Água VerdeCr$ 6.410,00
Sábado – 27 de marçoAthletico6X3CoritibaCr$ 15.530,00

Classificação final do Torneio João Todeschini

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Athletico8441697
Coritiba44221012-2
Água Verde044510-5

FONTE: Paraná Esportivo (PR)

Fotos Raras, de 1928: Clubes capixabas

As belas fotos publicadas pela Revista Fon-Fon só não merecem a Nota 10 por um detalha. Ocorreu um relapso do veículo por não ter mencionados quem eram os quatro clubes. Para piorar, todos os times estavam sem o distintivo nos uniformes. Apesar desse vacilo, postarei as fotos para quem sabe possam ser identificadas.

O Campeonato Capixaba de 1928, contou com a presença de nove clube:

Alliança de Santa Leopoldina;

América Football Club;

Bangu Football Club;

Floriano Football Club;

Rio Branco Football Club (mudou posteriormente para Atlético Clube);

Santo Antonio Football Club;

Therezense Football Club de Santa Thereza;

Uruguayano de Vitória;

Victoria Football Club.

FOTOS: Revista Fon-Fon

Fotos Raras, de 1928: Estrela do Norte Futebol Clube – Cachoeiro de Itapemirim (ES)

Estrela do Norte Futebol Clube é um clube de futebol brasileiro sediado em Cachoeiro de Itapemirim, no estado do Espírito Santo, e que se sagrou campeão capixaba da Primeira Divisão em 2014, depois de 98 anos de fundação. Foi vice-campeão em cinco edições do Campeonato Estadual nos anos de 1987, 2003, 2004, 2005 e 2006, e curiosamente rebaixado para a Segunda Divisão de 2007. Seu grande rival é o Cachoeiro Futebol Clube, com quem faz o grande clássico da maior cidade do interior e da região Sul Capixaba.

O Estrela do Norte foi fundado em 16 de janeiro de 1916, numa casa próximo ao Colégio Liceu Muniz Freire. Participaram da reunião de fundação: Laurentino Lugon, Mário Sampaio, Orlando Nunes, Amphilófio Braga, João Viana, Estulano Braga, Deusdedit Cruz, Fernando Reis e Francisco Penedo, que são considerados portanto os fundadores do clube mais popular do Sul do Espírito Santo e hoje uma dor principais clubes do estado. Francisco Penedo foi escolhido como o primeiro presidente do clube.

A primeira sede, segundo os arquivos, foi onde é hoje, o Tiro de Guerra e o primeiro campo foi no pátio do Liceu Muniz Freire, zona norte da cidade, daí o nome Estrela do Norte. As primeiras cores do Estrela do Norte eram verde e amarelo, e o primeiro time estrelense era formado por: Pedro Tanure, Antonio Cruz, Belmiro, Adão, Barão, Dodoca, Erly, Vivi, Mine, Cezarino e Lauro. Tempos depois, por volta da década de 30, o Estrela transferiu o seu campo para o bairro Sumaré, onde está até hoje.

O Estrela foi o primeiro campeão Sulino de profissionais. Vários grandes jogadores vestiram a camisa do Estrela na época: Elias, Fernando, Catiquinha, Sarará, Pedrinho, Toninho, Geraldo Martins, Geraldo Menezes, Lico, Siro e Zinho., Virgilio, Hugo, Américo, Correlogo, Otacílio, Gerson, Donato, Rainor, Bela, Nerinho, Jove. Veraldo, Raul, Gesse, Orlando, Manduca.[3]

Em 1996, o Estrela foi notícia no Brasil devido a publicação na Revista Placar sobre “o menor campeonato do mundo”, o Campeonato Capixaba da Segunda Divisão, que teve o Alvinegro campeão, e o Sport Club Capixaba como o vice-campeão. Uma dos maiores feitos do Estrela do Norte, foi no ano de 2005, quando jogou pela primeira vez a Copa São Paulo de Futebol Júnior, onde derrotou a equipe do São Paulo Futebol Clube pelo placar de 2 a 1. A equipe do Estrela do Norte não conseguiu se classificar pois perdeu de 2 a 1 para a equipe de Taubaté e de 2 a 0 para o Itabaiana, ficando em terceiro lugar no seu grupo.

O Estrela do Norte jogou a final do Campeonato Capixaba da Segunda Divisão de 2010 contra a equipe do Esporte Clube Aracruz e, apesar de ter perdido o título, Estrela e Aracruz subiram para a Primeira Divisão de 2011. Porém, devido a problemas jurídicos, o Estrela do Norte perdeu a vaga e não pôde participar da Primeira Divisão em 2011.

O Estrela do Norte foi vice-campeão da Segunda Divisão do Campeonato Capixaba de 2012 e juntamente com a Desportiva Ferroviária, que foi a campeã, subiu para a Primeira Divisão de 2013, terminando com o vice-campeonato depois de levar um gol aos 49 minutos do segundo tempo. No jogo estavam presentes mais de 5000 torcedores do Estrela do Norte, tendo uma média em todo o campeonato de 2000 pessoas por jogo, recorde no futebol capixaba em 2012, somando as duas divisões do futebol capixaba.[3]

A diretoria do Estrela do Norte Futebol Clube, no dia 5 de setembro de 2012, lançou uma camisa retrô do Estrela do Norte, com as primeiras cores do clube: o verde e o amarelo. A camisa será o terceiro uniforme do clube em 2013, e um aperitivo para os 100 anos do clube.[3] A diretoria começou no final de 2012, uma reforma geral nas estruturas do Estádio do Sumaré, como por exemplo nas arquibancadas e na iluminação, além de estar construindo uma academia para os atletas do clube. O gramado também está sendo reformado em algumas partes principalmente dentro das duas áreas, partes que ficam mais danificadas.

2014: Primeiro título da Primeira Divisão

No Campeonato Capixaba de 2014, o Estrela do Norte Futebol Clube se classificou para as semifinais e enfrentou a equipe do São Mateus. O primeiro jogo foi no Estádio do Sumaré, em Cachoeiro de Itapemirim e a segunda partida foi no Estádio do Sernamby, na cidade de São Mateus. O Estrela do Norte perdeu em casa de 2 a 1 para a equipe do São Mateus, mas no jogo de volta, no Estádio do Sernamby, na cidade de São Mateus, o Estrela do Norte goleou por 3 a 0. Com esses resultados, o Estrela do Norte Futebol Clube se classificou para sua sexta final, dessa vez disputando contra a equipe do Linhares Futebol Clube. Diferente das demais vezes, sagrou-se campeão, após um empate sem gols no jogo de ida, e uma vitória por 1 a 0 no jogo de volta.

Depois de 98 anos de história, a equipe do Estrela do Norte Futebol Clube sagrou-se Campeão Capixaba pela primeira vez em sua história. A partida foi realizada no dia t de junho de 2014, no Estádio do Bambu, na cidade de Aracruz. Na primeira partida o Estrela empatou com o Linhares por 0 a 0, porém no jogo de volta o Estrela ganhou o Linhares por 1 a 0, levantando o título. Com o título, os torcedores estrelenses se viram muito felizes por, enfim, ver o seu quase centenário clube campeão pela primeira vez. A equipe do Estrela do Norte irá participar do campeonato Brasileiro da Série D de 2014 e no ano de 2015 já está confirmado na Copa do Brasil e na Copa Verde. A cidade de Cachoeiro de Itapemirim parou para ver a chegada dos jogadores campeões. Mais de 6 mil pessoas aguardavam os jogadores na chegada ao Estádio do Sumaré.[4]

O Estrela do Norte Futebol Clube, participou do Campeonato Brasileiro da Série D pela primeira vez e somou 12 pontos ao final, ficando em terceiro colocado no Grupo A5, não obtendo a classificação, isto porque equipe do Itaporã de Mato Grosso do Sul, abandonou o campeonato na sétima rodada após a derrota para o próprio Estrela do Norte por 3 a 1. Com isso a equipe do Anapolina se beneficiou e como na última rodada iria enfrentar a equipe do Itaporã somou 13 pontos. No último jogo diante o Brasiliense, no dia 14 de setembro, no Estádio do Sumaré, mais de três mil torcedores apoiaram o Estrela do Norte e ao final apoiaram o clube mesmo sendo eliminado do campeonato.

2015: Copa do Brasil e Copa Verde

O Estrela do Norte, passou para a segunda fase da Copa Verde, derrotando nos pênaltis a equipe goiana do Luziânia pelo placar de 4 a 3. Nos dois confrontos ocorreram empates de 1 a 1. Foi a primeira vez que uma equipe capixaba passa da primeira fase na Copa Verde.[5] Na segunda fase o Estrela do Norte foi eliminado pela equipe do Cuiabá, do Mato Grosso.

Na Copa do Brasil, no primeiro jogo o Estrela derrotou a equipe do Sampaio Corrêa pelo placar de 3 a 2. Até os 30 minutos do segundo tempo, o Estrela do Norte estava vencendo o Sampaio Corrêa pelo placar de 3 a 0, o que lhe daria mais conforto em enfrentar o Sampaio Corrêa no Maranhão, porém faltando quinze minutos o Sampaio Corrêa fez dois gols e diminuiu a vantagem do Estrela do Norte.[7] No segundo jogo o Estrela foi derrotado por 4 a 1 no Castelão em São Luís e é eliminado da competição.

2016: Centenário e rebaixamento

Em comemoração ao aniversário de 100 anos de fundação, celebrado no dia 16 de janeiro, o Estrela do Norte lançou uma revista comemorativa, inspirada na história do clube. O produto, com 80 páginas, retrata momentos marcantes da história alvinegra e destaca ídolos que marcaram época com a camisa do time. A coleção conta com fotos históricas que destacam jogadores importantes, torcedores e funcionários que participaram e ainda participam do dia a dia do clube. Além disso, o especial tem depoimentos de ex-jogadores e ex-presidentes e o título inédito do Campeonato Capixaba de 2014.[9]

No ano do centenário, o Estrela do Norte faz um campanha irregular no Capixabão e é rebaixado para a Série B de 2017.

Títulos[editar | editar código-fonte]

ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba 1 2014.
Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba – Série B 2 19961999
Espírito Santo (estado) Copa Espírito Santo 3 2003, 2004, 2005
Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino 6 1954, 1955, 1964, 1965, 1966, 1968
Espírito Santo (estado) Taça Newton Braga 3 1963, 1964, 1965

Categorias de base[editar | editar código-fonte]

  • Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba de Juniores: 2 (1991, 2004).
  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino de Juniores: 1982.
  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Juvenil: 2 (1996, 1997).
  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Infantil: 1997

 

FOTOS: Wikipédia – Revista Fon-Fon 

Fotos Raras, de 1928: Cachoeiro Futebol Clube – Cachoeiro de Itapemirim (ES)

Cachoeiro Futebol Clube é um clube de futebol brasileiro sediado em Cachoeiro de Itapemirim no Espírito Santo e seu maior rival é o Estrela do Norte Futebol Clube.O Cachoeiro foi fundado em 9 de Janeiro de 1916. Foi campeão cachoeirense em 1946 com: Waldir Pontes, Luiz Pretti, Delson, Manoelito, Lídio, Otávio, Joemir, Nilsinho, Armênio, Amâncio, Nerinho, Rupter, e Alcino.

O clube era dirigido por Daniel e pelo professor Florisbelo Neves. Em 1948, veio o título inédito do estadual, disputando a final com a equipe Vale do Rio Doce, hoje Desportiva Ferroviária. O Cachoeiro estava com os jogadores Ramon, Alcino, Zé Catraca, Paris, Manoelzinho, Otaviano, Nely, Aldemir, Assadinho, Espinho, Bronze e Catiquinha, sob o comando do técnico Eurico Monteiro de Castro.

Foram realizadas três partidas para decidir o campeão do Campeonato Capixaba de 1948, sendo a primeira partida realizada em Cachoeiro de Itapemirim, onde a equipe da casa venceu por 4 a 3 a equipe do Vale do Rio Doce. Após a vitória no primeiro jogo, o Cachoeiro foi até Vitória para realizar a segunda partida na qual a equipe da Vale do Rio Doce acabou vencendo por 4 a 1. Na partida decisiva o alvirrubro foi campeão ao derrotar o adversário pelo placar de 7 a 2.

Afastado do futebol profissional desde 1974, o Cachoeiro retornou em 2000, sagrando-se campeão da Segunda Divisão. Com uma boa estrutura manteve o time em atividade, fato inédito no futebol capixaba e venceu também o Campeonato Sulino, promovido pela LDCI (Liga Desportiva de Cachoeiro), afiliada à Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo (FES).

Em 2013 retorna às atividades profissionais na Copa Espírito Santo, terminando com o vice-campeonato após derrota para o Real Noroeste no primeiro jogo da final por 2 a 1 no Estádio Engenheiro Araripe em Cariacica e empate no segundo jogo em 1 a 1 no Estádio José Olímpio da Rocha em Águia Branca.[2]

No Campeonato Capixaba de 2015 – Série B, o clube desiste da competição por falta de recursos financeiros com a tabela já divulgada, assim, o time fica suspenso por dois anos.[3]

Títulos

ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba 1 1948[4]
Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba – Série B 1 2000[5]
Espírito Santo (estado) Torneio Seletivo Capixaba da Copa do Brasil 1 2001
Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino 7 1944, 1950, 1951, 1952, 1953, 1969, 1971
Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Amador 2 1959, 1960

Categorias de Base

  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Sub-21: 2000.
  • BandeiraCachuES.jpg Campeonato Cachoeirense de Juniores: 2001.
  • BandeiraCachuES.jpg Campeonato Cachoeirense Juvenil: 2 vezes (1957 e 2001).
  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Juvenil: 3 vezes (1978, 1979 e 1980).
  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Infantil: 4 vezes (1965, 1966 , 1967 e 1995).

Campanhas em destaque

FONTE & FOTOS: Wikipédia – Revista Fon-Fon 

Tomazinho Futebol Clube – São João de Merito (RJ): Novo escudo de 2017

Tomazinho Futebol Clube é uma agremiação esportiva da cidade de São João de Meriti, no estado do Rio de Janeiro, fundada a 2 de janeiro de 1930. Após disputar por décadas os campeonatos promovidos pela Liga Desportiva de São João de Meriti sob a denominação de Filhos de Tomazinho Futebol Clube, estréia finalmente no profissionalismo, ao participar do Campeonato Estadual da Terceira Divisão do Rio de Janeiro, em 1982, ficando na terceira colocação de sua chave na fase inicial, não se classificando para a seguinte. Sob a presidência de Ílson Ruiz, o Tomazinho já havia sido pentacampeão meritiense amador de 1980 a 1984.

Em 1983, fica em quinto na sua chave e também não se habilita para a fase final do certame. Em 1984, lidera a primeira fase em sua chave e se classifica para a fase final, à qual fica em quinto na classificação geral. Os promovidos foram Clube Esportivo Rio Branco, de Campos e o Royal Sport Club, de Barra do Piraí.

Sede do Tomazinho Futebol Clube. Foto de André Luiz Pereira Nunes

Em 1985, lidera novamente a primeira fase na sua chave, composta de times do Sul do estado e da Baixada Fluminense. Na fase final fica em terceiro lugar, sendo promovidos o Porto Alegre Futebol Clube e o Central Sport Club, de Barra do Piraí.

Em 1986, faz a melhor campanha da sua história. Sagra-se campeão invicto da Terceira Divisão de Profissionais sob o comando técnico de João Paulo Nizzo. Na primeira fase é o segundo colocado, atrás somente da Associação Atlética Volantes. Na fase final é o primeiro colocado, sendo promovido com o vice-campeão Esporte Clube Nova Cidade, que começava a sua heróica trajetória rumo à Primeira Divisão.

Malaquias Silva de Jesus (Quinha), o presidente. Foto de André Luiz Pereira Nunes

O clube cruzmaltino de São João de Meriti disputou a Segunda Divisão de 1987 até 1990 com campanhas modestas. Em 1987, fica em último lugar no primeiro turno. No segundo é apenas décimo entre doze equipes. Subiram Volta Redonda Futebol Clube e Friburguense Atlético Clube.

Em 1988, fica em último lugar nos dois turnos em um campeonato composto por quatorze agremiações, que não promoveu o descenso para a Terceira Divisão. Em 1989, é nono colocado entre quatorze equipes no primeiro turno. No segundo, é sétimo.

Em 1990, fica em oitavo, último, no primeiro turno no grupo “A”, não se classificando para a fase final.

Em 1991, a FFERJ transformou a Segunda Divisão em Módulo “B” da Primeira, contudo sem haver cruzamento com o grupo “A”, composto pelos clubes da elite do futebol do Rio de Janeiro. Somente os doze melhores do campeonato anterior se habilitaram a disputar, ficando de fora o Tomazinho, Rio das Ostras Futebol ClubeTamoio Futebol Clube e Araruama Esporte Clube, que acabaram compondo a nova Segunda Divisão com vinte e quatro clubes, que foi formada basicamente com os convidados oriundos da Terceira do ano anterior. Nesse novo módulo o Tomazinho ficou em quarto lugar na classificação geral de seu grupo na primeira fase, se classificando para a seguinte. Nesta, que foi dividida em dois grupos de seis equipes, o time de São João de Meriti ficou em último na sua chave. Foram promovidos Saquarema Futebol Clube e Entrerriense Futebol Clube.

Vista do estádio Josias José da Silva (Beronhão). Foto de André Luiz Pereira Nunes

Em 1992, é apenas o sexto colocado na sua chave, composta de sete equipes, só superando o Esporte Clube Nova Cidade, já de volta ao ostracismo, após a sua meteórica fase de ascensão que culminou com a chegada à Primeira Divisão.

Em 1993, é apenas sétimo entre oito equipes em sua chave no primeiro turno. No segundo, repete a mesma colocação, ficando longe, muito longe do quadrangular final que deveria promover Bayer Esporte Clube e Barra Mansa Futebol Clube.

Em 1994, sempre na Segunda Divisão, é apenas sexto em uma chave composta de nove agremiações, não passando da primeira fase.

Em 1995, se licencia dos campeonatos de âmbito profissional.

Em 1997, ensaia uma volta, mas acaba não participando do Campeonato Estadual da Segunda Divisão, na prática a Quarta Divisão, visto que o terceiro era Módulo Intermediário e o segundo se chamava Divisão Especial.

Volta apenas aos campeonatos profissionais em 2000 na Quarta Divisão, chamada de Segunda Divisão, ficando na penúltima colocação, sexto entre sete equipes. O campeão foi o Casimiro de Abreu Esporte Clube.

Em 2001, advém um novo período de ausência dos campeonatos profissionais, promovidos pela FFERJ.

Formação campeã juvenil invicta da Liga de Desportos de São João de Meriti de 1976

Em 2003, retorna à Terceira Divisão. A campanha é ruim e o clube fica em último na sua chave, sendo rebaixado para uma eventual Quarta Divisão que jamais viria a acontecer no ano seguinte.

Em 2004, disputa novamente a Terceira Divisão ficando em quarto lugar em uma chave com cinco equipes. No ano seguinte desiste de participar do campeonato. Em 2006, ensaia uma participação, mas declina com a tabela já divulgada.

Volta em 2008, contudo a campanha é novamente insuficiente. É o penúltimo apenas de sua chave na fase preliminar do campeonato, superando apenas o União Central Futebol Clube..

Em 2009, se licencia do Campeonato Estadual da Terceira Divisão, preferindo disputar o campeonato da Liga Independente de Clubes de São João de Meriti e os certames promovidos pela Liga de Desportos de Nova Iguaçu.

Ainda em 2009, se sagra vice-campeão da Taça de Nova Iguaçu, categoria de juniores, promovida pela Liga de Desportos de Nova Iguaçu, perdendo a finalíssima para o Bayer Esporte Clube.

Equipe principal do Tomazinho em 2010. Foto de André Luiz Pereira Nunes

Em 2010, não reune condições financeiras para disputar o Campeonato Estadual da Série C de Profissionais. Parcela uma dívida de 45 mil reais com a FFERJ em trinta prestações de 1.500 reais. O déficit advém do último ano (2008) em que disputou a Terceira Divisão, sendo fruto de uma má parceria. Disputa o Torneio de Verão, certame amador promovido pela Liga de Desportos de Nova Iguaçu.

Em 2014 e em 2016, depois de vários anos disputando torneios amadores municipais, a equipe volta a ativa e disputa o Torneio Amistoso promovido pela FFERJ, no primeiro ano a equipe foi eliminada nas quartas de final e no segundo, ela foi eliminada na primeira fase da competição.

Em 2017, com a volta da Quarta Divisão promovida pela FFERJ, a equipe pretende voltar a disputar o campeonato esse ano.

Suas cores são preto e branco, com uma cruz de malta vermelha, nos moldes do Club de Regatas Vasco da Gama. Revelou em 1987, o volante Válber, que após jogar no São Cristóvão de Futebol e Regatas, se destacaria no São Paulo, pela Seleção Brasileira e outros times do Brasil. E logo em seguida em 1994, surgia mais uma promessa pro Futebol Brasileiro Marco Antônio que aos 11 anos já vinha despertando interesse de grandes clubes brasileiros, foi destaque no Botafogo, VitóriaAmora e América.

Possui praça de esportes própria, o Josias José da Silva (Beronhão), que no entanto, não é mais adequado para jogos oficiais de campeonatos profissionais.

Campeão Estadual invicto da Terceira Divisão

Equipe campeã invicta da Terceira Divisão de 1986

Em 1986, o Tomazinho sagrou-se campeão estadual invicto da Terceira Divisão de Profissionais. Na época a presidência estava a cargo do falecido Ílson Ruiz, o qual contou com o maciço apoio de dirigentes como Eloir Viana, Ílson Martins, José Antonio do Carmo Lopes (Tutuca) e Paulo Sérgio da Silva Fernandes.

Entre os atletas se destacaram Zeca Pagodinho e Tozzi, o qual hoje é treinador. Na vitoriosa campanha Paulo Nizzo foi o técnico e Amandio Augusto Pereira Filho, o preparador físico. Naquele ano Flamengo e Vasco decidiram o Campeonato Estadual numa melhor de quatro jogos no Maracanã. Na terceira partida, Tomazinho e União Esportiva Coelho da Rocha foram convidados a jogar a preliminar: o primeiro, que possui trajes quase idênticos aos do Gigante da Colina, contra o segundo, com um uniforme similar ao São Paulo Futebol Clube.

Ao contrário do Vasco original, que perdeu aquela partida por 2 a 0 e o título para o rival, o Cruzmaltino de São João de Meriti empatou em 0 a 0. Ao término da última fase, somou 14 pontos e se sagrou campeão invicto da competição.

Títulos

Estaduais[editar | editar código-fonte]

Municipais

  • São João de Meriti Meritiense (L. D. S. J. M.): 7 vezes 197619801981198219831984 e 1996;
  • São João de Meriti Copa São João de Meriti (L. D. S. J. M.): 1976;
  • São João de Meriti Taça São João de Meriti (L. D. S. J. M.): 2 vezes 1997 e 1998;
  • São João de Meriti Troféu Moacir de Carvalho (L. D. S. J. M.): 1984;
  • São João de Meriti Troféu Edson Barbosa da Cunha (L. D. S. J. M.): 1984;
  • São João de Meriti Troféu Geraldo Careca (L. D. S. J. M.): 1997;

Outras categorias

  • Campeão da Liga de Desportos de Nova Iguaçu de Juniores: 2008
  • Campeão Juvenil (invicto) da Liga de Desportos de São João de Meriti: 1976

Campanhas em destaque

  • Vice-Campeão da Taça de Nova Iguaçu (Juniores): 2009
  • Vice-campeão do Torneio de Verão da Liga Desportiva de Nova Iguaçu (Juvenil): 2008
  • Vice-Campeão do Torneio 15 de Novembro (Juvenil): 2008
  • Vice-Campeão da Primeira Copa Verão: 2008
  • Vice-campeão da Liga Desportiva de Nova Iguaçu (Juniores): 2007
  • Vice-campeão da Taça Otojanes Coutinho (Masters): 2004
  • Vice-campeão do Primeiro Torneio 15 de Novembro: 1996
  • Campeão da Taça Cidade de Nova Iguaçu (Juniores): 2013

Curiosidade

  • Foi no estádio da União Esportiva Coelho da Rocha, o José Amorim Pereira, que Ronaldo “Fenômeno” fez a sua estréia nos gramados, assinando a sua primeira súmula. Ele estreou pelo São Cristóvão de Futebol e Regatas no dia 12 de agosto de 1990, quando tinha apenas 13 anos, em um jogo contra o Tomazinho Futebol Clube. Marcou três gols na vitória por 5 a 2 pelo Estadual da categoria Mirim. (Fonte: Jornal O Globo, Sessão Esportes, de 19 de maio de 2009


  • FONTES: Wikipédia – Página do Clube no Facebook