Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

Alguns mascotes de times de futebol

Baleia (Santos Futebol Clube)
Macaca (Ponte Preta)

Urubu (Flamengo),
Tigre (Libermorro Futebol Clube),

Galo (Atlético Mineiro)
Tigre (Vila Nova Futebol Clube)

Papagaio(EC Juventude)
Tigre (Criciúma EC)

Raposa (Cruzeiro EC)
Leão (Fortaleza EC)

Periquito (Goiás EC)
Leão (SC Recife)

Leão (Portuguesa de Desportos)
Pato Donald (Botafogo/RJ)

Canário (Araçatuba)
Leão (Bragantino)

Sapão (Mogi-Mirim)
Jacaré (Rio Preto)

Águia (São José)
Leão (União Barbarense)

Galo (XV de Jaú)
Camarão (Cabo Frio)

Periquito (Madureira)
Coelho (América)

Tucano (Alto Vale)
Galo(América de Joinville)

Leão (Avaí )
Lobo (Pelotas)

Dragão (América)
Demônio da Tazmania(São Raimundo)

Periquito (Gama)
Periquito (Goiás)

Leão (Bacaba)
Leão (Remo)

Raposão (Campinense)
Tubarão (Londrina)

Gralha-Azul (Paraná Clube)
Leão (Sport Recife)

Periquito (Palmeiras),
Tigre (Volta Redonda)

Pinguim(Caxias Futebol Clube)
Jacaré (Democrata de Sete Lagoas)

Timbu (Náutico)
Tubarão (Tubarão)

Urubu (Figueirense Futebol Clube)
Touro (São Gonçalo)

Leão Imperial (EC Vitória)
Tigre (Vila Nova)

Cobra Coral (Santa Cruz Futebol Clube)
Lobo (Paysandu)

Azulão (AD São Caetano)
Galo (Treze)

Leão (Bandeirante – Birigüi)
Íbis (Íbis)

Leão (Internacional de Limeira)
Urso Polar (Sociedade Juventos FC/ Niteroi/RJ)

Tigre (Rio Branco – Americana)

Mascotes de Pan Americanos:

1979
Coqui (sapo)

1983
Santiaguito (leão)

1987
Amigo (papagaio)

1991
Tocopan (pássaro)

1995
Lobi (foca)

1999
Lorita (papagaio)

2003
Tito (peixe-boi)
Fonte: conteudoanimal.com.br

Pênaltis perdidos por Pelé

Pênaltis perdidos por Pelé:

17/10/56 – Santos 4 x 2 Jabaquara – Fininho defendeu
Árbitro: Haray Davies

30/09/62 – Santos 3 x 1 Comercial – Aníbal defendeu
Árbitro: Eunápio de Queirós

2/06/63- Santos 2 x 0 F.C Schalke 04 (Alemanha) – chutou para fora
Árbitro: Roomer (holandês)

30/09/64 – Santos 1 x 1 Corinthians – Heitor defendeu
Campeonato Paulista
Árbitro: Armando Marques

25/03/65 – Santos 5 x 4 Peñarol – Maidana defendeu
Libertadores da América
Árbitro: Luiz Ventre

14/07/65 – Santos 6 x 2 Noroeste – chutou para fora
Campeonato Paulista
Árbitro: Albino Zanferrari

15/08/65 – Santos 3 x 1 Prudentina – chutou para fora
Campeonato Paulista
Árbitro: Airton Vieira de Morais

29/01/67 – Santos 2 x 4 River Plate (Argentina) – chutou para fora
Amistoso Internacional
Árbitro: Henry R. Landaner

26/03/67 – Santos 1 x 2 Vasco – chutou para fora
Roberto Gomes Pedrosa (Robertão)
Árbitro: Armando Marques

1/04/67 – Santos 1 x 1 São Paulo – chutou para fora
Roberto Gomes Pedrosa (Robertão)
Árbitro: José Astolfi

5/03/69 – Santos 0 x 1 Guarani – chutou na trave
Campeonato Paulista
Árbitro: José de Oliveira

12/05/71 – Santos 1 x 0 São Bento – Lourenço defendeu
Árbitro: Carlos Afonso Lopes

23/05/71 – Santos 4 x 3 Oriente Petrolero (Bolívia) – chutou para fora
Amistoso Internacional
Árbitro: Jorge Antequera

3/10/71 – Santos 1 x 0 Cruzeiro – Hélio defendeu
Campeonato Nacional de Clubes
Árbitro: Armando Marques
Fonte: M.Neves

Todos os patrocinadores do Corinthians ao longo dos anos

1982 – Bombril

Surgiu na camisa corintiana apenas para a decisão do título paulista daquele ano, contra o São Paulo. E só nas costas, como exigia a legislação da época.

1983 – Cofap

Foi a primeira marca a ocupar também a frente da camisa, a partir do Campeonato Paulista. Com ela, o Timão chegou ao bi.

1984 – Citizen

Apareceu só no início do Brasileiro.

1984 – Bic

Esteve estampada na camisa por apenas um dia.

1984 – Corona

A empresa ajudou na renovação do contrato de Sócrates.

1985 a 1994 – Kalunga

O mais longo de todos os casamentos: apareceu pela primeira vez na camisa alvinegra num empate contra o Vasco da Gama (2-2), pelo Brasileiro, no dia 27 de janeiro de 1985. E só se despediu quase dez anos depois, no jogo Corinthians 1 x 1 Palmeiras.

1995 a 1996 – Suvinil

Entrou em campo para ganhar um Campeonato Paulista e uma Copa do Brasil.

1997 a 1998 – Excel

Além da publicidade, firmou um acordo mais amplo com o clube, que incluía compra de jogadores e outros investimentos. Vestia o time campeão paulista em 1997.

1998 – DDD/Embratel

Publicidade que entrou para jogar as finais durante o Brasileiro de 1998, contra o Cruzeiro. A estratégia deu sorte: o Timão foi campeão.

1999 a 2000 – Batavo

A resposta corintiana à concorrente Parmalat, do Palmeiras. Estava estampada nas camisas do time bicampeão brasileiro, em 1999, e campeão mundial, em 2000.

2000 a 2005 – Pepsi

Chegou no dia 21 de janeiro de 2000, apenas uma semana depois da conquista do Mundial da FIFA.

2003 – Kolumbus

Chegou no início de 2003, após um acordo da diretoria com a empresa, para que pagasse metade do salário do volante Vampeta, estampou apenas as mangas da camisa e saiu no final do mesmo ano, com seu patrocínio, o Corinthians ganhou o Campeonato Paulista de 2003.

2004 – Siemens

Assim como a Kolumbus, estampou apenas as mangas da camisa e após desacordos com a nova parceria do clube, saiu no mesmo ano.

2005 a 2007 – Samsung

Em 2005, após seis meses sem patrocinio, a parceria Corinthians/MSI acertou com a Samsung. Com ela veio o Tetra Campeonato Brasileiro. Deixou de ser patrocinadora do clube ao abaixar o valor do patrocínio devido à queda da equipe para a Série B.

2008 – Medial Saúde

Atual patrocinadora do clube, paga o referente a 16,5 milhões de reais e tem contrato de um ano.
Wikipedia

Bazani, o maior ídolo da história da Ferroviária de Araraquara

Bazani e Ferroviária são sinônimos. Afinal, o talentoso meia-esquerda proporcionou momentos mágicos aos torcedores da agremiação grená, como os dois acessos ao Paulistão, o primeiro em 1956, e o segundo 10 anos depois. Também protagonizou o tricampeonato do Interior (entre 1966 e 1968) e o título interiorano de 1959, além das excursões ao exterior em 1960, 1963 e 1968. Marcou 244 gols em 758 jogos pelo time da Morada do Sol. Olivério Bazani Filho ganhou do pai o apelido de Rabi, ainda na infância. Ele nasceu em Mirassol no dia 3 de junho de 1935 e começou a jogar futebol por influência do pai, um zagueiro voluntarioso e que defendeu o Corinthians na década de 40. Rabi despontou no juvenil mirassolense, comandado pelo técnico Anésio Pelicione, conhecido por Matinê.

Num amistoso, o Mirassol impôs 8 a 0 no amador da Ferroviária, com direito a show de Bazani, que impressionou Djalma Bonini, o Picolim, dirigente afeano. Mas o destino lhe reservou outras passagens antes de criar laços com a Ferroviária. Jogou na Mogiana, de Campinas, por um ano, e disputou o Campeonato Amador Regional pelo Grêmio Esportivo Monte Aprazível (Gema). Em 9 de dezembro de 1953 assinou seu primeiro contrato profissional para defender o Rio Preto no Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Permaneceu no Jacaré durante seis meses, quando recebeu proposta para atuar no Fluminense, do Rio de Janeiro. Porém, antes de acertar com o clube carioca, os amigos China e Ico, ambos de Mirassol, iam fazer testes na Ferroviária e o convidaram a participar. Picolim, que já o conhecia, o convenceu a ficar em Araraquara. Disputou alguns jogos pelos amadores até que o técnico Renganeschi o promoveu ao time principal para substituir o ponta-esquerda Boquita.

Estreou marcando um dos gols na vitória por 3 a 2 sobre o Paulista de Jundiaí. Assinou seu primeiro contrato com a Ferrinha em 30 de dezembro de 1954. Dois anos depois, a Ferroviária subiu à “elite” ao conquistar o título da Segundona, com esmagadora vitória por 6 a 3 diante do Botafogo, com dois gols de Bazani. Em 1959, a equipe de Araraquara surpreendeu ao terminar o Paulistão em 4º lugar, atrás apenas de Palmeiras, Santos e São Paulo. Emergente, o time afeano recebeu convite para excursionar à Europa e África. Entre abril e junho de 1960, contabilizou 20 partidas, com 17 vitórias dois empates e apenas uma derrota, para o Sporting, de Lisboa, por 1 a 0. Os destaques foram a vitória de 2 a 0 sobre o Porto, com o primeiro gol de Bazani, e o empate de 1 a 1 com o Atlético de Madrid.

Após exibições de gala foi contratado pelo Corinthians, que pagou 30 mil Cruzeiros pelo seu passe. Ficou duas temporadas no Parque São Jorge antes de retornar à Ferroviária. Foi tricampeão do Interior (1966 a 1968) e jogou profissionalmente até 1973. Sua despedida foi diante do Guarani, no dia 28 de fevereiro. Antes, já havia assumido o comando interino da Ferroviária em algumas partidas, como no empate de 1 a 1 contra o São Paulo, pelo Paulistão de 1972. Formado em odontologia (1962) pela Unesp de Araraquara, Rabi continuou prestando serviços ao time de Araraquara, dividindo seu tempo entre o consultório e a Fonte Luminosa. Trabalhou como treinador, supervisor e coordenador das categorias de base. Como técnico, foi campeão paulista de aspirantes em 1993. No ano passado, a diretoria da Ferroviária o homenageou instalando um busto de bronze na Fonte Luminosa para eternizar sua imagem no estádio. Bazani, o mestre da Fonte, morreu (13/10/2007) depois de meses de luta contra o Mal de Parkinson e de Alzheimer. Ele deixou os filhos Lelo, Marinês e Ana Carolina e a mulher, Aparecida Becastro.

Duas temporadas dedicadas ao Corinthians
Bazani tornou-se um carrasco do Corinthians. Na temporada de 61, a Ferroviária venceu os dois confrontos diante do Alvinegro, ambos por 2 a 1. No primeiro turno, o jogo aconteceu na Fonte Luminosa e no segundo, no Parque São Jorge. Em março do ano seguinte, as duas equipes se enfrentaram em partida amistosa e os afeanos golearam por 4 a 1, na Fazendinha, em São Paulo, com o primeiro gol marcado por Bazani. Pela Taça São Paulo, em junho de 1962, a Ferrinha voltou a triunfar, vencendo por 2 a 0. Impressionados com a categoria daquele habilidoso meia-esquerda, dirigentes corintianos o contrataram. Ele concretizou um sonho, repetindo o caminho do pai, que atuou como zagueiro da equipe paulistana na década de 40.

O primeiro campeonato de Bazani pelo Corinthians foi o Torneio Rio-São Paulo de 1963. Estreou na derrota de 1 a 0 para o Palmeiras, dia 23 de fevereiro. Ele substituiu Rafael durante a partida. Seu primeiro jogo como titular aconteceu em 3 de março, na derrota de 2 a 0 para o Santos, com dois gols de Pelé. E a primeira vez que marcou com a camisa 10 do Timão foi na vitória de 2 a 0 sobre o Olaria, dia 21 de março, ainda pelo Rio-São Paulo, na sua quinta apresentação no clube mosqueteiro. Tudo ia bem até que no final de 1964 surgiu um moleque chamado Rivellino, que virou xodó da Fiel. A concorrência foi desleal. A torcida e a imprensa pressionaram pela escalação do novato e Rabi perdeu seu espaço, retornando à Ferroviária em junho de 1965.

Deixou Pelé no banco em 1960
Em 1960, após ser campeão paulista do Interior pela Ferroviária, Bazani, além de Dudu e o goleiro Rosan foram convocados pelo técnico Aimoré Moreira para defender a seleção paulista no Campeonato Brasileiro de Seleções. No jogo de ida da primeira fase, os paulistas venceram a seleção baiana por 2 a 0, em Salvador. Na partida de volta, no Pacaembu, Aimoré optou pela escalação de Bazani na meia-esquerda e deixou na reserva ninguém mais ninguém menos que Pelé, já idolatrado como campeão mundial pela Seleção Brasileira na Copa da Suécia em 1958. No primeiro tempo, os paulistas fizeram 1 a 0, gol de Pepe. No intervalo, Aimoré colocou Pelé no lugar de Bazani. O banco deve ter deixado o “Atleta do Século” irado e quem pagou o pato foi o time baiano, que não viu a cor da bola. Resultado, o “Rei do Futebol” marcou três gols, Pepe fez mais dois e Chinezinho completou o massacre de 7 a 1. Biriba anotou para os baianos. Na seqüência, o selecionado bandeirante atropelou a concorrência e faturou o tetracampeonato. Bazani teve com Pelé uma disputa amigável pela camisa 10.
Diárioweb.com.br

A primeira excursão internacional do Botafogo de Ribeirão Preto

Em janeiro de 1962, o Botafogo partia para sua primeira excursão internacional em gramados Argentinos. A estréia se deu no dia 17 de janeiro de 1962, em partida realizada no estádio San Martim em Mar Del Plata, enfrentando o C.A Quilmes, com vitória deste adversário por 2X1. A recuperação aconteceria na partida seguinte em Olavarria, onde o Botafogo vence a equipe do Estudiantes pelo placar de 5×2. A seqüência da excursão tornou-se um sucesso com seguidas vitórias em Baia Blanca, Tandil, Nacochéa e Rosário, empate em Santa Fé, nova vitória Córdoba, San Francisco e Rio Quarto, até o retorno a Buenos Aires, onde enfrentou o Boca Juniors no estádio de La Bombonera, onde o Botafogo perdeu por 2×1, em partida memorável, com a presença de torcedores de Ribeirão que viajaram em avião fretado especialmente para acompanhar a partida, que teve ainda transmissão da rádio Bandeirantes de São Paulo,além de emissoras ribeirãopretanas. Duas partidas ainda foram realizadas, com empate em Junin e vitória contra o Quilmes em Cordoba. Em sua primeira excursão, o tricolor disputou 14 jogos, perdeu dois, empatou 3 e conquistou nove vitórias. Quando regressou ao Brasil, o jornal “A Gazeta Esportiva”, festejava sua campanha alterando o slogam da equipe de “Pantera da Mogiana” para “Pantera da Américas”.
wikipedia.org/wiki/Botafogo_Futebol_Clube

A vingança do placar eletrônico do Maracanã

Como vivi grande parte de minha vida em São Paulo e agora estou no Rio, tento separar o lado tendencioso de ver/comentar o futebol. Até no ouvir tenho que ter cuidado e analisar os fatos.
Se ouvir os comentários de Gerson, o canhotinha, na rádio Globo do Rio , você tem que dar um desconto, afinal ele defende exageradamente o futebol carioca. Se ouvir os comentários de Neto em São Paulo, ele certamente vai defender os zagueiros paulistas Miranda do São Paulo e o William do Corinthians como os melhores do Brasil. Da mesma forma o Thiago Silva do Fluminense é considerado o melhor pela crônica carioca.
Este preâmbulo precede um fato que vivi no futebol e teve como elemento motivador a acirrada rivalidade do eixo Rio-São Paulo .
Em 29/04/1984, no jogo de ida, jogaram Flamengo x Corinthians no Maracanã. O vencedor desta disputa chegaria à semi-final do Brasileirão de 1984. Neste jogo o Flamengo venceu de 2 x 0, com gols de Élder aos 27 do 1º tempo e de Bebeto aos 8 do 2º tempo. Este jogo teve um público de 98.656 pagantes.
Para o jogo da volta no Morumbi em 06/05/1984, o Corinthians precisaria fazer pelo menos 2 gols de diferença. Mas algo aconteceu no primeiro jogo.
O jornalista Dalmo Pessoa, ex-rádio Gazeta e na época comentarista da rádio Bandeirantes começou a motivar a torcida do Corinthians para ir em peso e lotar o estádio. Falava que o estádio do Maracanã tem teto nas arquibancadas e dava eco e era essa a razão principal do barulho da torcida do Flamengo. Eu não sei o que aconteceu no Maracanã para o Dalmo a toda hora conclamar a torcida alvinegra.
O que sei é que realmente gerou um clima de revanche e até no placar eletrônico do Morumbi, conforme veremos a seguir.
O jogo da volta teve um público pagante de 115.002 pagantes e contagiado pelo jornalista ali também estava e posso contar o que li no placar eletrônico do Morumbi.
Como o Corinthians ganhou o jogo de 4 x 1, gols de Biro Biro aos 32 e Wladimir aos 38 do 1º tempo e Edson aos 7, Ataliba aos 14 e Paulinho contra aos 21 do 2º. tempo, o Corinthians estava classificado para as semi-finais contra o Fluminense de Parreira.
Perto dos 35 minutos do segundo tempo, o placar começou a escrever a música VAMOS A LA PLAYA, ou seja, cantando a vitória antes do tempo.
E chegou o domingo seguinte,13 de maio de 1984, e o Fluminense veio e venceu de 2 x 0 o Corinthians com gols de Assis aos 39 do 1º tempo e Tato aos 36 do 2º tempo. O Morumbi recebeu 90.560 pagante e com esta derrota o Corinthians precisaria de muito futebol para reverter o resultado. O fato é que no domingo seguinte, 20 de maio de 1984, quase ninguém da torcida do Corinthians foi A LA PLAYA.
Mas o troco do placar eletrônico pelos cariocas estava preparado.
Neste jogo 118.370 pagantes viram um 0 x 0 que classificou o Fluminense para as finais. Perto dos 40 minutos do 2º tempo, o placar do Maracanã começou:
Timão…….Timinho……..Fumaça….
Estava assim “ vingado “ o placar eletrônico do Maracanã.
Depois deste episódio, maiores cuidados foram tomados nos estádios quanto a forma de cuidados na informação.
Gilberto Maluf

Copa de 1966 – O país parava ao lado dos aparelhos de rádio

Esta copa foi do tempo que o BEG (Banco do Estado da Guanabara), antecessor do também finado BANERJ, distribuiu tabela no Rio de Janeiro com a programação dos jogos da Copa do Mundo de 1966, disputada na Inglaterra .O BEG estampou na capa da tabela uma bola de futebol logo abaixo da chamada da Copa do Mundo. Mais abaixo sugeria o uso do Cheque Verde, garantido pelo Banco e aceito em toda parte. Isso há 42 anos…….

Foi a última Copa do Mundo sem transmissão ao vivo pela televisão – o país parava ao lado dos aparelhos de rádio.

As emissoras mais populares do Rio faziam convênio com milhares de emissoras do país inteiro para irradiarem os jogos – alto-falantes eram montados nas praças de todas as cidades.

Nesta época, a Rádio Continental, do grupo Rubens Berardo, era a “100 por cento esportiva”. Clóvis Filho, Benjamin Wright (“”futebol é uma caixinha de surpresas””), Carlos Marcondes, Carlos Mendonça, Teixeira Heizer.

Na Rádio Nacional, outro sucesso da época, Oduvaldo Cozzi e sua linguagem rococó (“e o balão, após um entrechoque por demais violento, perdeu sua esfericidade regulamentar para a prática do velho e violento esporte bretão”), Antonio Cordeiro, Jorge Cúri e seu vozeirão (“no PE do maior e mais belo, ocho” – traduzindo: no placar eletrônico do Maracanã, 0 x 0), Luiz Fernando (e seu BTP 1-A, um enorme e revolucionário transmissor sem fio, para as entrevistas no campo).

Na Rádio Globo, Waldir Amaral (“você ouvinte é nossa meta. Pensando em você é que fazemos o melhor”; “está deserto e adormecido o gigante do Maracanã”), João Saldanha (“meus amigos”), Luiz Mendes, Mário Vianna (“errrrou! errrrou! banheeeeiraaaa! ilegal! gol ilegal”), Antonio Porto, Celso Garcia.

Na Rádio Tupi, Doalcei Camargo (“”o relógio marca””), José Cabral, Rui Porto (“para o segundo tempo, mantém-se a vitória do Fla, ou o Flu empata e, talvez, pode ainda vencer” !?!

E Antonio Cordeiro, Orlando Baptista e seu linguajar empolado (Rádio Mauá), Geraldo Romualdo da Silva.

Todos viam a bola “passar raspando”, “um perigo iminente”, “um gol impossível de perder”, “salvou em cima da linha”, tornando qualquer jogo insosso na mais dramática das partidas para angústia de todos nós torcedores.

E o Brasil, é claro, sempre sendo roubado descaradamente pelos juízes.

E, além dos bordões, criavam apelidos para os heróis de nossa infância: “Enciclopédia”, “Violino”, “Leão da Copa”, “Leiteiro”, “Constellation”, “Formiguinha”, “Príncipe Etíope”, “Doutor”, “A mais alta patente do futebol brasileiro”, “Rei”, “Possesso”, “Rei da folha seca”, “Queixada”, e tantos outros…
Fonte: Saudades do Rio

RATTÍN – ” Por causa dele criaram os cartões amarelo e vermelho ”

RATTÍN – BOCA JUNIORS ( ARGENTINA )

“Por causa dele criaram os cartões amarelo e vermelho”

É impossível pensar no futebol argentino dos anos 60 sem lembrar de imediato a figura de Antonio Rattín, capitão da alviceleste e símbolo do Boca Juniors, pelo qual estreara, substituindo o credenciado Eliseo Mouriño, com apenas 18 anos, em 1956, num jogo contra o River Plate, no qual marcou de forma implacável o mítico Labruna. A partir desse dia tornou-se “farol” do time , o fabuloso El Rata Rattín, transmitindo sempre grande personalidade.

Conquistou os campeonatos de 1962, 64 e 65, disputando 352 jogos e marcando 26 gols, mas a maior recordação que o futebol mundial tem dele remonta ao Mundial-66, quando, no decorrer do Inglaterra-Argentina, o árbitro alemão Kreitlen presumiu que ele o insultara e ordenou a sua expulsão. No entanto, num tempo em que ainda não havia cartões, Rattín negou-se abandonar o gramado e procurou explicar-se. Evidentemente, Kreitlen não falava espanhol nem Rattín alemão. Foi um diálogo de surdos que durou quase 20 minutos com o jogo interrompido, até que, muito a custo, quando todo o onze argentino já ameaçava sair com o seu capitão, Rattín decidiu, por intervenção de agentes da FIFA, abandonar o gramado . Não sem antes pegar a bandeira do Reino Unido e amassá-la.
Algumas considerações sobre a aplicabilidade do cartão amarelo:

.O cartão amarelo foi introduzido pela FIFA na Copa de 1970, disputada no México, sendo o inglês Lee a receber o primeiro cartão. Essa introdução se fez necessário devido ao fato da dificuldade de comunicação entre o árbitro e os jogadores, causado pelos diferentes idiomas das seleções participantes.

.No futebol é mostrado a um jogador como aviso ou advertência por ter cometido algum tipo de infração. Ao ser mostrado um segundo cartão amarelo ao mesmo jogador, este será imediatamente expulso de campo.

.O jogador que impedir que o adversário se apodere da bola e por não poder jogá-la de outra forma, a detenha consigo, ou golpeie com punho, segure o adversário, impedindo que se apodere da bola ou ainda quando marcar um gol, usar de forma ilegal uma ou ambas as mãos , será punido com o cartão amarelo.

.Todo o Jogador que persistir em infringir as regras ou perder tempo com a clara intenção de se beneficiar ou ainda se for culpado de conduta antiesportiva, também será advertido com cartão amarelo.

.O jogador que retardar o reinício do jogo chutando para longe a bola ou levá-la na mãos depois que o árbitro tenha apitado ou cobrar um tiro livre em lugar errado com a deliberada intenção de obrigar o árbitro a ordenar a sua repetição ou ainda se colocar em frente a bola durante a execução de um tiro livre concedido a equipe adversária, será punido com cartão amarelo.

.Receberá o cartão amarelo o jogador que fingir que está contundido, retardar a saída de campo durante um processo de substituição (caminhando de forma lenta, parando para abaixar as meias ou retirar a caneleira), abandonar deliberadamente o campo de jogo, entrar ou voltar a entrar no campo sem permissão do árbitro, simular a intenção de lançar um arremesso lateral, porém deixar de imediato a bola para um companheiro, retadar para cobrar um tiro livre, um tiro de meta ou tiro de canto.

.Todo o jogador que protestar contra a arbitragem, quer por meio verbal ou através de gestos também será advertido com cartão amarelo.

.Por mais que seja permitido que os jogadores expressem sua alegria no momento mágico do futebol, o gol, esta celebração não poderá ser excessiva, nem fazer gestos ofensivos, debochados ou provocantes, nem subir em alambrados ou ainda, tirar a camisa por cima de sua cabeça ou cobri-la com a mesma. O jogador que fazer qualquer uma das situações acima citada, receberá o cartão amarelo.

.Uma crítica muito comum contra os árbitros é a não utilização de um mesmo critério na aplicação do cartão amarelo.

.Uma boa arbitragem sempre será aquela que contou com um só critério!
Wikipédia/site português/FPF