Arquivo do Autor: Eduardo Cacella

Fatos marcantes do futebol carioca!!

No Fla-Flu da Lagoa, o título dos títulos

O título de bicampeão carioca de 1941, conquistado pelo Fluminense no lendário Fla-Flu da Lagoa, ganha em importância por ter reforçado de forma definitiva e irreversível a mística do clássico mais tradicional do futebol brasileiro, o que se deve, e muito, ao talento de Mário Filho. Criador do moderno jornalismo esportivo, Mário fez desse clássico um capítulo à parte em qualquer antologia futebolística, algo como uma odisséia de dimensões bíblicas. Rubro-negro assumido, ele descreveu em diversas crônicas as peripécias de Carreiro, os dribles de Romeu, as defesas de Batatais, a luta do artilheiro rubro-negro Pirillo para evitar a derrota (o empate teve esse significado) e o episódio das bolas chutadas para a Lagoa Rodrigo de Freitas pelos jogadores do Fluminense para ganhar tempo depois que o Flamengo empatou o jogo em que era vencido por 2 a 0. O placar de 2 a 2 deu o título ao Fluminense, que, nessa época, tinha nada menos que cinco jogadores titulares da Seleção Brasileira.


O Tricampeonato de Dida & Cia

Por ter garantido o primeiro tricampeonato do Flamengo da era Maracanã (o outro foi em 42/44/45), o título de 1955, disputado em três turnos e decidido apenas em 1956, tem um sabor especial para os rubro-negros. Aquela equipe reunia craques emblemáticos que marcaram várias gerações de torcedores – eles ajudaram de forma inexorável a sedimentar a enorme popularidade do clube. Eram tempos de Dequinha, Evaristo, Rubens, Zagallo e Dida, que acabaria por se transformar no maior ídolo de ninguém menos que Zico. Na campanha de 30 jogos, o time conquistou 21 vitórias, marcando 87 gols. Na série decisiva com o América de craques como Pompéia, Édson e Canário, o Flamengo venceu o primeiro jogo por 1 a 0, gol de Evaristo, mas perdeu o segundo por incríveis 5 a 1, o que comprovava a força do adversário. Na última partida, o Flamengo se superou e, mais do que nunca, se mostrou Flamengo. Devolveu a goleada com o convincente placar de 4 a 1. Nesse jogo, Dida se exibiu em grande estilo: marcou três gols, sendo merecidamente considerado o grande herói da conquista.


O show de Garrincha e Paulo Valentim

O primeiro título do Botafogo no Maracanã teve a marca de um gênio do futebol: Garrincha. Aos 26 anos, ele estava no auge da carreira e foi decisivo como nunca até então. Mas aquele Botafogo não era só Garrincha. Era também Nilton Santos, Didi, Quarentinha, Paulo Valentim, e tantos outros. E a síntese do futebol de todos esses craques veio à tona naquela histórica final contra o Fluminense, um adversário de respeito, que tinha nas suas linhas nomes como o de Castilho, Pinheiro, Valdo e Telê. Desde 1948 sem conquistar um Campeonato Carioca, o Botafogo parecia em estado de graça naquela tarde de 22 de dezembro. Às vésperas do Natal, já no primeiro tempo, presentearia a torcida alvinegra com a vantagem de 3 a 0. No segundo tempo, prosseguiu massacrando o adversário, chegando ao placar de 6 a 2, com cinco gols de Paulo Valentim e um de Garrincha, que deu um show inesquecível. João Saldanha era o técnico da equipe. Posteriormente, ele diria: “Não costumo me emocionar com o futebol, mas nesse dia o Botafogo me tirou do sério.”

O único Supersupercampeão da história

Para muitos, o Carioca de 1958 foi o mais emocionante e equilibrado de todos os tempos. No clima da vitória no Mundial da Suécia (o campeonato teve início apenas duas semanas depois da conquista de Pelé, Garrincha & Cia.), Flamengo, Vasco e Botafogo somaram o mesmo número de pontos nos dois turnos disputados. Assim, as três equipes foram para o desempate jogando entre si. No chamado Supercampeonato, cada uma venceu um jogo e, com isso, foram para a disputa do chamado Supersupercampeonato. O Botafogo, o favorito, tinha Nilton Santos, Didi, Garrincha e Quarentinha; o Flamengo Dequinha, Moacir, Dida e Babá; e o Vasco, que não ficava atrás em matéria de craques, exibia, entre outros, Bellini, Orlando Peçanha, Sabará e Pinga. Na primeira partida, o Vasco derrotou esse poderoso Botafogo por 2 a 1, com dois gols de Pinga. Depois, um empate de 1 a 1 com o Flamengo, com um gol de Roberto Pinto, foi suficiente para garantir o título histórico. Coincidentemente, só em 70, quando o Brasil garantiu o Tri, o Vasco voltou a ser campeão.

O maior ídolo Rubro

Edu é o maior símbolo da história do América. Ele defendeu o clube de 1962 até 1974 e é até hoje o seu maior artilheiro com 212 gols. Para muitos, foi tão bom quanto o irmão Zico. Com apenas 1,64 de altura, enfrentava os zagueiros adversários com destemor, pois muitas vezes era vítima da violência. Mas nada o detinha. Era um atacante de muita habilidade, que se caracterizava pelos dribles curtos, passes precisos e chutes bem colocados. Depois de deixar o América jogou no Vasco, Flamengo (onde, inclusive, jogou com Zico), Bahia, Colorado e Joinville. Em 1969, foi o maior artilheiro do Brasil e para muita gente merecia uma vaga na Seleção de 70.


O Risadinha fez a Moça sorrir

A simpatia de Paulo Borges lhe rendeu o carinhoso apelido de ‘Risadinha’. Ponta-direita típico, fez sucesso no Bangu, onde jogou de 1962 a 1967, com um futebol incisivo, de muitos dribles e jogadas de linha de fundo. Participou do histórico time de 1966, campeão carioca em cima do Flamengo — com um gol de Paulo Borges, a equipe de Moça Bonita venceu por 3 a 0. Foi vendido para o Corinthians em 1968 por uma quantia recorde, pois era considerado, naquele momento, o maior ponta-direita da América do Sul. Nesse mesmo ano, foi o principal responsável pelo fim de um jejum de 10 anos sem vitórias do Timão sobre o Santos.
O MELHOR DO BANGU: Ubirajara, Fidélis, Mário Tito, Zózimo, Médio, Moacir Bueno, Zizinho, Mendonça, Paulo Borges, Cabralzinho e Aladim.


Um romântico campeão

Imaginem um campeonato em que o São Cristóvão vence o Flamengo por 5 a 0 e 5 a 1, o Botafogo por 6 a 3 e o Fluminense por 4 a 2. Parece algo impossível? Hoje em dia com certeza, mas em 1926, nos tempos românticos do futebol, isso aconteceu. Esse foi o único título do São Cristovão em toda a sua história, num ano em que ocorreram mudanças na regra de jogo que prevalecem até os tempos atuais: começou a valer o gol olímpico e, para que fosse caracterizado o impedimento, passou a ser necessário que apenas dois, em vez de três jogadores, estivessem entre quem recebe a bola e a linha de fundo do adversário. Naquele momento de transformações, o São Cristovão montou um time aguerrido, que priorizou a preparação física e, assim, passou por cima dos favoritos.

Texto: Roberto Sander.
Fonte: Coluna publicada no Jornal dos Sports, em 04/09/2005 e Bangu.net

AMISTOSOS INTERNACIONAIS

Segunda Excursão do Coritiba ao exterior – 1970

EMBARQUE – Dia 04/11, a comitiva coxa-branca embarca com destino a Paris. Além dos atletas, seguem na delegação o Presidente Evangelino, médico Luiz Roberto Vialle, preparador físico José Wolski, massagista Lubian, dirigentes Antônio Carlos Xavier e Aramys Bertoldi, o empresário da excursão Elias Zacour, e o pessoal da imprensa, Rosilto Portela (Rádio Guairacá), Airton Cordeiro (Rádio Clube), Jota Pedro (Folha de Londrina) e Fernando Antônio Neves (O Globo).

07/11/1970 – Coritiba 3 x 0 Angoulême
• Local : Angoulême (França)

• Gols do Coritiba: Bidon (2) e Oberdã

• Detalhes:
– Coritiba entrou em campo com Célio; Marinho, Piloto, Oberdan e Nilo; Paulo Vecchio e Bidon; Peixinho, Werneck, Leocádio e Rinaldo
– Angoulême era o quarto colocado no campeonato francês, naquele momento
– PRIMEIRO GOL: Leocádio e Bidon fazem uma tabelinha. Na seqüência, Leocádio toca para Peixinho que, da direita, cruza na medida para Bidon que, frente a frente com o goleiro, faz 1×0.
– O atacante Rinaldo perdeu um pênalti
– No final do jogo o goleiro Célio sai jogando, dribla um atacante francês e é muito aplaudido por isso.
– Destaques do jogo: Célio e Leocádio

11/11/1970 – Coritiba 2 x 1 Angers
• Local: Angers (França)

• Gols do Coritiba: Bidon (2)

• Detalhes:
– Kruger volta aos gramados, após 7 meses parado, por ter arrebentado as alças intestinais durante uma partida do Campeonato Paranaense.
– Paulo Vecchio é expulso, após trocar socos com um defensor Francês (Mouilleron), que durante toda a partida entrou de forma desleal em diversos atletas paranaenses.
– Destaques do jogo: Bidon e Oberdã

13/11/1970 – Coritiba 1 x 1 Nancy
• Local: Nancy (França)

• Gol do Coritiba: Rinaldo

• Detalhes:
– Jogo começou as 16h30 (hora de Brasília)
– O gol do Nancy foi olímpico
– Partida jogada a 5 graus centígrados
– Um grupo de estudantes brasileiros assistiu e apoiou o time alvi-verde
– Destaques do jogo: Leocádio e Hélio Pires

17/11/1970 – Coritiba 1 x 1 Radnicki
• Local : Kragujevac (Iugoslávia)

• Gol do Coritiba: Paulo Vecchio

• Detalhes:
– A partida foi disputada a 4 graus centígrados
– Os atletas começaram a mostrar sinais claros de cansaço, devido as constantes viagens
– Um jogador do time do Radnicki desmaiou em campo
– Juiz deixou de assinalar uma penalidade máxima a favor do time paranaense

19/11/1970 – Coritiba 2 x 2 Vojvodina
• Local: Novi Sad (Iugoslávia)
• Gols do Coritiba: Hélio Pires e Leocádio

• Detalhes:
– Partida iniciada ao meio-dia (hora de Brasília).
– Vojvodina era o quarto colocado no campeonato de seu país.
– O time iugoslavo usou de muita violência. No final da partida, o zagueiro Piloto foi expulso de campo, por revidar um “coice” que levou do adversário.
– O goleiro adversário falhou espetacularmente no segundo gol coxa, e foi substituído
– Alguns flocos de neve chegaram a cair, durante o jogo, tal o frio registrado.

24/11/1970 – Coritiba 1 x 4 Rapid
• Local : Bucareste (Romênia)
• Gol do Coritiba: Leocádio

• Detalhes:
– Partida começou as 09h30 (horário de Brasília)
– O Rapid tem quatro atletas que disputaram a Copa do Mundo de 1970.
– Novamente frio intenso, com a ocorrência de neve antes da partida.

25/11/1970 – Coritiba 2 x 2 Argers
• Local : Pitesti (Romênia)
• Gols do Coritiba: Kruger e Lucas

• Detalhes:
– Menos de 24 horas após a partida anterior, Coritiba entra em campo novamente.
– FATO DO JOGO: O gol de Kruger, o primeiro após longa inatividade, causa uma grande emoção entre os atletas e dirigentes, que comemoram intensamente no gramado.
– Destaque do jogo: Lucas.

03/12/1970 – Coritiba 4 x 1 Seleção da Argélia
• Local : Argel (Argélia)
• Gols do Coritiba: Leocádio (2) e Kruger (2)

• Detalhes:
– Primeira partida de um clube paranaense no continente africano

– Jogo inicia as 17h (horário de Brasília)
– A renda foi revertida em benefício da família de Bentifour, ex-técnico da seleção Argelina
– A partida foi televisionada para a Argélia, Marrocos e Tunísia.
– O primeiro tempo terminou 0x0. No segundo tempo, o Coxa acordou.
– O campo não tinha grama, só terra.

05/12/1970 – Coritiba 2 x 1 C.R.B.
• Local: Argel (Argélia)
• Gol do Coritiba: Leocádio e Rinaldo

• Detalhes:
– CRB era campeão da Argélia
– Outra partida disputada em um campo de terra.

09/12/1970 – Coritiba 0 x 1 Sporting
• Local : Lisboa (Portugal)

• Detalhes:
– Sporting era o campeão português, e atual líder do campeonato corrente
– Gol foi assinalado no último minuto de jogo
– Destaque da partida: Célio

O RETORNO – Coritiba chega ao Rio de Janeiro as 22h40 do dia 13/12, vindo de Lisboa. Pernoita na cidade Maravilhosa e as 18h30 do dia seguinte chega a Curitiba, em um VISCOUNT 207 da Vasp. A banda de música do Corpo de Bombeiros entoa o hino do clube, acompanhado pela torcida, que lota o aeroporto para receber seus atletas. Como em 1969, Paulo Vecchio novamente é o primeiro a desembarcar. Dirigentes dos três times da capital vêm felicitar a comitiva, que segue em direção ao centro da cidade, acompanhada por centenas de carros. Por onde passa, o ônibus da delegação causa um verdadeiro carnaval, com fogos de artifício, confetes e serpentina. Enquanto os jogadores acenam das janelas, o público nas calçadas faz a festa.

OUTROS DETALHES DA EXCURSÃO:
• A excursão no ano anterior trouxe bons aprendizados ao clube, que obteve melhor retrospecto em 1970: foram 4 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas.
• Time base : Célio, Marinho, Piloto, Oberdan e Nilo; Lucas (Paulo Vecchio) e Bidon; Peixinho, Werneck, Leocádio e Rinaldo.
• Também participaram Carvalho, Kruger, Hélio Pires, Cláudio, Berto e Reinaldinho
• Técnico do Coritiba: Mauro Ramos, que adotou uma tática com bons resultados: o time jogava todo fechado, e tinha um contra-ataque rápido e mortal.
• Artilheiros : Leocádio (5 gols), Bidon (4 gols) e Kruger (3 gols)
• Hermes e Hidalgo não participaram da Excursão, pois foram emprestados ao Atlético para disputar o Torneio Roberto Gomes Pedrosa daquele ano.
• As partidas foram transmitidas pelas rádios Guairacá e Clube (PRB2).
• O frio intenso e o cansaço por longas viagens prejudicaram o rendimento dos atletas. Mesmo assim, a união do grupo foi fator preponderante para a obtenção de bons resultados.
• Os destaques da excursão foram Hélio Pires (recém-contratado junto ao Grêmio/RS), Célio, Leocádio e o técnico Mauro Ramos, que conseguiu alterar o rumo de diversas partidas ao efetuar modificações acertadas no time.

Fonte:Fonte:Historia do Coritiba Site Oficial

Protegido: Os melhores jogadores africanos dos últimos 50 anos!!!

A CAF, Confederação Africana fez uma votação ano passado para que os visitantes escolhessem os maiores jogadores dos útlimos 50 anos no continente, eis o resultado:

1- Roger Milla (CMR)………………2246 votos
2- Mahmoud El-Khatib (EGY)…………2165.
3- Hossam Hassan (EGY) ……………2011.
4- Samuel Eto’o (CMR) …………….1840.
5- Abedi PELE (GHA) ………………1783.
6- Georges Weah (LBR) …………….1604.
7- Didier Drogba (CIV) ……………1467.
8- Nwankwo Kanu (NGR) …………….1209.
9- Rabeh Madjer (ALG) …………….1176.
10- Kalusha Bwalya (ZAM)…………..1073.
11- Michael Essien (GHA) ………….996.
12- Austin Okocha (NGR) …………..921.
13- Saleh Selim (EGY) …………….850.
14- Lahcène Lalmas (ALG)…………..791.
15- Bennedict Mc Carthey (RSA) …… 782.
16- El Hadj Diouf (SEN) …………..711.
17- Noureddine Naybet (MAR) ……… 692.
18- Rashidi Yakini (NGR) ………….649.
19- Hany Ramzy (EGY) ……………..608.
20- Hassan Shehata (EGY) ………….605.
21- Lucas Radebe (RSA)…………….557.
22- Tarek Diab (TUN)………………541.
23- Mohamed Timoumi (MAR)………… 539.
24- Anthony Yeboah (GHA)…………..511.
25- Salif Keita (MLI)……………..476.
26- Karim Abdel Razak (GHA)………. 430.
27- Samel Osei Kuffour (GHA)……… 368.
28- Lakhdar Beloumi (ALG)………… 305.
29- Rigobert Song (CMR)………….. 283.
30- Nasr Eldeen (Jaksa) Abbas (SUD).. 202.

Bouderbala, o Maestro de Marrocos em 1986!!!

Aziz Bouderbala é provavelmente o mais talentoso jogador que já teve o futebol marroquino em todos os tempos, com a categoria de bater oponentes com habilidade, agilidade e uma grande velocidade, ele cortava completamente as defesas mais fechadas como uma faca quente através da manteiga, criando possibilidades para seus companheiros de clubes ou de seleção.

Bouderbala era extremamente confiante em sua própria habilidade, e não tinha medo para tentar absolutamente qualquer coisa dentro dos gramados, era brilhante quando estava com a posse da bola, ele pode ser descrito como imaginativo, criativo e um embaixador do verdadeiro jogo de futebol.
Esteve sempre ansioso para ter a bola em seus pés, se perdesse a posse dela, trabalhava duramente para tentar recuperá-la.

Nasceu em 1960 em Casablanca, e foi no clube WAC que começou sua carreira nas categorias de base em 1979,tornou-se profissional em 1984, se transferiu para o Sion da Suiça , depois foi para o Racing Matra de Paris, mas não obteve o mesmo sucesso, por ter um físico frágil, encerrou sua carreira no Lyon também da França.

Bouderbala foi incluído na seleção da Copa do Mundo de 1986 no México quando aos 26 anos impressionou o mundo por seus muitos dribles, habilidade e dedicação em campo. Nesta Copa, Marrocos alcançou a segunda fase antes de ser batido pela Alemanha Ocidental, muito graças a Aziz Bourderbala o maestro dos Leões do Atlas e que nunca mais saiu das mentes de quem gostava de ver o futebol clássico e habilidoso.

Recentemente na Suiça, Bourdebala obteve o diploma de treinador A, antes disso em 2005 foi assistente da seleção marroquina e em 2006 assumiu o cargo de treinador do WAC Casablanca, onde não obteve muito sucesso.Atualmente o craque marroquino vive em Cincinnati nos Estados Unidos com sua esposa e três filhos.

[img:aziz.jpg,full,centralizado]

E a França esperou 68 anos para sua redenção!!!

Uma espera de 68 anos por uma Copa foi certamente uma injustiça cometida pelo destino com os franceses. Afinal, em 21 de maio de 1904, quando a FIFA foi fundada, já existia a idéia de um torneio de futebol que unisse os países praticantes.
E dois franceses, Robert Guerin , que se tomou o primeiro presidente da entidade e Jules Rimet estavam na linha de frente na batalha pela difusão do esporte ao ponto de ser o mais popular do planeta, como hoje. Mas curiosamente ninguém se inscreveu para o evento e ele foi cancelado.
Em 1928, porém, foi graças ao francês Jules Rimet, que propôs a criação do torneio, que foi agendada a Copa do Mundo no Uruguai. A França estreou no torneio com uma vitória de 4 a 2 sobre o México, mas acabou caindo perante a Argentina e Chile. Coube então ao Uruguai, seleção campeã olímpica em 1924 e 1928, o privilégio de ser a primeira a levantar a Copa.

[img:4_1.jpg,resized,centralizado]

Em 1938 os franceses organizaram sua primeira Copa, mas acabaram caindo nas quartas-de-final defronte a um poderoso time italiano que partia firme para o bicampeonato.
Na Copa seguinte, em 1950, no Brasil, os franceses desistiram em cima da hora, indispostos para a longa viagem e com as altas temperaturas brasileiras.
Na Copa seguinte, na Suíça, na temperatura que os franceses julgariam ideal, os franceses não passaram de um nono lugar, saindo na primeira fase.
Em 1958, foram à Copa da Suécia com pretensões ao título e ainda tiveram o artilheiro mas acabaram sendo massacrados por Pelé.Somente em 1958 a França foi à Copa com um time com pretensões de vencedor, a começar pelo artilheiro Just Fontaine, até hoje o jogador a fazer mais gols em uma só edição da Copa. Na Suécia Fontaine balançou as redes 13 vezes. Mas nas semifinais acabaram massacrados pelo Brasil por 5 a2.

[img:5_1.jpg,resized,centralizado]

Dali em diante, foram só decepções (não classificados em 1962, 1970 e 1974, eliminados na primeira etapa em 1966 e 1978), até surgir a geração de Michel Platini. Em 1982, ele e mais Giresse, Amoros, Trésor e Tigana levaram os Bleus a uma emocionante semifinal com a Alemanha que acabou nos pênaltis depois de uma vibrante prorrogação. Ali a decepção francesa.
Nos mesmos pênaltis, porém, quatro anos depois, em 1986 no México, eles eliminaram o Brasil em um jogo emocionante, que ficou marcado pela penalidade máxima durante o tempo normal, cobrada por Zico e defendida pelo goleiro Bats. No entanto, nas semifinais os franceses pela segunda vez cairiam diante da Alemanha.

Foram longos anos, a partir dali. A geracão campeã da Eurocopa-84 estava se despedindo e a França entrou em um processo de renovacão e investimento, mas ficando fora das Copas de 1990 e 1994. Na primeira em 1990, não se classificou por causa de uma derrota para Israel.Mas os frutos acabaram sendo colhidos em 1998, quando se vingaram em definitivo da derrota de 1958 quando mais uma vez jogando em casa derrotaram o Brasil por 3×0.

[img:6_1.jpg,resized,centralizado]

Fonte:Guia da Copa 2002

Equipes campeãs gaúchas!!!!!

PARTE 1

1919 -Brasil PE – Frank, Nunes e Ari, Floriano, Pedro e Babá, Farias,Ignácio e Proenca, Alberto e Alvariza.

1920 – Guarany BA – Feio, Granja e Seixas, Levi, Argeu e Olivella,Indio e Grecco, Ruival, Rui e Fortunato.

1921 – Grêmio – Lara, Py e Neco, Gertum, Dorival e Assumpção, Meneghini, Lagarto, Bruno, Ramão e Loureiro.

1922 – Grêmio – Lara, Py e Neco, Meneghini, Dorival Fonseca e Sardinha, Leo, Lagarto, Honório Totte, Ribeirinho e Ramão.

1925 – Bagé – Júlio Amaral, Fortunato e Antônio, Misael, Moreira e Machado, Leonardo, Pasqualito, Oliveira, Argeu e Amaral.

1926 – Grêmio – Lara, Sardinha e Adroaldo, Pitoco, Adão e Carrilho, Domingos, Coró, Luiz Carvalho, Esperança e Nenê.

1927 – Internacional – Môeller, Grant e Meneghetti, Ribeiro, Paulo e Lampinha, Veiga, Barros, Rose, Miro e Nenê.

1928 – Americano – Alegrete, Heitor e Luiz Luz, Malério, Barulho e Delorenzi, Fernando, Totte, Hugo, Joãozinho e Vitor Hugo.

1929 – Cruzeiro – Chico, Espir e Hugo, Totte, Emílio e Salatino, Ferreira, Torres, Nestor, Germano e Campão

1930 – Pelotas – Bordini, Dano e Grant, Coi II, Martial e Tritão, J. Pedro, Torres, Tutu, Mario Reis e Chico.

1931 – Grêmio – Lara, Dario e Sardinha 1, Mabilia, Poroto e Russo, Artigas, Amâncio, Foguinho, Luiz Carvalho e Nenê

1932 – Grêmio – Lara, Dario e Sardinha 1, Heitor, Poroto e Sardinha II, Laci, Artigas, Luiz Carvalho, Foguinho e Nenê

1933 – São Paulo RG – Odoico, Valentim e Fernando, Guido, Darci Encarnação e Riquinho, Arquimino, Cardeal, Oscar, Balester e Scala

1934 – Internacional – Penha, Natal e Risada, Garnizé, Poroto e Levi, Chato, Tupã, Mancuso, Cavaco e Darci Encarnação

1935 – 98 Reg. Infantaria PE – Brandão, Jorge e Chico, Rui, Itararé e Celistre, Berila, Bichinho, Cerrito, Cardeal e Gasolina.

1936 – Rio Grande – Munheco, Fruto e cazuza, Juvêncio, Chinês e Roberto, Ernestinho, Carruíra, Souza, Marzol e Pesce.

1937 – Grêmio Santanense – Brandão, Alfeu e Pedro Seringa, Garnizé, Mascarenhas e Pepe Garcia, Zorrinho, Beca, Cabeça d’Água, Hortêncio Souza e Tom Mix

1938 – Guarany de Bagé – Jorge, Jorjão e Gancho, Dini, Balão e Fidelcino, Picão, Libinho, Medina, Salvador Rubilar e Quesada

1939 – Riograndense RG – Brandão, Cazuza e Armando, Pelado, Pacheco e Mariano, Osquinha, Carruíra, Cardeal, Chinês e Piá

Fonte:Anuário do Futebol Gaúcho

Correção capixaba!!!

Amigos outro dia o Rodolfo Stella me perguntou se eu não tinha o escudo do CEUNES que jogou o capixabão de 1977.Bom, fui dar uma pesquisada e descubri algumas coisas interessantes. Primeiro a um erro ortográfico no nome do clube CEUNES, não significa Clube Esportivo UNIVERSITÁRIO do Espírito Santo com sede em Vitória mas sim CENTRO ESPORTIVO UNIVERSITÁRIO DO NORTE DO ESPIRITO SANTO com sede na cidade de São Mateus.
Li documentos do CEUNES e na verdade ele é um braço da UFES, UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO, esta sim com sede em Vitória.Ainda disputa em outros esportes amadores, no futebol não atua mais.Nestes documentos consegui um escudo do CEUNES, da universidade não da equipe de futebol.
Posso estar equivocado mas em 1977, acho muito improvável a equipe ter feito um escudo específico para o futebol, nesta época não era raro equipes usarem camisas sem escudo e minha experiência no assunto me mostrou que Universidades sempre deixam a sua marca aparecer.Portanto eu irei agregar a Soccer Logos e a meus arquivos e vai ficar na margem de erro, 50% de ser o certo ou 50% de ter um específico.Ele não é inventado, retirei de um documento.
Se alguém possuir alguma outra fonte..ficaremos no aguardo.

[img:ceunes.jpg,full,centralizado]