“Chamada” para jogos de futebol

EM CASA (com os “Philips”, “Semp”, “Zenith” } ou NA RUA (com os “Mitsubishi” e “Spica”) quem não seguiu jogos de futebol pelo rádio?
Eram os anos 50/60  em que os narradores multiplicavam as emoções através de narrações rapidíssimas (“metralhadoras”) para o quase sempre angustiado ouvinte torcedor, que imaginava cada lance minuciosamente descrito. E sonhava com o dia em que  veria na televisão (na época ainda para não muitos) as peripécias de seus ídolos dentro das “quatro linhas”.
Cada emissora tinhas suas estrelas das transmissões futebolísticas (Edson Leite, Rebelo Júnior, Fiori Giglioti e tantos outros).

1960
Nessa constelação uma dupla fez história: PEDRO LUIZ (narrador) e MÁRIO MORAES (comentarista). Pedro marcou um estilo que foi seguido por muitos no país todo. Mário era admirado por seus comentários competentes, curtos, jocosos e cheio de frases de efeito (mais tarde, também fez sucesso na televisão).
Esses dois foram, sem dúvida, dos maiores nomes do rádio esportivo (leia-se futebol) dos anos 50 e início dos 60. Um não sobrepujava o outro. Nehum dos dois era coadjuvante. Eles atuaram em diversas emissoras. Na época as grandes da irradiação de futebol eram: Panamericana (depois, Jovem Pan), Tupi, Record, Bandeirantes e Nacional.

1962

Pedro Luiz faleceu em 1998. Mário Moraes em 1988.
www.anosdourados.

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