Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

Rádio Camanducaia – Show de Rádio

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comerciais.( a casa de ferramentas e o dentista por exemplo).
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Para quem viveu no interior é riso garantido.Tenham uma boa estada em Camanducaia.

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 fonte: recebi por e-mail de J.M.Aquino

A Saga Banguense

A SAGA BANGUENSE
Na propaganda da extinta Fábrica de Tecidos BANGU este nome, significava:
B= Beleza; A= Arte; N= Novidade; G= Gosto; U= Utilidade.
Quanta sabedoria! Que síntese! Jovens não estranhem a palavra propaganda! Na época, o estrangeirismo ainda não predominava no Brasil e a expressão “marketing” não se usava.
A Fábrica de Tecidos Bangu, deu origem ao nome do Clube, Bangu Atlético Clube (BAC), de história rica e gloriosa. O bairro de Bangu foi o palco onde, pela primeira vez, se jogou futebol no Brasil. O emblema do BAC é, sem dúvida, o mais belo do Brasil! As iniciais BAC, no escudo, simbolizam o social, o cultural e o esportivo. O B é o pincenê (social); o A, é um suporte para pintura de telas (cultural); o C é uma ferradura (o esportivo, e representa a sorte nas competições).
Ratificando, o Bangu Atlético Clube tem a sua origem numa Fábrica. Localiza-se na zona Oeste da cidade. Na época, era considerada zona rural. Foi o primeiro clube no Brasil a contar nas suas fileiras, com um jogador negro. O có-irmão e poderoso Clube de Regatas Vasco da Gama reivindica esta conquista. Entre os clubes grandes, sim. Entre todos os clubes do Brasil, o BANGU ATLÉTICO CLUBE foi o primeiro.
Jamais consegui entender a lógica do porque uma Instituição com história riquíssima e de origem tão popular, não conseguiu atrair a simpatia das classes menos favorecidas e congregar uma grande torcida. O Bangu seria o lidmo representante da classe operária. Na cidade do Rio de Janeiro, os clubes de grandes torcidas são oriundos da Zona Sul. A exceção é o Vasco da Gama. O fenômeno da torcida do Flamengo, retrata a maior incoerência desta história. É considerado como o clube da maioria de torcedores negros e pobres. Por que? A sua origem decorre de uma cisão de um clube de elite: o Fluminense. Contradições do nosso querido Brasil!
Mas, o enfoque da análise é o querido Bangu Atlético Clube. Em 1951, o amor da família Silverinha, decide que o Bangu seria clube grande. Contrataram o maior jogador da história do clube: Zizinho ou o famoso Mestre Ziza. Conseguimos o vice-campeonato daquele ano e daí para frente o clube firmou- se entre os grandes. Junto com o América, formava no grupo dos seis grandes clubes do Rio de Janeiro. Foram conquistados pelo Bangu, mais alguns vice-campeonatos. No início dos anos 60, a família Andrade (Eusébio, o pai e Castor, o filho) resolveu formar equipes poderosas que culminaram com as conquistas de Campeão Carioca em 1966 e Vice-campeão Brasileiro, em 1985.
Creio que estes dois ciclos, encerram um período em que o sucesso dependia de um dono. Por amor ao clube, os gastos eram compensados pelas alegrias. Foi encerrada a fase que qualifico como “profissionalismo amador”. Antes a Instituição dependia somente de dispor de muito dinheiro. Como a vida é um processo dinâmico, tudo mudou. Não me proponho a discutir se as mudanças foram para melhor ou pior. O fato é que não cabe mais a figura de dono do clube, filosofia que me parece perdura no Bangu. Esta herança permanece. Aliás, na maioria dos clubes brasileiros. As diretorias se sucedem como em um clã. Será a origem do fracasso do atual futebol brasileiro?  Hoje, se não houver competência…………………………
Mas, afinal onde esta crônica pretenda chegar? Perguntaria o leitor! Caros amigos Banguenses e simpatizantes do futebol, afirmar que o BAC, a partir das mudanças dos rumos deste exacerbado profissionalismo, vive um processo agonizante. Todo início de campeonato local, a dúvida surge: será que o Bangu vai cair para a 2ª. Divisão? Pergunta pertinente porque já aconteceu duas vezes. No Campeonato Brasileiro, o Bangu participa em que divisão?
Nunca antes na história do Bangu, o clube foi tão humilhado! O ano de 2012 mostra o conjunto da obra da total incompetência dos atuais dirigentes(?) da Entidade. No primeiro turno de um campeonato medíocre, o Bangu conseguiu a incrível façanha de ser, entre todos, o mais medíocre.  Sete jogos, sete derrotas, ZERO ponto.
Nas fases mais difíceis o Bangu sempre revelou excelentes jogadores. A lista é extensa, o destaque é para o Ademir da Guia.
Na era dos patrocínios, o Bangu não sabe como explorar a sua rica e bela história passada para atrair as grandes empresas.
A exemplo do lema da antiga Fábrica, solicito aos responsáveis pelos destinos do clube que administrem com:
Beleza;
                                                                          Arte;
    Novidade;
Gosto;
    Utilidade.
O meu desabafo é em homenagem ao falecido Juarez, símbolo da torcida Banguense, que criou o lema:
“SOMOS BANGU, ETERNAMENTE BANGU”
 
O BANGU ATLÉTICO CLUBE, POR TUDO QUE REPRESENTA PARA O FUTEBOL BRASILEIRO, NÃO MERECE TAMANHO DESRESPEITO!
 
Jairo Leal de Salles (Convicto Banguense)

DADÁ MARAVILHA – O Filósofo

HIERARQUIA- “Só existem três  poderes no Universo: Deus no céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande área”

VOCAÇÃO- ” No futebol há nove posições e duas profissões: goleiro e centroavante”

ESOTERISMO- ” Se minha estrela não brilhar, vou lá e passo lustrador nela”

ENSINO FUNDAMENTAL- “Pelé,  Garrincha e Dadá tinham que ser curriculum escolar”

ESTÉTICA- ” Não existe gol feio, feio é não  fazer gol”

AUTO-CRÍTICA- ” Chuto tão mal que, no dia que eu fizer um gol de fora da área, o goleiro tem que ser eliminado do futebol”

AERODINÂMICA-” Me diz o nome de três coisas que param no ar: Beija-Flor, Helicóptero e Dadá MAravilha”

DADÁ HELPDESK-“Não me venham com o problemática que eu tenho com a solucionática”

PRIORIDADES-“Nunca aprendi a jogar futebol. Perdi muito tempo fazendo gols”

POESIA DADAÍSTA-” Com Dadá em campo não tem placar em branco”

 

GRANDE RESENHA FACIT

GRANDE RESENHA FACIT
Período de Exibição: 09/1966 – 01/1971
Horário: às 21h30/ em 1967, depois às 23h30
Periodicidade: aos domingos
Grande Resenha Facit foi a primeira mesa-redonda de futebol na TV Globo. Era composta por comentaristas que discutiam a atuação e o desempenho dos times cariocas, principalmente nos jogos disputados no Maracanã no final de semana.
– A mesa era formada por Armando Nogueira (que, em seguida, se tornaria diretor da Central Globo de Jornalismo), Nelson Rodrigues, João Saldanha, José Maria Scassa, Hans Henningsen (o “Marinheiro Sueco”), Vitorino Vieira, o ex-artilheiro Ademir e, como âncora, Luiz Mendes.
– O apresentador Luiz Mendes conta que sugeriu a ideia da mesa-redonda ao então diretor da TV Rio, Walter Clark, depois de assistir na emissora a um debate político entre os comentaristas Oliveira Bastos, Murilo Mello Filho e Villas-Boas Corrêa. O apresentador achava os debates interessantes e se questionava por que não poderia ser feito um programa no mesmo formato sobre futebol, já que os jogos eram disputados todo final de semana.
– O programa foi criado na TV Rio por Walter Clark e Luiz Mendes, em 1963, com o nome de Grande Revista Esportiva. Passou a se chamar Grande Resenha Facit logo depois que ganhou o patrocínio da empresa Facit, fabricadora de máquinas de escrever. A mesa-redonda foi trazida para a TV Globo em setembro de 1966.
– Pouco antes da sua estreia, entre os meses de junho e agosto, por ocasião da Copa do Mundo da Inglaterra, foi exibido na emissora o programa Facit com a Seleção.
– Os integrantes da mesa discutiam os jogos com paixão de torcedor. Os comentários eram sempre inflamados e geravam polêmica. Segundo Armando Nogueira, ele era o único que tentava impor isenção em seus comentários diante dos demais debatedores, que defendiam seus times de todas as formas. Nelson Rodrigues era um tricolor fanático, José Maria Scassa era rubro-negro aguerrido e João Saldanha, botafoguense doente. O Vasco era defendido por Vitorino Vieira e Ademir. Armando Nogueira, também torcedor do Botafogo, usava terno e gravata para se distinguir dos outros e passar uma imagem de isenção e credibilidade.
– Nas discussões na mesa-redonda, José Maria Scassa costumava afirmar: “Quem não é torcedor do Flamengo, é contra o Flamengo”.
– Certo dia, num jogo entre o Botafogo e o Fluminense, Nelson Rodrigues teimou em afirmar que o juiz Airton Viera de Moraes estava certo em não marcar um pênalti contra o time tricolor. O apresentador Luiz Mendes pediu, então, para rodar o VT da partida, e a imagem comprovava que o pênalti havia sido cometido contra o Fluminense. A resposta de Nelson se tornou célebre: “Se o vídeo diz que foi pênalti, pior para o videoteipe. O videoteipe é burro.”
– Um outro episódio famoso do programa aconteceu com João Saldanha. Na final do campeonato carioca, no jogo entre Bangu e Botafogo, Saldanha sugeriu que o contraventor Castor de Andrade teria oferecido suborno aos jogadores do Botafogo para que eles facilitassem a partida para o Bangu. Durante todo o jogo, Saldanha criticou a atuação do goleiro Manga do time alvinegro. O Botafogo venceu a final por 2 a 1. No mesmo dia, à noite, o jornalista foi participar da mesa-redonda na TV Globo e afirmou que Castor de Andrade estava tentando estender o seu poder para o futebol carioca. Pouco tempo depois, o próprio Castor chegou à emissora com seus seguranças e ameaçou o jornalista.
– Profissionais como Léo Batista, Mário Viana e Washington Rodrigues chegaram a integrar equipe do Grande Resenha Facit.
– O programa fez um grande sucesso na época em que foi exibido e é considerado uma das melhores mesas-redondas esportivas da televisão brasileira.
– Em 1969, João Saldanha saiu temporariamente do programa, quando assumiu o comando da seleção brasileira de futebol. O jornalista montou uma equipe que ficou conhecida como as “feras do Saldanha”, porém, saiu da seleção poucos meses antes da Copa do México de 1970, por divergências com a então direção da Confederação Brasileira de Desportos (CBD). No período em que atuou como técnico, Saldanha participou da mesa-redonda apenas como convidado do programa.
– Nos seus três últimos meses, o programa ganhou o nome de Super Resenha esportiva.[Fontes: ESQUENAZI, Rose. No Túnel do Tempo: Uma memória afetiva da televisão brasileira, Porto Alegre, Artes e Ofícios, 1993; MÁXIMO, João. João Saldanha: sobre nuvens de fantasia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará: Prefeitura, 1996; SALDANHA, João. Vida que segue: Saldanha e as Copas de 1966 e 1970. Organização: Raul Milliet. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2006. “Hoje na TV”. In: O Globo, 1966-1971.]

Erros recentes de grafia no futebol

O placar de São Januário, mais uma vez, foi ‘personagem’ de uma gafe. Na partida desta quarta-feira contra a Univesidad de Chile (CHI), pela Copa Sul-Americana, o nome do clube chileno foi redigido equivocadamente como “Univercidade”.

Não foi a primeira vez que o placar da Colina Histórica cometeu erros. Seja na grafia ou em anúncios errados, a temporada de 2011 conta com uma lista vasta de enganos que chegaram até a prejudicar o time da casa.

Placar de São Januário mostra grafia errada da Universidad de Chile (Foto: Isabelle Soares)

www.lancenet.com.br

 

Camisa com a cidade de Tóquio com grafia incorreta. Foto: Divulgação / VIPCOMMCamisa com a cidade de Tóquio com grafia incorreta. Foto: Divulgação / VIPCOMM

Pegou muito mal a grafia incorreta da cidade de Tóquio, o Japão, nas camisetas comemorativas do Flamengo, em alusão à conquista do Mundial Interclubes, em 1981. O erro foi assumido por Eduardo Vinícius de Souza, que pediu desculpas pela grafia “Tokio”.

As camisas foram lançadas pela Olympikus, e o padrão foi definido junto com a Comissão do Conselho Deliberativo do clube, presidida por Souza, que define os padrões dos novos uniformes com a empresa de material esportivo.

Eduardo Souza mandou uma resposta para um blog, onde pede desculpas pelo erro. “Assumo a responsabilidade pela não percepção do erro na grafia do nome da capital do Japão”, afirmou na nota. “Lamento não ser bom revisor na língua de Shakespeare e peço desculpas. O que me consola é o fato de não ter lido reclamações com relação às incontestáveis inscrições – em português –.

www.portaldepaulinia.com.br

“Chamada” para jogos de futebol

EM CASA (com os “Philips”, “Semp”, “Zenith” } ou NA RUA (com os “Mitsubishi” e “Spica”) quem não seguiu jogos de futebol pelo rádio?
Eram os anos 50/60  em que os narradores multiplicavam as emoções através de narrações rapidíssimas (“metralhadoras”) para o quase sempre angustiado ouvinte torcedor, que imaginava cada lance minuciosamente descrito. E sonhava com o dia em que  veria na televisão (na época ainda para não muitos) as peripécias de seus ídolos dentro das “quatro linhas”.
Cada emissora tinhas suas estrelas das transmissões futebolísticas (Edson Leite, Rebelo Júnior, Fiori Giglioti e tantos outros).

1960
Nessa constelação uma dupla fez história: PEDRO LUIZ (narrador) e MÁRIO MORAES (comentarista). Pedro marcou um estilo que foi seguido por muitos no país todo. Mário era admirado por seus comentários competentes, curtos, jocosos e cheio de frases de efeito (mais tarde, também fez sucesso na televisão).
Esses dois foram, sem dúvida, dos maiores nomes do rádio esportivo (leia-se futebol) dos anos 50 e início dos 60. Um não sobrepujava o outro. Nehum dos dois era coadjuvante. Eles atuaram em diversas emissoras. Na época as grandes da irradiação de futebol eram: Panamericana (depois, Jovem Pan), Tupi, Record, Bandeirantes e Nacional.

1962

Pedro Luiz faleceu em 1998. Mário Moraes em 1988.
www.anosdourados.

A seleção dos piores da Copa do Mundo 2010

A Espanha foi campeã, o alemão Muller a revelação e o uruguaio Forlan o craque eleito pela Fifa.  Antes tarde do que nunca,  para aqueles que não viram esta seleção,  você confere a seleção dos piores jogadores do Mundial.

Goleiro: Green (Inglaterra) – Tomou um frango incrível no jogo contra os Estados Unidos.

Lateral-direito: Zambrotta (Itália) – Campeão do mundo em 2006, afundou junto com o resto do time em 2010.

Zagueiro 1: Cannavaro (Itália) – De melhor do mundo em 2006 ao posto de maior culpado pela queda precoce da seleção italiana em 2010.

Zagueiro 2: Demichelis (Argentina) – Um dos responsáveis pelo péssimo desempenho defensivo do time de Maradona.

Lateral-esquerdo: Michel Bastos (Brasil) – Nulo. Não apoiou e não marcou, abusando das faltas desnecessárias no jogo decisivo contra a Holanda.

Volante 1: Felipe Melo (Brasil) – Expulso por agressão no jogo contra a Holanda, prejudicou muito a seleção brasileira, que acabou eliminada.

Volante 2: De Jong (Holanda) – Um show de violência que terminou com uma entrada de sola no peito do espanhol Xabi Alonso na final. Teve sorte de não ser expulso em nenhuma partida. Um horror.

Meia 1: Deco (Portugal) – Após a pífia atuação no primeiro jogo, ainda reclamou publicamente do treinador e não voltou mais a campo.

Meia 2: Lampard (Inglaterra) – A pergunta do momento na Inglaterra é: por que ele joga tão bem no Chelsea e tão mal na seleção?

Atacante 1: Cristiano Ronaldo (Portugal) – Passou mais tempo olhando os replays no telão do que jogando bola. Muita pose e pouco futebol. Apenas um gol em quatro jogos.

Atacante 2: Anelka (França) – Além de não fazer nada em campo, ainda xingou o treinador e conseguiu a proeza de ser dispensado antes do fim da Copa do Mundo.

Técnico: Domenech (França) – Eliminado na primeira fase, ainda teve a falta de educação de não cumprimentar o técnico Carlos Alberto Parreira no jogo contra a África do Sul. Nota zero em todos os sentidos.

 

Fonte: O Globo