Arquivo da categoria: 26. Alexandre Martins

UM BANDEIRINHA EM APUROS

José Monteiro atuava como bandeirinha da Federação Metropolitana de Futebol desde 1947. Passou por muitos apertos. Um deles está no relato a seguir:
Vasco e América jogavam em São Januário pelo campeonato carioca de 1950. O juiz era Alberto da Gama Malcher. José Monteiro e Lourival Souza eram seus auxiliares. Uma falha do arbitro colocou em perigo todo o trio de arbitragem.
Houve um escanteio contra o Vasco. Jorginho bateu para Ranulfo que centro para Maneco e Natalino, bem próximo ao bandeirinha José Monteiro que levantou a bandeira mancando impedimento dos dois americanos. Malcher não viu o gesto do auxiliar e na seqüência do lance Dimas marcou um gol para o América. Jogadores do Vasco reclamaram e a torcida ficou enfurecida. Chegara jogar pedras, garrafas e tudo que tinha na mão. O alvo era o bandeirinha José Monteiro.
O jogo estava 2×2 quando, no final, Gama Malcher apitou um pênalti contra o Vasco. O América terminou vencendo por 3×2. Para sair do gramado, o trio de arbitro teve que correr para o vestiário. Enquanto trocavam de roupa, a torcida enfurecida começou a bater na porta com violência. José Monteiro ficou segurando a porta enquanto Malcher e o Souza procuravam chamar a policia que chegou no momento em que a torcida já tinha arrombada a porta e dava os primeiros safanões no José Monteiro. Para saírem de São Januário, os três ganharam uma carona no camburão da Radiopatrulha.

 

NOS BASTIDORES DO DEPARTAMENTO DE ARBITROS DO RIO

Em 1975, Otávio Pinto Guimarães era o presidente da Federação Carioca de Futebol e João Ellis o Diretor do Departamento de Árbitros da entidade. Naquela época ninguém podia duvidar a integridade moral dos juizes mesmo sabendo que eles não eram santos. Apenas, todos eles viviam sob uma pressão constante dos cartolas, estes sim, os grandes, os verdadeiros culpados do péssimo período que viveu os árbitros do futebol carioca.
Vamos comentar apenas um caso que aconteceu com José Roberto Wright. O juiz se dizia perseguido por Otávio Pinto Guimarães. Ele foi escalado por João Ellis para o Fla-Flu do segundo turno. A escalação foi parar nas mãos de Otávio Pinto Guimarães, que substituiu seu nome pelo de Luis Carlos Felix. Por esse motivo, Roberto Wright entrou com um pedido de licença.
Tudo começou num sábado de carnaval, no amistoso Fluminense e Corinthians. Wright foi agredido por Lance, jogador do Corinthians. Otávio pediu ao juiz que não fizesse carga contra o jogador – entenda:se; não denunciar a agressão na súmula. Roberto Wright disse que escreveria na súmula tudo que aconteceu. Foi além, quando sentiu que Lance poderia ser absolvido por manobras no tapetão, colocou a boca no trombone e foi depor no Tribunal. Lance pegou um ano de suspensão. Depois disso, o presidente da Federação Carioca não permitiu que ele apitasse nenhum clássico.

 
 
 
 
 
 
 
 
 

EXCURSÃO DO PAYSANDU AO AMAZONAS EM 1929

EM 1929 O PAYSANDU ORGANIZOU UMA EXCURSÃO AO AMAZONAS, E LÁ COLHEU BONS RESULTADOS.

CONFIRA OS JOGOS:
28.07/1929 PAYSANDU 8 X 0 ATLÉTICO RIO NEGRO
04.08.1929 PAYSANDU 4 X 4 NACIONAL
07.08.1929 PAYSANDU 2 X 2 SÃO RAIMUNDO
08.08.1929 PAYSANDU 3 X 0 SELEÇÃO DO AMAZONAS
25.08.1929 PAYSANDU 3 X 1 INDEPENDÊNCIA.

RETROSPECTO BRASIL X HOLANDA NO FUTSAL

19/10/1985 BRASIL 16 X 0 HOLANDA-II CAMPEONATO MUNDIAL FIFUSA

15/01/1989 BRASIL 2 X 1 HOLANDA, I CAMPEONATO MUNDIAL FIFA

25/11/1992 BRASIL 2 X 1 HOLANDA II CAMPEONATO MUNDIAL FIFA

23/05/1995 BRASIL 1 X 6 HOLANDA,COPA DAS NAÇÕES

03/12/1996 BRASIL 5 X 1 HOLANDA III CAMPEONATO MUNDIAL FIFA

03/12/1997 BRASIL 4 X 1 HOLANDA,TORNEIO AMISTOSO

15/10/1098 BRASIL 6 X 1 HOLANDA,II COPA RIO

18/10/1998 BRASIL 7 X 2 HOLANDA,II COPA RIO

 

08 JOGOS

07 VITÓRIAS DO BRASIL

00 EMPATES

01 VITÓRIA DA HOLANDA

 43 GOLS DO BRASIL

13 GOLS DA HOLANDA

A MORTE DE LARA

Lara não pôde participar do segundo Jantar Farroupilha. Estava muito feliz pelo título do Grêmio, mas ao mesmo tempo sentia fortes dores no peito. Então foi levado ao Hospital Beneficência Portuguesa. Infelizmente, um pouco mais de um mês depois, mais precisamente no dia 6 de novembro de 1935, o coração do lendário goleiro parou de bater. Porto Alegre chorou, e a comoção era presente tanto nos gremistas, quanto nos colorados. A capital parou para ver o seu enterro.Sem Lara, o Grêmio perdeu o Campeonato Estadual daquele ano, para o 9º Regimento de Pelotas, que passou a ser chamar Farroupilha, exatamente por ganhar o título no centenário da Guerra Farroupilha.Mas Lara, o maior goleiro da história do Grêmio, se eternizou, e através de seus feitos, tornou-se uma lenda. Mais tarde, Lara seria homenageado pelo hino do Grêmio, composto do Lupicínio Rodrigues:

A HISTÓRIA DE ADI DASSLER

Adolf “Adi” Dassler (Herzogenaurach, 3 de novembro de 19006 de setembro de 1978) foi um sapateiro e empresário alemão, foi o fundador da empresa de material esportivo Adidas. Deu à companhia o nome de Adidas devido a seu apelido (Adi) junto com as iniciais do sobrenome (Das, Dassler).

Adi Dassler iniciou a vida como sapateiro. Começou a produzir seus próprios sapatos esportivos na lavanderia da casa materna, após seu retorno da I Guerra Mundial. Seu pai, Christoph, havia trabalhado numa fábrica de calçados e deu-lhe apoio no início do negócio. Em 1924 seu irmão Rudolf Dassler juntou-se à iniciativa.

Já nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928 a companhia equipava vários atletas.

Por causa de disputas pessoais, Rudolf Dassler deixou a companhia em 1947 e fundou a concorrente Puma AG. Após essa cisão, Adolf batizou seus materiais com a marca Adidas, baseada em seu nome.

Equipado com chuteiras Adidas a Seleção Alemã Ocidental de Futebol venceu a Copa do Mundo de 1954, debaixo de forte chuva. Em 2003 o filme “Das Wunder von Berna” (O milagre de Berna) reconta a história desse triunfo, apresentando os calçados de Dassler como uma chave para o sucesso do time e, ainda mais, da nação: a vitória proporcionou uma verdadeira injeção de ânimo para a Alemanha de pós-guerra, e a inclusão da Adidas no filme pode ser vista como uma grande publicidade da companhia.

Horst, filho de Adi Dassler, estabeleceu uma sucursal da Adidas em França, no ano de 1959, iniciando a expansão internacional da empresa. Em 1973 Horst fundou a Arena, marca para a produção de equipamentos de natação.

Após a morte de Adi, em 1978, seu filho e a esposa Käthe assumiram a administração da empresa. Em 1989 a Adidas converteu-se em companhia limitada, permanecendo uma propriedade familiar até a sua abertura de capital em 1995.

 FONTE:WIKÍPÉDIA