Arquivo da categoria: 08. Gilberto Maluf

A Volta do Suburbano (Uma homenagem ao Bangu e ao Domingos da Guia)

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Domingos sintonizou o rádio para acompanhar a grande final entre Bangu e Flamengo. Afinal, ele havia dado seus primeiros chutes jogando pelo grêmio suburbano, e seu coração era Bangu de verdade.

Isso foi no final da década de 20, os treinos eram feitos após a sua jornada de trabalho como tecelão na fábrica de tecidos. Essa fábrica, aliás, era a geradora de renda e empregos em Bangu, e o clube fora fundado em razão da sua existência. Naqueles tempos, Domingos era mais um do clã dos Da Guia a tentar a sorte no futebol.

Antes dele vieram os irmãos Ladislau e Mamede, chamado de “Médio”, e Luiz Antônio, todos no Bangu. Sabemos bem aonde Domingos chegou. Todos os adjetivos sobre ele foram esgotados, o maior beque do Brasil, “o divino mestre”. A bola que seguia o seu comando, como se ele tivesse um imã em seus pés. “A estátua noturna”, sereno e apolíneo mesmo no meio do mais selvagem dos ataques inimigos. Luiz Antônio, mais velho, foi melhor do que Domingos, um jogador sensacional, nas palavras do próprio irmão caçula. Mas os louros e a condição de mito ficaram com Domingos, que, antes de virar ídolo, trabalhou também como ladrilheiro e mata-mosquitos.

Infelizmente, Domingos não conseguiu ser campeão com o Bangu. Em 33, ele já estava no Nacional do Uruguai, já era craque da seleção brasileira.
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Foi nesse ano que o quadro suburbano amealhou a sua maior glória: campeão carioca, o primeiro da era profissional. Ladislau, cuja alcunha era “tijoleiro”, graças à potência de seus chutes, fazia parte do plantel, assim como Médio, e vários outros atletas negros. Dizem que os loucos abrem os caminhos que mais tarde serão trilhados pelos sábios. Nesse caso, a contribuição em quebrar barreiras raciais foi um notável mérito do Bangu.

O técnico Luis Vinhaes até tentou implementar uma culinária mais sofisticada nas concentrações, mas a rapaziada pedia o bom e velho feijão.

Era um grupo operário e humilde, que teve o Fluminense como contendor na final do campeonato. A zaga suburbana era um osso duro de roer. Euclides no gol, Mário ou Camarão e Sá Pinto. No meio tinha o Santana e o Médio, e o ataque contava com Sobral, Ladislau, Plácido e o goleador Tião. Embora todos previssem o contrário, inclusive o jornalista Mario Filho, a taça foi mesmo parar em Bangu. Após uma estrondosa goleada de 4 a 0, a história estava escrita nas cores vermelho e branco. A festa na chegada dos jogadores ao subúrbio foi algo de proporções avassaladoras. Diz a lenda que os estoques de cerveja nos botecos terminaram, consumidos pela torcida em êxtase. Foguetes estouraram até a madrugada, como se fossem trovões dos deuses do futebol, reconhecendo a façanha antológica de um Davi contra um Golias.

Campeão Carioca de 1966
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Foi o típico caso de uma ilusão que virou verdade. O tempo revelou que aquele fora um ano único, pois o Bangu não mais ergueria o caneco. Até que em 1966 os ventos pareciam estar mudando novamente. O grêmio suburbano vinha com tudo, comandado pelo técnico argentino Alfredo Gonzáles. Domingos acompanhava o trabalho de Alfredo, ambos haviam jogado juntos no Boca Juniors e no Flamengo. O rosto do argentino era branco como se fosse de cera, contrastando com olhos negros e fundos. Ele herdara aquele time quando Zizinho teve que sair por questões particulares. Mestre Ziza, porém, deixara algumas boas jogadas ensaiadas, como a tabela em “X” entre Paulo Borges e Cabralzinho.

O Maracanã seria o palco da final. O Flamengo era o franco favorito para ganhar o bi-campeonato. O juíz apita o início da partida. Espantosamente, o Bangu começa a enfiar gols. Ocimar. Aladim. Paulo Borges. Domingos atento ao pé do rádio. O baile era tremendo, os nervos foram ficando à flor da pele. De repente, um choque entre Ladeira e o rubro negro Paulo Henrique. O sururu está formado. Almir Pernambuquinho, valente como só ele, briga como um leão, até ser contido pelo goleiro Ubirajara do Bangu.
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Vários jogadores são expulsos, o jogo termina por ali mesmo. Os jornais sentenciam o nascimento de uma nova mística. A mística da camisa suburbana, desmanchando, ainda que em uma fugaz oportunidade, o poder do manto sagrado rubro-negro.

Domingos desliga o rádio. Na sua casa em Bangu, ele vai dormir feliz.

Fonte: Lúcio Humberto Saretta é escritor e mora em Caxias do Sul/RS
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Torneio Quadrangular Interestadual disputado em 1954.

Torneio Quadrangular Interestadual disputado em 1954.

Clubes Participantes:
Botafogo de Futebol e Regatas, do Rio de Janeiro
Fluminense Football Club, do Rio de Janeiro
Sport Club Internacional, de Porto Alegre
Sociedade Esportiva Palmeiras, de São Paulo

JOGOS

17 / 04 – Botafogo 4 x 3 Palmeiras, no Maracanã – Rio de Janeiro

18 / 04 – Fluminense 2 x 1 Internacional, no Maracanã – Rio de Janeiro

21 / 04 – Botafogo 2 x 2 Internacional, no Maracanã – Rio de Janeiro

25 / 04 – Botafogo 3 x 1 Fluminense, no Maracanã – Rio de Janeiro

28 / 04 – Fluminense 2 x 1 Palmeiras, nas Laranjeiras – Rio de Janeiro

01 / 05 – Palmeiras x Internacional (não foi realizado)

Colocação por pontos ganhos (PG):

1°- Botafogo – 5 (campeão)

2°- Fluminense – 4

3°- Internacional – 1

4°- Palmeiras – 0

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Time da Foto:
Em pé:
Gerson. Gilson. Nilton Santos. Danilo. Ruarinho e Orlando Maia.
Agachados:
Garrincha. Dino da Costa. Carlayle. Paulinho e Vinicius.
Técnico: Gentil Cardoso.
Fonte: Diário de Notícias (Rio de Janeiro).
http://www.campeoesdofutebol.com.br

Januário de Oliveira, o mago da narração

Januário de Oliveira
Nascimento 12 de Fevereiro de 1940
Alegrete, Rio Grande do Sul
Nacionalidade brasileira
Ocupação locutor (Aposentado)

Período em atividade: 1952 – 1998

Foi um radialista, locutor e narrador esportivo, atuou na Rádio Nacional AM, TVE-RJ (1982-1992) e TV Bandeirantes (1992-1997). Aposentou-se em 1998, quando começou a sofrer de diabetes e ficou cego de um olho. Ainda nesse mesmo ano, narrou algumas partidas da Copa do Mundo pela hoje extinta Rede Manchete.

Principais Bordões

“Taí o que você queria, bola rolando…”, quando o juiz apitava o início da partida ou do segundo tempo.

“Tá lá um corpo estendido no chão”, para o jogador que caía machucado no gramado.

“Lá vem Geraldo e Enéas para mais um carreto da tarde”, quando os maqueiros do Maracanã, Geraldo e Enéas entravam em campo para retirar um jogador machucado.

“Cruel, muito cruel…”, para elogio ao artilheiro após o gol.

“É disso Fulano, é disso que o povo gosta”, para o jogador (Fulano) que acabara de estufar as redes.

“Sinistro, muito sinistro…”, para falha grave de jogador ou árbitro.

“Eu vi, eu vi…”, para algum lance que ninguém viu, somente ele.

“riririkakakaka, o Juiz despirocou…”, para um lance em que o juiz marcou algo de outro mundo

“Acabou o milho, acabou a pipoca, fim de papo”. – Quando o juiz apitava o fim do jogo.

“Elementar, meu caro Addison”, agradecia Januário de Oliveira a Addison Coutinho

Januário de Oliveira narrava exclusivamente os jogos do Rio de Janeiro, numa época em que as equipes que transmitiam as partidas não tinham os velhos vícios do rádio, nem os novos vícios dos profissionais da era do pay-per-view.
Com bordões geniais, Januário ficou famoso na TV Bandeirantes também com os apelidos dados aos jogadores que marcaram os grandes clubes do Rio na década de 90, entre eles Ézio, o “Super Ézio”; o “Príncipe Charles” para o centroavante Charles Baiano (ex-Bahia e Flamengo). Valdeir virou “The Flash”, enquanto o volante Charles do Flamengo recebeu a alcunha de “Charles Guerreiro”. E sobrou também para Sávio, o “Anjo Loiro da Gávea”, além do maravilha “Tá, Té, Tí, Tó, Túlio…” . Januário transformava em diversão o hábito de acompanhar o futebol carioca.
De uns anos para cá, boatos sobre sua morte se espalharam pela cidade, mas o radialista, locutor e narrador garante estar mais vivo do que nunca. “Já me mataram. Fizeram até referência a mim me chamando de saudoso, mas estou vivo. Cheguei a sofrer quatro paradas cardíacas, mas estou aqui, firme e forte. Falaram até que eu tinha amputado uma e até as duas pernas. O que eu já amputei no pé foram as unhas, que corto de vez em quando”, brinca.

Saudades de um tempo não tão distante

Luciano do Valle não era um narrador que trocava os nomes dos clubes e cidades, José Luiz Datena era um bom repórter de campo e Juarez Soares até que era um comentarista chato aceitável. O único defeito era o Elia Júnior, que sempre estampava um sorriso na cara e dizia antes de chamar um intervalo comercial: “não sai daí, é pá e bola”.
Inesquecíveis eram os bordões dos locutores. E Silvio Luiz, o campeão absoluto de sempre. Ele poderia até transmitir uma partida entre Inter de Limeira e União São João que ainda assim era um festival de emoção – ou de risadas. Para cada “olho no laaaaaaanceeee!”, tinha uma menção aos quitutes que eram deixados na cabine da Band. Isso sem falar em “pelo amor dos meus filhinhos!”, “pelas barbas do profeta” e outros. Sensacional foi o dia em que ele refletiu sobre um de seus velhos bordões, “no paaaaaaaau!”, quando a bola batia na trave. “Acho que há muito tempo, as traves já não são mais feitas de madeira, e sim de ferro. Por isso, a partir de agora vou gritar ‘no feeeeeeeeeeeerrrooooo!’”. Impagável. E as narrações de gol? Até hoje Silvio Luiz mantém o padrão.
Januário de Oliveira também foi acompanhado de Gérson (que não ficou atrás e bolou “é brincadeira”), Januário tornava ainda mais divertido o hábito de acompanhar o futebol carioca, numa época em que ele não era tão decadente ainda.

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wikipédia
www.abacaxiatomico.com.br

A audiência dos sites dos clubes de futebol

A audiência dos sites dos clubes de futebol

O jornal Folha de São Paulo publicou nesta quarta-feira interessantíssima reportagem de Alec Duarte sobre os sites dos clubes de futebol. A audiência somada das 29 agremiações brasileiras mais acessadas na web é igual ao índice registrado pelo Manchester United, da Inglaterra, que sabe muito bem usar a sua marca na internet ao ter 20% do seu faturamento total com todos os produtos e serviços lá disponibilizados.

O levantamento mostra como os clubes daqui ainda engatingam na rede não só em audiência como também divulgação de produtos, serviços etc. Do Brasil, o site do Corinthians é o campeão de acesso, com 290 mil por dia, seguido de Palmeiras (220 mil) e Internacional (160).

Confira a lista da audiência diária, em média, dos clubes pesquisados

1 – Corinthians 290 mil
2 – Palmeiras 220 mil
3 – Internacional 160 mil
4 – Flamengo 150 mil
5 – Vasco 110 mil
6 – Cruzeiro 93 mil
7 – São Paulo 93 mil
8 – Grêmio 90 mil
9 – Fluminense 63 mil
10 – Atlético-MG 62 mil
11 – Bahia 39 mil
12 – Atlético-PR 39 mil
13 – Santa Cruz 33 mil
14 – Coritiba 32 mil
15 – Vitória 27 mil
16 – Sport 25 mil
17 – Goiás 22 mil
18 – Avaí 22 mil
19 – Botafogo 17 mil
20 – Fortaleza 15 mil
21 – Ceará 14 mil
22 – Figueirense 14 mil
23 – Náutico 13 mil
24 – Barueri 11 mil
25 – Paraná Clube 10 mil
26 – Ponte Preta 9,5 mil
27 – Guarani 8 mil
28 – Juventude 6,5 mil
29 – Santo André 5 mil

*O Santos não possui domínio próprio – está hospedado em um portal. Por isso, a Folha não obteve o acesso. Segundo o clube, o índice é de 21 mil por dia.

Confira a lista dos principais clubes europeus:

Manchester United 1,7 milhão
Real Madrid 1,6 milhão
Arsenal 1,3 milhão
Inter de Milão 1 milhão
Barcelona 920 mil
Milan 820 mil
Chelsea 670 mil

.http://oglobo.globo.com/blogs/bolademeia/posts/2009/09/23/a-audiencia-dos-sites-dos-clubes-de-futebol-225991.asp
.Alexandre Magno Barreto

O futebol na época romântica do Rádio em São Paulo

Pequenas lembranças da época do rádio no futebol paulista

RADIO PANAMERICANA

Otavio Munis apresentava um programa esportivo todo seu. Era o CORINTHIANS EM MARCHA
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“Torcida corintiana, cordialmente boa noite! São 18 horas e 30 minutos em São Paulo. Estamos iniciando pela Rádio Panamericana de São Paulo, a emissora dos esportes, o programa “Corinthians em Marcha”. Foi exatamente assim, durante longos anos, que o velho Otávio Munis se apresentou a Fiel, em um espaço todo seu. Ele falava com carinho sobre as atividades do clube do Parque São Jorge, que tanto amou. Dava vida aos fatos dessa agremiação, com o mesmo empenho exercido como funciorário e
assessor de imprensa, do S.C. Corinthians Paulista.
A partir da metade dos anos 1960, a Radio Pan-Americana, passou as mãos de Antonio Augusto Amaral de Carvalho e sua denominação passou a ser Radio Jovem Pan aproveitando o sucesso que fazia a turma da jovem guarda.

RÁDIO BANDEIRANTES

Darci Reis, tambem trabalhou por muitos anos na Bandeirantes, culminou como chefe do departamento de esportes nos anos 1980.
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Pedro Luiz, foi contratado em 1957, numa jogada de mestre de Edson Leite, que trouxe Pedro para a Bandeirantes e a tira colo veio Mario Moraes. Ai ninguém mais segurou o Scratch do radio, que formava a cadeia verde e amarela, norte sul do Brasil, com centenas de emissoras do interior e outros estados.
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Mauro Pinheiro e Fiori Giglioti, formaram uma dupla de comentarista e locutor durante mais de trinta anos. Mauro morreu em 25 Janeiro de 1982 e Fiori Giglioti a 8 de junho de 2006. O rádio esportivo sente muita saudade desses dois profissionais.
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O pessoal do departamento do esporte da rádio Bandeirantes em 1966. Da esquerda para a direita. Dinamerico Aguiar, Enio Rodrigues, Flavio Araujo, Mauro Pinheiro, Fiori Giglioti, Luiz Augusto Maltoni, Loureiro Junior, Bhorgui Junior, Barbosa Filho. Agachados Francisco de Assis, Jose Paulo de Andrade, Humberto Mendonça, Alexandre Santos, Roberto Silva, Domingos Leoni, Luiz Carlos Moreira.
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RÁDIO TUPI

Ari Silva fazia assim seu cumprimento de abertura: Torcida amiga, boa tarde.
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Aurelio Campos era muito engraçado nas transmissões do futebol. Quando um jogador perdia um gol feito, dizia que até ele, ou sua vó, faziam.
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Tempos depois, a saudosa equipe 1040 da Rádio Tupi de São Paulo era composta com: Haroldo Fernandes, Alfredo Orlando, Antonio Rangel, Avila Machado, Milton Camargo, Lucas Neto, Victor Moran, José Carlos Cicarelli, Marco Antonio, Manoel Ramos e José Roberto Ramos.

RÁDIO E TV GAZETA
A rádio Gazeta teve um período áureo nos anos 70 com os radialistas José Italiano, Peirão de Castro, Wilson Brazil, Milton Peruzzi, Antonio Petri, Dalmo Pessoa, Galvão Bueno, entre outros.
Como esquecer as narrações da TV Gazeta quando jogavam Corinthians x Santos?
Quando a bola estava no ataque com o Corinthians, narrava José Italiano. Quando o Santos atacava, entrava Peirão de Castro. Sem contar que as vezes eles brigavam no ar. E era sério mesmo.
Jose Italiano e Geraldo Blota eram corintianos fanáticos. Quando o Corinthians estava ganhando e o adversário chutava para o gol do Corinthians e a bola saia para fora, assim era a narração:
José Italiano: Olha o chutinho dele, GB…..
Geraldo Blota: Fraquinho, fraquinho……

fontes:
Mário Lopomo ( http://mariolopomo.zip.net/ )
Gilberto Maluf

Peñarol: o melhor clube sul-americano do Século XX

Pentacampeão da Libertadores e tri mundial, o Peñarol foi eleito pela Federação Internacional de História e Estatística (IFFHS) como o melhor clube sul-americano do Século XX.

A entidade levou em consideração as partidas de competições internacionais para estabelecer a classificação, em que o clube uruguaio obteve 531 pontos.

O segundo colocado ficou com o Independiente. O clube argentino, maior vencedor da História da Libertadores – sete títulos – acumulou 426,5 pontos.

O clube brasileiro mais bem classificado foi o Cruzeiro, em sétimo, com 295,5 pontos. São Paulo, em oitavo (242 pontos), e Palmeiras, em décimo (213 pontos), são os outros brasileiros que aparecem entre os dez primeiros.

Confira abaixo a lista dos dez primeiros mais os clubes brasileiros:

1. Peñarol (URU) – 531 pontos
2. Independiente (ARG) – 426,5
3. Nacional (URU) – 414
4. River Plate (ARG) – 404,25
5. Olimpia (PAR) – 337
6. Boca Juniors (ARG) – 312
7. Cruzeiro (BRA) – 295,5
8. São Paulo (BRA) – 242
9. América de Cali (COL) – 220
10. Palmeiras (BRA) – 213
11. Flamengo (BRA) – 200
14. Grêmio (BRA) – 157
16. Santos (BRA) – 140
19. Vasco (BRA) – 109,5
22. Atlético Mineiro (BRA) – 95,5
31. Corinthians (BRA) – 60
31. Internacional (BRA) – 60
37. Botafogo (BRA) – 44
52. CSA (BRA) – 14
54. Bahia (BRA) – 12
56. Sampaio Corrêa (BRA) – 10
56. São Raimundo (BRA) – 10
72. Criciúma (BRA) – 4
72. Vitória (BRA) – 4
72. Paraná (BRA) – 4
89. Bragantino (BRA) – 2
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Peñarol foi campeão uruguaio 46 vezes, mas títulos nacionais não valeram para a eleição (Crédito: EFE)

Preâmbulo da história do Penarol, o líder da América do Sul segundo a IFFHS

Dizem os cânticos, com veneração e paixão, que será eterno como o tempo e florescera em cada primavera. É o Clube Atlético Peñarol, velho caminhante do futebol do Rio da Prata. As suas raízes remontam a 1890, quando a Empresa central de Caminho de ferro, dirigida por ingleses, decidiu erguer as suas novas instalações numa povoação dos arredores de Montevidéu, onde muito tempo atrás se instalara um agricultor italiano de nome Pedro Pignarolo (que em castelhano lê-se piñarolo). Com o tempo, o nome foi sendo moldado pelos locais, dando origem ao chamado pueblo de Peñarol.

Em 1891, Mister Roland Moor, presidente da companhia, decidiu criar uma instituição desportiva, destinada à prática do futebol, a que deu o nome de Central Uruguai Railway Cricket Club, o CURCC, sendo suas cores, o preto e amarelo da empresa ferro carril.

Seria só em 1913 que, no decorrer de uma entusiasta assembléia, surge a ideia de mudar o nome do clube, de forma a ficar clara a sua gênese uruguaia. O nome eleito seria, sem contestação, o da povoação onde nascera: Peñarol. Era o nascer dos primeiros grandes mitos aurinegros, como Juan Pena, Mazzucco, Los Camacho, Mañana, Isabelino Gradín, Acevedo e o elegante José Piendibene, que, grande goleador, nunca festejava os seus gols por respeito aos adversários. É então por esta época, meados dos anos 10, que nasce uma visceral rivalidade, que atravessaria o tempo, entre os dois maiores clubes do Uruguai: Peñarol e Nacional, os monstros de Montevidéo.

Em 1918 o Peñarol faria história no campeonato uruguaio com uma equipe que alinhava grandes valores do futebol, que poderia medir forças com qualquer quadro .Eram eles:Roberto Chery, José Benincasa e Pedro Rimolo (Alfredo Granja); Juan Pacheco, Juan Delgado e J.Delacroix; José Perez, Armando Artigas, José Piendibene, Isabelino Gradín e Antonio Campolo.A conquista do torneio nacional deste ano acabou com a supremacia do Nacional que vinha de um tri-campeonato.

Em 1921,durante a presidência de Julio Maria Sosa, surge a iniciativa de construir um estádio perto do famoso balneário montevideano de Pocitos,que chegou a abrigar alguns jogos do primeiro Campeonato Mundial de Futebol em 1930. Esse estádio foi demolido nos anos 40.

Na história do Peñarol figura o primeiro titulo nacional da era profissional, em 1932, mas apesar da presença de nomes grandes do fútbol uruguaio, como Pedro Young (El Tigre), Luis Matozzo (El Grande), Ernesto Mascheroni (prodigioso esquerdino), Obdulio Varela (El Negro Jefe), e, entre outros, Álvaro Gestido, imponente defensor que fez história ao travar e vencer o épico duelo com o avançado argentino Peucelle na final do Mundial de 30, as décadas de 30 e 40 foram de domínio do Nacional.

Lancepress
Wikipédia

MAIORES ARTILHEIROS DE CLUBES DO BRASIL ( ACIMA DE 200 GOLS )

MAIORES ARTILHEIROS DE CLUBES DO BRASIL ( ACIMA DE 200 GOLS ) :

* Considerando apenas os gols dos artilheiros feitos por um mesmo clube.

– ACIMA DE 1.000 GOLS :

1) Pelé ( Édson Arantes do Nascimento ) : 1.091 gols ( Santos Futebol Clube-SP )

– ENTRE 500 E 1.000 GOLS :

2) Roberto Dinamite ( Carlos Roberto de Oliveira ) : 698 gols ( Clube de Regatas Vasco da Gama-RJ )
3) Zico ( Arthur Antunes Coimbra ) : 502 gols ( Clube de Regatas do Flamengo-RJ )

– ENTRE 400 E 500 GOLS :

4) Pepe ( José Macia ) : 405 gols ( Santos Futebol Clube-SP )

– ENTRE 300 E 400 GOLS :

5) Coutinho ( Antônio Wilson Honório ) : 370 gols ( Santos Futebol Clube-SP )
6) Carlitos ( Alberto Zolin Filho ) : 325 gols ( Sport Club Internacional-RS )
7) Romário ( Romário de Souza Faria ) : 315 gols ( Clube de Regatas Vasco da Gama-RJ )
8) Waldo ( Waldo Machado da Silva ) : 314 gols ( Fluminense Football Club-RJ )
9) Quarentinha ( Waldir Cardoso Lebrego ) : 313 gols ( Botafogo de Futebol e Regatas-RJ )
10) Luisinho ( Luís Alberto da Silva Lemos ) : 311 gols ( America Football Club-RJ )
11) Cláudio ( Cláudio Christóvam de Pinho ) : 305 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
12) Ademir ( Ademir Marques de Menezes ) : 301 gols ( Clube de Regatas Vasco da Gama-RJ )

– ENTRE 200 E 300 GOLS :

13) Friedenreich ( Arthur Friedenreich ) : 289 gols ( Club Athletico Paulistano-SP )
14) Heitor ( Heitor Marcelino Rodrigues ) : 284 gols ( Sociedade Esportiva Palmeiras-SP)
15) Toninho Guerreiro ( Antônio Ferreira ) : 283 gols ( Santos Futebol Clube-SP )
16) Carvalho Leite ( Carlos Antônio Dobbert de Carvalho Leite ) : 273 gols ( Botafogo de Futebol e Regatas-RJ )
17) Baltazar ( Oswaldo da Silva ) : 266 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
18) Alcindo ( Alcindo Martha de Freitas ) : 264 gols ( Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense-RS )
19) Reinaldo ( José Reinaldo de Lima ) : 255 gols ( Clube Atlético Mineiro-MG )
20) Carlito ( Carlos Dominguez Viana ) : 253 gols ( Esporte Clube Bahia-BA )
21) Teleco ( Uriel Fernandes ) : 251 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
22) Bené ( Paulo Benedito dos Santos Braga ) : 249 gols ( Paysandu Sport Club-PA )
23) Garrincha ( Manoel dos Santos ) : 245 gols ( Botafogo de Futebol e Regatas-RJ )
24) Bodinho ( Nílton Coelho da Rocha ) : 244 gols ( Sport Club Internacional-RS )
Dida ( Edvaldo Alves de Santa Rosa ) : 244 gols ( Clube de Regatas do Flamengo-RJ )
Hamilton ( Hamilton Sadias Campos ) : 244 gols ( Moto Club de São Luís-MA )
27) Serginho ( Sérgio Bernardino ) : 243 gols ( São Paulo Futebol Clube-SP )
28) Tostão ( Eduardo Gonçalves Andrade ); 242 gols ( Cruzeiro Esporte Clube-MG )
29) Gino ( Gino Orlando ) : 237 gols ( São Paulo Futebol Clube-MG )
30) Neco ( Manoel Nunes ) : 235 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
31) Tarciso ( José Tarciso de Souza ) : 227 gols ( Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense-RS )
32) Bita ( Sílvio Lasso Lassalvia ) : 223 gols ( Clube Náutico Capibaribe-PE )
Dirceu Lopes ( Dirceu Lopes Mendes ) : 223 gols ( Cruzeiro Esporte Clube-MG )
34) Gauchinho ( André Bombassaro ) : 217 gols ( Londrina Esporte Clube-PR )
Ladislau ( Ladislau da Guia ) : 217 gols ( Bangu Atlético Clube-RJ )
Mário Martini ( Mário Marcos Martini ) : 217 gols (Esporte Clube Juventude-RS )
37) Feitiço ( Luís Matoso ) : 216 gols ( Santos Futebol Clube-SP )
38) Henrique Frade ( Henrique Frade ) : 214 gols ( Clube de Regatas do Flamengo-RJ )
39) Edu ( Eduardo Antunes Coimbra ) : 212 gols ( America Football Club-RJ )
40) Dario ( Dario José dos Santos ) : 211 gols ( Clube Atlético Mineiro-MG )
Douglas ( Douglas da Silva Franklin ) : 211 gols ( Esporte Clube Bahia-BA )
42) Claudiomiro ( Claudiomiro Estrais Ferreira ) : 210 gols ( Sport Club Internacional-RS )
43) Heleno de Freitas ( Heleno de Freitas ) : 209 gols ( Botafogo de Futebol e Regatas-RJ )
44) Quarenta ( Luiz Gonzaga Lebrego ) : 208 gols (Paysandu Sport Club-PA )
45) Niginho ( Leonízio Fantoni ) : 207 gols ( Cruzeiro Esporte Clube-MG )
46) Marcelinho ( Marcelo Pereira Surcin ) : 206 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
47) Pirilo ( Sílvio Pirilo ) : 204 gols ( Clube de Regatas do Flamengo-RJ )
Romário ( Romário de Souza Faria ) : 204 gols ( Clube de Regatas do Flamengo-RJ )
49) Duílio ( Duílio Dias ) : 202 gols ( Coritiba Football Club-PR )
50) Servílio ( Servílio de Jesus ) : 201 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
Traçaia ( José Roque Paes ) : 201 gols ( Sport Club do Recife-PE )

Obs.: Em algumas fontes, Pinga, o maior artilheiro da história da Associação Portuguesa
de Desportos-SP aparece com mais de 200 gols, aparentemente sendo atribuidos alguns
gols feitos pelo seu irmão para ele, de modo que a versão correta parece ser a de
que ele teria feito 190 gols: http://almalusa.net/curiosidades.html

– FONTES :

* Clubes em ordem alfabética, citados aqueles com goleadores que tenham atingido o parâmetro desta pesquisa.

– AMERICA FOOTBALL CLUB : http://americafootballclub.com/galeria/gds_idolos.htm
– BANGU ATLÉTICO CLUBE : Livro ALMANAQUE DO BANGU, por Carlos Molinari Severino.
– BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS : RSSSF BRASIL http://www.chancedegol.com.br/rsssfbrasil/miscellaneous/botaart.htm , por Pedro Varanda.
– CLUB ATHLETICO PAULISTANO : Revista PLACAR OS MAIORES ARTILHEIROS – COLEÇÃO DE ANIVERSÁRIO EDIÇÃO Nº 6.
– CLUBE ATLÉTICO MINEIRO : Livro GALO – UMA PAIXÃO CENTENÁRIA, por Eduardo Murta.
– CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE : http://blogdosnumerospe.blogspot.com/2008/01/nutico-bita-x-cavalheira.html , por Carlos Celso Cordeiro.
– CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO : Livro ALMANAQUE DO FLAMENGO, por Roberto Assaf.
– CLUBE DE REGATAS VASCO DA GAMA : http://www.netvasco.com.br/mauroprais/vasco/artil.html , por Mauro Prais.
– CORITIBA FOOTBALL CLUB : http://www.vocoxa.com.br/noticia.php?cod_noticia=842
– CRUZEIRO ESPORTE CLUBE : Livro ALMANAQUE DO CRUZEIRO, por Henrique Ribeiro
– ESPORTE CLUBE BAHIA : http://www.esporteclubebahia.com.br/o-clube/artilheiros-da-historia.html
– ESPORTE CLUBE JUVENTUDE : Livro CLÁSSICO CA-JU: PAIXÃO E RIVALIDADE, por Gustavo Côrtes.
– FLUMINENSE FOOTBALL CLUB : Livro FLUMINENSE FOOTBALL CLUB – HISTÓRIA, CONQUISTAS E GLÓRIAS NO FUTEBOL, por Antonio C. Napoleão.
– GRÊMIO FOOT-BALL PORTO ALEGRENSE : Livro O DIA EM QUE ME TORNEI GREMISTA, por Sérgio Xavier Filho.
– LONDRINA ESPORTE CLUBE : http://www.londrinaesporteclube.com.br/destaques/especial-52-anos.lec
– MOTO CLUBE DE SÃO LUÍS : Revista PLACAR nº 1.163 – OS 50 MAIORES ARTILHEIROS DO BRASIL.
– PAYSANDU SPORT CLUB : http://www.mmconsultoriaesportiva.com.br/site/demo/estados/para/html/paysandu_idolos.html
– SANTOS FUTEBOL CLUBE : Livro TIME DOS SONHOS: HISTÓRIA COMPLETA DO SANTOS F.C., por Odir Cunha.
– SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE : Livro ALMANAQUE DO SÃO PAULO, por Alexandre da Costa.
– SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS : Livro PALMEIRAS – O ALVIVERDE IMPONENTE, por Orlando Duarte.
– SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA : Livro ALMANAQUE DO CORINTHIANS, por Celso Dario Unzelte.
– SPORT CLUB DO RECIFE : http://jc3.uol.com.br/jornal/noticias/ler.php?canal=181&codigo=136871 , Jornal do Commercio (PE).
– SPORT CLUB INTERNACIONAL : Livro O DIA EM ME TORNEI COLORADO, por Ricardo Freire.

– Também foram consultadas as seguintes fontes :

* Considerando as que contribuiram com alguma(s) informação(ões) reproduzida(s) acima.

http://colunistas.ig.com.br/mauriciostycer/tag/quarentinha/
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Esportes&newsID=a1798568.xml
http://www.gremio.net/page/view.aspx?i=tarciso&language=0
http://www.internacional.com.br/pagina.php?modulo=1&setor=3&codigo=14
http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007/09/maiores-artilheiros-da-histria-do.html
http://www.santistaroxo.com.br/artigo/?id=2566
http://www.santistaroxo.com.br/artigo/?id=1100
http://www.bamor.com.br/news/noticias.php?mzn_data=2007-08
http://www.enciclopedianordeste.com.br/0068.php
http://www.geocities.com/Baja/7025/idolos.htm

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Authors: Alexandre Magno Barreto Berwanger (ambberwanger@yahoo.com.br)

Fatos memoráveis que envolviam Pelé em todos os campos do mundo

O dia em que o árbitro foi expulso –
No estádio El Campin, estão em campo Santos e Millionarios.
A partida é a grande atração do dia, mas o juiz quase estraga tudo. O árbitro anula um gol seu e o expulsa por reclamação. A torcida, que lota o estádio, ameaça derrubar o alambrado, começa a atirar objetos para dentro do campo e a atear fogo nas arquibancadas. Temendo uma tragédia, a polícia faz com que o juiz saia de fininho, coloca um bandeirinha em seu lugar e promove a volta de Pelé, que marca mais três gols. Resultado final: Santos 5 x 1 Millionarios.

O Xá espera por uma foto com o ídolo –
Ao voltar de um jogo em Salvador, a aeronave que conduz o time do Santos recebe uma estranha mensagem da torre de controle do Aeroporto de Congonhas. “Nosso espaço aéreo está interditado a todos os aviões para segurança do Xá do Irã”.
A ordem não é válida para o avião que traz o Santos. Faz duas horas que o Xá espera sua chegada para conseguir um autógrafo e uma foto ao lado de Pelé.

A estrela brilha na Casa Branca –
Após dar boas-vindas a Pelé em nome dos Estados Unidos, o presidente Gerard Ford leva o hóspede para o gramado da pelé residência oficial. Entregando uma bola ao jogador, Ford pede: “Mostre-me como se faz”. Com mestria, Pelé brinca com a bola, fazendo embaixadas. Ao receber a bola de Pelé, o presidente não consegue imitá-lo. Atento, o atacante brasileiro pede a Ford que mostre como se joga o futebol americano, pois o presidente praticara o esporte no passado. O presidente, então, faz a pose clássica e lança a bola. Pelé, como se também fosse um ex-jogador de futebol americano, agarra a bola no ar e a devolve. Em seguida ao lance, sem prestar a menor atenção ao presidente, um garoto aproxima-se de Pelé e pede um autógrafo. “Você já viu quem é o mais popular entre nós dois aqui”, comenta Ford, sorrindo.

John Lennon teve de engolir essa –
Assim que o avião em que estava chegando ao terminal de passageiros de Tóquio, o ex-lider dos Beatles, John Lennon, vê centenas de fotógrafos pela janela. Logo diz a seu empresário que não está disposto a dar entrevistas e chega a pedir um esquema especial para não ser incomodado. Dessa vez, porém, o trabalho pôde ser esquecido. Ao entrar no carro que fora buscá-lo, o ex-Beatle vê que a agitação não era por causa dele. É então que entende que os fotógrafos aguardam o desembarque de Pelé. Mais tarde, numa entrevista coletiva, Lennon diz:
“Eu imaginava que os Beatles eram os mais famosos do mundo, mas só hoje pude me render aos fatos”.

Pelé Só mesmo ele para parar uma guerra –
No ano de 1969 o Santos havia acertado um amistoso com um time da África, em Brazzaville. Só que meses depois, a região está em guerra civil, entre as forças de Kinshasa e Brazzaville. Antes de chegar lá, a delegação passa por Kinshasa e é escoltada por soldados locais, que transferem a guarda para as forças inimigas no meio do rio que separa as duas regiões. No dia seguinte ao jogo, o time volta a Kinshasa e é avisado de que só poderá partir se também jogar naquela cidade. O Santos joga, Pelé recebe muitas homenagens, a equipe segue viagem em paz e, só então, a guerra recomeça.

faustomoraesjr.sites.uol.com