Arquivo da categoria: Perfis de Jogadores

Lembra dele? Wilsinho, “O Xodó da Vovó”

 

Wilson Costa de Mendonça, mais conhecido como Wilsinho, natural do Rio de Janeiro, nasceu na quarta-feira, do dia 03 de Outubro de 1956, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como ponta-direita, e que tinha como apelido, “o xodó da vovó“.

Começou nas categorias de base do Vasco da Gama aos 12 anos, tornou-se profissional aos 18 e jogou pelo Cruzmaltino de 1976 a 1981, tendo Roberto Dinamite como parceiro de ataque. Foi campeão em 1977, ao faturar o título do Campeonato Carioca. Depois de passar pelo Vasco da Gama, em 1982 mudou-se para o Flamengo, onde permaneceu por 6 meses e foi coroado vice-campeão carioca e o titulo do Torneio confraternização Brasil-Paraguai.

No início de 1983, transferiu-se para o Fluminense, onde se sagrou campeão Brasileiro em 1984. Posteriormente, jogou pelo America-RJ em 1987 e Volta Redonda em 1988, todos clubes do Estado do Rio de Janeiro.

Pelo Fluminense, Wilsinho jogou entre 1983 e 1986, fazendo 70 jogos, com 34 vitórias, 21 empates e 15 derrotas, marcando 7 gols, sendo tricampeão carioca entre 1983 e 1985 e campeão do Brasil em 1984.

Jogou com a seleção brasileira em um único amistoso, contra o Milan (vitória do Brasil por 3 a 0), no Estádio do Maracanã, seu local mais habitual, em 12 de outubro de 1977. Ainda neste ano, integrou a lista da CBD de 72 jogadores que seriam avaliados pelo técnico Cláudio Coutinho durante o Campeonato Brasileiro de 1977, com vistas à convocação para a Copa do Mundo de 1978.

Meses após sua primeira convocação, Wilsinho sofreu uma ruptura no ligamento do joelho em um amistoso contra a Chapecoense, sendo descartado a partir de então nas convocações para a Seleção Brasileira, ainda jogando no Nordeste do Brasil e por dois meses, em Huelva, na Espanha.

FONTE: Wikipédia

Washington e Oséas baianos que brilharam no Atlético/PR.

Washington César Santos,  foi descoberto pelo saudoso Aymoré Moreira que no final de 1979 resolveu ir até a cidade de Valença no zona sul da Bahia para ver um atacante alto, magro e meio desengoçado que desandava a fazer gols no campeonato municipal daquele anopela seleção da sua cidade natal. No inicio de 1980 Washington desembarcava em Salvador para defender o Galicia que se preparava para o campeonato baiano daquele ano, Aymoré ex-técnico campeão mundial em 1962 com a Seleção Brasileira afirmava que logo logo aquele gigante de 1,88 explodiria no futebol brasileiro, suas boas atuações pelo time da colônia espanhola em 80 e 81 chamaram a atenção do Corinthians ao termino do brasileirão, não deu e nem teve muita sorte no Timão e seguiu para o Operário/MS e depois Internacional/RS onde viria conhecer o seu parceiro ideal Assis e juntos rumarm para o Furação em 1982.

Com sua altura fez valer no jogo aéreo. Mas, ao contrário de muitos atacantes altos, Washington também tinha extrema categoria e era isso que o diferenciava dos demais. À primeira vista podia parecer um pouco desengonçado, mas com a bola rolando, era um craque. Foi para o Atlético juntamente com o Assis, em uma negociação que envolveu a ida do lateral Augusto para o Internacional. No rubro-negro, a parceria Washington e Assis marcou época e foi idolatrada por uma geração.

Na partida final do Campeonato Paranaense de 1982, contra o Colorado, Washington marcou duas vezes e seu segundo gol foi uma pintura. Após jogada de Ariovaldo pela direita, Ivair deu um toque de calcanhar para Washington, que, com toda a calma que lhe era peculiar, deu um toque sutil, seco e certeiro no canto do goleiro Joel Mendes, decretando o 4 a 1 e o título rubro-negro. Foi o artilheiro do Paranaense, com 23 gols, quebrando um jejum de dez anos sem que o Atlético tivesse um goleador do Estadual.

No ano seguinte, Washington voltou a brilhar e foi artilheiro do Atlético na fantástica campanha do Brasileirão, quando o Furacão, por apenas um gol de diferença, foi eliminado pelo poderoso Flamengo, que viria a sagrar-se campeão naquele ano.

Depois disso, Washington e Assis ainda brilharam com a mesma intensidade no Fluminense, sendo tricampeões estaduais de 1983 a 1985 e campeões brasileiros em 1984 pela equipe das Laranjeiras.

Já veterano, Washington ainda jogou pelo Atlético em 1991 e fez um gol na Vila Capanema, contra os donos da casa e que deu a condição do Atlético disputar o título até a última rodada contra o Paraná Clube.

Nome: Washington César Santos.

Nascimento: Valença (BA), 03.01.1960.

Clubes: Galícia, Corinthians, Operário-MS, Internacional, Atlético, Fluminense, Guarani, Botafogo, União São João, Desportiva, Santa Cruz, Filgueiras, Fortaleza, Foz do Iguaçu e Seleção Brasileira.

Gols pelo Atlético: 41 gols.

Atualmente, sofre de grave doença degenerativa – esclerose lateral amitrofica (ELA), mesma doença que afeta o mais conhecido e famoso físico e cosmólogo da atualidade, Stephen Hawking. Há, por parte da torcida tricolor carioca a solidariedade e o interesse em prestar todo o apoio ao ídolo; já por parte do rubro negro paranaense, existe o apoio financeiro ao tratamento e a intenção do desenvolver alguma campanha de marketing para ajudar ainda mais o ex-atacante atleticano.

Oséas Reis dos Santos, começou a jogar futebol nas areias das praias de Salvador. Não foi preciso muito tempo para que olheiros percebessem o seu talento e o levassem para um clube profissional. O primeiro a contar com os gols de Oséas foi o Galícia, onde o atacante ficou um curto período, rumando para o Maruinense. Na equipe sergipana, adotou o visual que o tornaria famoso nacionalmente anos mais tarde: copiando um zagueiro do time, passou a cultivar cachinhos, depois de uma temporada em Sergipe retornou ao Galicia. Mas foi seu futebol que chamou a atenção de empresários espanhóis, que o viram jogar numa excursão do time baiano á Espanha em 1991 e assim Oséas ao lado de Gildo volante e Robson meia foram contratados para defender o Pontevedra time da terceira divisão espanhola.

Aos 22 anos, rumou para a Espanha. No Pontevedra, conquistou seu primeiro título, a terceira divisão espanhola. Antes de chegar ao Atlético, ele ainda teve uma pequena passagem pelo Uberlândia, e foi lá que dirigentes atleticanos descobriram seu futebol. Antonio Carletto Sobrinho e José Carlos Farinhaque participaram da negociação, que contou com total aprovação de Borba Filho, ex-técnico atleticano e que havia trabalhado com Oséas.

Técnico e veloz, além de excelente cabeceador, Oséas desembarcou na antiga Baixada em agosto de 1995. Ainda muito tímido, apresentava-se como “Oseinha da Bahia”, causando desconfiança nos torcedores. Porém, não tardou muito a mostrar suas qualidades. Quando Paulo Rink foi efetivado no time titular, durante o Campeonato Brasileiro da Série B, encontrou seu parceiro ideal. Apesar de serem de origens distintas, os dois formaram uma dupla perfeita. Eram dois atacantes altos, fortes e habilidosos e que ainda por cima sabiam fazer gols. Aquele time resgatou o orgulho atleticano e Oséas e Rink foram projetados a ídolos de uma nação. De quebra, Oséas foi ainda o artilheiro da Série B, com 14 gols, e foi decisivo para a conquista do título. Sua relação com a torcida foi tão boa que a diretoria do clube chegou a lançar um boné que tinha os famosos “cachinhos” de Oséas, o “Gullit da Baixada”.

Após o campeonato, Oséas e Paulo Rink tornaram-se os jogadores mais visados do Atlético. Porém, o presidente Mário Celso Petraglia fez jogo duro e se recusou a negociá-los tão cedo. A atitude mostrou-se acertada quando, em 1996, Oséas fez um brilhante Campeonato Brasileiro. Seus gols e atuações lhe valeram a convocação para três amistosos da Seleção Brasileira. Depois de alguns anos, o Atlético cedia novamente um jogador para a Seleção.

No ano seguinte, Oséas foi negociado com o Palmeiras por uma quantia jamais vista no futebol paranaense até então. Foi lá que o atacante conquistou seus maiores títulos, a Copa do Brasil de 1998 e a Taça Libertadores de 1999.

Ficha do Jogador:

Nome: Oséas Reis dos Santos.

Nascimento: Salvador (BA), 14.05.1971.

Clubes: Galícia, Maruinense, Pontevedra, Uberlândia, Atlético, Palmeiras, Cruzeiro, Santos, Vissel Kobe, Internacional, Albirex Niigata, Brasiliense e Seleção Brasileira.

No Atlético: 1995 a 1997. Campeão brasileiro da Série B em 1995.

Gols pelo Atlético : 54 gols

Fontes: Pesquisa Site Futebol 80 e furação.com

A MORTE DE LARA

Lara não pôde participar do segundo Jantar Farroupilha. Estava muito feliz pelo título do Grêmio, mas ao mesmo tempo sentia fortes dores no peito. Então foi levado ao Hospital Beneficência Portuguesa. Infelizmente, um pouco mais de um mês depois, mais precisamente no dia 6 de novembro de 1935, o coração do lendário goleiro parou de bater. Porto Alegre chorou, e a comoção era presente tanto nos gremistas, quanto nos colorados. A capital parou para ver o seu enterro.Sem Lara, o Grêmio perdeu o Campeonato Estadual daquele ano, para o 9º Regimento de Pelotas, que passou a ser chamar Farroupilha, exatamente por ganhar o título no centenário da Guerra Farroupilha.Mas Lara, o maior goleiro da história do Grêmio, se eternizou, e através de seus feitos, tornou-se uma lenda. Mais tarde, Lara seria homenageado pelo hino do Grêmio, composto do Lupicínio Rodrigues:

ALCINO NEVES O MAIOR JOGADOR DO REMO-PA

Alcino Neves dos Santos Filho, este é o nome do maior ídolo da história do clube do Remo. Nascido dia 24 de março de 1951, o atacante que jogou quatro vezes a primeira divisão do campeonato brasileiro pelo Remo fez história vestindo a camisa azulina.
Ele começou a jogar futebol no Madureira(RJ), só que lá não conseguiu demonstrar um futebol sequer razoável. Os motivos da contratação dele pelo Remo são desconhecidos, pois para que um atacante grandalhão, desengonçado e sem um histórico de conquistas e boas atuações ia ser contratado? Chegou sob desconfiança aos olhares de diretores e torcedores, mas em pouco tempo conquistou a confiança de todos com sua irreverência.
Dizem os antigos que Alcino, que tinha um fusca, subia a rampa do Baenão em plena madrugada, ligava os refletores, acordava um dos companheiros de equipe ou o da comissão técnica e pedia para que ficassem jogando a bola para ele cabecear, chutar e treinar fundamentos.
Alcino era um grande fã de John Travolta, um certo dia amanheceu dançando na boate Papa Jimmy, famosa em Belém nos anos 70, às vésperas de um jogo. Chegou ao estádio acabado, pediu para dormir um pouco e acabou saindo “no braço” com o técnico azulino Paulo Amaral, o seu algoz com quem mantinha uma relação de amor e ódio. Apesar do “arranca-rabo”, entrou em campo e marcou dois gols, só para depois comemorar a vitória abraçado com Amaral como se nada tivesse acontecido.
Era comum o atleta desaparecer em dias de jogos do Remo. Uma certa vez em pernambuco, antes da partida entre Remo e Náutico, Alcino sumiu. O jogo iniciaria às 16:00, eram 14:00 e ninguém sabia o paradeiro do atleta. Membros da diretoria saíram à procura do jogador, que foi achado em um bar, embreagado. Chegou no estádio dos Aflitos, tomou uma boa ducha e entrou no segundo tempo.
Acreditem se quiser, marcou dois gols e deu a vitória ao Clube do remo de virada, 2 x 1.
Mais uma história do centroavante é que, durante um jogo com o Paysandu, após driblar dois zagueiros e o goleiro, sentou na bola À dois palmos da linha do gol antes de fazer balançar as redes do time adversário. Terminou expulso, mas provavelmente contente pela vitória dos azulinos por dois a zero em cima do time bicolor e por ter acrescentado mais um fato pitoresco à sua lenda pessoal.
Sempre que o Remo ia jogar no Rio de Janeiro o Alcino ou ficava doente ou dava um jeito de não ir. Depois foi descoberto que era porque, na juventude, ele havia participado de um assalto na capital carioca e contra ele tinha um mandado de prisão. Morria de medo de ser reconhecido.
Quando jogava no Rio Negro, de Manaus, roubou o ônibus do time e saiu dirigindo pela cidade com a equipe toda dentro do veículo. Terminou atropelando um rapaz que estava atravessando a rua, por isso chamado de Negão Motora.
Além de suas histórias, alcino tem números também impressionantes. Pelo Remo marcou 33 gols em 79 jogos, média de quase meio gol por jogo. números do campeonato brasileiro da Série A.
Ainda pela primeira divisão nacional, foram mais 75 jogos com 29 gols marcados, somando jogos pelo Grêmio(RS), Portuguesa(SP), Bangu(RJ), Atlético(GO) e Rio Negro(AM).

LEV YASHIN O MELHOR GOLEIRO DA HISTÓRIA

Lev Ivanowicz Yashin, também conhecido como Aranha Negra (na América do Sul) ou Pantera Negra (na Europa), devido ao uniforme escuro que usava, nasceu em 2 de outubro de 1929, em Moscou. Morreu em 21 de março 1990, de complicações decorrentes de uma cirurgia.
Fez suas primeiras defesas jogando hockey sobre gelo na equipe de fábrica de ferramentas onde trabalhava e aos 14 anos decidiu atuar como goleiro de futebol. Gostou da posição e passou a jogar futebol em 1949, no Dinamo de Moscou. Sete anos depois conquistou a medalha de ouro olímpica com a seleção da União Soviética.
Yashin defendeu o Dínamo de Moscou por toda a sua carreira de 22 anos. Conquistou cinco campeonatos soviéticos (1954, 1955, 1957, 1959 e 1963) e três copas da URSS (1953, 1967 e 1970). Pela seleção soviética, disputou quatro Copas do Mundo: Suécia, em 1958, Chile, em 1962, Inglaterra, em 1966, e México, em 1970. A última, no entanto, ele só fez parte do elenco, uma vez que não participou de nenhum jogo. Conquistou também a medalha olímpica em elbourne (1956) e a Eurocopa em 1960.É o único goleiro europeu da história que ostenta a Bola de Ouro, obtida em 1963, graças, em grande parte, a sua especialidade nos pênaltis.
Disputou um total de 812 jogos na carreira, 326 na liga soviética pelo Dinamo e 78 pela seleção nacional. Desse total, ficou sem tomar gols em 270 jogos.
Em 1968 foi condecorado com a Ordem de Lênin por sua vitoriosa carreira de grande esportista soviético.
Deixou os campos em 1971, passando a exercer a atividade de treinador de equipes juvenis e professor de Educação Física.
Em 1986 perdeu uma perna por causa de uma lesão no joelho. Faleceu no dia 21 de março de 1990, em Moscou, por causa de um câncer no estômago. No estádio Central Luzhniki colocou-se uma estátua em sua homenagem.
Em 1975, foi eleito o atleta russo do século, e em 1998, em uma eleição realizada pela Fifa, Yashin foi escolhido o goleiro do século 20.
Lev Yashin será sempre lembrado por especialistas na posição como o jogador que mais revolucionou a forma com que os goleiros jogam. No decorrer dos anos muitos goleiros tentaram copiar seu estilo mas nenhum deles igualou os feitos do Aranha Negra. Foram 270 jogos sem levar gol e 150 pênaltis defendidos. Lev Yashin é considerado como o melhor goleiro da história das Copas do Mundo. Por isso o Troféu FIFA para o melhor goleiro em um toneio da Copa do Mundo, introduzido em 1994, tem seu nome em honra às suas grandes defesas.
A frieza de Yashin no gol se manteve intacta durante toda sua carreira – talvez graças a ritual pouco comum a que ele se submetia antes de grandes partidas. Nessas ocasiões, o goleiro sempre fumava um cigarro e tomava uma bebida forte.
A importância do futebol para o “Aranha Negra” ficou clara em uma referência que fez a uma das maiores conquistas da história da humanidade.
“A alegria de ver Yuri Gagarin no espaço só é superada pela alegria de uma boa defesa de um pênalti”, disse.

BIRIBA O GRANDE PESCADOR DE LATERAIS DIREITO DO BAHIA

Em 1954 chega ao Esporte Clube Bahia, um jovem de jeito mirrado e sorridente de peito estufado e pernas arqueadas, saltitante logo no primeiro teste foi aprovado pela maneira agressiva de partir para cima da zaga adversária com seus dribles feito um açougue voraz. Após o teste ele compareceu a sala da diretoria para preencher sua ficha e ao dizer que morava em Itapuã que na época era muito distante do centro de Salvador e ser uma colônia de pesca, quase que o clube perderia um dos seus maiores ídolos da sua história pelo motivo da distância e o transporte não ser fácil naquele tempo. Armindo Avelino de Santana nascido 10 de novembro de 1938 aos 16 anos passou a fazer parte do Bahia filho de pescador e uma lavadeira de roupas do Abaeté Biriba já acompanhava o pai nas pescarias diarias, Entrou para a história como um dos maiores pontas do Bahia em todos os tempos. Preferia jogar na direita, mas aceitou mudar de lado para formar uma dupla infernal com Marito dono da camisa 7 do Tricolor de Aço, nesse inicio Biriba apenas treinava em dias alternados três anos depois em 1957 ele assume a ponta direita no quadro de aspirantes, nesse mesmo ano o time principal do Bahia parti para a Europa para sua primeira excursão ao velho continente em meio ao Campeonato Baiano o jovem time passou a disputar o certame e foi vencendo os jogos e encantando a torcida, ao lado de Bombeiro e Careca que foram campeões da Taça Brasil em 1959 ao seu lado e de outros jovens bons valores como Marivaldo, Aduce, Ruy Tanus e Naninha, Biriba se destacava mais e caia de vez nas graças do público, naquela mesma temporada o Benfica em excursão pelo Brasil faz uma amistoso na Fonte Nova contra o time aspirante do Bahia que passou a ser conhecido como “ A JUVENTUDE TRANSVIADA” por ter os jovens arrebentando como no filme estrelado por James Dean, o Bahia não teve dó e enfiou 4 a 1 nos encarnados de Lisboa e com gol de Biriba claro um dos seus 113 gols pelo tricolor.

biriba 1959

Biriba último agachado com a bola, primeiro jogo contra o Santos em 1959.

Em 20 de julho de 1958, conseguiu a vaga no time principal com atuação de gala num Bavi. Fez um gol e deu passe para o outro gol, de Hamilton, após driblar meio time do Vitória. Caiu nas graças da torcida.

O marco da trajetória de Biriba pelo Esquadrão foi o ano de 1959, quando o clube conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro. O ponta fez gols decisivos, como o que garantiu a classificação para as semifinais, contra o Sport/PE, e o de empate na final, contra o Santos de Pelé, na Vila Belmiro. O Tricolor acabaria vencendo aquele jogo.por 3 a 2.Em 14 anos de clube ele venceu os campeonatos baiano de 1958,1959,1960, 1961,1962 e 1967 a Taça Brasil de 1959, o Norte-Nordeste de 1958, 1960 e 1962, fez parte do quadro que foi a segunda excursão do Bahia a Europa em 1960, onde deixou muito gringo com dores no nervo ciático, e jogou duas Libertadores. Biriba transformava os laterais direitos em peixes que caiam nas iscas das suas pernas arqueadas e eram fisgados com facilidade e na sua rede caiam gols e muitos gols, ainda em 1959 o Palmeiras fez um amistoso contra o Bahia devido a transferência do atacante Alencar do Tricolor para o time paulista e Djalma Santos campeão do mundo em 58 sentiu a dureza de marcar Biriba e abusou de jogadas violenta na maioria das vezes para parar o ponta tricolor.

Ainda pela Taça Brasil de 1959 nas semifinais contra o Vasco nas três partidas o lateral vascaíno Paulinho de Almeida ex-treinador, se viu doido para marcar Biriba, disse ele anos depois quando veio comandar o Bahia em 1985: “ Biriba deitou e rolou em cima de mim nas três partidas eu e Coronel sofremos com Biriba e Marito que hora trocavam de pontas e o inferno continuava, na maioria das vezes usei de falta violentas para brecar os moleques atrevidos, foi um dos maiores pontas que tive de marcar”.Biriba era o ponta pescador que com duas pernas multiplicava os dribles em cima de seus marcadores. Biriba não é um dos maiores ídolos da torcida tricolor apenas pela alta técnica e dribles desconcertantes, mas também pela raça. Era um incansável em campo. O que representa bem o espírito de Biriba é o fato de ter jogado com a cabeça enfaixada nas semifinais do Brasileiro de 1959, contra o próprio Vasco.Está presente no time do Bahia de todos os tempos, ao lado de Douglas, Beijoca, Carlitos, Léo Briglia, Mario e Marito.

biriba

 

 

 

Biriba e seu jeito de menino quieto somente até a bola rolar.

Faleceu no dia 25 de outubro de 2006, aos 68 anos, no hospital Jaar Andrade, no bairro de Cajazeiras, em Salvador , após sofrer quatro paradas cardíacas, foi sepultado no bairro onde nasceu Itapuã, local onde jamais deixou de morar mesmo depois de tantas glórias, Biriba era o responsável pelo Estádio Municipal de Itapuã, onde treinava garotos e batia seus babás no finais de semana, ele foi o percussor de uma dísnatia  de pontas canhotos magistrais como Canhoteiro, Marquinhos, Jesum, Gilson Gênio, Sandro e Marquinhos que jogou aqui de 87 a 90 e foi campeão brasileiro de 1988 e parecia muito com Biriba no jeito de jogar com dribles e arrancadas certeiras rumo ao gol.

Biriba o pescador de laterais ídolo eterno da torcida do Bahia.

Textos: Galdino Silva

Pesquisa: Livro Esporte Clube da Felicidade 70 anos de Glória de Nestor Mendes Junior.

Fotos: Arquivo Galdino Silva

BOBBY MOORE – O INCOMPARÁVEL

 A cena ocorrida no venerável Estádio de Wembley perante 100 mil torcedores, entre os quais a Rainha Elizabeth II, continua tão viva como naquela tarde cinzenta de 30 de julho de 1966. Booby Moore, o capitão da Inglaterra, ergueu para a multidão a Taça Jules Rimet, no ato final de uma conquista sem precedentes. Ele pouco sorriu. Com o semblante sempre sério e com os olhos azuis fixo no troféu de ouro, se viu engolfado pelos abraços dos companheiros.
Onze anos depois, quando Booby Moore saiu de campo pela última vez para entrar nas páginas dos livros da história do futebol, encerrava-se a mais lendária e esplendida época até hoje vivida na Inglaterra. Ele estabeleceu um recorde até agora insuperado de 108 partidas pela seleção inglesa.

Fonte: revista Placar

A MORTE DO CRAQUE DENER DA PORTUGUESA DE DESPORTOS

O jovem atacante Dener era uma das maiores promessas do futebol brasileiro em 19 de abril de 1994, quando seu carro bateu em uma árvore na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. O então jogador do Vasco morreu sufocado pelo cinto de segurança, aos 23 anos. Quinze anos depois, a Portuguesa relembra a morte de uma de suas maiores revelações.Dener começou no futebol em 1982, quando integrou as categorias de base da Portuguesa. Tinha 11 anos e ficaria no Canindé até os 15, quando parou para trabalhar e ajudar a família. Em 1988, o atacante fez nova tentativa ao integrar o plantel juvenil do São Paulo, mas acabou frustrado e preferiu retornar ao clube rubro-verde.Foi promovido pelo técnico Antonio Lopes, mas seguiu atuando pelos juniores. Em 1991, comandou o time na conquista da Copa São Paulo de Futebol Junior, sendo eleito o melhor jogador do elenco. No mesmo ano, teve sua primeira chance na seleção brasileira, impulsionado por seus dribles rápidos e pelas jogadas desconcertantes – entre eles, o gol antológico marcado contra a Inter de Limeira, pelo Campeonato Paulista.Pela Portuguesa, fez 141 jogos, vencendo 47 vezes, empatando 51 e perdendo 43, com 24 gols anotados. Passou seis meses emprestado ao Grêmio antes de se transferir ao Vasco. Estava indo para um treinamento na manhã em que bateu o carro na capital fluminense.Após sua morte, a família do jogador se envolveu em batalha judicial para receber indenização do Vasco: o clube não havia feito seguro do jogador. Como não era casa oficialmente com Dener, a esposa Luciana Gabino ainda precisou de 13 anos para entrar em acordo com o clube cruzmaltino, firmado em 2007.