Arquivo da categoria: 03. Toninho Sereno

Campeonato Paulista de 1918 – Associação Athletica São Bento versus Club Athletico Ypiranga no Estádio da Ponte Grande – São Paulo – Capital

Partida realizada na data de 12 de maio de 1918, no estádio da Ponte Grande, na capital de São Paulo.

 

Fonte: revista A Cigarra.

OBS: muito embora a revista aponta o placar de 6 a 2 para a equipe da Associação Athletica São Bento, a maioria dos artigos encontrados na internet, informam que o placar foi 6 a 1.

Entretanto, verifiquei também que nenhum dos artigos aponta esse São Bento como a Associação Athletica São Bento, da Capital.

Erroneamente, o que é uma lástima, alguns artigos se referem a ele como sendo o Esporte Clube São Bento, da cidade de Sorocaba e até mesmo como sendo a Associação Athletica São Bento, da cidade de Marília.

O Futebol na cidade de Dourado – SP

Em meados do século  dezenove, pequenas choupanas foram surgindo na região e, mais tarde, formaram um povoado denominado Bebedouro, atualmente município. Um dos mais antigos moradores do lugar, capitão José Modesto de Abreu, doou uma gleba de terras situada na Serra dos Dourados, onde o capitão José Sijus ergueu o primeiro rancho.

Uma capela foi construída e a partir de 1880 algumas famílias foram se fixando ao seu redor, formando a povoação de São João Batista dos Dourados, cujo nome homenageia o Santo padroeiro e identifica a localização do povoado.

Passada uma década, as duas povoações vizinhas, São João dos Dourados e Bebedouro, reivindicavam a elevação à categoria de Distrito de Paz, tendo alcançado melhor êxito, em 1891, a de São João Batista dos Dourados.

Por que a cidade tem esse nome?

Segundo o colaborador Luiz Fernando Varella …

“ … Talvez por causa do crepúsculo dourado que colore o céu da cidade todo dia. Talvez pelo peixe de mesmo nome que povoa os rios da região.

O nome poderia ter sido originado de tudo isso. O fato é, qualquer pessoa que venha a conhecer Dourado, se apaixona por ela …”.

Situada cerca de 260 quilômetros da Capital, a cidade de Dourado tem, como limítrofes, os municípios de Boa Esperança do Sul, Bocaina, Ribeirão Bonito, Brotas, Trabiju, Dois Córregos e Jaú.

 O FUTEBOL NA CIDADE DE DOURADO

Os principais times da cidade: Clube Esportivo Ferroviário Douradense, a Ferroviária de Dourado, o Dourado Futebol Clube e o São João Futebol Clube, alguns deles já extintos.

 

1 – CLUBE ESPORTIVO FERROVIÁRIO DOURADENSE

 

Foto tirada em Dourado, no dia 19 de novembro de l934. Agachado, na ponta direita está Nito Bueno, no centro de gorrinho, Pitanga e de pé, no lado direito , Dodinho, entre outros craques do passado.

2 – FERROVIÁRIA DE DOURADO

Ferroviária de Dourado antes de uma partida realizada no dia 13 de agosto de 1944, contra o time de Bocaina, que terminou com o resultado de 1 a 1.

Da Esquerda à Direita.

Em pé: Sebastião, Gásper, Décio, Kisko, Dodinho, Pedrinho, Pitanga e Técnico Alemão.

Agachados: Mazinho, Diogo, Nole, Moreno, Léme, Carradine e Nere.

 

3 – DOURADO FUTEBOL CLUBE

 

4 – SÃO JOÃO FUTEBOL CLUBE

 Foto – Futebol 1968 (contribuição: Miltinho Goulart).

Da Esquerda à Direita.

Em pé: Valdemar da Vila Seca, Heronides, Orlandinho, Cabo Batigalia, Mengalvio, Galvão, Miltinho Goulart e Carlinho Ortega.

Abaixados: Edu, Toninho Tavano, Carlinho Boschi, Rui Bertuchi, e Neguinho Buzuti.

Jogo contra Iacanga, estréia do Uniforme Novo do São João.

Placar: São João 3 X 0 Iacanga.

 

5 – FAZENDA BELA VISTA

Foto anos 60

 

Fontes:

http://www.douradocidadeonline.com

http://rede.acessasp.sp.gov.br/blogada/dourado-por-que-a-cidade-tem

www.dourado.sp.gov.br

pt.wikipedia.org

Revista “Esporte Ilustrado”

Especiais agradecimentos ao colaborador Luiz Fernando Varella do blog www.douradocidadeonline.com

Associação Athletica São Bento 2 x 4 Club Athletico Paulistano – Campeonato Paulista de 1918 na Chácara da Floresta

Partida realizada na data de 28 de abril de 1918, válida pelo 1º Turno do Campeonato Paulista de 1918. A Associação Athletica São Bento perdeu para o Club Athletico Paulistano, pelo placar de 4 a 2.

Fonte: revista “A Cigarra”

Associação Paulista de Sports Athleticos – SP

NASCE A APSA, DE GLORIOSAS TRADIÇÕES

“Surge uma nova entidade no futebol paulista. Saído de sua fase de infância, o jogo da bola entra. por assim dizer, em sua juventude”. Corria a temporada de 1913. Um incidente entre o Club Athletico Paulistano e a Liga Paulista de Football deu origem a fundação da Associação Paulista de Sports Athleticos (APSA).

Tudo começou quando a Liga discordou do aluguel cobrado pelo Club Athletico Paulistano para utilização do Velódromo: 200 mil reis por jogo. E conseguiu junto ao Sport Club Germania, pela mesma quantia, mas mensalmente, o aluguel do Parque Antártica, na época arrendado pelo clube teuto-brasileiro. E eis que uma partida Paulistano e Americano foi marcada para o campo da Antarctica pela Liga, enquanto o Paulistano insistia em jogar no Velódromo. No dia do jogo, cada um foi para um campo e a Liga somou os pontos, é óbvio, para o Americano. No dia imediato o Paulistano se desligou da Liga. Com ele ficaram solidários a A.A. das Palmeiras que já andava afastada do Campeonato e a A.A. Mackenzie College, através de seus sócios João Bierrembach e Aristides Machado.

A APSA nasceu em uma reunião preliminar a 22 de abril de 1913 no escritório do senhor Aymoré Pereira Lima, à Travessa do Comércio. Os desportistas Antonio Melchert Neto, Augusto Brant de Carvalho, Rubens de Moraes Salles, Aristides Bastos Machado, João Didier, Pedro Arizabalaga, João da Cunha Bueno, Raul Guimarães, Carlos Whately, Godinho Cerqueira e João Bierrembach de Lima, foram os presentes à história reunião.

O presidente da assembleia foi o sr. Brant de Carvalho e coube ao sr. João Didier propor o nome da nova entidade aprovado por unanimidade. A seguir foi constituída uma Comissão composta pelos senhores Aristides Bastos Machado e João Didier para elaborar os estatutos sociais. E ficou combinado então uma Assembleia Geral dentro de dois dias para instalação da nova entidade.

E de fato, a 24 de abril de 1913, no mesmo local se realizava a Assembleia, com presença das seguintes representações:

Edgar Nobre de Campos, Augusto Brant de Carvalho e Álvaro da Silva Santos: pela Associação Athletica das Palmeiras;

Carlos Whately, Aristires Bastos Machado e João Bierrembach de Lima, pela Associação Athletica Mackenzie College:

Adolpho Melchert Neto, João Didier e João da Cunha Bueno – pelo Club Athletico Paulistano.

Mais uma vez o presidente da assembleia foi o senhor Augusto Brant de Carvalho e logo a Comissão encarregada de elaborar os Estatutos da nova entidade, apresentou seu trabalho, imediatamente aprovado.

Edgard Nobre de Campos e João Bierrembach de Lima foram os redatores do projeto em apreço.

A seguir foi eleita a primeira diretoria da Associação Paulista de Sports Athleticos, assim constituída:

Presidente: Dr. Antonio Prado Junior – Club Ahtletico Paulistano;

Vice-Presidente: Dr. Rufus H. Lane;

1º Secretário: Dr. Edgard Nobre de Campos:

2º Secretário: Sr. Aristides Bastos Machado;

1º Tesoureiro: Sr. A. Aymoré Pereira Lima;

2º Tesoureiro: Dr. Raul Guimarães.

A APSA, mais tarde, graficamente transformada em APEA, teve uma vida gloriosa, e assim foi até 1936, quando realizou seu último campeonato. Mas nos anos de 1935 e 1936, após a criação da Liga de Football de S. Paulo – hoje Federação Paulista de Futebol – com a deserção dos grandes clubes, viveu seus momentos de agonia, apenas prestigiada pela Associação Portuguesa de Desportos.

O primeiro campeonato da nova entidade, contou com a presença apenas e tão somente das três citadas agremiações: Club Athletico Paulistano (campeão da temporada); Associação Athletica Mackenzie College – vice-campeã) e Associação Athletica das Palmeiras (terceira colocada) Na outra liga, o Paulista ficava com o Corinthians, que havia estreado em 1912 e foi campeão invicto sem porto perdido em 1913, tendo tão somente como grande rival, o Sport Club Germania, vice-campeão, com dois pontos.

Mas já na temporada de 1914, se juntavam a APSA os seguintes clubes: Associação Athletica São Bento – fundada nessa temporada e num recorde na história, campeã em seu primeiro ano de vida; o Club Athletico Ypiranga e o Scottish Wanderers Football Club.

Já em 1917 se eclodia o prestígio da nova entidade, com a adesão do S.C. Corinthians Paulista e mais o pioneiro Sport Club Internacional. O mesmo Club Athletico Paulistano, um dos grandes iniciadores da Associação Paulista de Esportes Athleticos, em 1913, iria ser o iniciador de sua debacle em 1925, ao final do campeonato.

Após uma acidentada partida decisiva de campeonato entre São Bento e Paulistano, quando venceu o São Bento por um a zero, gol de Feitiço, o Paulistano abandonou a entidade e fundou a Liga de Amadores de Football, que serviu como epitáfio ao “Glorioso” do Jardim América. Junto com o Paulistano saíram o Sport Club Germania e o Sport Club Internacional. Enquanto pode contar com Palestra, Corinthians e Santos, a APEA se sustentou, mas já em 1935 restavam apenas a Associação Portugesa de Desportos e o Club Athletico Ypiranga, além de um punhado de clubes sem expressão.

O último capítulo da APEA foi vivido em 1936.  A Associação Portuguesa de Desportos foi campeã com 3 pontos perdidos; o Club Athletico Ypiranga vice-campeão com 5 pontos perdidos. E os demais clubes, pela ordem de chegada:

São Caetano Sport Club, da cidade de São Caetano do Sul;

Tremembé Football Club, da Capital;

Associação Athletica Ordem e Progresso, da Capital;

Primeiro de Maio Football Club, da Capital;

Sport Club Humberto 1º, da Capital.

 

Fonte: texto extraído do periódico “Popular da Tarde”, do ano de 1979.

Escudo vetorizado pelo Sérgio Mello, com base no Almanaque do Futebol Paulista, de José Jorge Farah Neto e Rodolfo Kussarev Jr.

Liga Paulista de Football – Fundação em 19 de dezembro de 1901 e o primeiro Campeonato Paulista de Football, disputado no ano de 1902

LIGA PAULISTA DE FOOTBALL (19/12/1901)

Na noite de 13 de dezembro de 1901, na sede do Sport Club Internacional, à Rua José Bonifácio, esquina com Rua São Bento, no centro da cidade de São Paulo, por iniciativa do senhor Antonio Casemiro da Costa – o Costinha – daquele clube, pela primeira vez se reuniram homens do futebol paulista para tratar da fundação de uma entidade que orientasse os destinos do FOOTBALL, que estava nascendo e crescendo em São Paulo. Os primeiros jogos entre representações de São Paulo e do Rio de Janeiro, realizados em 19 e 20 de outubro, foram um êxito crescente. E isto entusiasmou bastante as duas maiores cidades do País. Antonio Casemiro da Costa, em São Paulo e Oscar Cox, no Rio de Janeiro foram os dois grandes pioneiros como conta a história.

Na reunião de 13 de dezembro compareceram apenas representantes do Sport Club Internacional, do Club Athletico Paulistano e do Sport Club Germania. E por isto foi marcada uma nova Assembléia. Costinha aproveitou o instante para expor seus planos e foi interpelado por um dos companheiros:

– Mas como vamos fundar uma Liga e mantê-la? Com que dinheiro? Pela primeira vez se falou em INGRESSO no jogo da bola. Foi o próprio Costinha quem assim afirmou: “Cobraremos ingressos e 50 por cento será para a entidade e 50 por cento para os clubes”. Vejam bem que as chamadas Federações ou Confederações já dividiam o bolo com os Clubes no começo do século. No momento em que apenas engatinhava o futebol, mas não faltava este alto sentido da chamada CARTOLAGEM e esta submissão por parte dos Clubes que fazem afinal de contas o espetáculo.

Antonio Casemiro da Costa fez uma longa exposição. Exibiu estatutos das mais adiantadas entidades europeias e no final deste primeiro ensaio de reunião, foram escolhidas por antecipação as cores para a LIGA que ia ser criada. Eram as cores da bandeira de São Paulo, são as cores até hoje adotadas pela Federação Paulista de Futebol. Preto, encarnado e branco, foram estas, as cores escolhidas. Esta reunião preliminar se verificou na noite de 14 de dezembro de 1901. E a esta histórica Assembléia compareceram: Antonio Casemiro da Costa, W. Holland, Antonio Souza Queiroz e Tancredo do Amaral, representando o Sport Club Internacional, Charles Miller, H.J.Boyes, Roy W. Grome, pelo São Paulo Athletic Club, Arthur Ravache, G. Ritter e Hans Nobling, pelo Sport Club Germânia, João Evanagelista Belfort Duarte, Alicio de Carvalho e Robert Shalders, pela Associação Athletica Mackenzie College, Otávio de Barros, Renato Rocha Miranda e João da Costa Marques, pelo Club Athletico Paulistano.

Foi marcada então uma nova reunião, a 19 de dezembro, quando se instalou a entidade, foi eleita e empossada a primeira Diretoria e nomeada como LIGA PAULISTA DE FOOTBALL.

A Diretoria ficou assim constituída:

Presidente – Antonio Casemiro da Costa, o “Costinha”, do S.C. Internacional;

Vice-presidente – Hans Nobling, do S.C. Germânia;

Secretário-geral – Arthur Ravache, do S.C. Germânia;

Tesoureiro – Tancredo do Amaral, do S.C. Internacional.

Foram então tomadas as medidas para a realização do Primeiro Campeonato Paulista no ano imediato e na oportunidade o Costinha prometeu oferecer a Taça da disputa, que mais tarde em sua homenagem recebeu seu nome.

A Taça foi adquirida na Casa Mapin & Webb, á Rua São Bento. Uma Taça ricamente trabalhada em prata por um ourives francês.

Ao melhor estilo inglês, foi marcado o início do Campeonato para um sábado. E assim aconteceu na tarde de 3 de maio de 1902, no campo da “Antarctica Paulista”, no Parque Antárctica. Era então o campo de futebol arrendado pelo S.C. Germânia. Participaram desse primeiro campeonato, os cinco clubes pioneiros:

Eles, pela ordem de fundação: São Paulo Athletic Club (alviazul): Associação Athletica Mackenzie College (branco e vermelho); Sport Club Internacional (rubro-negro): Sport Club Germânia (preto, branco e azul) e Club Athletico Paulistano (alvi-rubro).

Além do campo da Antarctica, foram utilizados os chamados “Grounds” (campo de futebol) do Club Athletico Paulistano, o chamado Velódromo, na atual Rua Nestor Pestana e o campo da Rua da Consolação, do SPAC (São Paulo Athletic Club).

A primeira partida do campeonato, a 8 de maio de 1902, foi vencida pela A.A. Mackenzie College, por 2 a 1, cona o S.C. Internacional. Coube ao extrema-direita Mário Eppingaux, do Mackenzie College, a autoria do primeiro gol em campeonatos bandeirantes.

Neste primeiro encontro foram figuras destacadas Belfort, Alicio, Warners e Sampaio, pelo Mackenzie, enquanto Nobling, Muss, Kirshner e Riether foram os jogadores de maior relevo do “bando alemão”.

Alicio Carvalho conquistou o ponto da vitória do Mackenzie e Kirshner obteve o tento único do Germânia.

A 8 de maio era inaugurado o Velódromo oficialmente, com o Paulistano sendo surpreendido pelo São Paulo Athletic Clube por 4 a 0.

Boyes (2), Miller e Jeffery fizeram os tentos do primeiro campeão paulista.

Dois jogadores neste Campeonato logo marcariam sua fama e fariam escola. Foram eles Miller e Belfort Duarte. Criaram jogadas próprias, conhecidas por muito tempo no futebol brasileiro como ”Charles” e “Belfort”.

No returno o Paulistano se vingou abatendo o SPAC em seu próprio campo na Rua da Consolação, por um a zero e empatando o Campeonato. Todavia, no desempate o quadro do Jardim América foi derrotado.

Este 1 a 0 contra o SPAC foi a primeira vitória no entanto de um quadro brasileiro contra estrangeiro no contexto do nosso futebol.

A equipe do Paulistano jogou assim:

Tatu Miranda, Guilherme Rubião e Thiers; Renato Miranda, Olavo Paes de Barros (cap.) e Geraldo Pacheco. João Costa Marques,  Oscar G. Matos, Alvaro Rocha, Ibanez Salles e Edgar Barros.

O PRIMEIRO CAMPEONATO

Os jogos do Primeiro Campeonato Paulista em 1902, foram estes:

3 de maio – Antarctica – Mackenzie 2 Germânia 1;

8 de maio – Velódromo – Paulistano 0 São Paulo AC 4;

11 de maio – Antarctica – Germânia 2 Internacional 0;

13 de maio – Velódromo – São Paulo AC 3 Mackenzie 0;

29 de maio – Velódromo – Internacional 1 Mackenzie 1;

7 de junho – Velódromo – Paulistano 2 Mackenzie 2;

8 de junho – Consolação – São Paulo AC 3 Internacional 0;

15 de junho – Antárctica – Paulistano 3 Internacional 1;

29 de junho – Consolação – São Paulo AC 0 Paulistano 1;

14 de julho – Antárctica – Germânia 0 Mackenzie 2;

20 de julho – Antárctica – Germânia 0 São Paulo AC 4;

27 de julho – Antárctica – Germânia 0 Paulistano 2;

3 de agosto – Consolação – São Paulo AC 3 Germânia 0;

10 de agosto – Velódromo – Germânia 1 Internacional 1;

17 de agosto – Velódromo – Paulistano 1 Germânia 1;

24 de agosto – Consolação – São Paulo AC 0 Internacional 0;

14 de setembro – Velódromo – Paulistano 2 Internacional 0;

20 de setembro – Consolação – São Paulo AC 4 Mackenzie 4;

4 de outubro – Velódromo – Paulistano 3 Mackenzie 0;

25 de outubro – Consolação – Mackenzie 2 Internacional 1;

26 de outubro – Velódromo – Paulistano 1 São Paulo AC 2 (desempate).

 

SITUAÇÃO FINAL

São Paulo Athletic Club – 4 pontos perdidos – Campeão, no desempate;

Club Athletico Paulistano – vice-campeão – 4 pontos perdidos;

Associação Athletica Mackenzie College – 3º lugar – 7 pontos perdidos;

Sport Club Internacional – 4º lugar – 12 pontos perdidos;

Sport Club Germânia – 5º lugar – 13 pontos perdidos.

 

OS GOLEADORES

O primeiro goleador do campeonato foi Charles Miller, do SPAC, com 19 gols;

2º – Marques (Paulistano) e Álvaro Rocha (Paulistano), ambos com 5 gols;

3º – Alicio Carvalho (Mackenzie) com 4 gols:

3º – Eppingaux (Mackenzie), Boyes (SPAC) e Jeffery (SPAC), com 3 gols cada;

5º – Boug (SPAC), Bordo (Germânia), Holland (Inter) e P.Bicudo  (Mackenzie) com 2 gols cada.

Assim começou a vida do Campeonato Paulista de Futebol, na sua romântica era do começo do século passado.

 

Fontes:

Texto copiado, na íntegra, da matéria publicada no jornal Popular da Tarde, nos anos setenta. O texto não tem o nome do autor.

O escudo foi vetorizado pelo Sérgio Mello, tendo como base aquele publicado no Almanaque do Futebol Paulista, do José Jorge Farah Neto e Rodolfo Kussarev Jr.

C.A. Paulistano 7 x 3 Santos F.C. – Campeonato Paulista de 1918, no campo do Jardim América, em São Paulo-SP

 

Partida realizada na data de 21 de abril de 1918, no campo do Jardim América, em São Paulo – Capital.

Ficha Técnica:

Árbitro: Samuel Corrêa

Gols: Ary Patusca (2) e Arnaldo Silveira (Santos) Mário Andrade (3) Friedenreich (2), Madureira e Agnello (Paulistano)

C.A. Paulistano: Cunha Bueno, Orlando e Carlito. Sérgio, Gullo e Benedito. Agnello, Mário Andrade, Friedenreich, Zonzo e Madureira.

Santos F.C.: Costa e Silva, Américo e Artur. Pereira, Jarbas e Urbano Caldeira. Adolfo Millon, Marba, Ary Patusca, Haroldo Domingues e Arnaldo Silveira.

 

Fontes: revista A Cigarra

Ficha técnica: Acervo histórico do Santos F.C.

S.C. Corinthians Paulista 2 x 2 Santos Foot-Ball Club – Campeonato Paulista de 1918, na Ponte Grande

Ficha técnica:

Data do jogo: 7 de abril de 1918

Local: Ponte Grande (campo do Corinthians)

Árbitro: Odilon Penteado do Amaral

Gols: Neco e Américo (Corinthians) Ary Patusca (2) (Santos)

Corinthians – Casemiro do Amaral, César Nunes e Nando. Spesani, Ciasca e Ravaccini. Américo, Marconi, Amílcar, Neco e Basílio.

Santos – Costa e Silva, Américo e Artur. Pereira, Jarbas e Urbano Caldeira. Adolfo Millon, Marba, Ary Patusca, Haroldo Domingues e Arnaldo Silveira.

Fontes: Revista A Cigarra (fotos) e meu acervo.