Arquivo do Autor: Antonio Ferreira da Silva Galdino

Sobre Antonio Ferreira da Silva Galdino

HISTORIADOR E AMANTE DO FUTEBOL DO PASSADO SEJA NACIONAL OU INTERNACIONAL.

FLAMENGO/PE O PRIMEIRO CAMPEÃO PERNAMBUCANO VIROU SACO DE PANCADAS DEPOIS DA CONQUISTA.

Em 1915 o Sport Club Flamengo se sagrava campeão do primeiro campeonato pernambucano ao vencer o Tramways por 3 a 1, depois o time foi o protagonista da maioria das grandes goleadas do futebol local, mais como vítimas de muitas delas vejamos:

19/05/1938 Tramways 10 x 0 Flamengo
19/06/1938 Sport 16 x 0 Flamengo
19/08/1941 Tramways 10 x 1 Flamengo
21/09/1941 Náutico 10 x 0 Flamengo
13/05/1943 América 10 x 3 Flamengo
13/05/1943 América 10 x 3 Flamengo
21/12/1944 América 15 x 2 Flamengo
29/04/1945 América 10 x 2 Flamengo
01/07/1945 Náutico 21 x 3 Flamengo
04/05/1947 Santa Cruz 10 x 4 Flamengo
18/05/1947 Náutico 12 x 1 Flamengo
20/10/1947 América 12 x 0 Flamengo
24/04/1949 Náutico 11 x 0 Flamengo
21/05/1949 Santa Cruz 14 x 0 Flamengo

Verdadeiros massacres foram impostos pelos algozes sobre a pobre equipe do Flamengo o jogo contra o Nautico em 01/07/1945 é um dos recordes das maiores goleadas do futebol mundial, o time extinto a muito tempo participou em 1949 de seu último campeonato.

Fonte: Site campeões do futebol

DERROTAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA QUE GOSTARIAMOS DE ESQUECER!

BRASIL 1 X 2 URUGUAI – COPA DO MUNDO DE 1950
Local: Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro)
Data: 16 de julho de 1950
Juiz: Reader(Inglaterra)
Gols: Friaça (Bra). Schiafino,Gighia (Uru)

BRASIL: Barbosa, Augusto e Juvenal. Bauer, Danilo e Bigode. Friaça, Zizinho, Ademir de Menezes, Jair e Chico. Tec. Flávio Costa

URUGUAI: Maspoli. Mathias Gonzalez e Tejera. Gambeta. Obdulio Varela e Rodrigues Andrade. Gighia. Julio Perez. Miguez. Schiafino e Moran. Tec. Juan Lopez

É maior tragédia do nosso futebol dentro das quatro linhas, um time praticamente imbativel jogando por um simples empate, sai na frente do marcador no inicio do segundo tempo, mais algo inesplicavél acontece uma virada heroica e uma falha de Barbosa e o sonho do título torna-se num pesadelo até os dias de hoje mesmo com o pentacampeonato mundial.
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BRASIL 2 X 4 HUNGRIA – COPA DO MUNDO DE 1954
Local: Local: Wankdorfstadion, Berna
Data: 27/06/1954
Juiz: Arthur Ellis (Inglaterra)
Gols: Hidegkuti, Kocsis (2), Lantos(Hun); Djalma Santos e Julinho (Bra)

Brasil: Castilho, Djalma Santos, Nilton Santos, Brandãozinho; Pinheiro, Bauer; Julinho, Didi, Indio, Humberto, Maurinho. Tec. Zezé Moreira

Hungria: Grosics, Buzanszky, Lantos, Bozsik; Lórant, Zakarias; M.Tóth, Kocsis, Hidegkuti, Czibor, J.Tóth. tec. Gustav Sebes

Um jogo, um medo, um total desequilibrio do nosso time que se apavorou desde que souberam que enfrentariam a Hungria, o time mais temido do mundo, o resultado ficará exposto logo no inicio do jogo em sete minutos os hungáros marcaram dois gols, e ai a Batalha de Berna ganhou mais corpo, o Brasil reagiu mais não dava para segurar os nervos, depois do jogo uma baixaria sem dimensões tomou conta do campo.
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BÉLGICA 5 X 1 BRASIL – AMISTOSO INTERNACIONAL
Local:Estádio Heysel (Bruxelas)
Data: 24/04/1963
Juiz:Leo Horn (Holanda)
Gols: Stockman (3), Van Himst, Altair (contra) (Bel); Quarentinha (Bra)

Bélgica: Nicolay, Lieves, Verbiest, Raskin – Hannon, Vippens – Semmeling, Stockman, Van Himst, Vandenberg, Puis. Téc.: Artur Ceullers.

Brasil: Gilmar; Djalma Santos, Mauro Ramos, Cláudio e Altair; Zito, Mengálvio e Dorval; Quarentinha, Amarildo e Zagallo. Tec. Aymoré Moreira.

Inicio do futebol força e de aplicação tática, a Bélgica com um time de jogadores sem expressão para a seleção sem Pelé e Garricha, com um jogo violento e de muita correria, até então o jogo de toque de bola e habilidade dos brasileiros passou a ser praticado somente pelos latinos.
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BRASIL 1 X 3 HUNGRIA – COPA DO MUNDO DE 1966
Local: Goodison Park, em Liverpool
Data: 15/07/1966
Juiz: Ken Dagnall (ING)
Gols: Bene, Farkas e Mészöly (HUN); Tostão (BRA)

Brasil: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Altair, Paulo Henrique, Gerson, Lima, Garrincha, Tostão, Alcindo, Jairzinho.
Técnico: Vicente Feola

Hungria: Gelei, Mátrai, Káposzta, Szepesi, Mészöly, Sipos, Bene, Mathesz, Albert, Farkas, Rakosi.
Técnico: Lajos Baroti

Doze anos sem perder uma partida em Copas do Mundo, treze jogos de invencibilidade, e justamente o último algoz que voltou a impor uma derrota ao Brasil em mundiais, a Hungria continuava sem perder para o Brasil em Copas, era o inicio do fim do tetra.
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BRASIL 2 X 3 ITÁLIA – COPA DO MUNDO DE 1982
Local: Estádio Sarriá, em Barcelona
Data: 05/07/1982
Juiz: Abgaham Klein (ISR)
Gols: Rossi (3, ITA); Sócrates e Falcão (BRA)

Brasil: Valdir Perez, Leandro, Oscar, Luizinho, Júnior, Cerezo, Zico, Falcão, Serginho (Paulo Isidoro), Sócrates, Eder.
Técnico: Telê Santana

Itália: Zoff, Gentile, Cabrini, Collovati (Bergomi), Scirea, Tardelli (Marini), Antognoni, Oriali, Conti, Rossi, Graziani.
Técnico: Enzo Bearzot

Uma das páginas mais triste do nosso futebol, um time que vinha encantando o mundo a mais de um ano, vitórias sensacionais, exibições de um primor técnico e tático fabulosas, craques em todos os setores do campo e derepente o sonho acabou, a nossa segunda maior tragédia no futebol.
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COLÔMBIA 1 X 0 BRASIL – AMISTOSO INTERNACIONAL
Local: Estádio El Campin, em Bogotá
Data: 15/05/1985
Juiz: E. Guerreiro (Equador)
Gols: Victor Lugo

Colômbia: Pedro Antonio Zape, Luis Gil, Nolberto Molina, Miguel Prince (Jorge Porras), Alonso López – Germán Morales, Américo Quiñones (Hernán Darío Herrera), Pedro Sarmiento – Jesus Barrios, Willington Ortíz, Víctor Lugo. Téc: Gabriel Uchoa

Brasil: Carlos; Edson, Oscar, Mozer e Branco; Jandir, Geovani e Casagrande; Jorginho (Bebeto), Careca e Mário Sérgio. Tec. Evaristo de Macedo

Era a primeira derrota da seleção brasileira para a Colômbia na história e o inicio da queda de Evaristo de Macedo, depois desta partida ele caiu em desgraça com a torcida e a imprensa, outra derrota diante do Chile dias depois decretou sua queda e ele foi gastar os seus cinco milhões de dolares e esfriar sua cabeça.
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BRASIL 1 X 1 FRANÇA – COPA DO MUNDO DE 1986
Local: Estádio Jalisco, em Guadalajara
Data: 21/06/1986
Juiz: Ioan Igna (ROM)
Gols: Platini (FRA); Careca (BRA)
Pênaltis: França venceu por 4 a 3

Brasil: Carlos, Josimar, Júlio César, Edinho, Branco, Alemão, Sócrates, Júnior (Silas), Elzo, Muller (Zico), Careca.
Técnico: Telê Santana

França: Bats, Battiston, Amoros, Bossis, Tusseau, Giresse (Ferreri), Tigana, Platini, Fernandez, Stopyra, Rocheteau (Bellone).
Técnico: Henri Michel

Um dia pra se esquecer em nosso futebol, depois de um inicio duvidoso, a seleção começará a engrenar depois de vencer bem a Irlanda do Norte e Polônia, a zaga não havia sofrido gols, para o nosso azar o dia era de sorte para a França tudo deu certo para Les Blues.
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BRASIL 0 X 4 CHILE – COPA AMÉRICA
Local: Estádio Chateau Carreras, em Cordoba Argentina
Data: 03/07/1987
Juiz: Juan Cardelino (Uruguai)
Gols: I. Basay (2), J. C. Letelier (2)

Brasil: Carlos; Josimar, Julio Cesar, Ricardo Rocha (Geraldão) e Nelsinho; Douglas, Rai e Edu Marangon (Romário); Muller, Careca e Valdo. Tec. Carlos Alberto Silva

Chile: R. Rojas, P. Reyes, R. Toro, F. Astengo, L. Hormazábal – J. Pizarro, P. Mardones, J. Contreras, H. Puebla – I. Basay (I. Zamorano), J.C. Letelier (S. Salgado). Téc: Orlando Aravena

Uma noite para se esquecer ninguem acreditava no que estava acontecendo o time até que começou bem mesmo jogando pelo empate, derepente um contra ataque um gol e ai o show da dupla Basay e Letelier enterrou de vez a chance de vencer a Copa América.
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DINAMARCA 4 X 0 BRASIL – TORNEIO DA DINAMARCA
Local: Idraetspark Stadion, em Copenhagen
Data: 18/06/1989
Juiz: E. Fredriksson (Suécia)
Gols: Morten Olsen, Michael Laudrup (2), Lars Olsen

Dinamarca: Troels Rasmussen, Henrik Risom, John Larsen, Lars Olsen, Ivan Nielsen (Henrik Larsen) – Morten Olsen (Jan Bartram), Jan Heintze, John Helt (John Jensen), Michael Laudrup – Brian Laudrup (Flemming Povlsen), Lars Elstrup. Tec. Josef “Sepp” Piontek

Brasil: Acácio; Paulo Roberto, André Cruz, Ricardo Gomes e Branco (Mazinho); Bernardo, Geovani e Bismarck (Charles); Cristovão (Silas), Gerson (Careca) e Valdo (Edu Manga). Tec. Lazaroni

O Brasil é humilhado pela Dinamarca numa tarde de sol em Copenhagen que brilhou foi Michael Laudrup.
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BRASIL 0 X 1 COMBINADO DA UMBRIA – AMISTOSO
Local: Stadio Libero Liberatti, em Terni Itália
Data: 28/05/1990
Juiz: Sandro Cupeletti (Itália)
Gols: Artistico

Brasil: Taffarel; Mauro Galvão, Mozer e Ricardo Gomes (Ricardo Rocha); Jorginho, Dunga (Silas), Alemão, Valdo (Bismarck) e Branco (Mazinho); Careca (Romário) e Muller (Bebeto) Tec. Lazaroni

Umbria: Vinci (Riommi), Rossi, Altobelli, Forte (Capelli), Scianimaco (Taccola) – Del Piano, Luiu, Valentino – Artistico (Guinchi), Borrello (Di Mateo), Corsella (Eritreu). Tec. Claudio Tobia

Era o preságio de um desastre, o time pragmatico de Lazaroni com seu sistema 3-5-2 não agrada e depois deste jogo então deixou a torcida esperando pelo pior e veio a acontecer 26 dias depois.
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BRASIL 0 X 1 ARGENTINA – COPA DO MUNDO DE 1990
Local: Estádio Delle Alpi, em Turim
Data: 24/06/1990
Juiz: Joel Quiniou (FRA)
Gol: Caniggia (ARG)

Brasil: Taffarel, Mauro Galvão (Renato), Ricardo Gomes, Ricardo Rocha, Jorginho, Valdo, Dunga, Alemão (Silas), Branco, Careca, Muller.
Técnico: Sebastião Lazaroni

Argentina: Goycoechea, Simon, Ruggeri, Monzón, Olarticoechea, Giusti, Troglio (Calderón), Caniggia, Basualdo, Burruchaga, Maradona.
Técnico: Carlos Bilardo

Era dia de São João, o Brasil realizava sua melhor partida no mundial, massacrava os portenhos com bolas na trave, obrigava Goycoechea a fazer defesas importantes, mais perto do final olha pra céu meu amor e não viram Maradona fazer fila diante de Dunga, Alemão e Mauro Galvão, Ricardo Gomes tenta a falta e ele toca para Caniggia driblar e marcar e nos mandar de volta.
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BOLIVIA 2 X 0 BRASIL – ELIMINATÓRIAS DA COPA DE 1994
Local: Estádio Hernan Siles Zuazo, em La Paz
Data: 25/07/1993
Juiz: Juan Escobar (Paraguai)
Gols: Etcheverry, Peña

Bolivia: Trucco, Rimba, Quinteros, Sandy, Borja – Cristaldo, Melgar, Baldivieso, Etcheverry – Sánchez (Castillo), Ramallo (Peña). Tec. Xavier Francisco Azkargorta

Brasil: Taffarel; Cafu, Valber, Marcio Santos e Leonardo; Mauro Silva, Luis Henrique (Jorginho), Rai (Palhinha), e Zinho; Bebeto e Muller. Tec. Parreira

Derrotada pela primeira vez na história das eliminatórias o time quase entrou em crise mais soube dar a volta por cima, mais ficou marcada ainda mais pela falha de Taffarel no primeiro gol, houve de tudo neste jogo, a desculpa sempre da altitude depois que os bolivianos melhoraram um pouco no futebol e até chá de coca que Zetti tomou acusou n oexame anti-dopping.
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BRASIL 0 X 1 JAPÃO – OLIMPIADAS DE 1996
Local: Estádio Orange Bowl, Miami
Data: 21-07-1996
Juiz: Benito Archundia (México)
Gols: Ito

Brasil: Dida; Zé Maria, Ronaldo Guiaro, Aldair e Roberto Carlos; Amaral (Zé Elias), Flávio Conceição, Rivaldo e Juninho Paulista; Bebeto e Sávio (Ronaldo Fenômeno). Tec. Zagallo

Japão: Kawaguchi, Tanaka, Endo (Shirai), Matsuda, Suzuki, Michiki – Ito, Hattori, Maezono, Nakata (Uemura) – Jo (Matsubara).

Inicio desatroso do Brasil todo favorito para ganhar o ouro o tão sonhado ouro olimpico.
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BRASIL 3 X 4 NIGÉRIA – OLIMPIADAS DE 1996
Local: Estádio Sanford Stadium, EUA
Data: 31/07/1996
Juiz: José García Aranda (Espanha)
Gols: Flávio Conceição (2), Bebeto (Bra); Roberto Carlos II (contra) e Ikpeba, Kanu (2).

Brasil: Dida; Zé Maria, Ronaldo Guiaro, Aldair e Roberto Carlos; Zé Elias, Amaral, Flávio Conceição e Juninho Paulista (Rivaldo); Bebeto, Ronaldo (Sávio). Tec. Zagallo

Nigéria: Dosu, Obaraku (Oruma), West, Uche, Babayaro – Lawal, Okosha, Babangida (Fatusi), Amunike (Ikpeba) – Amokashi, Kanu

Jogo parecia fácil e tudo sobre controle vitória no primeiro tempo por 3 a 1, não era o resultado fiel da partida, no segundo tempo a Nigéria empatou perto do fim e na morte súbita Kanu enterrou o sonho do ouro olimpico.
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FRANÇA 3 X 0 BRASIL – COPA DO MUNDO DE 1998
Local: Estádio Saint Dennis, Paris
Data: 12/07/1998
Juiz: Juiz: Said Belqola (MAR)
Gols: Zidane (2) e Petit (FRA)

França: Barthez, Desailly, Lizarazu, Thuram, Leboeuf, Deschamps, Djorkaeff (Vieira), Zidane, Karembeu (Boghossian), Petit, Guivarc’h (Dugarry).
Técnico: Aimé Jacquet

Brasil: Taffarel, Cafu, Júnior Baiano, Aldair, Roberto Carlos, Dunga, César Sampaio (Edmundo), Leonardo (Denílson), Rivaldo, Ronaldo, Bebeto.
Técnico: Zagallo

Um dia pra o torcedor brasileiro tirar da memória (é dificil) um chocolate francês um passeio de Zidane, uma conturbada presença de Ronaldo Fenômeno, e uma derrota humilhante e les blues champions de monde.
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BRASIL 1 X 2 CAMARÕES – OLIMPIADAS DE 2000
Local: Brisbane Cricket Ground, Brisbane Austrália
Data: 23-09-2000
Juiz: Herbert Fandel (Alemanha)
Gols: Mboma e Mbomi (Cam) Ronaldinho Gaúcho (Bra)

Brasil: Hélton; Baiano, Fabio Bilica (Lúcio), Álvaro e Athirson (Roger); Fábio Aurélio, Marcos Paulo, Fabiano e Alex; Lucas (Geovani) e Ronaldinho Gaúcho. Tec. Luxemburgo

Camarões: Kameni, Wome, Mimpo, Abanda, Alnoudji – Njitap, Eto´o (Meyong), Etame, Mboma (Suffo) – Nguimbat, Branco (Mbami)

O impossivel aconteceu neste jogo, o Brasil perdendo foi pra frente apertando tentando o empate e ele veio perto do final, na prorrogação com morte súbita e Brasil com 11 contra 9, conseguiu perder o jogo e a eliminação de novo perante uma seleção africana era a freguesia certa.
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BRASIL 0 X 2 HONDURAS – COPA AMÉRICA DE 2001
Local: Estádio Hernán Ramirez Villegas, Manizales
Data: 23/07/2001
Juiz: Ubaldo Aquino (Paraguai)
Gols: Saul Martínez (2)

Brasil: Marcos; Luisão (Juninho Pernambucano), Juan, Cris; Belleti, Eduardo Costa (Jardel), Emerson, Alex (Juninho Paulista) e Junior; e Guilherme e Denilson. Tec. Felipão

Honduras: Valadares, Perez, Medina, Caballero, Cárcamo – Ricky Garcia, Bernardez, León (Izaguirre), Guevara – Turcios (Mario Rodríguez), Saul Martínez. Tec. Ramón “El Primitivo” Maradiaga

Derrota vexamitória do Brasil mesmo com a bagunça renúncia de jogadores o time de Felipão vinha tendo atuações normais vinha de duas vitórias e numa zebra espetacular o time caiu no charuto hondurenho.
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BRASIL 0 X 1 FRANÇA – COPA DO MUNDO DE 2006
Local: FIFA World Cup Stadium, Frankfurt
Data: 01/07/2006
Juiz: Luis Medina Cantalejo (Espanha)
Gols: Henry

Brasil: Dida; Cafu (Cicinho), Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Gilberto Silva, Zé Roberto, Juninho Pernambucano (Adriano) e Kaká (Robinho); Ronaldino e Ronaldo. Tec. Parreira

França: Fabien Barthez, Willy Sagnol, Lilian Thuram, William Gallas, Eric Abidal – Claude Makelele, Patrick Vieira, Florent Malouda (Sylvain Wiltord), Zinedine Zidane, Franck Ribery (Sidney Govu) – Thierry Henry (Louis Saha). Tec. Raymond Domenech

Era pra ser a vingança de 1998, a prova que o jogo da final de 98 foi uma marmelada como muitos dizem por aqui (acho ridículo), a França já não era mais a mesma e o Brasil vinha de duas boas vitórias (Japão e Gana) me poupe, e ai quando a bola rolou Zizou comandou a festa, fez o que bem quiz, e a freguêsia mantida, agora a desculpa foi Roberto Carlos ajeitando a meia.
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Fontes: Textos Galdino Silva
Pesquisas Jogos: Folha Oline e RSSSF Brasil

A FRANÇA TEVE O SEU MARACANAZO EM 1993! E EM DOSE DUPLA.

O que pode ser pior para uma nação apaixonada pelo futebol! Perder uma final de Copa do Mundo em casa e jogando por um empate como o Brasil em 1950 contra o Uruguai! Ou ser eliminada do Mundial jogando em casa e tendo duas oportunidades e precisando apenas de uma vitória simples ou dois empates para se classificar para a Copa do Mundo. Pois é aconteceu com um de nossos mais ferrenhos rivais dos últimos anos! A França em 1993, isso mesmo Les Blues ficaram fora de duas Copas seguidas as de 1990 e 1994, depois de dois excelentes mundiais em 82 e 86 quando chegou em quarto e terceiro lugares e comandados por Michel Platini o bom time ainda tinha Tigana, Girese e Amoros, ter ganho uma Eurocopa e a medalha de ouro nas Olimpiadas de Los Angeles a França sentiu o peso da aposentadoria de Platini em 1987 e acabou eliminada da Copa de 1990 por Iuguslávia e Escócia.

Para as eliminatórias para o mundial de 1994 nos EUA a França tinha além de Papin remanescente de 86 e seu goleador, e mais Eric Cantona que fazia sucesso no Manchester United, David Ginola do New Castle, e Deschamps, Blanc, Desailly e Djorkaeff numa boa safra de novos e talentosos jogadores.

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Ginola e Papin

Outro motivo para o otimismo francês era a relativa facilidade do grupo, que, apesar de não contar com nenhum “saco de pancadas” notório, deixava a vaga acessível (lembrando que os dois primeiros iriam aos Estados Unidos). Suécia e Áustria tentavam se reconstruir após uma decepcionante campanha na Copa da Itália, em que ambas seleções entraram como forças de respeito e nem passaram da primeira fase. Os suecos até mostraram evolução na Eurocopa que sediaram em 1992, chegando às semifinais. Os austríacos estavam em clara decadência, chegando a perder na estréia internacional das Ilhas Faroe. Quem também poderia complicar a trajetória francesa era a Bulgária, que tinha uma nova geração de talento, liderada por Stoitchkov e Balakov. De resto, Finlândia e Israel, em tese, só dificultariam quando atuassem em casa.

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Cantona contra Israel

De fato logo no inicio uma goleada fora de casa sobre Israel por 4 a 0 aumentram a euforia dos franceses, mesmo com uma derrota em Sófia para a Bulgária por 2 a 0 a França liderava o grupo 6 ao lado da Suécia,
entre os quatro candidatos à classificação, o fato de jogar vinha sendo decisivo. Até que a França começou a se destacar ao vencer a Áustria em Viena (1 x 0). Os austríacos ainda caíram diante da Finlândia e ficavam virtualmente fora da briga. Em seguida, a Bulgária empatou em casa com Israel e também parecia ficar para trás. Em uma partida que seria importante na definição do primeiro colocado da chave, a França arrancou um bom empate com a Suécia em Estocolmo (1 x 1).

Tudo parecia sob controle. A duas rodadas do final, os franceses estavam com 13 pontos (na época, a vitória valia duas unidades) e teriam apenas partidas em casa. A Suécia estava com 12 e também não teria dificuldades em manter sua posição. A Bulgária, com 10, ainda tinha esperanças. Áustria (6), Finlândia (3) e Israel (2) estavam fora.

No dia 10/10/1993 a França entre em campo para jogar contra Israel no Estádio Parc des Princes diante de mais de 30.000 pessoas os Les Bleus favoritissimos jogaram com três atacantes escalos pelo técnico Gerard Houllier, Papin, Ginola e Cantona. Nem o susto provocado pelo gol de Ronen Harazi atrapalhou. Tanto que, no intervalo, Sauzée e Ginola já haviam colocado os franceses em vantagem. O resultado parecia controlado até que Berkovitch empatou em um chute despretensioso que enganou o goleiro Lama (grande frangueiro) e empatou o jogo, a igualdade não daria a vaga à França, que buscou recuperar a vantagem. Em um contra-ataque, aos 48 minutos do segundo tempo, a defesa dos anfitriões falhou e Israel virou surpreendentemente com um gol de Atar, a derrota abalou as estruturas os israelenses lanternas do grupo e goleados em Tel Aviv por 4 a 0 fizeram um estrago, bastava uma vitória e o passaporte estaria carimbado, neste mesmo dia a Bulgária vence a Austria por 4 a 1, mais mesmo assim a França só depende de um simples empate no mesmo Parc des Princes e a volta a Copa estava garantida, no dia 13/10/1993, a Suécia bate a Finlândia por 3 a 2 e garante vaga, são 21:00 hrs em Paris as equipes de França e Bulgária entram em campo, 48.402 franceses lotam o chamosos estádio da capital francesa, A derrota em casa de virada foi um duro golpe, mas a situação dos gauleses ainda era confortável. Bastava um empate no Parc des Princes com a Bulgária para ficar em segundo lugar. Franceses e búlgaros fizeram um jogo nervoso. Aos 32 minutos, Deschamps cruzou, Papin ajeitou de cabeça para o voleio certeiro de Cantona. No entanto o gol não chegou a dar a tranquilidade necessária para a França, o empate búlgaro veio apenas 5 minutos depois, com Kostadinov e mantendo a tensão.

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O carrasco dos francês Kostadinov

No segundo tempo a Bulgária tentava a virada, mas a França era eficiente no controle do adversário e até teve chances de fazer o segundo gol. Quando o jogo parecia decidido, Ginola fez um lançamento errado. A defesa búlgara recuperou a bola e, no desespero, chutou para o campo francês. A bola viajou e encontrou o atacante Kostadinov pela direita. Mesmo com ângulo reduzido, o atacante arrematou de primeira, surpreendendo o goleiro Lama. Eram 46 minutos do segundo tempo e os bleus não tinham mais como evitar a segunda eliminação consecutiva de Copa do Mundo ainda nas Eliminatórias. E, dessa vez, por causa de dois resultados inesperados em casa.

Os franceses estavam pasmos sem acreditar no que vinham, dois jogos em casa contra adversários nada tradicionais e o time sofreu dois vexames inacreditaveis, ao final do drama festa dos bulgáros e nas numeradas um torcedor exibe uma faixa ” France aussi excepté du mondial de 1998″ou seja França também fora do mundial de 1998 que já se sabia que seria realizado em território francês.

Fichas Técnicas:

França 2×3 Israel
Eliminatórias da Copa de 1994
Local: Estádio Parc des Princes (Paris-FRA)
Público: 30.000
Árbitro: Alan Snoody (Irlanda do Norte)
França: Lama; Desailly, Roche (Lizarazu) e Blanc; Petit, Deschamps, Le Guen e Sauzée; Papin, Cantona e Ginola (Djorkaeff). T: Gerard Houllier

Israel: Ginzburg; Halfon (Schwartz), Alon Harazi, Klinger e Glam; Hazan, Atar, Levy e Nimni (Berkovitch); Ronen Harazi e Rosenthal

Gols: Ronen Harazi (21/1º), Sauzée (29/1º), Ginola (39/1º), Berkovitch (38/2º) e Atar (48/2º)

França 1×2 Bulgária
Eliminatórias da Copa de 1994
Local: Estádio Parc des Princes (Paris-FRA)
Público: 48.402
Árbitro: Leslie Mottram (Escócia)
França: Lama; Desailly, Roche e Blanc; Petit, Deschamps, Le Guen, Sauzée (Guérin) e Pedros; Papin (Ginola) e Cantona. T: Gerard Houllier

Bulgária: Mikhailov; Kremenliev, Ivanov, Hubtchev e Tzvetanov (Aleksandrov); Letchkov (Borimirov), Yankov e Balakov; Kostadinov, Penev e Stoitchkov. T: Dimitar Penev

Gols: Cantona (32/1º) e Kostadinov (37/1º e 46/2º)

Como consolo para os franceses, Bulgária e Suécia aproveitaram muito bem a chance que tiveram de disputar a Copa de 94. Ambos chegaram até as semifinais e disputaram o terceiro lugar, com vantagem sueca (4×0). Os búlgaros se contentaram em vencer Argentina e Alemanha, além de fazer o artilheiro do torneio, Stoitchkov.

E como o Brasil que perdeu em 1950 e depois faturou a Copa por cinco vezes a França quatro anos depois em casa deu um presente a sua torcida com a conquista do título pela primeira vez na sua história já com Zidane no comando e com sete jogadores que participaram daquele vexame no seu grupo de campeões: Lama, Desailly, Blanc, Lizarazu, Petit, Deschamps e Djorkaeff e batendo o Brasil por 3 a 0, que comnincidência.

E ai vocês acham qual o pior vexame?

Fontes: Textos Galdino Silva
Pesquisa: Balipodo.com e LӃquipe
Fotos: LӃquipe

ARTIGO DA SEMANA N°49/2008 PEQUENOS VISITANTES INDIGESTOS! O DIA DA ZEBRA!

Quem aqui torcedor nunca saiu de casa para ir ao estádio ou ligou a TV ou radio para ver seu time enfrentar aquele time pequeno sem expressão, força e etc esperando aquela vitória facil calma tranquila, uma goleada sonora de por medos nos próximos adversários e de repente pinta aquela zebra, e a frustação toma conta de você, segue abaixo alguns desses jogos vocês sem lembram? Somente em brasileiros.

SANTOS 1 X 2 OLARIA – Campeonato Brasileiro 1ª Fase
Data: 21/10/1973 – Vila Belmiro
Gols: Jair e Jair Pereira (Ola); Cláudio Adão (San)

Santos: Carlos; Roberto, Vicente, Hermes e Zé Carlos; Clodoaldo, Léo Oliveira (Brecha) e Jair da Costa (Nenê); Mazinho, Cláudio Adão e Eusébio. Tec: Pepe

Olaria: Ubirajara; Da Costa, Joel Santana, Gilberto e Mauro Cruz; Silva, Adnã e Toninho; Roberto Pinto, Ezío (Tanesi) e Jair (Jair Pereira). Tec. Paulinho de Almeida

Vitória surpreendente do pequeno time carioca em plena Vila Belmiro, mesmo sem Pelé o Santos tinha Clodoaldo e Jair da Costa ex-campeões mundiais em 70 e 62.
Obs: Neste ano o Olaria aprontou para cima de América, Fluminense e Vasco e venceu o Remo em Belém por 3 a 0 e o Atlético/PR em Curutiba por 2 a 0, aprontou muito o time da Rua Bariri
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VITÓRIA/BA 1 X 2 TIRADENTES/PI – Campeonato Brasileiro 1ª Fase
Data: 10/03/1974 – Fonte Nova
Gols: Maranhão e Xavier (Tir); Osni (Vit)

Vitória: Joel Mendes; Roberto, Vavá, Paulo Valença e Jorge Valença; Roberto Menezes, Deri e Davi (Zé Julio); Didi (Medrado), André Catimba e Osni. Tec: Carlos Castilho

Tiradentes: Toinho; Celio Rodrigues, Cândido, Gilson e Neto; Ronaldo (Santos), Derivaldo e Botelho (Anselmo); Maranhão, Joel e Xavier. Tec: Ivan Navarro

Com um timaço que tinha Mario Sérgio que não jogou esta partida e procedido de boa campanha o Vitória foi surpreendido pelo time da Policia Militar do Piaui que tinha como destaque o atacante Sima que também não jogou e o goleiro Toinho que depois defendeu o São Paulo.
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AMÉRICA/MG 1 X 3 MIXTO – Campeonato Brasileiro 2ª Fase
Data: 13/10/1976 – Mineirão
Gols: Fernando (c), Pelezinho e Diogo (Mix); Jorge Nobre (Ame)

América: Ganga; Zé Ronaldo, Fernando, Buzuca e Carlinhos; Mauricio, Lucio e Natal; Gil, Jorge Nobre e Eder. Tec: Cento e Nove

Mixto: Edson; Toninho, Nelson, Polaco e Diogo; Zé Luis, Lourival e Pastoril; Carlinhos (Valdir), Traira e Pelezinho (Ari Contijo). Tec: Milton Buzeto

O Coelho com Eder Aleixo ele mesmo no inicio de carreira é surpreendido pela equipe de Cuibá comandada por Pastoril.
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VASCO 0 X 1 OPERÁRIO/MS – Campeonato Brasileiro 1ª Fase
Data: 29/09/1976 – São Januário
Gols: Everaldo

Vasco: Mazaropi; Gilson Paulino (Fumanchu), Argeu, Abel e Marco Antonio; Gaúcho, Zé Mario e Dé; Luis Carlos, Roberto Dinamite e Galdino. Tec: Paulo Emilio

Operário: Rui; Da Silva, Marião, Luis Carlos e Paulinho; Liminha, Serginho e Dante; Everaldo (Tadeu), Zé Carlos (Natálio) e Peri. Tec: Carlos Castilho

O Vasco com um bom time foi completamente dominado pelo bom time de Castilho que fez história no futebol sul-matogrossense.
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FLUMINENSE 1 X 2 FAST CLUB – Campeonato Brasileiro 1ª Fase
Data: 10/05/1978 – Maracanã
Gols: Dario (C) e Cabral (Fas); Gildásio (Flu)

Fluminense: Renato; Edevaldo, Dario, Carlinhos e Marinho Chagas; Pintinho, Rubens Galaxe (Mario) Zezé (Arthurzinho); Robertinho, Gildásio e Gilson Gênio. Tec: Paulo Emilio

Fast: Iane (Ribamar); Raulino, Edgar, Carlos Roberto; Carlinhos, Mario e Limão; Zezinho (Gilson); Dentinho e Zé Lima. Tec: Antonio Piola

Em um jogo conturbado demais o time amazonense conseguiu a proeza de afundar mais o tricolor das laranjeiras que não ia muito bem na competição, foi talvez a maior vitória do futebol da Amazonas fora de seus dominios.
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INTERNACIONAL 1 X 2 ITABAIANA – Campeonato Brasileiro 1ª Fase
Data: 23/02/1980 – Beira Rio
Gols: João Carlos (c) e Nilson (Ita); Bira (Int)

Inter: Gasperin; João Carlos, André Luis, Mauro Galvão e Claudio Mineiro; Batista, Jair e Mario Sergio; Silvinho (Valdir Lima), Bira e Chico Spina. Tec: Enio Andrade

Itabaiana: Marcelo; Amaute, Ademir, Ailton e Silvio; Geraldo, Damião e Edival (Santana); Gustinho, Nilson e Bié. Tec: Juan Celly

Beira Rio o Inter sofre uma desagradavel surpresa o time da terra da cebola fez a torcida colorada tricampeã brasileira chorar de raiva.
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FLAMENGO 1 X 2 BOTAFOGO/PB – Campeonato Brasileiro 1ª Fase
Data: 06/03/1980 – Maracanã
Gols: Zé Eduardo e Soares (Bot); Tita (Fla)

Flamengo: Raul; Carlos Alberto (Toninho), Nelson, Rondinelli e Junior (Carlos Henrique); Carpeggiani, Andrade e Adilio; Reinaldo, Zico e Tita. Tec: Claudio Coutinho

Botafogo: Helio; Marquinhos, Deca, Gerailton e Claudio (Aires); Nicásio, Zé Eduardo e Magno; Getulio, Dão e Evilásio. Tec: Caiçara

Noite de Zé Eduardo no Maraca, ele que teve uma passagem pelo Flamengo no inicio dos anos 70, foi o maestro ao lado do goleiro Hélio, fez calar o maior do mundo na maior vitória do futebol paraibano.
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GRÊMIO 1 X 2 BRASILIA – Campeonato Brasileiro 1ª Fase
Data: 14/02/1981 – Olimpico
Gols: Aluisio e Vander (Bra); Tarciso

Grêmio: Leão; Uchôa, Vantuir, De Leon e Dirceu; China, Paulo Isidoro e Renato Sá (Vilson Tadei); Tarciso, Baltazar (Heber) e Odair. Tec: Enio Andrade

Brasilia: Deo; Luisinho, Mario, Foca e Zé Mario (Ricardo); Alencar, Marco Antonio e Vander; Afonso, Aluisio (Paulinho) e William. Tec: Alaor Capela

Num dia que nada dava certo e com Baltazar em tarde sem paz espiritual (era o artilheiro de Deus), a zebra federal pastou nos pampas do Olimpico.
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BOTAFOGO 0 X 1 SÃO JOSÉ – Campeonato Brasileiro 2ª Fase
Data: 14/03/1982 – Maracanã
Gols: Darci

Botafogo: Paulo Sérgio; Perivaldo, Osvaldo, Almir e Washington; Gaúcho, Mendonça e Wescley; Geraldo, Mirandinha (Té) e Jerson. Tec: Jorge Vieira

São José: Ivan; Soter, Darci, Ademir Gonçalves e Reinaldo; Ademir Mello, Gerson Andreotti e Eli Carlos (Niltinho); Edinho, Tião Marinho e Tatá. Tec: Fidélis

Com esta derrota o Botafogo disse adeus a terceira fase deste campeonato eram tempos dificeis para o glorioso, depois teve uma despedida melâncolica em Mal. Hermes com uma derrota de 3 a 1 para o Treze da Paraiba.
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FLUMINENSE 1 X 2 CSA – Campeonato Brasileiro 1ª Fase
Data: 26/01/1983 – Maracanã
Gols: Jacozinho e Marciano (CSA); Zezé Gomes (Flu)

Fluminense: Paulo Vitor; Aldo, Heraldo, Duilio e Alexandre; Careca (Machado), Leomir e Amauri; Wilsinho, Zezé Gomes, Tato (Flávio Renato). Tec: Claudio Garcia

CSA: Adeildo; Zezinho, Café, Dequinha e Humberto; Ademir Mineiro, Jorginho e Romel; Jacozinho , Marciano (Veiga) e Américo (Anchieta). Tec: Valmir Louruz

Depois de estreiar com derrota para o Corinthians em São Paulo o Flu decepciona sua torcida com Marciano e Jacozinho e sob a batuta de Romel a equipe alagoana teve sua noite de glória no maior do mundo.
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BOTAFOGO 0 X 1 FERROVIÁRIA – Campeonato Brasileiro 1ª Fase
Data: 27/01/1983 – Maracanã
Gols: Claudinho

Botafogo: Paulo Sérgio; Josimar, Osvaldo, Abel e Gilmar; Alemão (Serginho); Ataide e Jerson (Sidnei); Geraldo, Té e Lupercinio. Tec: Zé Mario

Ferroviária: Abelha; Marinho, Vica, Arouca (Pinheirense) e Zé Rubens (Taisca); Junior, Zé Roberto e Douglas Onça; Claudinho, Marcão e Bozó. Tec: Sebastião Lapola

Parecia bozó mais não era o time era feio e ruim mesmo, depois da derrota para o Brasilia no DF o time mostrou que tinha de ter muita mandiga para sair da crise, a Ferrovíaria jogou bem todo o campeonato e deixou saudades.
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GRÊMIO 1 X 3 FERROVIÁRIA – Campeonato Brasileiro 3ª Fase
Data: 30/04/1983 – Olimpico
Gols: Casemiro (c), Douglas Onça e Bozó (Fer); Bonamigo (Gre)

Grêmio: Remi; Silmar, Newmar, De Leon e Casemiro; China (Bonamigo). Osvaldo, Tonho (Tarcisio); Renato, Caio e Tita. Tec: Valdir Espinosa.

Ferroviária: Abelha; Marinho, Arouca, Pinheirense e Divino; Junior, Sidnei e Douglas Onça; Claudinho, Jorginho (Fernando) e Bozó. Tec. Sebastião Lapola

Bastava um simples empate e a primeira colocação do grupo estava garantida, a Ferroviária já eliminada aprontou como fez em todo o campeonato. Será que houve mala branca dos adversários?
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CRUZEIRO 1 X 2 RIO BRANCO/ES – Campeonato Brasileiro 1ª Fase
Data: 04/02/1984 – Mineirão
Gols: Dé (2) e Arildo (Rib); Ademar (Cru)

Cruzeiro: Vitor; Ademar, Ailton, Evandro e Celso Roberto (Carlos Alberto); Douglas, Edu Lima (Eduardo) e Tostão; Carlinhos, Carlos Alberto Seixas e Joãozinho. Tec: Hilton Chaves

Rio Branco: Zé Carlos; Daniel, Nei, Vantuir e Ademir; Paulo Roberto II, João Carlos e Luis Vieira; Vicente (Vitor), Dé e Arildo. Tec. Luis Alberto

O Cruzeiro vivia uma epóca de vacas magras pois só dava Galo nas Alterosas depois de perder na estreia para o América no Mineirão a equipe repetiu a dose, o time capixaba largou bem e terminou na repescagem.
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BOTAFOGO 0 X 1 OPERÁRIO/MT – Campeonato Brasileiro 2ª Fase
Data: 01/04/1984 – São Januário
Gols: Mosca

Botafogo: Paulo Sérgio; Josimar, Caxias, Cristiano e Paulo Roberto; Demétrio, Nininho (Cláudio) e Berg; Djalma Baia, Claudio Adão e Té. Tec: Didi

Operário: Mão de Onça; Alcir, Laércio, Agnaldo e Jorge Macedo; Ivanildo, Claudio Barbosa e Dito Serqueira; Zé Dias, Luisão e Mosca. Tec: Nivaldo Santana

O Fogão só dependia das suas próprias forças para avançar a próxima fase, perdeu para o América mais ainda só bastava vencer e ai deu Mosca na sopa do glorioso e de quebra a vitória do time de Varzea Nova deixou a lanterna na mão dos cariocas.
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Fontes: Textos Galdino Silva
Pesquisas: Revista Placar e Futpedia

SÃO PAULO ALÉM DE GRANDE CAMPEÃO É TAMBÉM O LIDER DE VICE-CAMPEONATOS EM COMPETIÇÕES NACIONAIS.

O Tricolor paulista realmente além de ser o clubes mais vencedor do Brasil, é também o clube que vem na liderança do ranking dos segundos colocados na competições nacionais oficiais, outro detalhe; o clube lidera o ranking dos pontos corridos desde de 2003, até o término do campeonato de 2008, vejamos abaixo:

SÃO PAULO

Brasileiro: 1971/1973/1981/1989/1990
Copa do Brasil: 2000

SANTOS

Brasileiro: 1983/1995/2003/2007
Taça Brasil: 1959/1966

INTERNACIONAL

Brasileiro: 1987*/1988/2005/2006
Robertão: 1967/1968

CRUZEIRO

Brasileiro: 1974/1975/1998
Copa do Brasil: 1998
Robertão: 1969

CORINTHIANS

Brasileiro: 1976/1994/2002
Copa do Brasil: 2001/2008

GRÊMIO

Brasileiro: 1982/2008
Copa do Brasil: 1991/1993/1995

VASCO

Brasileiro: 1979/1984
Copa do Brasil: 2006
Taça Brasil: 1965

BOTAFOGO/RJ

Brasileiro: 1972/1992
Copa do Brasil: 1999
Taça Brasil: 1962

PALMEIRAS

Brasileiro: 1978/1997
Copa do Brasil: 1996
Robertão: 1970

ATLÉTICO/MG

Brasileiro: 1977/1980/1999

FLAMENGO/RJ

Copa do Brasil: 1997/2003/2004
Taça Brasil: 1964

SÃO CAETANO

Brasileiro: 2000/2001

GUARANI/SP

Brasileiro: 1986/1987*

* Contabilizando os dois módulos.

RANKING DOS PONTOS CORRIDOS SÓ AS EQUIPES QUE GANHARAM O TÍTULO:

SÃO PAULO: 448 PONTOS
SANTOS : 406 PONTOS
CRUZEIRO : 396 PONTOS
CORINTHIANS: 311 PONTOS

Fontes: RSSSF Brasil

ESTÁDIO MARIO PESSOA! O PRIMEIRO GRANDE PALCO DO FUTEBOL BAIANO

O futebol chegou na cidade de Ilhéus por volta de 1906 quando uma febre do esporte assolava por Salvador, membros da colônia inglesa que residiam na capital baiana e que iam ao sul da estado passar férias ou veranear levarão o futebol ao baixo sul. No inicio o futebol que de cara despertou o interesse da população local com a sua pratica sendo realizada num terreno próxima a enseada da antiga Fazenda Opaba de propriedade de Raymundo Amaral Pacheco, outros locais a beira mar também era aproveitados para o bate bola. Em 1935 durante a segunda gestão do Intendente Mario Pessoa, começou a construção de uma praça esportiva, o local a Fazenda Boa Vista a área desmembrada era um charco , a poucos metros do mar de São Jorge dos Ilhéus.

Durante a apresentação do projeto de Dr. Valadares, Mario Pessoa decidiu fazer algo maior que o previsto, construir o primeiro grande palco de futebol da Bahia, o segundo maior estádio municipal do país perdendo somente para o Pacaembu, na época São Januário e Moisés Lucarelli são estádios particulares até hoje pois pertencem a Vasco da Gama e Ponte Preta.

O dia da inauguração do estádio foi em 28 de junho de 1940, com a presença do Interventor da Bahia, Landulfo Alves, com um torneio realizado entre os clubes Ypiranga e Bahia, de Salvador e o São Cristovão de Itabuna, o estádio foi batizado com o nome de Estádio Municipal de Ilhéus, passou a chamar Mario Pessoa em 1952 em homenagem ao seu idealizador, e na primeira partida o Bahia derrotou o Ypiranga por 4 a 2 com o primeiro gol sendo marcado por Henriquinho, no dia seguinte o Bahia premiou a torcida local com uma goleada de 13 a 1 sobre o Fluminense do Pontal.

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O futebol de Ilhéus na década de 40 era caracterizado pelo sistema tático inventado por Chico Carapeba, técnico do Flamengo, com o esquema “cada qual com seu cada qual”. Como Chico levou o time ao sucesso, chegou a chamar atenção do técnico Flávio Costa, do Flamengo do Rio, sobre o curioso esquema tático.

Os jogos agora realizados no local mais apropriado o campeonato da liga de Ilhéus tinham bons jogos times das cidades vizinhas viam jogar como as de Itabuna, Ipiau, Ibicarai vinham enfrentar o Fluminense do Pontal, o Flamengo e o Colo-Colo, além dos times da capital a sua capacidade inicial era de 10.000 pessoas, sentadas e mais 3.500 em pé, não somente o futebol era praticado na nova praça esportiva, atletismo e outras modalidades eram praticadas o que deu status de Estádio Olímpico, todo o domingo era festa na cidade com eventos que iniciavam pela manhã com corridas e etc e finalmente grandes jogos, foi no Mario Pessoa que Zé Hugo um dos grandes nomes do Bahia na década de 40 deu seus primeiros passos e chamou a atenção dos dirigentes do Galicia depois de um jogo contra um combinado local, Zé Hugo terminou vindo para o Bahia, quando a lancha que o trazia para Salvador foi abordada por dirigentes do Bahia que o fizeram assinar com o tricolor e deixando os galegos a verem navios.

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Zé Hugo grande ídolo do Bahia

Em 1950 foi realizada a Taça Cidade de Ilhéus com a participação do Flamengo o time já tinha se apresentando antes na cidade diante a Seleção de Santa Cruz com um empate em 4 a 4, no jogo do torneio o time venceu o Bahia por 3 a 0 com gols de Lero (2) e Durval. No dia 13/05/1956 foi á vez do Fluminense/RJ jogar na cidade e vencer a seleção de Ilhéus por 4 a 0 a equipe voltaria a cidade no dia 15/11/1961 para realizar o primeiro jogo noturno no Estádio Mario Pessoa no triunfo de 1 a 0 sobre o Vitória/BA. O Botafogo/RJ também esteve na cidade também no ano de 1956 quando venceu o Colo-Colo por 5 a 0 e o Vasco desembarcou por aqui em 23/07/1960 quando sapecou a seleção de Ilhéus por 9 a 0 em 27/06/1965 venceu o Bahia por 2 a 1.

Como não poderia faltar o Rei Pelé também desfilou pelo gramado do Mario Pessoa em 1967 num amistoso do Santos & Cia contra o Ilhéus, era um domingo de festa na cidade pela presença do Rei, 07/05/1967 na vitória do Santos por 3 a 1 Pelé deixou a sua marca nas redes do Mario Pessoa para delírio da galera. O Time do Ilhéus jogou com reforços do Flamengo e do Colo-Colo a formação foi: Maluguete: Haroldo, Bacurau, Nivaldo e Manequinha; Biquinho e Sogildo; Zé Pequeno, Badaró, Paulo Adami e Sueco.

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Pelé saindo do onibus já com o uniforme do Santos.

O futebol ilheense viveu seus bons tempos nos anos 60, quando a chegou a ter tre clubes disputando o campeonato baiano e no seu palco maior grandes jogos contra Bahia, Vitória, Galicia e Fluminense de Feira em 1967, Colo-Colo, Flamengo e Vitória de Ilhéus, depois o Ilhéus se juntou até 1973 o futebol voltava a ser amador na cidade, em 1990 o Ilhéus chegou a final da segunda divisão mais perdeu para o Ypiranga por 1 a 0 em 1994 a cidade teve o River no campeonato que veio a cair em 1997, em 1985 o estádio recebeu o Leônico que mandava seus jogos em Ilhéus, mais a redenção do futebol recomeçou em 1999 com a volta do Colo-Colo e viveu seus dias de glórias em 2006 quando a equipe do Tigre conseguiu se sagrar campeã baiana em jogos sensacionais no Mario Pessoas duelos espetaculares em jogos contra Bahia e Vitória num time que deixou saudades, o Mario Pessoa já esta aprovado para o Baianão 2009 e o Colo-Colo poderá a voltar fazer boas apresentações no palco maior da Princesa do Sul.

[img:Colo_Colo_1956_1.jpg,full,alinhar_esq]

Time do Colo-Colo que enfrentou o Botafogo/RJ em 1956.

Fontes: Texto: Galdino Silva
Fotos: rc2press de Ilhéus
Pesquisa: Arquivo de Picasso Carvalho

HÁ TRINTA ANOS UM GOL HISTÓRICO MARCADO POR UM DEUS!

Eram quarenta minutos do segundo tempo, Maracanã com mais de 128 mil pessoas viam o Flamengo atacar o Vasco em busca do gol que daria a equipe rubro-negra o título do segundo turno e por já ter vencido a Taça Guanabara a conquista do turno dava o título. O jogo era tenso desde o inicio o Vasco precisando de apenas um empate se segurava como podia e ameaçava nos contra ataques com Wilsinho e Roberto Dinamite, lá atrás se defendia como podia com Leão, Orlando, Abel, Gaúcho e Marco Antonio.

O Flamengo apertava mais não conseguia criar muitas chances de gol, no primeiro tempo Zico e Marcinho tiveram chances mais sem êxito, no segundo tempo com Zico duas vezes e Adílio o time ameaçou mais não conseguiu furar o goleiro Leão em tarde inspirada evitava o gol do Flamengo, aqui em Salvador acompanhava o jogo pelo radio pois estava na Valéria um bairro periférico da nossa Capital onde meu falecido pai tinha uma criação de porcos, chegamos em nossa casa e o segundo tempo já ia começar liguei a TV e me sentei sem tomar banho ou mesmo querer jantar, minha mãe insistia para eu tomar banho mais eu ali com meu primo Anacleto que é vascaíno, ligados na partida, Luciano do Vale narrava na TV e meu pai que era fã de radio ouvia Valdir Amaral.

Como todo flamenguista naqueles minutos em que a partida rolava e o gol não saia ficávamos angustiados querendo a todo custo evitar um serie decisiva como a de um ano antes quando perdemos a final nos pênaltis, só de imaginar um novo fracasso diante o nosso maior rival me dava náuseas alem claro das gozações de meu primo, o final se aproximava e o Vasco armava contra ataques com Guina e Roberto Dinamite, para segurar o Flamengo o técnico Orlando Fantoni tirou Wilsinho e colocou Paulo César que era lateral esquerdo que depois veio jogar no Bahia junto com volante Helinho, e para aumentar a velocidade tirou Ramon e pôs Paulinho para atormentar Toninho pelo lado do Flamengo Coutinho colocou Eli Carlos em lugar de Cleber e Alberto Leguelé no lugar de Titã, Leguelé cujo o pai seu Rubens tinha um bar na Ribeira bairro da cidade baixa em Salvador colado com a casa de meu tio Manuel, as vezes quando ia visita-lo encontrava Leguelé batendo bola com os meus primos Silvano e Daniel, além claro de ter jogado no Bahia, ele entrou no lugar de Titã, portanto a cada minuto que passava o Flamengo não conseguir finalizar com perigo as boas chances com Zico o goleiro Leão salvou e Adílio perdeu um gol feito.

Eram quarenta minutos do segundo tempo a torcida do Vasco cantava pois não tinha mais duvidas que o jogo seria 0 a 0, o Vasco sobe ao ataque e Roberto Dinamite vence Rondinelli na corrida e cruza como estava todo no ataque não houve cobertura Paulinho recebe a bola livre sem marcação fechei meus olhos para não ver o pior ele tenta encobrir Cantarelli e erra na cara do gol, a bola nem perto passou, a saída foi rapida havia presa na reposição são quarenta e um minutos a bola chega a Carpeggiani que ver Junior avançar este recebe e devolve para Carpeggiani e se desloca para o meio, o volante abre o bola para Eli Carlos que cai pela esquerda este avança lentamente e cruza muito forte, Marcinho e Zico nem tentam ir na jogada a bola cruza toda a extensão da grande área e encontra o experiente lateral Marco Antonio campeão mundial em 70 pela Brasil, era só deixar a bola sair ou passar para sair jogando, não houve comunicação da zaga nem do goleiro Leão, assustado o lateral manda da bola para escanteio, quarenta e dois minutos é escanteio para o Flamengo pela direita narra Valdir Amaral, Zico se prepara para a cobrança. Rondinelli apelidado como o “ Deus da Raça” sobe para tentar o gol, no meio do caminho ouve Carpeggiani pedir para ele não subir pois Manguito já estava na área cruzmaltina, ele não ouve o capitão e segue para a área, ninguém no Vasco nota a subida do zagueiro flamenguista, Zico nota a presença do companheiro que acena pedindo a bola no segundo pau, “prepare-se Zico para a cobrança do escanteio para o Flamengo, correu Zico lançou a bola na area subiu Rondinelli de cabeça é GOOOOOOOLLLLLLLLL, GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLdo FLAAAAAAAAMEEEEEENGO, RONDINELLI o DEUS DA RAÇA, quarenta e dois minutos do segundo tempo” foi muita emoção festa no Maracanã festa em minha casa em Salvador era o gol do título um gol que ecoou no Brasil por cinco anos, pois foi o gol da largada da afirmação do Flamengo de Zico, Adílio, Junior era o passaporte para mais grandes conquistas.

[img:Rondinelli_momento_exato.jpg,full,alinhar_esq]

Hoje são trinta anos deste momento histórico e ao ver Rondinelli dando entrevista nas TVs falando sobre aquele momento liguei para falar com Alberto Leguelé, não conseguir falar com ele pela manhã mais ele me retornou por volta das 14 horas para falar do sentimento de ter participado daquela memorável conquista, disse-me ele:
“ Caro amigo Dino é como todos me chamam por aqui; rapaz eu joguei no Bahia, em 1976 marquei um gol no Vasco no Maracanã até então era a maior emoção da minha vida, depois foi ser comandado por Zizinho na seleção pré-olimpica onde ganhamos o torneio e marquei gols importantes pelo Brasil, inclusive contra a Argentina, mais igual aquela não existe, ver a massa lotar o estádio desde de cedo ouvir a torcida cantar e gritar o nome de todos os jogadores relacionados quando placar dava as escalações, é preciso ter nervos de aço para suportar tamanha emoção, ficar no banco ali louco para entrar na partida quando o professor Coutinho me chamou fiquei alucinado para entrar nossa ao ver a bola na rede a explosão da torcida o grito de gol dos companheiros rapaz até hoje me dá arrepios dificilmente terei outra grande emoção na minha vida”.

[img:AlbertoLeguele_1.jpg,full,alinhar_esq]
Leguelé

Há trinta anos! Uma subida mágica digna de Pegassus como um cavalo alado Rondinelli subiu e testou firme forte para a meta era o gol, o gol do inicio de cinco anos de alegrias conquistas estaduais, nacionais e internacionais apartir deste gol o Flamengo conheceu o mundo, um gol divino marcado por um Deus o “DEUS DA RAÇA”.

Fontes: Texto Galdino Silva
Fotos: Flapedia

ARTIGO DA SEMANA N°48/2005 FUTEBOL EM VITÓRIA DA CONQUISTA! UMA HISTÓRIA DE AMOR AO ESPORTE

A prática do futebol em Vitória da Conquista tem como marco, a fundação, em 1917, dos times do Clube Ipiranga (azul e branco) e Clube Guanabara (vermelho e branco) e em 1921, do Esporte Clube Sete de Setembro, por Pedro Mendes Torres, nascido em 10 de abril de 1903, na cidade de Condeúba, filho do Major Belizário Mendes e D. Maria Berlinda Torres, que vieram aqui residir em 1910.

O campo de futebol, naquela época, era localizado na grande praça batizada pelo povo, com o nome de Rua das Sete Casas, hoje Rotary Clube.

Vitória da Conquista, ainda uma pequena cidade, mas já inserida neste contexto da evolução do futebol no Brasil, inicia também o seu processo de organização dos seus clubes de futebol, descoberta de talentos e construção das suas primeiras praças esportivas.

Em 1923 a cidade contava com dois clubes organizados: o Esporte Clube Sete de Setembro, que era ligado mais a classe dos artistas e o Esporte Clube Vitória, mais ligado à elite social da época. Os dois clubes desapareceram e surgiu a Associação Atlética Conquistense em 1926.

Em 1939, foi criado o Clube Esportivo Rio Branco, que teve entre os seus dirigentes, como Presidente Camilo de Jesus Lima (escritor) e Professor Everaldo Públio de Castro (Orador). É também desta mesma época o Vitória Sport Club.

No dia 12 de outubro de 1953, foi fundado o Esporte Clube Humaitá, tendo como presidente de honra, Íris Silveira, homem fidalgo e membro de tradicional família da cidade. Além do Humaitá, em 1956, Vitória da Conquista contava com o Conquista Atlético Clube. Em 1957, surgiu o Conquista Futebol Clube, que nas décadas de 60 e 70, foi responsável pela revelação de grandes atletas como: Piolho, Jamilton, Naldo, Neves, Tolíca, dentre outros… belos jogadores, de futebol refinado que apaixonaram a cidade e o Brasil.

Na década de 50 e 60 o Humaitá proporcionava o mesmo com uma equipe de jogadores como Edson Maciel, Raudenis, Pelé, Mário Seixas, Nego da Barra, Batatinha, Everaldo, Nego, Alexandre, Zoinho, Louro, Wender, Cide, com a diretoria formada por Lourival Cairo, Osvaldo Fiscal, Cicinato, Isaac, Zelito, Vitor e João. Ailton Vela se destacava como um bom juiz.

Quando passou a disputar a primeira divisão em 1976 o Humaitá era um dos sacos de pancadas a lado do Redenção e da ABB, em 1980 o time venceu o Bahia por 2 a 0 e foi o único ano que o time não fez feio na competição.

[img:Humaita___1960.jpg,resized,alinhar_esq]

A criação dos principais estádios de futebol em Vitória da Conquista é o resultado da grande mobilização e paixão dos conquistenses pelo futebol, já que a cidade passou a clamar pela construção de um estádio que pudesse melhor acomodar seus espectadores e em 1956, no governo do prefeito Edvaldo Flores, teve início a construção do estádio do mesmo nome, localizado no Bairro do Alto Maron.

A construção do Estádio Lomanto Júnior ou Lomantão, veio coroar toda esta paixão e tradição futebolística em nosso município, inaugurado em 05 de novembro de 1966, com as presenças do Governador Lomanto Junior, do seu sucessor Luiz Viana Filho e o Dr. Orlando Leite, prefeito da cidade.

Após a solenidade de inauguração, com os portões abertos ao público, jogaram as equipes do selecionado de Vitória da Conquista x Jequié. No dia seguinte, como parte das festividades da abertura da mais nova praça esportiva do Estado, diante da presença de mais de 20 mil espectadores, se enfrentaram as equipes do Clube de Regatas Flamengo 2 x 1 Clube de Regatas Vasco da Gama, da cidade do Rio de Janeiro.

[img:Est__dio_Lomant__o.jpg,full,alinhar_esq]

Em 1967 o futebol conquistense tem pela primeira vez um clube representando a cidade o Conquista Futebol Clube que revelou bons jogadores para o futebol baiano como Naldo que defendeu o Cruzeiro/MG, Piolho que deu o título de 1974 ao Bahia, Jamilton e Neves.
Em 1979, surgiu o Serrano Sport Clube, equipe que consolidou toda esta tradição, realizando memoráveis partidas nas tardes de domingo no Lomantão, para onde acorria grande número de torcedores.

O Serrano em 1981 fazia sua estréia na primeira divisão do campeonato baiano o bom time tinha o goleiro Renan, o lateral Maílson os zagueiros Djalma e Nad, o lateral esquerdo Camilo, Nilson Paulista na meia direita, Cavalinho no ataque, o torcedor lotava o Lomantão e o time era difícil de ser batido lá.

No dia 21 de janeiro de 2005, em uma memorável assembléia realizada no salão nobre da Associação Atlética Banco do Brasil – AABB, com a presença de centenas de conquistenses dos mais variados seguimentos da nossa sociedade, clamavam pelo retorno da nossa cidade, a primeira divisão do futebol baiano, só que agora de forma profissional, compreendendo que a indústria esportiva no Brasil movimenta em média, R$ 31 bilhões por ano, o equivalente a 3,3% do PIB (Produto Interno Bruto), tornando-se a quarta indústria no Brasil, sendo o futebol, o maior e principal responsável por tal faturamento.

O mercado esportivo brasileiro gera muitas receitas, empregos e divisas. Ajuda no desenvolvimento local, regional e nacional, tendo o futebol como o seu grande propulsor. Deve ser tratado não só como lazer, mas acima de tudo, como uma grande fonte de negócios.

Foi fundado o ECPP Vitória da Conquista que já em suas primeiras competições oficiais, sagrou-se vice-campeão da 2ª. divisão de futebol categoria juniores, com uma campanha impecável e campeão invicto da 2ª divisão do campeonato de profissionais da Bahia.

O clube foi fundado pelo ex-jogador Ederlane Amorim, com a proposta de resgatar as conquistas do futebol da cidade. Ederlane ex-atacante do Vitória/Ba e Serrano SC, de fato, em 2001, com um trabalho voltado para a inclusão social, com objetivo de preparar os futuros atletas para o clube profissional. Essa proposta é consolidada com algumas participações em campeonatos locais e com a expansão do então Projeto Primeiro Passo para outras regiões do estado.

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Hoje em seu terceiro ano de vida a equipe que foi terceira colocada no campeonato baiano deste ano, traz uma nova proposta para o futebol conquistense e para o nosso futebol que a muito necessita de uma terceira força, em 2006 o Colo-Colo apareceu como esta força mais não se firmou nos campeonatos seguintes, é cedo ainda para sonhar mais se for firmado como pensam os dirigentes do clube a cidade de Vitória da Conquista entrará com força no cenário nacional em pouco tempo, a equipe disputou a Serie C deste ano e por um deslize dentro de casa numa derrota para o Itabuna a equipe não chegou a terceira fase da competição e também garatia uma vaga na Serie C do ano que vêem isto é a prova que muito ainda dever ser feito, o trabalho para o campeonato baiano já esta sendo feito, a equipe já se preparar, tem uma base e um bom treinador Ferreira campeão baiano de 2006 pelo time de Ilhéus, a cidade esta em clima de eufória, revivendo os bons tempos do Serrano na decada de 80 e do Conquista nos anos 60 e 70, Vitória da Conquista volta hoje a respirar futebol.

Fontes: Textos Galdino Silva
Pesquisa: Blog do Eduardo Morais e Resenha Geral
Fotos: site do Vitória da Conquista e Eduardo Morais