O São Cristóvão Futebol Clube, do Brás, foi uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). A sua Sede social ficava na Rua Lucas, nº 69; depois se transferiu para a Rua Jairo Gois, nº 95 a 99; ambos no bairro do Brás, na região Central de São Paulo/SP. O local contava com televisão, um salão de “snooker” (sinuca), mesas de xadrez, biblioteca, sala de leitura, rádio vitrola, um ótimo bar.
Os “Diabos Varzeanos” foi Fundado na terça-feira, do dia 29 de setembro de 1914, por um grupo de rapazes componentes revendedores de jornais e outro grupo de estudantes do Instituto Eduardo Prado, da escola de padres dirigida pelo mosteiro de São Bento e cuja escola localizava-se na Rua Florêncio de Abreu, no Centro da cidade.
Matéria de A Gazeta Esportiva, do dia 28 de setembro de 1957
O diretor nesse como foi D. Placido Broders, o S.B., o grande animador para a fundação do clube, que a princípio se denominou Sport Club Eduardo Prado, até 1918, quando adotou o nome São Christovam Football Club. No início e por muito tempo (até a década de 30) era conhecido pelo “Clube dos Jornaleiros”.
Da sua primeira geração de fundadores, dirigentes e futebolistas se destacaram Thomaz Mazzoni, Francisco Labate, os irmãos Scagliusi, Miguel Sirabello, Francisco Carrone, João Pellegrini, J. Oliva, J. Zuppo, depois Saverio Mastrochirico, Laselva, Carrieri, Settani, Salvador, entre outros.
Foi seu dinâmico fundador em conjunto com uma porção de nomes que não nos vem a memória, o popular Thomaz Mazzoni, também conhecido por Olympicus. Grandes foram os seus feitos, grandes vitorias e muitas derrotas também que amarguravam os seus jogadores e torcedores se bem que os simpatizantes também.
Foi um dos quadros que mais furor fizeram na várzea paulista, sendo respeitado em todo lugar onde se apresentava, sendo que em uma época levava junto a sua torcida a famosa Tarantela doSão Cristóvão F.C.
Além dofutebol, o clubetambém contava com umaequipe de tênis de mesa, que era filiada a Federação Paulista de Ping-Pong (FPPP), na década de 30.
Títulos do Alvinegro do Braz
Dentre as suas glórias, destacam-se os seguintes campeonatos: Em 1924, organizado pelo saudoso Canga Argueles, institui um campeonato varzeano cujo finalista foi o São Cristóvão F.C.
Há a lembrar-se que nesse campeonato foi cognominado de “Diabos Varzeanos“, em vista da banda que eles levavam aos jogos, e que era conhecida a Tarantela doSão Cristóvão F.C., do Mastrochirico, do Bicudo e dos Cunhadinhos, e pelo barulho que faziam os seus jogadores se entusiasmavam e pareciam uns diabos correndo em campo, daquele nome e grandes vitorias.
Em1930, um jornal instituiu um campeonato varzeano e deu-lhe o nome de Campeonato Olímpico, organizado pelo Jornal O Dia (SP), e novamente se consagrou campeão da várzea o “Alvinegro do Braz”, há a lembrar-se um caso curioso, pois a finalista foi realizada em dia de semana ou por outra de trabalho.
Daí reuniu-se uma comissão e foi as redações de jornais a fim de pedir que fosse expedida a edição da tarde um pouco mais cedo afim de que os jornaleiros pudessem ir assistir ao jogo de seu clube, se bem que muitos dos jornaleiros também eram jogadores, alguns ou a maioria dos jornais ficaram encalhados, como dizem os jornaleiros.
Com o tempo os seus dirigentes se enquadraram dentro dos bons clubes e inscreveram o “Alvinegro do Braz” na FPF (Federação Paulista de Futebol) e vindo assim a disputar os seus campeonatos amadores, campeonatos. Tornaram-se dessa forma campeões em 1944, na 1ª Divisão de Amadores. No ano seguinte (1945), campeões da Divisão principal, e vindo a ser vice-campeão da cidade.
Inúmeras viagens feitas ao Hinterland paulista de onde sempre voltou com vitórias sendo que bem poucas vezes no Interior Paulista, o São Cristóvão conheceu o amargor da derrota.
Na década de 50, o quadro de futebol só disputava partidas matutinas, mais para o divertimento de seus associados do que competições à vera. Em suma, o futebol passou a ser um entretenimento e não mais uma competição.
FONTES E FOTOS : A Gazeta Esportiva (SP) – Correio Paulistano (SP) – A Gazeta (SP) – Correio de S. Paulo (SP)
Vila Guilherme é um distrito situado na zona norte do município de São Paulo e é administrado pela subprefeitura de Vila Maria.
História do bairro
Inicialmente, as terras da hoje Vila Guilherme, denominada à época “Tapera”, pertenciam ao Capitão-mor Jerônimo Leitão, que as repassou como sesmaria (terreno inculto ou abandonado que os reis de Portugal distribuíam a colonos ou cultivadores) para o donatário Salvador Pires de Almeida e a seus descendentes.
Já no século XIX, chegaram ao Barão de Ramalho e, por herança, à sua filha, Joaquina Ramalho Pinto de Castro, que as vendeu a Guilherme Braun da Silva. Esse, por último, as loteou em sítios e chácaras, que foram vendidas principalmente a imigrantes portugueses, impulsionando o seu desenvolvimento.
Na quinta-feira, do dia 12 de setembro de 1912, o comerciante fluminense Guilherme Braun da Silva, adquiriu junto a Dona Joaquina Ramalho Pinto de Castro, herdeira do Dr. Joaquim Inácio Ramalho, o “Barão de Ramalho”, uma área de cerca de 115 alqueires de terra, que ia do rio Tietê até a estrada da Bela Vista, oficializando-se tal data como a fundação do bairro de Vila Guilherme.
Associação Atlética Aliança Paulista
A Associação Atlética Aliança Paulista é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). O “Clube da Amizade” foi Fundado no sábado, do dia 19 de dezembro de 1925, por um grupo de amigos portugueses moradores do bairro da Vila Guilherme.
A sua 1ª sede foi no Bar do “Pedalada”, na Rua Chico Pontes com a Rua Joaquina Ramalho, na Vila Guilherme. O salão de festas (bailes) nos fundos do Armazém de Secos & Molhados, do Sr. Antônio (Campeão), na Rua Maria Cândida esquina com a Rua Joaquina Ramalho. Onde foram realizados bailes de carnaval, casamentos e lindas festas..
Depois inaugurou a sua nova Sede social (do lado do Bar do Sidônio), no sábado, do dia 20 de novembro de 1954, na Rua Maria Cândida, nº 1.142 (Fundos), em Vila Guilherme, com um baile, com a presença de familiares dos associados. Tinha seu salão de festas na Rua Amazonas da Silva(atualmente chamada: Rua Lagoa Panema, bem em frente à Escola Santa Tereza), na Vila Guilherme.
O endereço atual da Sede social fica situado na Rua Laurindo Sbampato, nº 235 – Chácara Cuoco. Bairro de Vila Guilherme, em São Paulo/SP.
Aliás, a vida social no clube era movimentada. Com a realização de bailes, shows, carnaval, festas juninas, etc. O clube também patrocinado a Corrida de Rua Noturna chamada “A.A. Aliança Paulista”, com amplo destaque nos principais jornais da cidade e com a grande número de corredores e o público compareciam em grande número. Em julho de 1957, o clube se filiou a Federação Paulista e Atletismo (FPA).
O seu campo de futebol situava-se na Rua Joaquina Ramalho (esquina com a Rua Pedra Sabão), onde há hoje um prédio de apartamentos de nome “Morada da Fonte”.
Mas o clube não vivia apenas do esporte. A cultura também tinha espaço. Em janeiro de 1958, o professor Solon Borges dos Reis (presidente do Centro do Professorado Paulista) doou 100 livros para a riquíssima Biblioteca do clube.
Curiosidades
Primeiro distintivo e uniforme
Em Assembleia Geral ordinária realizada na quarta-feira, do dia 19 de janeiro de 1944, foi eleita e empossada a nova diretoria da Associação Atlética Aliança Paulista, para o exercício de 1944, cuja constituição é a seguinte:
Presidente: Albertino José da Costa Filho;
1º vice-presidente: Teodoro de Almeida;
2º vice-presidente: Alfredo Augusto Pires;
Secretário geral: Mario Antero Sebastião;
1º Secretário: Antônio Rueda Martins Filho;
2º Secretário: Americo Augusto Fernandes;
1º Tesoureiro: Augusto Abdias;
2º Tesoureiro: Eduardo Cordeiro;
Diretor de esportes: José Americo Sebastião;
Comissão fiscal: Batista Cucera, Tomaz Castro Andrade e Joaquim dos Reis;
Comissão de Sindicância: Alberto Simões, Manuel Pinto e Mario Gouveia Marquez.
EM PÉ (esquerda para a direita): Mano – Rodolfo – Hugo – Luiz Moura – Cardarelli (Ferroviária) e Bate-Estaca. AGACHADOS (esquerda para a direita): Saguí – Oswaldo – Nelson Guerra – Tóca e Julio Móquinha.
Aliança Paulista goleou por 10 a 0 a Estrela do Tucuruvi
No domingo, do dia 14 de novembro de 1948, o esquadrão dirigido por Djalma dia a dia mais se destaca no futebol extraoficial. Jogando em seu campo, com o Estrela de Tucuruvi, “desmontou” o seu leal adversário pela expressiva contagem de 10 a 0. Na preliminar, o Aliança Paulista goleou o oponente pelo placar de 4 a 0.
Toca, o ex-ponta-direita da seleção de Sant’Ana, foi o “artilheiro” com 7 belíssimos tentos; Leopoldo, duas vezes e Pinguim, um gol, completaram a contagem.
O Aliança Paulista alinhou-se com a seguinte constituição: Hugo; Né e Alfredo II; Caldarelli, Luiz e Rodolfo; Saguí, Alfredo I, Leopoldo, Toca e Pinguim. Técnico: Djalma.
Aliança Paulista ingressou na Federação Paulista
Na quinta-feira, do dia 03 de março de 1955, a Associação Atlética Aliança Paulista solicitou filiação ao Departamento Varzeano da Federação Paulista de Futebol (FPF). Em 1942, contava com número de 40 sócios. Em 1940 a 1944, disputava as competições organizadas pela Sub-Liga Esportiva de Sant’Anna, onde fez campanhas modestas.
Aliança vice-campeão do Torneio Início Setor 27
No domingo, do dia 17 de julho de 1955, na grande final do Torneio Início do Setor 27 (Campeonato Varzeano de Santana), o Aliança Paulista acabou sendo derrotado por 2 a 1, pelo GDR Vasco da Gama, do bairro da Vila Guilherme, no campo do Vasco.
Na estreia do torneio, o Aliança venceu o Tupy por 3 a 0. O campeão ficou com a Taça Ari Silva, enquanto o Aliança recebeu a Taça João Carlos Tabeiras pelo vice. Os gols foram de Gabriel e Bodinho. Na arbitragem ficaram a cargo de Gilberto Gatto, Marcelino Arruda e Antônio de Carvalhos.
Em 1956, disputou o Campeonato Varzeano da FPF(Federação Paulista de Futebol), do Setor 12 – Tatuapé.
Aliança Paulista é campeão Invicto do Campeonato Varzeano da FPF, do Setor 10 (Vila Guilherme – Carandiru) de 1957
O Campeonato Varzeano, válido do Setor 10 (Vila Guilherme – Carandiru) de 1957, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) foi uma disputa acirrada do início ao fim. O Doze de Setembro começou liderando, mas depois o CDRVasco da Gama (Vila Guilherme) assumiu a ponta até o Aliança Paulista colar e brigar pelo título até o fim.
No final, o clube lusitano comandos por Jorge Faiad e José Maria dos Anjos superaram o rival e carimbaram o título sem sofrer nenhuma derrota. Abaixo vamos destacar alguns resultados nessa belíssima campanha do Aliança Paulista.
Participaram desse torneio as seguintes agremiações:
Grêmio Dramático Recreativo Vasco da Gama (Vila Guilherme);
Guaracininga Futebol Clube (Vila Guilherme);
Herói Brasil Futebol Clube (Vila Izolina);
Sociedade Esportiva Palmeirinha (Carandiru);
Flor da Espanha Futebol Clube(Carandiru).
No domingo, do dia 07 de julho de 1957, goleou o Herói Brasil FC (Vila Izolina) pelo placar de 7 a 0. Nos Segundos Quadro nova goleada, dessa vez por 8 a 0.
Os gols foram assinalados por Dado, Túlio e Dado, dois gols cada um; e Vermelho um tento. O Aliança Paulista jogou com: Dito; Adriano e Tico; Júlio, Vermelho e Milton; Silvio, João, Túlio, Moraes e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
No domingo, do dia 21 de julho de 1957, nova goleada. Dessa vez em cima do Guaracininga FC pelo placar de 7 a 3. Nos Segundos Quadro também venceu: 1 a 0. Os gols foram marcados por Túlio, cinco vezes; Silvio e Xim, um gol cada; enquanto Adilson, duas vezes, e Bolinha fizeram os tentos do Guaracininga.
No domingo, do dia 28 de julho de 1957, o Aliança Paulista jogou manteve a invencibilidade ao golear o Brasil FC por 5 a 0. Nos Segundos Quadro goleada de 9 a 2. Os gols foram: Dado, duas vezes; Túlio, Xim e Júlio, um tento cada.
No domingo, do dia 25 de agosto de 1957, num jogão que valia a liderança, na preliminar da Portuguesa x Ipiranga (pelo Campeonato Paulista), o Aliança Paulista venceu o CDRVasco da Gama (Vila Guilherme), por 2 a 1, no Estádio do Canindé.
O árbitro foi Remy Zangrossi, auxiliado por Álvaro André Pestana Teixeira e Bernardino José Valente. Os gols do Aliança Paulista, que alcançou a 7ª partida invicta, foram do destaque do jogo: Anibal, autor dos dois gols.
O Aliança Paulista formou: Dito; Milton e Tico; João, Zé Preto e Júlio; Silvio, Anibal, Túlio, Xim e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
No domingo, do dia 1º de setembro de 1957, o Aliança Paulista chegou a 8ª partida invicta, ao vencer o Corinthians por 2 a 0. Com isso, assumiu a liderança isolada, uma vez que o CDRVasco da Gama (Vila Guilherme) ficou no empate com o Palmeirinha.
O árbitro foi Mario Fonseca de Oliveira. Os gols foram de Anibal e Tico. O time jogou: Dito; Junqueira e Tico; Vermelho, João, Zé Preto e Milton; Lando, Anibal, Túlio, Júlio e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
No domingo, do dia 15 de setembro de 1957, pelo returno, o Aliança Paulista voltou a golear o Herói Brasil FC (Vila Izolina) pelo placar de 4 a 0. Nos Segundos Quadro outra goleada: 5 a 0.
Na manhã de domingo, do dia 13 de outubro de 1957, o Aliança Paulista derrotou o Palmeirinha FC por 3 a 0. Com esse resultado se sagrou campeão do Campeonato Varzeano, válido do Setor 10 (Vila Guilherme – Carandiru) de 1957, assegurando o seu lugar no Torneio dos Campeões (batizado como Torneio Mendonça Falcão). Ao todo foram 18 jogos sem sofrer nenhuma derrota!
O árbitro foi Luiz Diepedro. Os três gols foram assinalados pelo craque Anibal. O time jogou: Dito; Junqueira e Tico; João, Zé Preto e Cabeção; Silvio, Xim, Túlio, Anibal e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
Hugo – Mano – Tóca – Nelson Guerra – Bate Estaca – Saguí – Cardarelli (Ferroviária) – Rodolfo – Júlio Móquinha – Luiz Moura e Oswaldo.
Torneio Mendonça Falcão de 1958
Na sexta-feira dia 7 de fevereiro de 1958, teve início o Torneio Mendonça Falcão (Torneio dos Campeões), organizado pelaFPF (Federação Paulista de Futebol). Os jogos eram em caráter eliminatório. Ou seja: venceu, segue. Perdeu está eliminado.
Pela 1ª fase, em jornada dupla: às 19 horas, entre o Grêmio Esportivo XV de Novembro da Barra Funda5 x 6Associação Atlética Aliança Paulista. Depois, às 21 horas, Chavantes Futebol Clube1 x 2 Grêmio Maranhense. Os jogos foram no Estádio Rodolfo Crespi (propriedade do Clube Atlético Juventus), na da Rua Javari, na Mooca.
O adversário era “osso duro de roer”: tricampeão da Barra Funda e campeão invicto do certame, mas o Aliança Paulista não se intimidou e num jogo de 11 gols, venceu o XV de Novembro da Barra Funda por 6 a 5.
Os gols foram de Túlio e Dado, dois gols; e Moraes e Canhoteiro, um tento cada. O time jogou: Dema; Tico e Milton; Tino, Zé Preto e Júlio; Silvio, Túlio, Canhoteiro, Moraes e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
Na 2ª fase, na terça-feira, às 21 horas, dia 25 de fevereiro de 1958, no Estádio Rodolfo Crespi (propriedade do Clube Atlético Juventus), o Aliança Paulista enfrentou o Grêmio Maranhense, na da Rua Javari, na Mooca.
E, o Aliança Paulista acabou sofrendo uma goleada totalmente inesperada e acabou dando adeus ao torneio ao perder por 8 a 0. Os gols foram de Neguinho e Acácio, duas vezes cada; Clodo, Ciloca, Cação e Bolinha, um tento cada, para a equipe grená.
EM PÉ (esquerda para a direita): Zé Rodrigues (técnico), Tino, Zé Preto, Anézio, Teixeirinha, Alfredo e Vadinho; AGACHADOS (esquerda para a direita): Silvio, Túlio, Bidú, Xim e Neca.
Jogou na preliminar entre o São Paulo F.C. (SP) x America F.C. (RJ)
No sábado, do dia 29 de março de 1958, na preliminar da vitória do São Paulo FC sobre o America Football Club (RJ), por 4 a 0, válido pelo Torneio Roberto Gomes Pedroza de 1958, no Estádio do Pacaembu, o Aliança Paulista enfrentou o Sete de Setembro de Água Rasa. A Renda foi de Cr$ 144.045,00, com um Público de 4.337 pagantes.
O Aliança Paulista derrotou pelo Sete de Setembro por 4 a 3. O árbitro foi Walter Marques, auxiliado por Manoel Alvares Sanches Filho e Ubirajara B. de Souza. Os gols foram marcados: Túlio, duas vezes; Dado e Zé Preto, um tento cada. O time formou: Dema; Tico e Tino (Adriano); João, Zé Preto e Milton; Silvio (Canhoteiro), Nelson Dadinho, Paes (Xim), Túlio, Moraes e Dado. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
Jovem promessa se transferiu para o São Paulo F.C.
Em maio de 1958, o São Paulo Futebol Clube contratou uma jovem revelação da Associação Atlética Aliança Paulista. Nelson Cordeiro, o Dadinho, de 17 anos, considerado uma das melhores pontas esquerdas do futebol varzeano. O centroavante, Túlio e o meia Zé Preto também treinaram (teste) no Tricolor Paulista.
Campeonato Varzeano da FPF de 1958
O Campeonato Varzeano, válido do Setor 10 (Vila Guilherme – Carandiru) de 1958, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF), contou com a presença das seguintes agremiações:
Associação Atlética Vila Izolina (Vila Izolina);
Grêmio Esportivo São Sebastião (Vila Guilherme);
Vila Pizotti Futebol Clube(Vila Guilherme);
Marcilio Franco Futebol Clube;
Sociedade Esportiva Vila Santa Luzia;
Flor da Espanha Futebol Clube(Vila Guilherme).
Pela 1ª rodada, do Aliança Paulista estreou com vitória, no domingo, do dia 17 de agosto de 1958, ao vencer o Flor da Espanha FC por de 4 a 2. Nos Segundos Quadro também triunfou por 4 a 0. Os gols foram de Picete, duas vezes; Cláudio e Túlio, um gol cada.
O time jogou: Dema; Milton e Tico; Anibal, Zé Preto e Júlio; Silvio, Gilberto, Túlio, Cláudio e Picete.
Pela 2ª rodada, do Aliança Paulista, fora de casa, no domingo, do dia 24 de agosto de 1958, acabou derrotado pelo São Sebastião por de 1 a 0, no campo do São Sebastião. O gol foi assinalado pelo meia Carioca.
O Aliança Paulista seguiu somando vitórias: 2 x 0Vila Pizzotti FC (1º/09/58); 5 x 2Vila Izolina (12/10/58); 6 x 0SE Vila Santa Luzia (18/10/58); 2 x 0SE Vila Santa Luzia (30/11/58). Infelizmente, com o fim da temporada de 1958, a partir da temporada de 1959, A Gazeta Esportiva não tem essa sequencia disponibilizada para pesquisa, o que impediu a conclusão desse certame. Em 1990, conquistou o Troféu Atlas.
Algumas Formações:
Time base de 1948:Hugo; Né e Alfredo II; Caldarelli, Luiz e Rodolfo; Saguí, Alfredo I, Leopoldo, Toca e Pinguim. Técnico: Djalma.
Time base de 1949:Hugo (Janela); Rodolfo (Mano) e Nezinho; Moura, Caldarelli e Bororó (Osmar); Pacheco (Saguí), Osvaldinho, Neno, Júlio e Toca (Mau).
Time base de 1952:Mario (Janela); Pox (Ditó ou Rubens) e Rueda Cordeiro (Tico); Paulo (Guerra), Valdemar (Pacheco) e Luiz (Adão); Talarico (Nelson), Zé Mau (Esquerdinha), Fausto (Olavo), Júlio (Geraldo) e Mingo (Pinheiro).
Time base de 1953:Mario (Né ou Baliza); Pox e Tico (Renato); Luiz (Dacio), Paulo (Guerra) e Rubens (Adão); Nelson (Pacheco), Talarico (João), Zé Mau (Olavo), Júlio (Wilson) e Mingo (Milton).
Time base de 1954:Wilson (Mario); Pox (Renato ou Mano) e Rueda (Noilton ou Tico); Paulo (Uberaba), João (Moacir) e Júlio; Pacheco (Dema), Talarico (Osvaldo), Fernando, Gomes (Mozart) e Carneiro (Bororó).
Time base de 1955:Mario (Dema); Renato (Bastião) e Tico; Pox (Jorge), Júlio (João ou Luiz) e Carneiro (Wette); Pacheco (Cordão), Moacir (Pacheco), Fernando (Cabide), Gomes (Talarico ou Teiga) e Mozart (Viana ou Osvaldo). Técnicos: Alfredinho e Osvaldo.
Time base de 1957:Dito (Mario); Adriano (Junqueira) e Tico; Vermelho, João (Zé Preto) e Milton (Cabeção); Silvio (Anibal), Moraes (Xim), Túlio, Olavo (Dado) e Júlio. Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
Time base de 1958:Dema; Tico e Milton; Tino, Zé Preto e Júlio; Moraes (Anibal), Silvio (Tala ou Cláudio), Canhoteiro (Nelson Dadinho), Túlio (Gilberto) e Dado (Eden ou Picete). Técnicos: Jorge Faiad e José Maria dos Anjos.
ARTES: escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTOS: A Gazeta Esportiva (SP) – Acervo de Zézinho Barbeiro– blog do clube
FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Correio Paulistano (SP) – Diário da Noite (SP) – Jornal de Notícias (SP) – Facebook – Site do clube – Edgard Martins
A Sociedade Esportiva Gisela é uma agremiação da cidade de São Caetano do Sul, na Zona Sudeste da Grande São Paulo, que fica a 13 km da capital do estado, conta com uma população de 161.127 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2019.
Fundado na sábado, do dia 10 de outubro de 1953, por um grupo de desportistas do bairro Boa Vista. A sua Sede social, fica situado na Rua Sebastião Diogo, nº 99, no bairro Boa Vista, em São Caetano do Sul/SP.
Logo após a sua fundação, o clube foi incluído no álbum de figurinhas da firma Morcilo & Bisquolo, editado por volta de 1955. Ο jornalista Edèlcio Cândido, do Diário do Grande ABC, contou a história do Gisela em 1977 e lembrou de seus grandes feitos: campeão da Segunda Divisão de São Caetano em 1954, campeão amador da cidade, em 1958 e 1975 e campeão da Copa Di Thiène em 1976.
Foto: acervo de José Pires Maia “Zezé”
O time que aparece no álbum do pesquisador Moacyr Antonio Ferrari, de Mauá, é o seguinte, seguindo a antiga formação tática2-3-5:Zinho; Orion e Cananéia; Bonato, Marcos e Guerreiro; Narciso, Adolfo, Tom Mix, Geraldo e Três Potes.
Destes 11, dois jogadores aparecem na seleção do Gisela descrita por Edélcio: Adolfo e Narciso. Os outros grandes jogadores do Gisela em todos os tempos: José de Sá (jogador símbolo), Nelsinho, Cacetão, Rosinha, Nivaldo, Ditinho, Chico Parra, Boca, Orion e Salgado. O primitivo – nome do Gisela era Sociedade Esportiva Gisela. Em 1973, alterou para Centro Esportivo Recreativo Gisela.
Artes: escudo e uniforme Sérgio Mello
FONTES: Facebook – álbum de figurinhas da firma Morcilo & Bisquolo – Jornal Diário do Grande ABC – Álbum publicado em 1977 pelo Diário do Grande ABC
O Sport Club Milionários de São João Clímaco é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Sediado no bairro São João Clímaco, na Zona Sul de São Paulo (SP). Fundado na sexta-feira, do dia 23 de Julho de 1965, por dissidentes da SBR Copa Rio de São João Clímaco.
O nome escolhido foi sugerido pelo fundador Rosário Martinez, que faleceu dois dias depois, após um acidente de trânsito. Em sua homenagem resolveu por maioria de sócios fundadores acatar o nome de Sport Club Milionários de São João Clímaco.
contando na ocasião com muita simpatia e apoio financeiro de vários comerciantes do bairro de São João Clímaco, que através da colaboração no livro de ouro propiciaram ao clube uma arrecadação que permitiu a confecção de dois jogos de uniformes para a estreia oficial, bem como a compra de bolas, mala de remédios, rede etc.
Primeiro Jogo Oficial do 2° Quadro – Em pé: Manolo, Roberto, Paco, Fininho, Zezinho, Ari, Toninho, Dengo, Jurandir e Sr.Ivo. Agachados: Rino, Arlindo, Ricardo, Eduardo, Clayton, Orlando e Moka – 31/07/1965
1º Jogo e primeira vitória
O primeiro jogo oficial foi realizado na tarde de sábado, do dia 31 de julho de 1965, no campo do S.B.R. Copa Rio, contra o Linense F.C. (Ipiranga). A partida terminou empatada em 2 a 2, no Segundos Quadros, que estreava o uniforme azul celeste e vitória por 2 a 1, com a equipe principal que estreava o uniforme todo branco.
Primeiro Jogo Oficial do 1° Quadro – Em pé: Anacleto, Manolo, Sr. Ivo, Cuca, Janjão, Taubaté, Baianinho, Zelito, Aredio, Nelsinho, Nico, Italianinho, Joãozinho, Zé Português, Romeu, Roberto e Orestes – 31/07/1965
Após alguns anos, em outubro de 1968, o clube já havia conseguido obter junto aos órgãos públicos o tão sonhado e desejado campo de futebol, na Estrada das Lágrimas, onde hoje se situa a Travessa Mateus Coferati e os muros da prefeitura.
Milionários enfrentou o poderoso São Paulo
Foto original recuperada da partida entre Milionários X S.P.F.C. em 27 de Julho de 1969 – Em pé: Valter, Manolo, José Douglas Dallora, Zé Gago, Sérgio, Tadeu, Carlito, Fernando, Guiné, Paraguaio, Erasmo, Lima, Sérgio Valentim, Bataglia, Betinha, Wilsinho, Xará, Sr. Laudo Natel, Guilherme Teodoro Mendes, Sr. Tonico Castro e Rubão. Agachados: Roberto Castro, Sr. Ivo Uvina, Bié, Toninho, Toti, Lauro, Paulo Nani, Zé Português, Toninho II, Dinho, Baianinho, Carbone e Italianinho
Em 1969, o Milionários já gozava de prestígio no futebol amador. Para comemorar a data, o time realizou uma partida contra o expressinho do São Paulo F.C., no estádio dos Meninos F.C.(onde hoje é o Jardim Oriental no Largo do Rudge Ramos)no domingo, do dia 27 de julho de mil 1969.
A partida contou com a presença de vários jogadores profissionais e diretores do São Paulo F.C., entre esses estava presente o então atual presidente do clube na época, Laudo Natel. A comemoração foi vencida pelo São Paulo por 4 a 0, num evento que seria muito comentado nos meios desportivos.
Na década de 70, ficou mais de 40 jogos sem derrota
Entre os anos 1972/73, o quadro principal ostentou uma série invejável de 42 partidas invictas, resultando em um período de um pouco mais de um ano sem perder. O técnico dessa série invicta era o Lelo, pai do Canário, e o fim dessa série foi marcado por uma tarde infeliz aonde nada deu certo dentro das quatro linhas, o time que quebrou a invencibilidade foi um time sem prestígio na várzea naquela época, o Caloroil FC da Vila Carioca, que era uma equipe de uma distribuidora de combustível.
Nos anos 80, clube perde a sede social
Durante as décadas de 70/80, o clube contava com grande prestígio no bairro, perante a população, contando com o apoio dos comerciantes locais que eram em sua maioria associados ao clube. Eram oferecidos aos associados, além do futebol, outras atividades em nossas sedes sociais, como quadra de futsal.
No dia 5 de março de 1988, a administração de Jânio Quadros desapropriou a área para a construção de casas populares da Cohab, com o clube sobrevivendo a esse golpe, o S.C. Milionários passou a jogar em campos adversários, mantendo seu padrão de muito amor à camisa e muita união entre seus defensores.
Nova série: 32 jogos invictos
O Milionários em tempos passados, quando possuía seu campo, mantinha as seguintes atividades: equipe principal (primeiro e segundo quadro) aos sábados à tarde, dente de leite e dentão aos domingos de manhã, juvenil A e B, e veteranos A e B nos domingos à tarde, além de equipes de futebol de salão. No fim dos anos 80, o primeiro quadro ostentou novamente uma boa série invicta, desta vez foram 32 partidas sem perder. A base deste time era composta pelo goleiro Hudson, na lateral direita o Canário, na zaga Mussarela, Wagnão e Picolé, na lateral esquerda Caipira e Ivan, volantes Jairo e Limão, na meia jogava o Nirão, e no ataque Mineiro e Nenê. O técnico deste time era o Erasmo. Todos os jogos dessa época foram fora de casa pois o clube havia perdido seu campo em 1988.
Clube segue firme e resgatando a sua história
Após alguns longos anos jogando apenas como visitante, em meados dos anos 90, o Milionários passou a jogar suas partidas no campo do Cerâmica, em São João Clímaco, aonde hoje se encontra o CÉU Meninos. O local se tornou a casa do Milionários até 2002 aproximadamente, quando o local foi reapropriado pela prefeitura para o início das obras do CÉU.
Pertinho dali, e na mesma época, a equipe de veteranos do clube jogava suas partidas de domingo de manhã no campo do Clube Esportivo e Recreativo São Joséem São Caetano do Sul, local aonde hoje se encontra o Centro de Treinamento de Atletismo.
Uma curiosidade é que durante os anos 90, tanto o primeiro quadro quanto o segundo eram muito fortes, e por esse motivo existia um confronto interno para disputar quem era o melhor time da época, sendo assim, sempre que jogavam contra em brincadeiras tínhamos ótimos jogos.
O clube mantém suas tradições e em todos os meses de julho realiza seu jantar de aniversário, muitas vezes realizados nos restaurantes do Bairro Demarchi, na maioria das vezes no saudoso restaurante São Francisco, que foi fechado em 2019.
A festa conta com a presença de atletas com suas famílias e amigos, o jantar sempre leva em média 80 a 120 pessoas. Os jantares são realizados desde o primeiro aniversário do clube até os dias atuais.
Dessa maneira o Sport Club Milionários mantém suas atividades e consegue se firmar no futebol de várzea paulistano há quase 59 anos.
Este artigo e seus detalhes foram generosamente cedidos por Manoel Gonçalves Palmares, o único sócio-fundador em atividade no clube, na qual exerce o cargo de Presidente executivo.
FONTES: Cantinho do Zezé – Blog do clube – Página do clube no Facebook – Manoel Gonçalves Palmares, o único sócio-fundador vivo
Breve história do bairro de São João Clímaco – São Paulo, capital
O Bairro de São João Clímaco fica situado na região sudeste da capital de São Paulo, Brasil. Sua formação inicial foi concebida por volta do século XX. Seu nome é uma homenagem a São João Clímaco, um monge que viveu entre os séculos VI e VII, no Monte Sinai e escreveu a obra “A Escada” (em grego: “Klímax”).
Em meados do século XX, a região, hoje conhecida por São João Clímaco, era habitada por índios caiçaras, imigrantes de áreas litorâneas. Esses índios, originalmente denominados tupinambás, ao serem atacados, organizaram-se e formaram a “Confederação Tamuya“, que a partir da antiga Língua Tupi, etimologicamente significa “os mais antigos; os primeiros; os verdadeiros donos da terra”. Nos anos seguintes a “Confederação Tamuya” ficou conhecida por “Confederação dos Tamoios“.
O Grêmio Recreativo Flôr de São João Clímaco é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado no sábado do dia 15 de março de 1952. Atualmente utiliza o estádio CDC Parque Fongaro(gramado sintético), situado na Rua Professor Sylas Baltazar de Araujo, nº 249ª, no Parque Fongaro, na Zona Sul de São Paulo. O campo é dividido com o Clube Atlético Arapuá, da vizinha Vila Arapuá.
O Flor do São João Clímaco chegou a disputar o Desafio ao Galo. Os moradores do entorno da sede do “Flor” lidam bem com as atividades ali realizadas, as quais, na maioria das vezes, começam e terminam sem maiores incidentes.
FONTES: Cantinho do Zezé – Jornal Imprensa ABC – Facebook – Claudio Bardu comunidades. net
O Cerâmica São Caetano Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de São Caetano do sul (SP). O “Galo do ABC” Foi Fundado na quarta-feira, do dia 13 de Maio de 1925, por um grupo de desportistas e funcionários da Cerâmica São Caetano S.A (empresa fundada em 1913 e extinta em 1999).
A sua Sede ficava localizado na Rua Pandiá Calógeras, nº 94, no bairro São José, em São Caetano do Sul (SP). O seu estádio era denominado Fernandinho Simonsen, e foi inaugurado na manhã dedomingo, do dia 13 de maio de 1962.
Foi realizado um Festival que contou com a participação das equipes profissionais da capital, que enviaram seus times Mistos: São Paulo Futebol Clube, Portuguesa de Desportos e Sociedade Esportiva Palmeiras e os donos da casa – Cerâmica São Caetano Futebol Clube.
EM PÉ (esquerda para a direita): Barbosa, Barreto, Gagina, Garça, Paulo Bidu e Jaú; AGACHADOS (esquerda para a direita): Maurinho, Orlando, Salvador, Meia Noite e Valtinho.
A equipe alvirrubra disputou uma edição do Campeonato Paulista Quarta Divisão (atual B), em 1960. E outras cinco participações no Campeonato Paulista da Terceira Divisão (atual A3), nos anos: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965. Ambos organizados pela FPF (Federação Paulista de Futebol).
A Sociedade Beneficente Recreativa Copa Rio de São João Clímaco é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado na quinta-feira, do dia 08 de Maio de 1952. A sua Sede social está localizado na Estrada São João Clímaco, nº 544 – bairro São João Clímaco, na Zona Sul de São Paulo (SP).
A Associação Atlética Mocoembu é uma agremiação do município de Dois Córregos, que fica no Interior do estado de São Paulo, localizado a 265 km da capital. A sua população é 27.704 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021.
Brasão de Dois Córregos
Seu nome de origem Tupi – Guarani, se encontra no Hino Oficial da Cidade de Dois Córregos:
A caminho d’oeste a bandeira
Brava gente das Minas Gerais
De São Paulo a pousada tropeira
Mocoembu num instante se faz
Do tupi a primeira morada
Entre rios do planalto a capela
Mira e Lopes em guapa jornada
Mocoembu eis o nome da terra
Dois Córregos, amado torrão
Teu passado o amor construiu
De São Paulo um pedaço de chão
Espelhando este imenso Brasil.
Sob a luz do divino a pousada
De Dois Córregos fez-se a cidade
O botão da roseira plantada
Em escolas e indústrias se abre
Nesse vale do fundo e lajeado
Tanta gente acolheu extremosa
Filhos teus de tão rico legado
Nos deixou esta terra gloriosa
Dois Córregos, amado torrão
Teu passado o amor construiu
de São Paulo um pedaço de chão
Espelhando este imenso Brasil.
Breve história da A.A. Mocoembu
A “Veterana” foi fundada no domingo, do dia 19 de dezembro de 1920. Cinco anos depois, o Mocoembu foi reorganizado, mas a data de fundação não foi alterada.
A sua Sede fica na Avenida Dom Pedro I, nº 382, no Centro de Dois Córregos (SP). O nome do seu Estádio Custódio Caldeira, homenageia o desportista que possuía a hipoteca do campo e que numa demonstração de verdadeiro desportista, cedeu o citado penhor à A.A. Mocoembu.
Foto da década de 50
Campeonato Paulista do Interior
A partir daí, por duas décadas (1925-45), o clube realizou amistosos e partidas patrocinadas pela extinta ACEA de Jaú.
Em 1947, disputou o Campeonato Paulista do Interior (Amador), organizado pela FPF (Federação Paulista de Futebol), de forma ineterupta até 1974.
Já disputando o Campeonato Paulista do Interior, em 1949, o Mocoembu ficou com o Vice-campeonato da Zona, perdendo para o Bocaína Futebol Clube, no Estádio Arthur Simões, na cidade de Jaú.
Vice-campeão estadual do Interior de 1952
No Campeonato Paulista do Interiorde 1951, ficou com título da Zona 5. Seguindo na mesma competição, em 1952, se sagrou bicampeão da Zona, Campeão do grupo 2 e Vice-Campeão Amador do Estado, perdendo o título para o Amparo Atlético Clube por 3 a 1, no Estádio da Rua Javari, na capital de São Paulo. No Campeonato Paulista do Interiorde 1953, a Associação Atlética Mocoembu foi outra vez vice-campeão da Zona.
CampeãoPaulista Amadora de 1995
Outras conquistas, com o título do Campeonato Amador de 1988, e um dos mais relevantes, o título de Campeão Estadual Amadora de 1995, promovido pela Federação Paulista de Futebol.
Sob o comando de Milton Depícoli, na primeira fase, disputada com campeões da região de Bauru, entre eles o fortíssimo Esporte Clube Leônico, Campeão Amador de Bauru, saiu-se vencedora a “Veterana” de Custódio Caldeira, em Dois Córregos, qualificando-se para a próxima etapa.
Nas Oitavas de final, já eliminatória, no 1º compromisso jogou com equipe da cidade de Vera Cruz, da região de Marília, empatando sem abertura de contagem no jogo de ida e vencendo por 5 a 1 em Dois Córregos.
Estádio Custódio Caldeira, em Dois Córregos
Nas Quartas de final, o adversário foi uma excelente equipe da cidade de Tarumã, da região de Assis, quase divisa com o Paraná, em que o Mocoembu também empatou o jogo de ida sem abertura de contagem e venceu o jogo de volta, em casa, pelo placar mínimo.
Pelas Semifinais, foi contra equipe da cidade de São Vicente, do litoral paulista, agora com inversão de mando, porque o primeiro jogo foi realizado em Dois Córregos.
O compromisso em casa o Mocoembu venceu por 3 a 1, porém perdeu o segundo, em São Vicente, pelo placar mínimo, classificando-se para a final no saldo de gols das duas partidas.
No 1º jogo, no domingo, do dia 26 de novembro de 1995, a A.A. Mocoembu empatou sem gols com o Estrela do Mar/Savema, no Estádio Martins Pereira em São José dos Campos.
No jogo de volta, no domingo, do dia 03 de dezembro de 1995, a A.A. Mocoembu bateu o Estrela do Mar/Savema, pelo placar de 2 a 0, no Estádio Custódio Caldeira, em Dois Córregos, conquistando o título!
A Associação Atlética Mocoembu formou assim: Fedato; Brela, Evaristo, Marcão, e Maia; Moino (Val depois Marquinho Caniato), Rê e David; Zão, Lao (Claudinho) e Cobrinha. Técnico: Milton Depícoli.
Nessa partida um desfalque: o médio-volante titular, Arnaldo Zangaletti, que estava suspenso com o terceiro cartão amarelo recebido no primeiro compromisso da final.
FOTOS:Página do clube no Facebook – Acervo Mauro Valdo e Foto de Romelio Ninno Jr. “Bomba”
FONTES: Blogspot Pequenos Gigantes do Futebol – Jornal Independente Online – Página do clube no Facebook