Arquivo da categoria: 05. Ricardo Amaral

A lei de Responsabilidade Fiscal no Futebol, faz primeira vítima

O ano de 2016 chega com a confirmação da primeira punição de um clube pela Lei da Responsabilidade Fiscal, o Profut, que já está em pleno vigor. Na verdade, foi nos últimos momentos de 2015 que houve a oficialização da penalidade. No dia 29/12 passado, a Federação Cearense de Futebol publicou portaria informando que o certame estadual deste ano teria sua composição alterada, com o rebaixamento do Tiradentes e a ascensão do Itapajé.

O motivo, justamente o não cumprimento do Tiradentes em apresentar as Certidões Negativas de Débito (CND’s), como exige a nova legislação. Além destas, o time da polícia deixou de apresentar o certificado de regularidade do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) e a comprovação de pagamento do direito de imagem dos jogadores. A FCF havia dado um prazo de vinte dias antes do início do Estadual, para que o Tiradentes apresentasse os documentos, prazo este que expirou no dia 28 passado. Entre os dez clubes da primeira divisão cearense, o Tiradentes foi o único em débito com a lei.

Boas vindas ao Artur Mendes

Caros colegas,

Apresentamos o mineiro Artur Junior Silva Mendes. Torcedor do  América Mineiro de Belo Horizonte,  pesquisador de dados sobre as fichas de jogos dos campeonatos que são realizados apenas no Brasil: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Campeonatos Regionais e os Estaduais de todas as divisões observando (Data / Dia da semana / Hora da partida / Fase do campeonato / Rodada/Grupo (se houver)/ Confronto com o placar da partida / Estádio (nome completo e apelido)/ Cidade/ UF/ Público/ Renda.

Coleciona souvernir que remetem ao futebol tipo, chaveiros, gorros, camisas, canecos etc.. e também  livros sobre futebol, guias de Campeonatos da Placar. O nosso novo amigo tem um arsenal de informações principalmente nos detalhes de ficha de jogos, tabelas de campeonatos, pontuações, histórias a cerca dos campeonatos e curiosidades.

O contato do americano doente, como ele se define é arturjrsmdes@gmail.com

Seja bem vindo americano!

ASSU, campeão da 2º divisão potiguar 2015

 A Associação Sportiva Sociedade Unida – ASSU da cidade de Assú  está de volta à elite do futebol potiguar. O Camaleão do Vale garantiu o acesso com uma goleada de 6 a 3 diante do Santa Cruz de Natal em jogo foi realizado no Estádio Edgarzão, na cidade de Assú.
 O time assuense, treinado por Reginaldo Sousa, foi campeão da segunda divisão do Campeonato Potiguar de forma invicta em um campeonato com apenas quatro times. A equipe terminou a competição com 16 pontos conquistados – em seis jogos, foram cinco vitórias e apenas um empate.
O ASSU foi campeão estadual em 2010 e  foi rebaixado a dois anos atrás, conquistando agora o seu retorno a primeira divisão estadual.

Alecrim fc 100 Anos

No dia 15 de agosto de 1915 um grupo de rapazes formado por Lauro Medeiros, Pedro Dantas, Cel. Solon Andrade, José Firmino, Café Filho (ex-Presidente da República e ex-goleiro do Alecrim em 1918 e 1919), Humberto Medeiros, Gentil de Oliveira, José Tinôco, Juvenal Pimentel e Miguel Firmino, em reunião realizada na casa do Cel. Solon Andrade, fundaram no então longínquo bairro do Alecrim, próximo da atual Igreja São Pedro, o Alecrim F.C. A idéia inicial que motivou a fundação do clube esmeraldino tinha como objetivo principal ajudar de forma filantrópica as crianças pobres do bairro que lhe deu origem.

Alguns “pesquisadores” afirmam que o Alecrim foi fundado em 15 de agosto de 1917. Entretanto, no dia 26 de setembro de 1916, o jornal A República n.º 215 publicava a seguinte notícia na coluna “Várias”: “No bairro do Alecrim, alguns moços fundaram o Alecrim Foot Ball Club que manterá uma escola nocturna gratuita para o ensino às creanças pobres daquelle bairro. Louvamos a iniciativa dos jovens daquella associação, que por esta forma esforçam-se para extinguir o analphabetismo que em grande escala se desenvolve no nosso paiz” (grafia da época).

Apesar desta notícia ter sido publicada em 1916, isto não significa que o Alecrim Futebol Clube tenha sido fundado neste ano, pois como a cidade do Natal se concentrava praticamente na Ribeira, e o Alecrim – chamado de bairro novo – localizava-se na zona rural de Natal, é possível que a notícia tenha sido publicada com atraso, pois como pesquisador observamos que certas notícias – de acordo com o interesse da imprensa – muitas vezes eram publicadas um ano após o fato. Recentemente, o historiador Alberto Medeiros durante o desenvolvimento de sua pesquisa sobre a história do clube alecrinense, encontrou na Federação Norte-riograndense de Futebol (FNF), papel timbrado da década de quarenta com a data de fundação do Alecrim F.C. de 15 de agosto de 1915.

Além disso, na época, jogadores e torcedores de ABC e América faziam parte da elite da cidade, enquanto o Alecrim F.C. era composto basicamente de negros e descendentes de índios, o que os expunham a todo tipo de preconceito, que aliás, era muito comum no início do desenvolvimento do esporte bretão em nosso país.

O Alecrim nos anos sessenta era chamado de “o vingador” do futebol do Rio Grande do Norte, pois os times de outros estados quando vinham a Natal ganhavam de ABC e América e perdiam para o esquadrão esmeraldino. Exemplo de força do clube verde nesta década foi o caso do Rampla Júnior do Uruguai que numa excursão ao Brasil estava invicto: 0x0 com o Americano de Campos (RJ); 2×1 no Democrata de Governador Valadares(MG); 2×0 no Fortaleza; 1×1 com o Treze de Campina Grande(PB); 2×2 com o Náutico do Recife; vindo a perder finalmente para o Alecrim por 1×0 com gol do artilheiro Rui.

Os grandes dirigentes, baluartes e abnegados da história do Alecrim foram: Bastos Santana, Severino Lopes, Humberto Medeiros, Cel. Veiga, Cel. Pedro Selva, Clóvis Mota, Walter Dore, Braz Nunes, Rubens Massud, Wober Lopes Pinheiro, Gabriel Sucar, Cel. Solon Andrade, além do grande patrono Monsenhor Walfredo Gurgel (nome da atual sede campestre do clube). Foi na gestão do Governador Walfredo Gurgel que foi doado o terreno da Av. Alexandrino de Alencar, posteriormente vendido ao Ministério da Marinha que proporcionou recursos para a compra do terreno da atual sede campestre.

Terceiro maior campeão estadual

Com sete conquistas ao todo, o Periquito é o terceiro time com o maior número de títulos estaduais do Rio Grande do Norte, abaixo apenas de ABC e América. Em 1986, em seu último título, o Alviverde conquistou o bicampeonato, empolgado pelo título no ano anterior.  Os dois títulos foram conquistados sob o comando do maior papa títulos da história do futebol do Rio Grande do Norte, Ferdinando Teixeira.  Naquelas duas temporadas, o Alecrim ficou marcado pela força dos times, que contava com nomes importantes como Freitas e o atacante Curió, além dos meias Edmo e Didi Duarte, assim como Saraiva. Além disso, fazia parte do elenco o baixinho Odilon, maior artilheiro da história dos Campeonatos Estaduais e principal marcador da história do Alecrim, com 68 gols marcados.  Naquela oportunidade, o Alviverde ganhou a possibilidade de disputar a Série A do Campeonato Brasileiro, única vez que isso aconteceu em sua história.  Mas a história do Periquito é firmada nesses momentos de dificuldade. Antes desse bicampeonato, o time havia ganhado o último título quase 20 anos antes, em 1968, década em que foi mais vitorioso na sua história centenária. Anos antes, levantou a taça duas vezes no bicampeonato de 1963 e 1964, ainda na era Juvenal Lamartine. Ambos os títulos conquistados em cima do ABC.  Se o título Estadual não vem há quase 30 anos, o Alviverde viveu um grande momento em 2009 quando conseguiu o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro depois de conquistar a quarta posição da Série D.  Naquela temporada, o clube chegou como mero azarão na competição chegou às finais.

Fonte: parte do texto de Carlos Alberto  publicado no site do clube e novo jornal.com.br

 

Jogos Históricos: Treze 4×4 Campinense

Em 1984, o tradicional clássico dos Maiorais, entre Campinense e Treze, válido pelo campeonato paraibano, foi atracão de um bingo no estádio Amigão.

A imprensa local afirma que nunca o estádio recebeu tanto público e como o ingresso foi a cartela não foi computado renda e pública.

Além disso, o classico foi marcado por um show de gols no maior clássico do futebol de Campina Grande na Paraíba.

O jogo:

Treze 4 x 4 Campinense
Campeonato Paraibano – 2º turno
Data: 23/set/1984
Estádio: Ernani Satyro – Amigão
Cidade: Campina Grande
Árbitro: José Marinho
Auxiliares: José Clizaldo e Erinaldo Olinto
Publico e renda: não divulgados
Gols: Santos (Cam) 2, 36 e 43/1ºT; 21/2ºT. Jangada (Tre) 3/2ºT, Almir (Tre) 23/2ºT e Odilon (Tre) 33/2ºT e aos 40/2ºT

Treze: Hélio Show, João Alfredo (Neinha), Aloisio, Dudé, Marcos Antônio, Edmar, Odilon, Edmo, Jangada, Almir e Aragão (Menon) Técnico: Sandoval Guedes

Campinense: Adilson, Santana (Luis Alberto), Marcos Silva, Dão, Marcos Antônio, Adauto, Galeguinho, Rinaldo, Carlão, Santos (Paulinho) e Rildo. Técnico: José Santos

 f: cg em retalhos

ABC 100 anos

A data tão esperada por todos aqueles que fazem o ABC Futebol Clube, o Mais Querido, fundado em 1915, completou nesta segunda-feira, 29 de junho, 100 anos de muitas glórias e conquistas.E para comemorar tal feito, a direção abecedista preparou uma vasta programação para marcar o “Ano do Centenário”, com ações e eventos que foram iniciadas no dia do aniversario, nas ruas de Natal e no estádio Frasqueirão com um grande adesivaço em quatro pontos da cidade  e serviu de convocação para o evento na casa da Frasqueira. A festa de aniversário do Clube do Povo foi iniciada com uma Missa em Ação de Graças pelos 100 anos do clube, presidida pelo capelão do ABC e conselheiro, Padre Murilo.

O celebrante ministrou uma bênção especial ao estádio e no final da missa, dando início ao lançamento do “Memorial Alvinegro”, convocou todos os ex-presidentes e o presidente do Conselho Deliberativo, Ivis Bezerra, para assinarem a sua vestimenta, que foi doada com primeira peça para o Memorial

Depois do momento de fé, o presidente  convidou os representantes da Casa da Moeda do Brasil para a cerimônia de lançamento da medalha em comemoração ao Centenário do Alvinegro. O presidente Rogério Marinho efetuou a quebra do cunho, gesto que oficializa o lançamento.

A cerimonialista da festa, teve homenagem a ilustre abecedistas e a personalidades relevante no dia a dia do clube. Foram homenageados: o ministro do turismo, Henrique Eduardo Alves, o governador, Robinson Faria, os senadores Garibaldi Alves e Fátima Bezerra, o prefeito de Natal, Carlos Eduardo, o conselheiro e ex-presidente do Conselho Deliberativo Agnelo Alves (in memorian), o ex-presidente e conselheiro José Wilson e o presidente da Federação Norte-Rio Grandense de Futebol, José Vanildo.

Para finalizar o evento, todos foram convidados a cantar os parabéns e cortar o bonito bolo em referência aos 100 anos do Alvinegro numa noite  que abriu os eventos em comemoração ao Centenário do Mais Querido do RN, que culminará com o jogo amistoso no dia 22 de julho do ABC contra o Corinthians-SP.

ABC e os títulos:

Campeão Brasileiro – Série C

  • 2010

Estaduais

  • 1920:.1921:.1923:.1925:.1926.1928:.1929:1932:.1933:.1934:.1935: 1936:.1937.1938: 1939:.1940:.1941: 1944:.1945:.1947:1950:.1953: 1954: 1955: 1958:.1959: 1960: 1961:1962: 1965: 1966:.1970: 1971: 1972: 1973: 1976: 1978: 1983: 1984: 1990: 1993: 1994: 1995: 1997:1998: 1999: 2000: 005:2007:2008:2010: 2011:

 TORNEIO INICIO DO ESTADUAL

  • 1927, 1928, 1930, 1931, 1935 a 1942 (Octacampeão), 1944, 1945, 1946, 1950, 1951, 1954, 1957, 1958, 1960, 1962, 1963, 1965, 1967, 1973, 1978, 1980, 1983, 1990, 1992, 1993, 1994, 1998.

TAÇA CIDADE DE NATAL

  • 1971, 1977, 1978, 1983, 1984, 1990

TORNEIO JORNALISTA ASSIS DE PAULA

  • 1995

IV TORNEIO R.G. DO NORTE/PARAIBA

  • 1983

COPA RN

  • 2005

.

f: site abc/ futguar-futebolpotiguar.blogspot.com.br

Arena das Dunas teve mais lucro entre os estádios da Copa

Um levantamento divulgado neste dia 12, quando fez uma ano de Copa do Mundo no Brasil, aponta a Arena das Dunas como o estádio mais lucrativo entre os 12 que foram utilizados na Copa do Mundo, que completa exatamente um ano hoje. Ao todo, a principal praça esportiva do Rio Grande do Norte teve um lucro de R$ 20 milhões. O estudo foi feito pelo jornal Folha de São Paulo.

De acordo com o levantamento, além da Arena das Dunas, somente os estádios Mineirão, Beira Rio e Itaquerão apresentaram lucro, com base no balanço divulgado pelos órgãos que administram cada um dos 12 estádios do Mundial do Brasil.

Ficaram no prejuízo a Arena Pantanal, Arena da Baixada, Arena da Amazônia, Estádio Nacional Mané Garrincha, Fonte Nova, Arena Pernambuco, Castelão e Maracanã. No caso do estádio carioca, déficit foi de R$ 77,2 milhões, R$ 28 milhões a mais que os sete estádios que ficaram no vermelho juntos.

No caso da Arena das Dunas, é preciso esclarecer ainda que o número poderia ser negativo. O estádio teve incluso em seu balanço R$ 105 milhões destinados ao pagamento do financiamento para a sua construção, segundo informações da OAS, empresa que administra o equipamento. Embora não tenha vindo de receitas pela sua utilização, serviu para garantir o saldo positivo neste primeiro ano de funcionamento.

Já sobre o Itaquerão, o novo estádio do Corinthians foi o terceiro mais lucrativo. Porém, ainda não entraram no balanço as parcelas de pagamento dos empréstimos realizados para sua construção. A partir de julho deste ano, o clube paulista vai pagar R$ 5 milhões por mês ao BNDES, que custeou a obra, dentro de um período de 12 anos.

Especialistas consultados pela Folha indicam ainda que a baixa qualidade dos jogos, aliado aos horários das partidas e o alto custo de operação explica o déficit da maioria dos estádios. “A viabilidade das arenas depende da qualidade do espetáculo que queremos no Brasil”, disse Denio Cidreira, diretor da Odebretcht Properties, empresa que participa da administração do Maracanã, da Fonte Nova e da Arena Pernambuco.

Arenas que apresentaram lucro após um ano da Copa:
Arena das Dunas (Natal) – R$ 20 milhões
Mineirão (Belo Horizonte) – R$ 16,9 milhões
Arena Itaquerão (São Paulo) – R$ 11,4 milhões
Beira Rio (Porto Alegre) – R$ 9,2 milhões

Arenas que apresentaram prejuízo após um ano da Copa:
Arena Pantanal (Cuiabá) – R$ 1,4 milhões
Arena da Baixada (Curitiba) – R$ 1,5 milhões
Arena da Amazônia (Manaus) – R$ 2,7 milhões
Estádio Nacional Mané Garrincha (Brasília) – R$ 3,6 milhões
Arena Fonte Nova (Salvador) – R$ 15,6 milhões
Arena Pernambuco (Recife) – R$ 24,4 milhões
Maracanã (Rio de Janeiro) – R$ 77,2 milhões
Castelão (Fortaleza) – Prejuízo admitido, mas valor não informado.

f: folhadesp

site: TN online

Flamengo em Natal, pela primeira vez, à 68 anos!

 Manchete: “A visita do Clube de Regatas do Flamengo a nossa terra honra os esportes do Rio Grande do Norte”, este o título do jornal católico “A Ordem” edição de 15 de julho de 1947, dia do esperado jogo contra um combinado natalense formado à base do América. Abaixo, o subtítulo: “o público aguarda, pressurôso, a marcante exibição da turma do tri-campeão carioca de futebol”.

Era a primeira vez que o torcedor norte-rio-grandense ia ver o Flamengo. Em 47 o Flamengo chegava a Natal já tri em 43/44/45, além do detalhe da presença do mossoroense Dequinha nesse segundo tri rubro-negro, estimulando mais ainda a festa daquele tri.

Para enfrentar o Flamengo o promotor da temporada achou melhor convidar o América por ser a partida no dia seguinte aos 32 anos do clube rubro (fundado a 14/07/1915) sugerindo que convidasse dois ou três jogadores do Santa Cruz e Alecrim, já que o ABC negou-se ceder qualquer jogador do alvinegro. O treinador americano era o uruguaio Emiliano Acosta, que indicou o empréstimo do goleiro alecrinense Caçula, dos zagueiros Zeno e Piancó. Realizado um único coletivo para enfrentar os craques cariocas, Acosta escalou a equipe, reconhecendo que a falta de grandes jogadores seria fatal no confronto contra astros famosos do futebol brasileiro.   O grande dia – Finalmente, sorriso aberto, o torcedor flamenguista foi ver seu clube jogar, o que acontecia pela primeira vez, pois não havia ainda televisão no Brasil e o que conheciam do rubro-negro era através publicações do tipo “Revista do Esporte”, “Globo Sportivo” e jornais do Rio. Na véspera os jornais forneceram a escalação do Flemengo, confirmando a presença dos principais astros, como o meio de campo Biguá, Bria e Jaime e os atacantes Zizinho, Pirilo e Jair, todos jogadores de seleção.

Do outro lado, a provável “vítima” – o América sem qualquer grande craque. A ficha técnica da partida: Juiz, Francisco Lamas, da FND, bandeiras João Aciolly e Eugênio Silva, sendo cobrados os seguintes preços dos ingressos: cadeiras numeradas Cr100,00, arquibancada Cr$40,00, “sombra” Cr$ 20,00 e geral Cr$ 10,00, com a arrecadação final de Cr$ 48.650,00, com 5.732 pagantes.

Os times:

Flamengo – Luiz Borracha, Newton Canegal, Norival, Bria e Jaime, Biguá e Perácio (Jair Rosa Pinto), Adilson, Zizinho, Pirilo e Vevé (Tião). Técnico, Flávio Costa.

América – Caçula, Zeno, Artêmio, Piancó e Zeaugusto, Renato Magalhães e Ademar, Salles, Tatu, Raulino e Vavá. Técnico, Acosta.

Na véspera, os jornais forneceram uma pequena biografia dos jogadores rubro-negros. Luiz Borracha (mineiro, 25 anos), Newton (carioca, 30 anos), Norival (carioca, 30), Bria (paraguaio, 25), Jaime (carioca, 27), Biguá (paranaense, 25), Perácio ( 24, carioca), Zizinho (carioca, 26), Vevé (paraense, 29), Silvio Pirillo (gaúcho, 30 anos).

No final dos 90 minutos, Flamengo 6×1, com três gols de Pirilo, Zizinho, Perácio e Tião, descontando Renato para o América. O detalhe curioso nesse jogo é que o goleiro Caçula, militar da Marinha que jogava no Alecrim FC, em duas ocasiões rebateu, de cabeça, chutes de Perácio, dono de um verdadeiro canhão na perna esquerda. Ainda como curiosidade, é que não havia em Natal loja de artigo esportivo vendendo camisetas dos clubes do Rio e São Paulo e, por isso, de uniforme rubro-negro no estádio “Juvenal Lamartine” só mesmo os jogadores do Flamengo.

fonte: TN ( Everaldo Lopes , 2000)