No Campeonato Paraense de 1917, o Brasil terminou na 3ª colocação, com 11 pontos. Nos Segundos Quadros a campanha foi ruim, ficando em 5º lugar, com seis pontos.
O Clube do Remo e o Paysandu Sport Club terminaram empatados com 18 pontos. Com isso, foi necessário um jogo-extra para definir o campeão. No domingo, do dia 16 de dezembro de 1917, o Clube do Remo bateu o Paysandu por 3 a 1, conquistando o Pentacampeonato (1913, 1914, 1915, 1916 e 1917).
Na temporada seguinte, aconteceu o 1ºTorneio Initium de 1917, organizado pela Liga Paraense de Sports Terrestres (LPST), no domingo, às 15 horas e 18 minutos, do dia 06 de maio de 1917, no Estádio da Curuzu (propriedade do Paysandu Sport Club), em Belém.
O torneio contou com a participação de sete clubes, todos situados na cidade de Belém (PA):
Brasil Sport Club;
Clube do Remo;
Guarany Football Club;
Panther Football Club;
Paysandu Sport Club;
Fênix Sport Club (o alviverde também chamado de Phenix Sport Club);
União Sportiva.
Regulamento
Os jogos terão a duração de 20 minutos (10 minutos cada tempo, sem descanso. Os times apenas trocarão de lado). Entre o fim de um jogo para o começo do seguinte, apenas um intervalo de 5 minutos. A exceção será a grande final, cujo intervalo será de 15 minutos.
Se a partida terminar empatada, o critério de desempate será o maior número de escanteios. Se o empate persistir, terá prorrogação de forma indeterminada de 10 em 10 minutos até que aconteça um gol ou um escanteio que determine o vencedor. Nenhum team poderá substituir um ou mais jogadores durante toda a disputa do Torneio.
JOGOS
RE
SUL
TA
DOS
ESCANTEIOS
ARBITROS
AUXILIARES
1º
Remo
1
X
1
Paysandu
0 x 1
Carlos Berneaud
Luiz Soares e Arlindo Oliveira
2º
Brasil
4
X
0
Fênix
1 x 0
Galdino Araújo
Dulcídio Barata e Armando Bemfica
3º
Panther
0
X
1
União
0 x 0
Abel de Barros
Raymundo Barreiros e Carlos Ferreira Lopes
4º
Guarany
1
X
3
Paysandu
0 x 6
Carlos Berneaud
Luiz Soares e Arlindo Oliveira
5º
Brasil
1
X
0
União
0 x 0
Abel de Barros
Dulcídio Barata e Armando Bemfica
6º
Paysandu
1
X
0
Brasil
2 x 2
Galdino Araújo
Raymundo Barreiros e Carlos Ferreira Lopes
Na estreia, Paysandu bate o Remo
No jogo de abertura, às 15h18min., o Paysandu eliminou o Clube do Remo. Após empate em 1 a 1, o Papão Bicolor venceu por 1 escanteio a 0. Logo aos três minutos, após passe de Astrogildo, Aguiar chutou cruzado para abrir o placar para o Paysandu. Aos 11 minutos, Americo centrou na área para Ludgards que acertou um belo chute para deixar tudo igual.
Na etapa final, Aurélio investe absolutamente sobre Armindo que prepara para devolver a bola. Na eminencia de perder a jogada, o zagueiro remista acaba jogando a bola para escanteio, que acabou dando a vitória ao Paysandu.
Clube do Remo: Archimedes; Armindo e Lulu; Coronel, Tobias e Carlito; Ludgards, Djalma, Cicero, Balcia e Americo.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil goleia Fênix
No segundo jogo, às 15h46min., o Brasil começou com o pé direito, ao golear o Fênix pelo placar de 4 a 0. Os gols foram de Xeréo aos 5 minutos, Froylan aos 9 minutos. Na etapa final, João aos 14 minutos. Um minuto depois o Brasil obteve um escanteio aumentando a vantagem. Aos 20minutos, novamente João fez o quarto e último gol do Brasil.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
Fênix: Floriano; Coelho e Gomes; Casimiro, Furtado e Raymundo; Martiniano, Ondiva, Dedé (Cap.), Amorim e Euclydes. Reservas: Gregório, Bahia e Henrique.
União vence Panther
No terceiro jogo, às 16h12min., o União Sportiva bateu o Panther Club, pelo marcador de 1 a 0. Numa partida equilibrada do início ao fim, as defesas levaram a melhor sobre os atacantes. O único gol, saiu na segunda etapa, aos 5 minutos.
Panther Club: A. Santos; Crispim e Wandick; Onias, Xavier e Tiburcio; Cassiano, Pau, Armando, Enéas e Rocha.
União Sportiva: Roberto; Três e Euzébio; Clodoaldo, Pedro e Lamparina; Parimé, Alfredo, Joia, Ninito e Coelho. Reservas: Elderico Andrade, Henrique, Anisio, Antônio e Jacques.
Paysandu vence de virada e avança
A definição do último semifinalista, às 16h39min., o Paysandu levou a melhor sobre o Guarany, vencendo pelo placar de 3 a 1. Logo no começo, o Guarany abriu o placar, após o zagueiro Suisso cometer um pênalti. Brito bateu e fez!
Após cobrança de escanteio, Dorinho testou para deixar tudo igual. Aos seis minutos, Astrogildo fez o tento da virada do Paysandu. Na etapa final, aos seis minutos, Arthur assinalou o terceiro gol.
Guarany: Julio; Thompson e Careca; Eugenio, Manoel e Arthur; Brito, Joaquim, Guarany, Nelson e Ladeira.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil vence está na final
No 1º jogo da Semifinal, às 17h05min., O Brasil Sport derrotou o União Sportiva pelo placar mínimo (1 a 0), e avançou para a grande final. O único gol saiu ainda na etapa inicial, aos 10 minutos por intermédio de Aranha. Na segunda etapa, nada aconteceu que modificasse o placar.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
União Sportiva: Roberto; Três e Euzébio; Clodoaldo, Pedro e Lamparina; Parimé, Alfredo, Joia, Ninito e Coelho. Reservas: Elderico Andrade, Henrique, Anisio, Antônio e Jacques.
Paysandu derrota o Brasil e fica com o título do 1º Torneio Initium
Na decisão, que começou às 17h36min., o Paysandu suou, mas bateu o Brasil Sport pelo placar de 1 a 0, conquistando o título do Torneio Initium da LPST de 1917.
Aos 2 minutos da etapa inicial, Suisso intercepta a bola lança para Astrogildo que centrou na área. O zagueiro Mamede na tentativa de cortar a jogada acaba cometendo pênalti. Arthur cobrou firme para abrir o placar para o Papão Bicolor.
Apesar de ter criado boas chances de empatar, a pontaria deu a desejar para a equipe aurinegra. No segundo tempo, Arthur chegou a marcar o gol, mas a arbitragem marcou impedimento de Astrogildo, que participara da jogada.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
No Campeonato Paraense de 1916, o Brasil fez uma bela campanha, com vitórias marcantes, como diante do Guarany pelo placar de 5 a 2, no domingo, do dia 14 de maio de 1916.
Chegou no último jogo, com a “faca e o queijo na mão” para ficar com o título, no domingo, do dia 26 de novembro de 1916, quando enfrentou o Panther-Club, precisando de um simples empate para se sagrar campeão.
A tabela de classificação mostrava que o Brasil e o Remo dividiam a liderança com 12 pontos, porém o clube remista já tinha feito a sua partida final, enquanto o Brasil teria mais uma partida e com um mero empate ficaria com o título.
Infelizmente, não encontrei o resultado desse jogo entre o Brasil e o Panther-Club. O que sabemos é que o título de 1916 consta com o Clube do Remo. Como teve o desfecho essa competição, segue um mistério. Nos Segundos Quadros, o Clube do Remo (15 pontos) também ficou com o título, enquanto Panther-Club e Brasil dividiram a 2ª colocação com oito pontos.
A Rede Mineira de Viação (RMV)foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). A Estrada de Ferro Oeste de Minas era administrada pela União desde 1902 e foi arrendada ao estado de Minas Gerais no dia 19 de janeiro de 1931, por meio do Decreto nº 19.602, quando:
“Foi, pelo Governo Federal, lavrado o contrato com o Governo de Minas Gerais, para o arrendamento da Estrada de Ferro Oeste de Minas. Por esse contrato, ficou resolvido que a Oeste seria, como está sendo explorada técnica e financeiramente em comum com a Estrada de Ferro Paracatu e a Rede de Viação Sul Mineira, sob a denominação de Rede Mineira de Viação”.
Assim, no dia 11 de março de 1931, através do Decreto nº 9.882, era aprovado pelo presidente do estado de Minas Gerais, Olegário Maciel, o regulamento de criação da Rede Mineira de Viação.
O futebol entrou na empresa como uma forma de entretenimento para os funcionários da empresa. Com o bom desempenho nos amistosos, o time fez algumas excursões, como no sábado, do dia 13 de agosto de 1938, a Rede Mineira de Viaçãoveio até a cidade do Rio de Janeiro para realizar um amistoso contra o Club Athletico Central, no Estádio de Conselheiro Galvão (propriedade do Madureira Athletico Club), situado no bairro de Madureira, na Zona Norte do Rio (RJ).
A partida contou com personalidades como os generais Mendonça Lima, Ministro da Viação; Dr. Waldemar Luz e demais membros da administração da E.F.C.B.
A equipe mineira é composta por excelentes elementos e tudo fará para levar para as “Alterosas” um triunfo nítido. Por seu turno, os rapazes do Central, da maior ferrovia do país, empregarão todos os esforços para que a vitória fique no Distrito Federal. A presença do general Mendonça Lima dá um caráter de alta relevância ao prélio dos ferroviários mineiros e cariocas.
Em 1942, disputou o Campeonato da Liga dos Funcionários Públicos. A competição contou com a participação de oito equipes: I.A.P.C.– Prefeitura Municipal – Imprensa Oficial – Servidor de Investigações – Secretária das Finanças – Guarda Civil – Delegacia Fiscal.
Em 1965, a empresa acabou sendo extinta e, por tabela, o time também desapareceu, deixando apenas lembranças aos que viveram os bons momentos dentro das quatro linhas.
FONTES: Estado de Minas (MG) – Jornal dos Sports (RJ)
O Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (Portugal),Fundado no dia 23 de setembro de 1919, comandado pelo técnico brasileiro Jorge Vieira veio para uma série de sete jogos, no Brasil, sem três jogadores convocados para disputar a Copa do Mundo na Inglaterra, em 1966: o goleiro José Pereira, o lateral direito Rodrigues e o zagueiro Vicente.
No Campeonato Português de 1965/66, o Belenenses terminou na 7ª colocação ao lado do Varzim, ambos com 25 pontos. O campeão foi o Sporting Lisboa, com 42 pontos, enquanto o Benfica ficou com o vice, com 41.
O clube luso embarcou rumo ao Brasil para um total de sete jogos, passando por seis estados(Nordeste, Sudeste e Sul): pelo Recife/PE, São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Porto Alegre/RS e Brasília/DF.
Clube português comandado por brasileiro desembarcou no Recife/PE
A Delegação do Belenenses, desembargou no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, na manhã da quinta-feira, o dia 12 de maio de 1966, chefiada pelo dirigente Manuel Trindade; os dirigentes Fernando Cordeiro e Ernani Pinheiro; o treinador brasileiro Jorge Vieira; o massagista, João Silva; e mais 19 jogadores:
Gomes e Serrano (goleiros), Sá Pinto, Alberto Luís (ex-Portuguesa de Desportos/SP), Quaresma e Caneira (zagueiros); Carlos Pedro (ex-defensor do America/RJ), Santana, Cardoso (médios); Adelino, Pedras, Valdir (ex-Vitória/BA e Fluminense), Estêves, Ramos, Alfredo, Pedroso, Simão (natural de Moçambique), Teodoro e Pereira (atacantes). O Benfica cedeu para essa excursão dois atletas: Santana, 30 anos, e Pedras, enquanto o Porto emprestou Valdir.
A delegaçãoficou hospedada noHotel São Domingos, na Praça Maciel Pinheiro, no bairro de Boa Vista, no Recife/PE.
Uma curiosidade foi o ex-defensor do America do Rio, Carlos Pedro serviu de guia e ajudou os companheiros lusos a trocar de Escudos (moeda da época de Portugal) por Cruzeiros (moeda da época do Brasil), além de matar a saudade de nove meses do Guaraná e do cafezinho brasileiro.
Antes de desembarcar em Belo Horizonte/MG, o Belenenses realizou dois jogos em território brasileiro: no 1º, derrota para o Santa Cruz, no Recife/PE (domingo, às 16 horas, do dia 15 de maio de 1966), por 2 a 1, no estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE. Pelo jogo, o clube luso recebeu, livre de impostos, a cota de US$ 7 mil dólares (cerca de 15 mil cruzeiros).
SANTA CRUZ F.C. (PE) 2 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 15 de maio de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Cr$ 8.496.000,00
PÚBLICO
2.832 pagantes
ÁRBITRO
Erilson Gouveia (FPF)
AUXILIARES
Alécio Siqueira (FPF) e Louralber Monteiro (FPF)
SANTA CRUZ
Válter; Reginaldo, Nilton, Carlos e Norberto; e Agra e Terto; Uriel, Manuel, Erandir e Fernando José. Técnico: Alexandre Borges
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Adelino (Estêves) e Santana; Valdir, Carlos Pedro, Pedras e Ramos. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Erandir (Santa Cruz) aos 15 minutos; Pedras (Belenenses) aos 35 minutos do 1º Tempo. Erandir (Santa Cruz) aos 12 minutos no 2º Tempo.
Uma semana depois, com uma temperatura mais amena, de aproximadamente 13º graus césios, o Belenenses voltou a campo. Dessa vez o adversário foi a Seleção Paulista (devido diversos jogadores estarem servindo a Seleção Brasileira, visando a Copa do Mundo de 1966, o selecionado paulista foi formado por reservas), em São Paulo/SP, no domingo, às 16 horas, do dia 22 de maio de 1966. No final, os paulistas venceram pelo placar de 3 a 1, no Estádio do Pacaembu. Os preços dos ingressos: Cr$ 2 mil as gerais e Cr$ 3 mil as arquibancadas.
SELEÇÃO PAULISTA (BRA) 3 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo/SP
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 22 de maio de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Cr$ 22.242.000,00
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Armando Marques (o trio teve uma boa atuação)
AUXILIARES
Germinal Alba e Wilson Antônio Medeiros
EXPULSÃO
Renato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
SEL. PAULISTA
Félix; Osvaldo Cunha (Renato), Mauro, Jurandir e Edilson; Swing e Ademir da Guia (Benê); Almir, Babá, Coutinho (Ivair) e Tupãzinho. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto, Quaresma, Caneiras e Alberto Luiz; Cardoso e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Tupãzinho (Paulistas), aos 16 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 45 minutos do 1º Tempo. Tupãzinho (Paulistas), de pênalti, aos 17 minutos; Renato (Paulistas), aos 25 minutos do 2º Tempo.
Balanço da primeira semana no Brasil
Após os dois jogos, o treinador brasileiro afirmou que a equipe portuguesa sentiu muito a diferença de clima (no Recife um clima quente e em São Paulo uma temperatura melhor), mas prometeu que o time iria melhorar para os próximos jogos. A delegação do Belenenses teve problemas para sair de São Paulo em direção a capital mineira, onde ficou hospedado no Brasil Palace Hotel.
O motivo foi a falta de aviões da capital paulista para Belo Horizonte. Por isso, a delegação precisou se deslocar para o Rio de Janeiro e depois seguir em direção a capital de Minas Gerais.
Torneio Quadrangular de BH de 1966
O Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, reuniu o América Mineiro, Atlético Mineiro, Cruzeiro e o Belenenses de Portugal. Na realidade, a competição seria “Torneio Pentagonal”, pois os organizadores contavam com a presença dos clubes acima e mais do West Bromwich Albion Football Club, mas o time inglês acabou desistindo dias antes.
A razão pelo qual torneio não teve as três, mas sim duas rodadas, não foi explicado pelos organizadores. O que foi apurado, nos jornais da época foi que na segunda rodada, os organizadores calcularam um prejuízo de cerca de Cr$ 6 milhões, o que talvez tenha feito com que a competição fosse abreviada.
Com isso, a rodada inaugural programada para começar na quarta-feira, acabou sendo transferida para o dia seguinte: quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966.
Pela 1ª rodada, com arbitragem de Juan de La Pasión Artês, 35 anos (Federação Mineira de Futebol), às 19h30min., o Cruzeiro bateu o América pelo placar de 2 a 1.
CRUZEIRO E.C. (MG) 2 X 1 AMÉRICA F.C. (MG)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO
19 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 15.988.000,00
PÚBLICO
8.610 pagantes
ÁRBITRO
Juan de La Pasión Artês (FMF)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Wilson Piazza (Zé Carlos) e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (Celton), Evaldo, Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
AMÉRICA-MG
Zé Ernesto; Luisinho (Hamilton), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLS
Marco Antônio (Cruzeiro), aos 25 minutos, no 1º Tempo. Samuel (América Mineiro), aos 15 minutos; Marco Antônio (Cruzeiro), aos 37 minutos; no 2º Tempo.
Na sequência, com arbitragem de Silvio Gonçalves David (Federação Mineira de Futebol), às 21h15min., o Atlético Mineiro venceu o Belenenses por 3 a 1, no Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 3 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO
21 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 15.988.000,00
PÚBLICO
8.610 pagantes
ÁRBITRO
Silvio Gonçalves David (FMF)
EXPULSÕES
Tião (Atlético); Alberto Luiz e Alfredo (Belenenses)
ATLÉTICO-MG
Hélio (Luizinho); Canindé (Dawson), Vânder e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê (Paulista); Ronaldo, Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto (Estêves), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Caneira (Ramos) e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Santana (Atlético) aos 5 e 12 minutos; Tião (Atlético) aos 17 minutos; Adelino (Belenenses) aos 43 minutos do 1º Tempo.
Na 2ª rodada, no domingo, do dia 29 de maio de 1966, começou com a preliminar. Nele, o Atlético Mineiro não teve dificuldades para vencer o América Mineiro por 3 a 0, no Mineirão. Destaque para o atacante Roberto Mauro, autor de dois gols, e Ronaldo marcou o outro tento para o Galo.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 3 X 0 AMÉRICA F.C. (MG)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Domingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDA
Cr$ 20.801.000,00
PÚBLICO
11.579 pagantes
ÁRBITRO
Hamlet Pernisa (FMF)
ATLÉTICO-MG
Luizinho; Warlei, Dari, Vânder (Grapete) e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê; Ronaldo (Viladoniga), Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
AMÉRICA-MG
Mussula; Hamilton (Luisinho), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken (Mosquito) e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLS
Ronaldo (Atlético), aos 44 minutos, no 1º Tempo. Roberto Mauro (Atlético), aos 26 e 33 minutos, no 2º Tempo.
Na partida de fundo, o Cruzeiro goleou o Belenenses por 5 a 2 (na etapa inicial a Raposa venceu por 3 a 1. Logo aos 11 minutos Marco Antônio abriu o placar para a Raposa. Aos 35 minutos, Pedras arriscou um chute de fora da área. A bola bateu na trave, e, no rebote, o brasileiro Valdir deixou tudo igual para os portugueses.
Porém, aos 40 minutos, Evaldo recolocou o Cruzeiro em vantagem. Cinco minutos depois, após um cruzamento de HiltonOliveira, Marco Antônio ampliou para a Raposa o placar na primeira etapa.
No segundo tempo, logo aos 9 minutos, Marco Antônio marcou o quarto gol cruzeirense. Aos 28 minutos, o brasileiro Carlos Pedro cobrou falta de fora da área, acertando um belo chute, diminuindo a desvantagem. Mas, aos 41 minutos, Dirceu Lopes deu belo passe para Marco Antônio, que marcou o seu quarto gol, tocando para o fundo das redes, dando números finais a peleja.
CRUZEIRO E.C. (MG) 5 X 2 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Domingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDA
Cr$ 20.801.000,00
PÚBLICO
11.579 pagantes
ÁRBITRO
José Alberto Teixeira (FMF)
AUXILIARES
Doraci Jerônimo (FMF) e Jarbas de Castro (FMF)
CRUZEIRO
Tonho (Raul); Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (João José), Evaldo (Batista), Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSES
Gomes (Serrano); Estêves, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Adelino (Côrrea); Teodoro, Pedras, Santana e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Marco Antônio (Cruzeiro), aos 11 e 45 minutos; Valdir (Belenenses), aos 35 minutos; Evaldo (Cruzeiro), aos 40 minutos, no 1º Tempo. Marco Antônio (Cruzeiro), aos 9 e 41 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 28 minutos, no 2º Tempo.
Cruzeiro foi o campeão do Torneio Quadrangular de BH 1966
Após duas rodadas, o Cruzeiro Esporte Clube se sagrou campeão do torneio. A questão que não ficou claro foi qual critério definiu o título para a Raposa. Afinal, Atlético Mineiro e Cruzeiro venceram seus dois jogos, somando quatro pontos, sendo que o Galomarcou seis gols, sofrendo um e um saldo de cinco; enquanto a Raposamarcou sete tentos, sofrendo três e um saldo de quatro.
Nos 14 periódicos pesquisados, nenhum mencionou a razão do Cruzeiro ter ficado com o título. Caso alguém possua a informação (sem achismo, por favor!), peço que nos informem!
Marco Antônio o goleador máximo do Torneio
O artilheiro do Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, foi o atacante Marco Antônio, do Cruzeiro, com incríveis seis gols em dois jogos, uma média exata de três tentos por partida. Abaixo os goleadores do torneio.
6 gols – Marco Antônio (Cruzeiro);
2 gols – Santana e Roberto Mauro (Atlético)
1 gol – Samuel (América Mineiro); Tião e Ronaldo (Atlético); Adelino, Valdir e Carlos Pedro (Belenenses); Evaldo (Cruzeiro).
Em amistoso, Flamengo goleia o Belenenses
Depois enfrentou o Flamengo, às 21h30min.,na quinta-feira, do dia 02 de junho. Acabou goleado pelo rubro-negro por 4 a 1, no Estádio Mario Filho, Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Os gols foram assinalados por Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do primeiro tempo. Juarez aos 4 minutos e César Lemos aos 11 e 17 minutos, para o rubro-negro; enquanto o brasileiro Carlos Pedro, de pênalti, aos 40 minutos, fez o tento de honra do time luso, na etapa final.
C.R. FLAMENGO (RJ) 4 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Mário Filho, o Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quinta-feira, do dia 02 de junho de 1966
HORÁRIO
21 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 6.900.560,00
PÚBLICO
7.600 pagantes
ÁRBITRO
Gualter Portela Filho
AUXILIARES
Nivaldo Santos e Arnaldo César Coelho
EXPULSÃO
Renato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
FLAMENGO
Franz; Nelsinho (Mário Braga), Luís Carlos, Jayme Valente e Leon; Carlinhos Violino (Derci) e Juarez; Carlos Alberto, Fio Maravilha (Paulo Alves), César Lemos (Almir Pernambuquinho) e Osvaldo II. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSES
Serrano; Estêves (Carneiras), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro (Alfredo), Pedras, Adelino e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do 1º Tempo; Juarez (Flamengo), aos 4 minutos; César Lemos (Flamengo), aos 11 e 17 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), de pênalti, aos 40 minutos do 2º Tempo.
Sexto jogo e nova derrota: Grêmio 3 a 0, no Olímpico
O Belenenses voltou a campo para enfrentar o Grêmio, no domingo, do dia 5 de junho, às 16 horas, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS. O Tricolor Gaúcho bateu o clube luso pelo placar de 3 a 0. Gols foram marcados por Joãozinho, Paraguaio e Volmir.
GRÊMIO F.B.P.A. (RS) 3 X 0 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 05 de junho de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Alberto Silva (boa atuação)
GRÊMIO
Arlindo; Altemir, Airton, Áureo (Paulo Sousa) e Ortunho; Cléo (Paíca) e Sérgio Lopes; Jorginho, Adão (Joãozinho e depois Paraguaio), Volmir e Vieira. Técnico: Luís Engelke.
BELENENSES
Serrano; Quaresma, Caneiras, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro, Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Joãozinho (Grêmio), aos 24 minutos do 1º Tempo. Paraguaio (Grêmio) aos 37 minutos; Volmir (Grêmio) aos 39 minutos do 2º Tempo.
Enfim, a primeira vitória: 2 a 1, no Cruzeiro
No seu último jogo em território brasileiro, enfim, a primeira e única vitória. Na quarta-feira, do dia 08 de junho, às 19 horas, voltou a enfrentar o Cruzeiro/MG, no Estádio Nacional, em Brasília/DF.
O Belenenses venceu a Raposa pelo placar de 2 a 1. Os gols foram assinalados por Pedras e Valdir para os portugueses, enquanto Zé Carlos fez o tento de honra dos mineiros.
CRUZEIRO E.C. (MG) 1 X 2 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Nacional, o Pelezão, em Brasília/DF
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quarta-feira, do dia 08 de junho de 1966
HORÁRIO
19 horas
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Arnaldo César Coelho
AUXILIARES
Idélcio Gomes de Almeida (FDB) e Rubens Pacheco (FDB – Federação Desportiva de Brasília)
EXPULSÃO
Alberto Luiz (Belenenses)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos (Wilson Piazza) e Wilson Almeida (Natal); Marco Antônio, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSES
Gomes (Serrano); Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir e Côrrea. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Zé Carlos (Cruzeiro), aos 19 minutos; Pedras (Belenenses), aos 36 minutos, no 1º Tempo. Valdir (Belenenses), 15 minutos, no 2º Tempo.
Balanço de excursão do clube português
No final, a passagem do Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (POR) foi decepcionante. Foram sete jogos, com uma vitória e seis derrotas; oito gols pró, 21 tentos contra e um saldo negativo de 13.
O artilheiro do Clube de Futebol Os Belenenses, nos sete jogos, em território brasileiro foi o carioca Carlos Pedro (ex-America do Rio) com três gols. Depois outro brasileiro, Valdir(ex-Vitória/BA e Fluminense) e o português Pedras, com dois tentos. Por fim, Adelino com gol marcado.
Na manhã da quarta-feira, no dia 14 de junho de 1966, a Delegação do Belenenses retornou para Portugal. À uma hora da madrugada, pela Varig com escala em Caracas(Venezuela) e de lá até Lisboa pela KLM, chegando na capital portuguesa às 21 horas da quarta-feira, hora local.
Colaboraram: Carlos Eduardo Magalhães, Arthur Mendes e Rodrigo S. Oliveira
FOTOS: Revista do Esporte (RJ) – Arquivo Cobra Coral
FONTES: Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube 1919-2013, de Henrique Ribeiro – A Tribuna (SP) – Correio da Manhã (RJ) – Correio Brasiliense (DF) – Cruzeiropedia.org – Diário da Manhã (PE) – Diário de Notícias (RJ) – Diário de Pernambuco (PE) – Diário da Tarde (PR) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Jornal (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ)
A Associação Athletica Typographica(A.A. TYP.) foi uma agremiação da cidade de Cuiabá (MT). Fundado na segunda-feira, do dia 16 de Julho de 1934, pela classe dos typographos de Cuiabá, por iniciativa da primeira entidade esportiva da cidade: Liga Sportiva Cuyabana (LSC). A sua Sede social localizada na Rua Candido Mariano, nº 19, no bairro Bosque, em Cuiabá/MT.
No dia seguinte, foi eleita a 1ª Diretoria para o Biênio de 1934-35, a qual ficou assim constituída:
Presidente de honra – Major José Joaquim Graciano de Pina Filho;
Presidente – Raymundo Ernesto de Figueiredo;
Vice-presidente – J. Hovah de Pinho Maciel Epaminondas;
1º Secretário – Felix Lopes de Almeida;
2º Secretário – Acelino de Paula Carneiro;
Thesoureiro – João Gervasio Viegas;
Diretor-Sportivo – Savio Amarante;
Captain-geral – Jorge Thedim Costa;
Orador Official – Bel. Ezequiel P. R. Siqueira;
Conselho Fiscal – Jacintho Anastacio M. Mendonça; Antonio Evangelista e Manoel Francisco de Miranda;
Conselho Deliberativo – Carmindo Germano de Campos; João Plínio de Oliveira e Ismael Baptista Sigarini.
Cerca de dois meses antes, tinha sido fundado o Mixto Esporte Clube (20/05/1934), o maior campeão do estado de Mato Grosso e de Cuiabá até então: com 24 títulos estaduais, 12 a mais que o Operário-VG, segundo maior campeão do estado.
Na quinta-feira, do dia 30 de maio de 1935, na casa do Sr. Luiz Antonio de Figueiredo, à Praça General Mallet, no bairro do Quilombo, em Cuiabá, a festa da entrega da bandeira da Associação Athletica Typographica.
Nesse ano (1935), o clube fazia parte da Liga Sportiva Cuyabana (LSC), juntamente com outras quatro equipes: Americano Sport Club(rubro-negro); Club Esportivo Dom Bosco(alvianil); Paulistano Football Club(azul, vermelho e branco); Sport Club Destemido(Auri-verde).
A Associação Athletica Typographica, teve um período efêmero no futebol. Apesar da escassez de informações sabe que jogou o Campeonato Cuiabano de 1936 (7º e último lugar) e 1937 (7º e último lugar), organizado pela Liga Sportiva Cuyabana (LSC).
Colaborou: Sérgio Santos
FONTES: Wikipédia – Rsssf Brasil – site Primeira Página – A Violeta (MT) – A Cruz (MT) – O Matto Grosso (MT) – Jornal do Commercio (MT)
O Pinheirense Esporte Clube é uma agremiação do Distrito de Icoaraci, pertencente à cidade de Belém, capital do estado do Pará. A sua Sede social está localizada na Rua Manoel Barata, nº 130, no bairro Ponta Grossa, em Icoaraci.
O “General da Vila” foi Fundado na terça-feira, do dia 8 de dezembro de 1925, por um grupo de operários da Usina Conceição, que desejava dar a Pinheiro uma agremiação sócio esportiva, onde nas horas de folga livres do ensurdecer da maquinaria e abençoado pela Imaculada Conceição.
Os operários fundadores liderados por Martinho Silva, foram os seguintes: João Sururina, Sátiro Rodrigues, João Faustino, Raimundo Saturnino dos Santos, Manoel Pereira da Silva, Eustáquio Campelo, Osvaldo Cintra, Tobias, Mestre Anésio e tantos outros.
O Pinheirense manda seus jogos no Estádio Abelardo Conduru, com capacidade para 3 mil pessoas, situado na Rua Santa Isabel, s/n, em Icoaraci, em Belém (PA). As suas cores: azul e branco.
Jogou o Campeonato Paraense pela primeira vez em 1955. Foi perdendo espaço no futebol profissional masculino, porém esteve em evidência com o futebol feminino em âmbito nacional.
As campanhas de 2012 e 2013 creditaram o Pinheirense a ser, de acordo com o Ranking da CBF de Futebol Feminino de 2013, o sétimo melhor time do Brasil. Hoje o clube é 14º colocado.
Em 2016, o Pinheirense conquistou um título inédito na sua história: o Campeonato Paraense da Segunda Divisão com 100% de aproveitamento. Assim, voltou à elite, representando a Vila Sorriso de Icoaraci no Parazão 2017.
FOTOS: Acervo de Marco André Araújo Pinheiro
FONTES: Wikipédia – Federação Paraense de Futebol (FPF) – O Liberal (PA)
O Sport Clube Internacional foi uma agremiação da cidade de Cuiabá (MT). O “Colorado Cuiabano” foi Fundado na segunda-feira, do dia 17 de Outubro de 1977. O seu CGC:03.934.148/0001-91. A agremiação foi considerada Utilidade Pública, por meio da Lei Municipal nº 1.756 de 12 de Novembro de 1980 e, no ano seguinte, por meio da Lei Estadual nº 4.310 de Junho de 1981.
O “Colorado Cuiabano” obteve a sua melhor campanha em 1988, quando ficou com o Vice do Campeonato Mato-grossense da 2ª Divisão, perdendo o título para o Sinop Esporte Clube.
O Inter jogou pela primeira e única vez o Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão de 1989, que contou com a participação de 11 clubes: Associação Atlética Vasco da Gama (Tangará da Serra); Barra do Garças Futebol Clube (Barra do Garças); Cáceres Esporte Clube (Cáceres); Clube Esportivo Dom Bosco (Cuiabá); Clube Esportivo Operário (Várzea Grande); Esporte Clube Independente (Poxoréu); Grêmio Esportivo Jaciara (Jaciara); Mixto Esporte Clube (Cuiabá); Sinop Futebol Clube (Sinop) e União Esporte Clube (Rondonópolis).