Anos atrás, nas margens do rio Tietê, havia muito mato e várzea. Poucas construções, além do Clube de Regatas Tietê e Clube Esperia. E naquelas margens surgiram muitos campos de futebol.
Campos ora verdes, ora cheios de água. Campos, várias vezes encharcados, onde apareceram craques da bola, forjando a base do que seria o nosso futebol brasileiro. E, foi no sábado, do dia 01 de outubro de 1938 que nasceu o Clube Desportivo Democrático.
Em um lugar um pouco distante da várzea do rio Tietê, mas perto de um local onde o verde da natureza ainda imperava. A Serra da Cantareira. Assim como vários outros times, o Democrático nasceu durante uma reunião de amigos.
Foto da década de 60
No Democrático, o pontapé inicial foi dado por Tito, da família Cersósimo. O lugar? A Rua Purus, perto de onde hoje se encontra o metrô Tucuruvi.
O nome do time não deixa margem para dúvidas: uma escolha democrática, e suas cores vermelho e amarelo fazem referência à bandeira da Espanha.
A estreia deu-se contra o Az de Espada, do vizinho bairro do Jaçanã. O time do primeiro jogo foi este: Pepe; Neves e Ferrinho; Valão, Pedaço e Maripá; Tacinho, Lampião, Feitiço, Américo e Ameriquinho.
Outros craques também fizeram parte da história do Democrático, tais como Latoca, Coqueiro, Gasosa, Mingau, Brucutu, Doriva, Cida, Careca, Chimu, Siriri e tantos mais.
O Flamengo Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Curitiba (PR). O “Gavião da Suburbana” ou “Rubro-negro Varzeano” foi Fundado na terça-feira, do dia 1º de fevereiro de 1938. A sua Sede (provisória) ficava localizada na Rua Albino Silva, nº 588, no bairro Bom Retiro, em Curitiba.
Mandavam os seus jogos na Praça de Esportes, do Palestra Itália, na Rua Nilo Peçanha, no bairro do Bom Retiro (atualmente no local há o supermercado Condor).
Goleada histórica
No domingo, do dia 06 de abril de 1952, pelo Festival organizado peloVasco da Gama, o Flamengo conquistou expressiva vitória em cima do Clube Atlético Bacacheri pelo placar de 8 a 2. Os gols do Flamengo foram assinalados pelo Otta, três vezes; Gogô e Sinistro, dois tentos cada; e Vadico, um gol.
O “Gavião da Suburbana” para o intervalo com uma vantagem modesta de 2 a 0. Porém, na etapa final, o Flamengo se impôs, conquistando uma goleada histórica. O rubro-negro formou assim: Bino; Geada e Razera; Moacyr, Otta e Zinho; Sinistro, Chupinha, Vadico, Aluizio e Gogô.
Campeão do Torneio Washington Mansur
No domingo, do dia 16 de Agosto de 1953, o Flamengo goleou o União Ahú Sport Club por 6 a 1, conquistando o título do Torneio Washington Mansur. Na preliminar, nos Segundo Quadros, o rubro-negro bateu o mesmo adversário por 3 a 0, também faturando mais um caneco. O time principal jogou com: Odenir; Hamilton e Razera; Moacyr, Otta e Ferramenta; Zinho, Moro, Ivaíco, Aluizio e Gogô. Técnico: Reynaldo Baby.
O Flamengo Futebol Clube disputou a Liga Suburbana de Futebol (LSF), entre 1941 a 1974. A sua melhor campanha ocorreu em 1965, quando bateu o Novo Mundo Futebol Clube, na final, ficando com o título da competição.
Em 1974, o “Gavião da Suburbana” estava sediado na Rua Albino Silva, nº 665, no bairro do Bom Retiro. Tendo como Presidente, Heitor Oscar Prados, Leo Schafer, na vice-presidência, e Totinha no comando do técnico, o Flamengo, após anos licenciado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), retornou a disputar o campeonato citadino de Curitiba.
Algumas formações:
Time base de 1952: Bino; Geada e Razera; Canhotinho (Moacyr), Otta (Zé Pereira) e Zinho (Bandeira); Sinistro (Paulo), Chupinha (Ivaíco), Vadico, Aluízio e Gogô.
Time base de 1953: Biroca (Odenir); Geada (Hamilton) e Razera; Moacyr, Otta e Ferramenta; Zinho (Incógnito), Moro, Ivaíco (Zé Pereira), Aluízio e Gogô. Técnico: Reynaldo Baby.
Time base de 1954: Biroca; Beto (Geada) e Razera; Moacyr, Otta e Alicate; Miranda, Moro, Bezeliu, Aluizio e Gogô (Wilson II).
Time base de 1956: Wandique; Geada e Razera (Japonês); Mauro, Manequinho (Neco) e Jamil; Zinho (Moro), Pina, Ivaíco, Aluízio (Wilson II) e Pacifico (Zequinha).
Time base de 1957: Maneta; Artur e Ludovico; Kasprovicz, Pedro Mainka e Tornezi; Razera, Adão, Filhinho (Kaspireck), Rodolfo e Udo. Técnico: Arturzinho.
FOTO: Acervo de Douglas Julio Toppel Reinaldim
Colaborou: Alexandre Meister Pinheiro
FONTES: Correio do Paraná (PR) – Diário do Paraná (PR) – Diário da Tarde (PR) – O Dia (PR)
O Esporte Clube 1º de Maio,da Vila Madalena foi uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado em 1924, com o nome de Esporte Clube União Operária, o 1º time da região(porém, não há concordância a este respeito, pois a 1ª ata de reunião data de 1933) e seus fundadores escolheram como cores da camisa, as da bandeira paulista e nota-se a proximidade da revolução de 1932, e nesta 1ª ata foram escolhidas as cores.
A sua Sede social alugada ficava na Rua Mourato Coelho, nº 91 – Vila Madalena, no distrito de Pinheiros, na região oeste de São Paulo (SP). Era hábito dos clubes oferecer bailes aos sócios, um dos principais usos que faziam da sede, na década de 60, o 1º de Maio não contava mais com este luxo.
A Praça de Esportes, cedido pelo então I.A.P.C., estava situado na Rua Mourato Coelho, s/n – Vila Madalena, no distrito de Pinheiros, na região oeste de São Paulo (SP).
Time posado dos anos 50
Os jogadores se reuniam nos bares, até que em 1964 recebeu a 1ª comunicação do I.A.P.C. para desocupar o campo, deste ano em diante, lutam
Judicialmente para mantê-lo, perdendo-o definitivamente no ano de 1970, são, portanto, mais de 40 anos de luta, mais de 30, dos quais ocupando este campo, no qual construíram cercas, traves e vestiários.
Com base em jornais da época podemos afirmar que a luta do 1º de Maio(juntamente com o Leão do Morro F.C. e 7 de Setembro F.C. que tinham campo no mesmo local) mobiliza e empolga a população do bairro, que passa a reivindicar uma praça de esportes e interesses do time, contudo os resultados foram nulos.
1º de Maio: Xororo, Careca, Fran, Agachados, Carlinhos,
Outro dado interessante a respeito desse time e comum a alguns festivais de várzea é que os cartazes em que se anuncia o festival e os jogos, assim como alguns prêmios são financiados por estabelecimentos comerciais do bairro, evidenciando-se tratar-se de boa forma de divulgação.
O quadro de veteranos do 1º de Maio é formado em 1966 por ex-jogadores do time, os velhinhos trazem novo ânimo á várzea pinheirense fazendo uma série de 68 partidas invictas, empolgando de tal forma a torcida que em 1968 uma verdadeira torcida organizada acompanha o time até Londrina no Paraná.
Equipe posada da década de 60
Em 1968, o jornal do Bairro registra para o 1º de Maio com 80 sócios e 28 Jogadores, conta-nos um de seus jogadores, os orgulhos do clube: Machado jogador do Fluminense e da seleção brasileira, Brandão do Corinthians e Waldemar Carabina, do Palmeiras, vice-campeão da liga Pinheirense de futebol várias vezes, assim como vice e campeão da Federação Paulista, e alguns menus famosos:
Jume, Belo, Didi, Fran, Careca, Romeu, Xororó, João, Esquerdinha, Chacrinha, Carlinhos, Didi, etc. e não esquecer do técnico e diretor Metralha, ganhamos mais de 300 taças e medalhas, como organizávamos muitos torneios (tradicionalmente no dia 1º de Maio de cada ano) e nem sempre tínhamos grana para comprar taças, guardamos perto de 40.
Tudo isso faz do Esporte Clube 1º de Maio uma agremiação importante na região e no bairro como que um símbolo de luta, papel este que adquire por ocasião da resistência ao desalojamento promovido pelo INPS, pela história do 1º de Maio percebe-se que a perda do campo provoca sua extinção.
Para os clubes existentes na Vila Madalena e Pinheiros, a venda dos campos de futebol da região que eram alugados ao INPS, um deles se transforma em um conjunto residencial Natingui do BNH, no outro a construção do Shopping Center Eldorado.
Colaborou:Samuel Polonio
FONTES E FOTOS:Caracterização geral do futebol de várzea como atividade popular de “Lazer”, de Betty Schifnagel – “Vila Madalena e suas figuras Notáveis”, de Antonio Ivo Pezzotti
A Taça Paraná é a principal competição do futebol amador do estado do Paraná. Organizado, anualmente pela Federação Paranaense de Futebol(FPF), esta competição tem o objetivo de reunir os campeões das ligas interioranas e também da capital e do litoral do estado em uma tradição que ocorre desde o ano de 1964.
O campeão é o representante do estado em algumas competições amadoras no Brasil e na América do Sul, como o Campeonato Sul-Brasileiro de Futebol Amador.
História O futebol amador do Paraná se confunde com os grandes clubes do estado, pois desde 1917, já existiam torneios exclusivos para times de bairro e que alimentavam, em algumas oportunidades, os clubes de massa quando estes levavam para seus elencos, alguns jogadores.
Em Curitiba e nas principais cidades do estado, criaram-se varias ligas de futebol. Alguns campeões destas ligas chegaram a disputar algumas fases do Campeonato Paranaense de Futebol, bem como, vários clubes de várzea obtiveram acesso ao campeonato profissional.
Segundo maior campeão: 9 títulos
Em 1947, a Federação Paranaense de Futebol(FPF), começou a organizar, oficialmente, o futebol amador. No início da década de 60, a FPF fez algumas tentativas em um torneio estadual, porém, apenas na terça-feira, do dia 04 de Agosto de 1964, com a concepção da Taça Paraná, a federação obteve sucesso.
A Taça Paraná foi criada pelo então superintendente daFPF, Hugo Weber (1918-2011), como sendo a principal competição amadora do estado, mantendo, até a atualidade, esta condição.
Os troféus da Taça Paraná recebem o nome de grandes personalidades do futebol amador do estado e são de posse transitória. Este troféu deixará de ser transitório quando uma mesma equipe for campeã em três ocasiões alternadas ou duas vezes consecutivas. O 1º campeão da Taça Paraná foi o Ferroviário Esporte Clube, de União da Vitória.
3º maior vencedor: 6 títulos
Foram realizados 56 edições da Taça Paraná, entre 1964 a 2023. Abaixo, todos os campeões e vices:
3º maior vencedor: 6 títulos
Antes da Federação Paranaense de Futebol (FPF), ter oficializado a criação da Taça Paraná de Futebol em 1964, foi realizado duas competições (1960 e 1962), embrionárias, denominada: “Campeonato Amador do Estado“.
O intuito da FPF foi de fazer os ajustes, a fim de colocar em prática a competição de forma definitiva, a partir de 1964. Na 1ª edição (1960), o campeão foi Real Esporte Clube, de Campo Largo; enquanto o União Barigüi Futebol Clube, de Curitiba, terminou com o vice-campeonato.
Na edição de 1962, o Clube Atlético Monte Alegre, de Telêmaco Borba, se sagrou campeão. O vice-campeão foi o Real Esporte Clube, deCuritiba. Abaixo os clubes campeões pelo número total de conquistas ao longo das temporadas:
TODOS OS CAMPÕES ENTRE 1964 a 2023
ANOS
CAMPEÕES
VICE-CAMPEÕES
1964
Ferroviário EC (União da Vitória)
CE Agroceres (Jacarezinho)
1965
Trieste FC (Curitiba)
SC Corinthians (Londrina)
1966
Trieste FC (Curitiba)
Grêmio Oeste (Guarapuava)
1967
SC Corinthians (Londrina)
SOBE Iguaçu (Curitiba)
1968
Fanático FC (Campo Largo)
Paraná SC (Londrina)
1969
Trieste FC (Curitiba)
EC Cachoeira (São Sebastião Amoreira)
1970
Trieste FC (Curitiba)
Sociedade Desportiva Uraí (Uraí)
1971
Trieste FC (Curitiba)
CA Loandense (Loanda)
1972
CES União Medianeirense (Medianeira)
CA Loandense (Loanda)
1973
SOBE Iguaçu (Curitiba)
EC Municipal (Cambará)
1974
CER Aymoré (Matelândia)
SE Palmeiras (Pato Branco)
1975
XV de Novembro FC (Londrina)
CES União Medianeirense (Medianeira)
1976
Fanático FC (Campo Largo)
SER Premol (Ibiporã)
1977
Demafra FC (Paranavaí)
SOBE Iguaçu (Curitiba)
1978
Fanático FC (Campo Largo)
CA Loandense (Loanda)
1979
Fanático FC (Campo Largo)
Ypiranga FC, de Água Verde (Curitiba)
1980
Internacional EC (Campo Largo)
EC Sete de Setembro (Dois Vizinhos)
1981
Internacional EC (Campo Largo)
AFC Jabur (Londrina)
1982
GE Caramuru (Chopinzinho)
AFC Jabur (Londrina)
1983
Fanático FC (Campo Largo)
Luiziana FC (Luiziana)
1984
Trieste FC (Curitiba)
EC Sete de Setembro (Dois Vizinhos)
1985
Trieste FC (Curitiba)
CA Municipal (Jacarezinho)
1986
Fanático FC (Campo Largo)
EC Flamengo (Marechal Cândido Rondon)
1987
EC Sete de Setembro (Dois Vizinhos)
Trieste FC (Curitiba)
1988
Trieste FC (Curitiba)
SER Entre Rios (Marechal Cândido Rondon)
1989
Vila Fanny FC (Curitiba)
CA Loandense (Loanda)
1990
Trieste FC (Curitiba)
EC Andiarense (Andirá)
1991
Vila Fanny FC (Curitiba)
CA Jesuítas (Jesuítas)
1992
AA Palmeira (Palmeira)
AE Jacarezinho (Jacarezinho)
1993
EC Flórida (Nova Esperança)
GER 13 de Maio (Verê)
1994
Pitanga FC (Pitanga)
AA VASP (Boa Esperança)
1995
Ipiranga FC (Palmeira)
SER Real (Realeza)
1996
Internacional EC (Campo Largo)
CES União Medianeirense (Medianeira)
1997
Combate Barreirinha FC (Curitiba)
EC Ouro Verde, do Distrito de Nova Sarandi (Toledo)
1998
Combate Barreirinha FC (Curitiba)
AE Danúbio, do Distrito de Entre Rios (Guarapuava)
1968, 1976, 1978, 1979, 1983, 1986, 2015, 2016 e e 2017
Internacional EC
Campo Largo
06
1980, 1981, 1996, 2011, 2012 e 2013
Combate Barreirinha FC
Curitiba
06
1997, 1998, 1999, 2000, 2002 e 2005
SOBE Iguaçu
Curitiba
03
1973, 2018 e 2019
Vila Fanny FC
Curitiba
02
1989 e 1991
AE São Manoel
São Manoel do Paraná
02
2008 e 2010
Bandeirantes EC
Colombo
01
2014
ACE Urano
Curitiba
01
2009
CA Loandense
Loanda
01
2007
GER Madeirit
Guarapuava
01
2004
AER Engenheiro Beltrão
Engenheiro Beltrão
01
2003
SBR Colombo EC
Colombo
01
2001
Ipiranga FC
Palmeira
01
1995
Pitanga EC
Pitanga
01
1994
EC Flórida
Nova Esperança
01
1993
AA Palmeira
Palmeira
01
1992
EC Sete de Setembro
Dois Vizinhos
01
1987
GE Caramuru
Chopinzinho
01
1982
Demafra FC
Paranavaí
01
1977
XV de Novembro FC
Londrina
01
1975
CER Aymoré
Matelândia
01
1974
CES União Medianeirense
Medianeira
01
1972
SC Corinthians
Londrina
01
1967
Ferroviário EC
União da Vitória
01
1964
CA Monte Alegre
Telêmaco Borba
01
1962
REAL EC
Campo Largo
01
1960
Novo Mundo FC
Curitiba
01
2023
COLABOROU: Rodrigo S. Oliveira
FONTES: Wikipédia -Nelson Schepiura “Futebol do Paraná: 100 anos de história”, de Heriberto Ivan Machado e Levi Mulford Chrestenzen – Federação Paranaense de Futebol (FPF) – Sidney Barbosa – Diário da Tarde (PR) – Correios de Notícias (PR) – pesquisador Laércio Becker – Diário do Paraná (PR)
O Esporte Clube Fabrício é uma agremiação da cidade de Uberaba (MG). A sua Sede fica localizada na Rua Portugal, s/n, no bairro Fabrício, em Uberaba. A história começou em 1941, com a fundação do Juventus Futebol Clube, que tinha como líderes os senhores Glayer Leite, seu irmão Iago Leite, Rogério Fernandes, Olavo Castanheira e outros.
Os treinamentos de época eram no campo de São José, onde atualmente esta a São Judas Ta, e cujo bairro era denominado de Alto do Cachide de futebol, tendo seu próprio campo de futebol. Os líderes da Juventus, acompanhados do Sr. Inderbugo Alves procurando o Prefeito Municipal Dr. Carlos Martins e além de solicitar uma área de trabalho direcionada a Uberabense.
Assim, o Vulcão foi Fundado na segunda-feira, do dia 17 de Maio de 1943, em reunião formal realizada à Rua Álvares Cabral com a Rua Santa Terezinha, no Bairro Fabrício. Dois anos depois, que o Grená conheceu seu 1º presidente:João Felix Fraga, que comandou o clube por um bom período.
Iniciando as atividades o clube construiu na área doada, o Estádio Getulio Vargas; foi constatada uma rivalidade entre os dirigentes do clube, na qual se formou o time Esporte Clube Fabrício 1ª Divisão, dirigido pelo Sr. Felix e Esporte Clube Fabricinho, dirigido pelo Sr. Vicente de Araujo. Em 1950, o Presidente da época Sr. Ouvidio de Vito e sua diretoria conseguiu acabar com a rivalidade e unir os dois times.
O 1º título do E. C. Fabrício foi conquistado em 1952, jogando no Estádio Antônio Dal Secchi (Campo do Independente), contra o time do Nacional do Esporte Público, vencendo o Esporte Clube Fabrício por 2 a 0, com gols de Zé Vieira e Zé de Freitas.
Em 1954, na administração do presidente da época, Sr. Agostinho Araujo o nome do estádio mudou para o Estádio Glayer Leite. Em 1964, o Fabrício conquistou o primeiro título Infantil da LUF (Liga Uberabense de Futebol). Em 1969, por meio de uma parceria conseguida pelo diretor Ismael Bocate com a Fábrica Óleo Ceres.
foto de 1944
O Estádio Glayer Leite foi cedido para que o time Ceres Futebol Clube mandasse seus jogos no Campeonato Uberabenseda 2ª Divisão e em contra partida a fabrica se prontificou a colocar o gramado no campo.
Celeiro de craques
Em campo, os trabalhos de Lula, Caetano Blancado e Naldão deram a vida pelo clube e cuidaram da base com maestria revelou vários jogadores para o futebol brasileiro: Pirilo, Arquimedes, Zé do Quelé, Ticrila, foram importantes na vida do clube. Mas não podemos nos esquecer o atacante Tchainha, foi um monstro em matéria de gols.
Sete vezes campeão Citadino
O Fabrício tem no seu currículo sete conquistas no Campeonato Citadino de Uberaba da 1ª Divisão, organizado pela LUF: 1952, 1960, 1967, 1981, 1982, 1988 e 2000. Na Taça de Uberaba foram dois canecos: 1988 e 1990. No Campeonato Citadino de Uberaba Sub-20, faturou quatro títulos: 1981, 1984, 1986 e 1989. No Campeonato Citadino de Uberaba Sub-17, foi tricampeão: 1981, 1985 e 1991. No Campeonato Citadino de Uberaba da Sub-15, há registros de duas taças: 1962 e 1972.
Meta é disputar o Mineiro Sub-20
Atualmente, o Esporte Clube Fabrício continua atuando como amador disputando todas as categorias do futebol: Pré-mirim, Mirim, Infantil, Juvenil, Junior, Amador, Mestre e Sênior, dando-se destaque ao trabalho social proporcionado a mais de 500 crianças cadastradas, que com a no esporte participação contribui para a melhoria da saúde e educação auxiliando assim na boa formação de cidadãos ordeiros. O clube projeta para o futuro, construir uma arquibancada e jogar o Sub 20 do Mineiro.
FONTES E FOTOS: Página do clube no Facebook – Lavoura e Commercio (MG) – No Bico da Chuteira, de Carlos Roberto Moura da Jmoline
O Paysandu Sport Clube se sagrou Bicampeão do Campeonato Paraense Juvenil da 1ª Divisão nos anos de 1955 e 1956. Desse grupo diversos jogadores ingressaram e construíram uma bela carreira na esfera profissional, como Athos, Lolí, Ércio e Nivaldo, entre outros.
EM PÉ (esquerda para a direita): Mimi (técnico), Athos, Lolí, Ary, Mauricio, Zé Maria, Carnaval e Caim (auxiliar-técnico);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Leônidas, Vasco, Ércio, Nivaldo e Bernardo.
O Bandeirante Futebol Clube é uma agremiação da cidade de São Gonçalo (RJ). A sua Sede social ficava na Rua Joaquim Laranjeiras, s/n (do lado do nº 845), Bairro Alcântara, em São Gonçalo.
FOTO de 2011 – Sede Rua Joaquim Laranjeiras, no Bairro Alcântara, em São Gonçalo.
Já a sua Praça de Esportes (ainda existe), está localizado na Rua Luís Motta, s/n (próximo ao nº 635), no Bairro da Amendoeira, em São Gonçalo. O “Alvianil do bairro da Amendoeira” foi Fundado em Janeiro de 1940.
Foto posada do time Campeão Gonçalense de 1972
Presidente Mário Vasconcelos conta um pouco da história
Contando com a preciosa ajuda do ex-jogador do Bandeirante, Paulo Roberto de Castro, conseguimos entrevistar o presidente do clube, Sr. Mário Vasconcelos. Ele relembrou que a ideia de fundar um clube foi do irmão, Ernesto Vasconcelos. A reunião aconteceu no armazém do Ernesto, que ficava localizado em Lagoinha. Numa casa onde hoje tem um Consultório médico próximo as freiras.
Um fato curioso foi a origem do nome. Segundo, Mário Vasconcelos o nome e as cores (azul e branco) foi inspirado num clube Alvianil de São Paulo, chamado Bandeirantes.
Foto de 1971
1º Campo
Primeiro campo foi entre a linha do trem e a estrada, onde hoje está edificado o colégio de Décio. Depois mudou para um terreno onde é a fornecedora Carvi e demais casas ao lado, na Estrada Raul Veiga, no Bairro Amendoeira. Dali saiu para o campo para o terreno onde hoje e a garagem do ABC, na Rua Francisco Neto, 136, na Raul Veiga. Por último o prefeito lavora cedeu o terreno onde hoje e o campo atual.
Ao longo das décadas, Mário Vasconcelos revelou que os momentos mais marcantes eram os jogos contra a Eletroquímica. Também os jogos contra o Pachecos que normalmente acabavam em brigas.
Carteirinha do Presidente Mario Vasconcelos
Na memória, a base de 1972, reuniu a nata de jogadores revelados pelo Bandeirantes, como Deir, seu irmão, Toninho centroavante, entre outras feras. Nesse período, o Bandeirante chegou a ficar 80 jogos invictos.
Bandeirante campeão invicto de 1972
O Campeonato Gonçalense de 1972, aconteceu a lá Raimundo Nonato: “Vapt vupt”. Geralmente, a Liga Gonçalense de Desportos atrasava o início da competição e naquele ano não foi diferente. Já no mês de dezembro e com um planejamento do Campeonato Gonçalense de 1973, com 14 clubes, a entidade comandada pelo Sr. Antônio Di Batista decidiu realizar a competição de 1972 com apenas três rodadas e com quatro clubes inscritos:
Bandeirante Futebol Clube (Alvianil);
Cordeiros Futebol Clube (Alvinegro);
Nazaré Futebol Clube (Alviceleste);
Pachecos Futebol Clube (Alvirrubro).
Vestiário do campo da Rua Luís Motta, no Bairro da Amendoeira, em São Gonçalo
A fórmula de disputa simples: as três rodadas, aos domingos, seriam realizados no campo do Cordeiros Futebol Clube, no bairro de Santa Isabel, com um jogo servindo de preliminar do outro. No entanto, o desfecho teve, em todas as rodadas, um dos jogos terminando em WO! Na 1ª rodada o Cordeiros estava desfalcado, e teve que entregar os pontos para o Bandeirante.
Nas rodadas seguintes o Nazaré nem apareceu (talvez atordoado pela surra por 4 a 0 sofrida para o Pachecos na rodada inaugural) e outra vez o Bandeirantevenceu mais.
Campo nos dias atuais, já viveu dias melhores
Na última rodada, o Bandeirante finalmente jogou e venceu o Pachecos por 2 a 0, conquistando, assim, o título inédito e invicto do Campeonato Gonçalense de 1972. Mesmo tendo realizado um jogo, o Bandeirante, que não tinha nada a ver com os problemas dos demais, fez a sua parte e ergueu a taça! O time jogou assim: Mário César; Paulinho, Fio, Tibingo e Jorginho; Roberto e Jorge; Landinho, Deir, Toninho e Ademir.
DATAS
Resultados – 1ª Rodada
LOCAL
GOLS
10/12/72
Pachecos FC
4
X
0
Nazaré
Cordeiros
Dada (2), César e Alemão
10/12/72
Cordeiros
–
X
WO
Bandeirante FC
Cordeiros
–
DATAS
Resultados – 2ª Rodada
LOCAL
GOLS
17/12/72
Bandeirante
WO
X
–
Nazaré
Cordeiros
–
17/12/72
Pachecos FC
0
X
2
Cordeiros
Cordeiros
DATAS
Resultados – 3ª Rodada
LOCAL
GOLS
24/12/72
Bandeirante
2
X
0
Pachecos FC
Cordeiros
24/12/72
Nazaré
–
X
WO
Cordeiros
Cordeiros
–
Classificação Final do Campeonato Gonçalense de 1972
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Bandeirante FC
6
3
3
0
0
4
0
4
2º
Cordeiros FC
4
3
2
0
1
3
1
2
3º
Pachecos FC
2
3
1
0
2
4
4
9
4º
Nazaré FC
0
3
0
0
3
0
6
-6
Time-base de 1971: Mário César (Jorge); Paulinho, Miquimba (Pernambuco), Fio (Pelé) e Tibingo; Jailton (Adélio) e Roberto (Noel); Landinho (Manuel), Deir, Oldair (Valdir) e Ronaldo (Alcir).
Time-base de 1972: Mário César; Miquimba, Paulinho, Fio e Tibingo; Jorginho e Roberto; Landinho, Deir, Oldair e Ademir.
Time-base de 1973: Mário César; Jorge (Paulinho), Miquimba, Fio (Cebinho) e Jorginho; Landinho e Oleir (Juarez); Pinduca, Deir, Toninho e Ademir.
PS: Quero agradecer pelo empenho e paciência do amigo Paulo Roberto de Castro que foi incansável na ajuda pelas informações do Bandeirante! Muito obrigado!
FONTES: Google Maps – O Fluminense – Acervos de Paulo Roberto de Castro (ex-jogador do clube) e do presidente do clube Mário Vasconcelos
O Brasília Atlético Clube foi uma agremiação da cidade de São Carlos (SP). O “BASC” existia desde 1961, quando se filiou a Liga Sãocarlense de Futebol(LSF), mas foi Fundado oficialmente em 25 de Outubro de 1962.
O clube foi criado em homenagem a Associação dos Bombeiros Auxiliares de São Carlos(que era declarada de “utilidade pública” pela Prefeitura de São Carlos, pela Lei n°3.530 de 11 de setembro de 1957).
O “BASC” disputou os campeonatos citadinos do Estado de São Paulo e amador da cidade, entre 1962 a 1973, quando foi extinto. O Brasília usou para treinamento, durante alguns anos o campo do Corinthinha na Vila Lutfalla, local que existe ainda hoje.
Em 1971, o clube se filiou a FPF (Federação Paulista de Futebol), incorporando o Cerealista Esporte Clube, para reforçar-se na disputa do Campeonato Paulista Amador de Futebol, no qual foi campeão de zona 09 daquele ano.
Na segunda fase eliminou da disputa de pênaltis o Comercial de Araras(campeão da zona 08) numa melhor de três jogos, sendo a última partida realizada no Estádio Municipal de Porto Ferreira em Porto Ferreira, avançando para a terceira fase.
No entanto, na fase seguinte, acabou eliminado pelo Monte Alto, numa melhor de três jogos, em abril de 1972, em jogo realizado no Estádio da Fonte Luminosa em Araraquara.