Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

O futebol na época romântica do Rádio em São Paulo

Pequenas lembranças da época do rádio no futebol paulista

RADIO PANAMERICANA

Otavio Munis apresentava um programa esportivo todo seu. Era o CORINTHIANS EM MARCHA
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“Torcida corintiana, cordialmente boa noite! São 18 horas e 30 minutos em São Paulo. Estamos iniciando pela Rádio Panamericana de São Paulo, a emissora dos esportes, o programa “Corinthians em Marcha”. Foi exatamente assim, durante longos anos, que o velho Otávio Munis se apresentou a Fiel, em um espaço todo seu. Ele falava com carinho sobre as atividades do clube do Parque São Jorge, que tanto amou. Dava vida aos fatos dessa agremiação, com o mesmo empenho exercido como funciorário e
assessor de imprensa, do S.C. Corinthians Paulista.
A partir da metade dos anos 1960, a Radio Pan-Americana, passou as mãos de Antonio Augusto Amaral de Carvalho e sua denominação passou a ser Radio Jovem Pan aproveitando o sucesso que fazia a turma da jovem guarda.

RÁDIO BANDEIRANTES

Darci Reis, tambem trabalhou por muitos anos na Bandeirantes, culminou como chefe do departamento de esportes nos anos 1980.
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Pedro Luiz, foi contratado em 1957, numa jogada de mestre de Edson Leite, que trouxe Pedro para a Bandeirantes e a tira colo veio Mario Moraes. Ai ninguém mais segurou o Scratch do radio, que formava a cadeia verde e amarela, norte sul do Brasil, com centenas de emissoras do interior e outros estados.
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Mauro Pinheiro e Fiori Giglioti, formaram uma dupla de comentarista e locutor durante mais de trinta anos. Mauro morreu em 25 Janeiro de 1982 e Fiori Giglioti a 8 de junho de 2006. O rádio esportivo sente muita saudade desses dois profissionais.
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O pessoal do departamento do esporte da rádio Bandeirantes em 1966. Da esquerda para a direita. Dinamerico Aguiar, Enio Rodrigues, Flavio Araujo, Mauro Pinheiro, Fiori Giglioti, Luiz Augusto Maltoni, Loureiro Junior, Bhorgui Junior, Barbosa Filho. Agachados Francisco de Assis, Jose Paulo de Andrade, Humberto Mendonça, Alexandre Santos, Roberto Silva, Domingos Leoni, Luiz Carlos Moreira.
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RÁDIO TUPI

Ari Silva fazia assim seu cumprimento de abertura: Torcida amiga, boa tarde.
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Aurelio Campos era muito engraçado nas transmissões do futebol. Quando um jogador perdia um gol feito, dizia que até ele, ou sua vó, faziam.
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Tempos depois, a saudosa equipe 1040 da Rádio Tupi de São Paulo era composta com: Haroldo Fernandes, Alfredo Orlando, Antonio Rangel, Avila Machado, Milton Camargo, Lucas Neto, Victor Moran, José Carlos Cicarelli, Marco Antonio, Manoel Ramos e José Roberto Ramos.

RÁDIO E TV GAZETA
A rádio Gazeta teve um período áureo nos anos 70 com os radialistas José Italiano, Peirão de Castro, Wilson Brazil, Milton Peruzzi, Antonio Petri, Dalmo Pessoa, Galvão Bueno, entre outros.
Como esquecer as narrações da TV Gazeta quando jogavam Corinthians x Santos?
Quando a bola estava no ataque com o Corinthians, narrava José Italiano. Quando o Santos atacava, entrava Peirão de Castro. Sem contar que as vezes eles brigavam no ar. E era sério mesmo.
Jose Italiano e Geraldo Blota eram corintianos fanáticos. Quando o Corinthians estava ganhando e o adversário chutava para o gol do Corinthians e a bola saia para fora, assim era a narração:
José Italiano: Olha o chutinho dele, GB…..
Geraldo Blota: Fraquinho, fraquinho……

fontes:
Mário Lopomo ( http://mariolopomo.zip.net/ )
Gilberto Maluf

Peñarol: o melhor clube sul-americano do Século XX

Pentacampeão da Libertadores e tri mundial, o Peñarol foi eleito pela Federação Internacional de História e Estatística (IFFHS) como o melhor clube sul-americano do Século XX.

A entidade levou em consideração as partidas de competições internacionais para estabelecer a classificação, em que o clube uruguaio obteve 531 pontos.

O segundo colocado ficou com o Independiente. O clube argentino, maior vencedor da História da Libertadores – sete títulos – acumulou 426,5 pontos.

O clube brasileiro mais bem classificado foi o Cruzeiro, em sétimo, com 295,5 pontos. São Paulo, em oitavo (242 pontos), e Palmeiras, em décimo (213 pontos), são os outros brasileiros que aparecem entre os dez primeiros.

Confira abaixo a lista dos dez primeiros mais os clubes brasileiros:

1. Peñarol (URU) – 531 pontos
2. Independiente (ARG) – 426,5
3. Nacional (URU) – 414
4. River Plate (ARG) – 404,25
5. Olimpia (PAR) – 337
6. Boca Juniors (ARG) – 312
7. Cruzeiro (BRA) – 295,5
8. São Paulo (BRA) – 242
9. América de Cali (COL) – 220
10. Palmeiras (BRA) – 213
11. Flamengo (BRA) – 200
14. Grêmio (BRA) – 157
16. Santos (BRA) – 140
19. Vasco (BRA) – 109,5
22. Atlético Mineiro (BRA) – 95,5
31. Corinthians (BRA) – 60
31. Internacional (BRA) – 60
37. Botafogo (BRA) – 44
52. CSA (BRA) – 14
54. Bahia (BRA) – 12
56. Sampaio Corrêa (BRA) – 10
56. São Raimundo (BRA) – 10
72. Criciúma (BRA) – 4
72. Vitória (BRA) – 4
72. Paraná (BRA) – 4
89. Bragantino (BRA) – 2
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Peñarol foi campeão uruguaio 46 vezes, mas títulos nacionais não valeram para a eleição (Crédito: EFE)

Preâmbulo da história do Penarol, o líder da América do Sul segundo a IFFHS

Dizem os cânticos, com veneração e paixão, que será eterno como o tempo e florescera em cada primavera. É o Clube Atlético Peñarol, velho caminhante do futebol do Rio da Prata. As suas raízes remontam a 1890, quando a Empresa central de Caminho de ferro, dirigida por ingleses, decidiu erguer as suas novas instalações numa povoação dos arredores de Montevidéu, onde muito tempo atrás se instalara um agricultor italiano de nome Pedro Pignarolo (que em castelhano lê-se piñarolo). Com o tempo, o nome foi sendo moldado pelos locais, dando origem ao chamado pueblo de Peñarol.

Em 1891, Mister Roland Moor, presidente da companhia, decidiu criar uma instituição desportiva, destinada à prática do futebol, a que deu o nome de Central Uruguai Railway Cricket Club, o CURCC, sendo suas cores, o preto e amarelo da empresa ferro carril.

Seria só em 1913 que, no decorrer de uma entusiasta assembléia, surge a ideia de mudar o nome do clube, de forma a ficar clara a sua gênese uruguaia. O nome eleito seria, sem contestação, o da povoação onde nascera: Peñarol. Era o nascer dos primeiros grandes mitos aurinegros, como Juan Pena, Mazzucco, Los Camacho, Mañana, Isabelino Gradín, Acevedo e o elegante José Piendibene, que, grande goleador, nunca festejava os seus gols por respeito aos adversários. É então por esta época, meados dos anos 10, que nasce uma visceral rivalidade, que atravessaria o tempo, entre os dois maiores clubes do Uruguai: Peñarol e Nacional, os monstros de Montevidéo.

Em 1918 o Peñarol faria história no campeonato uruguaio com uma equipe que alinhava grandes valores do futebol, que poderia medir forças com qualquer quadro .Eram eles:Roberto Chery, José Benincasa e Pedro Rimolo (Alfredo Granja); Juan Pacheco, Juan Delgado e J.Delacroix; José Perez, Armando Artigas, José Piendibene, Isabelino Gradín e Antonio Campolo.A conquista do torneio nacional deste ano acabou com a supremacia do Nacional que vinha de um tri-campeonato.

Em 1921,durante a presidência de Julio Maria Sosa, surge a iniciativa de construir um estádio perto do famoso balneário montevideano de Pocitos,que chegou a abrigar alguns jogos do primeiro Campeonato Mundial de Futebol em 1930. Esse estádio foi demolido nos anos 40.

Na história do Peñarol figura o primeiro titulo nacional da era profissional, em 1932, mas apesar da presença de nomes grandes do fútbol uruguaio, como Pedro Young (El Tigre), Luis Matozzo (El Grande), Ernesto Mascheroni (prodigioso esquerdino), Obdulio Varela (El Negro Jefe), e, entre outros, Álvaro Gestido, imponente defensor que fez história ao travar e vencer o épico duelo com o avançado argentino Peucelle na final do Mundial de 30, as décadas de 30 e 40 foram de domínio do Nacional.

Lancepress
Wikipédia

MAIORES ARTILHEIROS DE CLUBES DO BRASIL ( ACIMA DE 200 GOLS )

MAIORES ARTILHEIROS DE CLUBES DO BRASIL ( ACIMA DE 200 GOLS ) :

* Considerando apenas os gols dos artilheiros feitos por um mesmo clube.

– ACIMA DE 1.000 GOLS :

1) Pelé ( Édson Arantes do Nascimento ) : 1.091 gols ( Santos Futebol Clube-SP )

– ENTRE 500 E 1.000 GOLS :

2) Roberto Dinamite ( Carlos Roberto de Oliveira ) : 698 gols ( Clube de Regatas Vasco da Gama-RJ )
3) Zico ( Arthur Antunes Coimbra ) : 502 gols ( Clube de Regatas do Flamengo-RJ )

– ENTRE 400 E 500 GOLS :

4) Pepe ( José Macia ) : 405 gols ( Santos Futebol Clube-SP )

– ENTRE 300 E 400 GOLS :

5) Coutinho ( Antônio Wilson Honório ) : 370 gols ( Santos Futebol Clube-SP )
6) Carlitos ( Alberto Zolin Filho ) : 325 gols ( Sport Club Internacional-RS )
7) Romário ( Romário de Souza Faria ) : 315 gols ( Clube de Regatas Vasco da Gama-RJ )
8) Waldo ( Waldo Machado da Silva ) : 314 gols ( Fluminense Football Club-RJ )
9) Quarentinha ( Waldir Cardoso Lebrego ) : 313 gols ( Botafogo de Futebol e Regatas-RJ )
10) Luisinho ( Luís Alberto da Silva Lemos ) : 311 gols ( America Football Club-RJ )
11) Cláudio ( Cláudio Christóvam de Pinho ) : 305 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
12) Ademir ( Ademir Marques de Menezes ) : 301 gols ( Clube de Regatas Vasco da Gama-RJ )

– ENTRE 200 E 300 GOLS :

13) Friedenreich ( Arthur Friedenreich ) : 289 gols ( Club Athletico Paulistano-SP )
14) Heitor ( Heitor Marcelino Rodrigues ) : 284 gols ( Sociedade Esportiva Palmeiras-SP)
15) Toninho Guerreiro ( Antônio Ferreira ) : 283 gols ( Santos Futebol Clube-SP )
16) Carvalho Leite ( Carlos Antônio Dobbert de Carvalho Leite ) : 273 gols ( Botafogo de Futebol e Regatas-RJ )
17) Baltazar ( Oswaldo da Silva ) : 266 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
18) Alcindo ( Alcindo Martha de Freitas ) : 264 gols ( Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense-RS )
19) Reinaldo ( José Reinaldo de Lima ) : 255 gols ( Clube Atlético Mineiro-MG )
20) Carlito ( Carlos Dominguez Viana ) : 253 gols ( Esporte Clube Bahia-BA )
21) Teleco ( Uriel Fernandes ) : 251 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
22) Bené ( Paulo Benedito dos Santos Braga ) : 249 gols ( Paysandu Sport Club-PA )
23) Garrincha ( Manoel dos Santos ) : 245 gols ( Botafogo de Futebol e Regatas-RJ )
24) Bodinho ( Nílton Coelho da Rocha ) : 244 gols ( Sport Club Internacional-RS )
Dida ( Edvaldo Alves de Santa Rosa ) : 244 gols ( Clube de Regatas do Flamengo-RJ )
Hamilton ( Hamilton Sadias Campos ) : 244 gols ( Moto Club de São Luís-MA )
27) Serginho ( Sérgio Bernardino ) : 243 gols ( São Paulo Futebol Clube-SP )
28) Tostão ( Eduardo Gonçalves Andrade ); 242 gols ( Cruzeiro Esporte Clube-MG )
29) Gino ( Gino Orlando ) : 237 gols ( São Paulo Futebol Clube-MG )
30) Neco ( Manoel Nunes ) : 235 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
31) Tarciso ( José Tarciso de Souza ) : 227 gols ( Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense-RS )
32) Bita ( Sílvio Lasso Lassalvia ) : 223 gols ( Clube Náutico Capibaribe-PE )
Dirceu Lopes ( Dirceu Lopes Mendes ) : 223 gols ( Cruzeiro Esporte Clube-MG )
34) Gauchinho ( André Bombassaro ) : 217 gols ( Londrina Esporte Clube-PR )
Ladislau ( Ladislau da Guia ) : 217 gols ( Bangu Atlético Clube-RJ )
Mário Martini ( Mário Marcos Martini ) : 217 gols (Esporte Clube Juventude-RS )
37) Feitiço ( Luís Matoso ) : 216 gols ( Santos Futebol Clube-SP )
38) Henrique Frade ( Henrique Frade ) : 214 gols ( Clube de Regatas do Flamengo-RJ )
39) Edu ( Eduardo Antunes Coimbra ) : 212 gols ( America Football Club-RJ )
40) Dario ( Dario José dos Santos ) : 211 gols ( Clube Atlético Mineiro-MG )
Douglas ( Douglas da Silva Franklin ) : 211 gols ( Esporte Clube Bahia-BA )
42) Claudiomiro ( Claudiomiro Estrais Ferreira ) : 210 gols ( Sport Club Internacional-RS )
43) Heleno de Freitas ( Heleno de Freitas ) : 209 gols ( Botafogo de Futebol e Regatas-RJ )
44) Quarenta ( Luiz Gonzaga Lebrego ) : 208 gols (Paysandu Sport Club-PA )
45) Niginho ( Leonízio Fantoni ) : 207 gols ( Cruzeiro Esporte Clube-MG )
46) Marcelinho ( Marcelo Pereira Surcin ) : 206 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
47) Pirilo ( Sílvio Pirilo ) : 204 gols ( Clube de Regatas do Flamengo-RJ )
Romário ( Romário de Souza Faria ) : 204 gols ( Clube de Regatas do Flamengo-RJ )
49) Duílio ( Duílio Dias ) : 202 gols ( Coritiba Football Club-PR )
50) Servílio ( Servílio de Jesus ) : 201 gols ( Sport Club Corinthians Paulista-SP )
Traçaia ( José Roque Paes ) : 201 gols ( Sport Club do Recife-PE )

Obs.: Em algumas fontes, Pinga, o maior artilheiro da história da Associação Portuguesa
de Desportos-SP aparece com mais de 200 gols, aparentemente sendo atribuidos alguns
gols feitos pelo seu irmão para ele, de modo que a versão correta parece ser a de
que ele teria feito 190 gols: http://almalusa.net/curiosidades.html

– FONTES :

* Clubes em ordem alfabética, citados aqueles com goleadores que tenham atingido o parâmetro desta pesquisa.

– AMERICA FOOTBALL CLUB : http://americafootballclub.com/galeria/gds_idolos.htm
– BANGU ATLÉTICO CLUBE : Livro ALMANAQUE DO BANGU, por Carlos Molinari Severino.
– BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS : RSSSF BRASIL http://www.chancedegol.com.br/rsssfbrasil/miscellaneous/botaart.htm , por Pedro Varanda.
– CLUB ATHLETICO PAULISTANO : Revista PLACAR OS MAIORES ARTILHEIROS – COLEÇÃO DE ANIVERSÁRIO EDIÇÃO Nº 6.
– CLUBE ATLÉTICO MINEIRO : Livro GALO – UMA PAIXÃO CENTENÁRIA, por Eduardo Murta.
– CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE : http://blogdosnumerospe.blogspot.com/2008/01/nutico-bita-x-cavalheira.html , por Carlos Celso Cordeiro.
– CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO : Livro ALMANAQUE DO FLAMENGO, por Roberto Assaf.
– CLUBE DE REGATAS VASCO DA GAMA : http://www.netvasco.com.br/mauroprais/vasco/artil.html , por Mauro Prais.
– CORITIBA FOOTBALL CLUB : http://www.vocoxa.com.br/noticia.php?cod_noticia=842
– CRUZEIRO ESPORTE CLUBE : Livro ALMANAQUE DO CRUZEIRO, por Henrique Ribeiro
– ESPORTE CLUBE BAHIA : http://www.esporteclubebahia.com.br/o-clube/artilheiros-da-historia.html
– ESPORTE CLUBE JUVENTUDE : Livro CLÁSSICO CA-JU: PAIXÃO E RIVALIDADE, por Gustavo Côrtes.
– FLUMINENSE FOOTBALL CLUB : Livro FLUMINENSE FOOTBALL CLUB – HISTÓRIA, CONQUISTAS E GLÓRIAS NO FUTEBOL, por Antonio C. Napoleão.
– GRÊMIO FOOT-BALL PORTO ALEGRENSE : Livro O DIA EM QUE ME TORNEI GREMISTA, por Sérgio Xavier Filho.
– LONDRINA ESPORTE CLUBE : http://www.londrinaesporteclube.com.br/destaques/especial-52-anos.lec
– MOTO CLUBE DE SÃO LUÍS : Revista PLACAR nº 1.163 – OS 50 MAIORES ARTILHEIROS DO BRASIL.
– PAYSANDU SPORT CLUB : http://www.mmconsultoriaesportiva.com.br/site/demo/estados/para/html/paysandu_idolos.html
– SANTOS FUTEBOL CLUBE : Livro TIME DOS SONHOS: HISTÓRIA COMPLETA DO SANTOS F.C., por Odir Cunha.
– SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE : Livro ALMANAQUE DO SÃO PAULO, por Alexandre da Costa.
– SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS : Livro PALMEIRAS – O ALVIVERDE IMPONENTE, por Orlando Duarte.
– SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA : Livro ALMANAQUE DO CORINTHIANS, por Celso Dario Unzelte.
– SPORT CLUB DO RECIFE : http://jc3.uol.com.br/jornal/noticias/ler.php?canal=181&codigo=136871 , Jornal do Commercio (PE).
– SPORT CLUB INTERNACIONAL : Livro O DIA EM ME TORNEI COLORADO, por Ricardo Freire.

– Também foram consultadas as seguintes fontes :

* Considerando as que contribuiram com alguma(s) informação(ões) reproduzida(s) acima.

http://colunistas.ig.com.br/mauriciostycer/tag/quarentinha/
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Esportes&newsID=a1798568.xml
http://www.gremio.net/page/view.aspx?i=tarciso&language=0
http://www.internacional.com.br/pagina.php?modulo=1&setor=3&codigo=14
http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007/09/maiores-artilheiros-da-histria-do.html
http://www.santistaroxo.com.br/artigo/?id=2566
http://www.santistaroxo.com.br/artigo/?id=1100
http://www.bamor.com.br/news/noticias.php?mzn_data=2007-08
http://www.enciclopedianordeste.com.br/0068.php
http://www.geocities.com/Baja/7025/idolos.htm

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Prepared and maintained by Alexandre Magno Barreto Berwanger for the Rec.Sport.Soccer Statistics Foundation and RSSSF Brazil

Authors: Alexandre Magno Barreto Berwanger (ambberwanger@yahoo.com.br)

Fatos memoráveis que envolviam Pelé em todos os campos do mundo

O dia em que o árbitro foi expulso –
No estádio El Campin, estão em campo Santos e Millionarios.
A partida é a grande atração do dia, mas o juiz quase estraga tudo. O árbitro anula um gol seu e o expulsa por reclamação. A torcida, que lota o estádio, ameaça derrubar o alambrado, começa a atirar objetos para dentro do campo e a atear fogo nas arquibancadas. Temendo uma tragédia, a polícia faz com que o juiz saia de fininho, coloca um bandeirinha em seu lugar e promove a volta de Pelé, que marca mais três gols. Resultado final: Santos 5 x 1 Millionarios.

O Xá espera por uma foto com o ídolo –
Ao voltar de um jogo em Salvador, a aeronave que conduz o time do Santos recebe uma estranha mensagem da torre de controle do Aeroporto de Congonhas. “Nosso espaço aéreo está interditado a todos os aviões para segurança do Xá do Irã”.
A ordem não é válida para o avião que traz o Santos. Faz duas horas que o Xá espera sua chegada para conseguir um autógrafo e uma foto ao lado de Pelé.

A estrela brilha na Casa Branca –
Após dar boas-vindas a Pelé em nome dos Estados Unidos, o presidente Gerard Ford leva o hóspede para o gramado da pelé residência oficial. Entregando uma bola ao jogador, Ford pede: “Mostre-me como se faz”. Com mestria, Pelé brinca com a bola, fazendo embaixadas. Ao receber a bola de Pelé, o presidente não consegue imitá-lo. Atento, o atacante brasileiro pede a Ford que mostre como se joga o futebol americano, pois o presidente praticara o esporte no passado. O presidente, então, faz a pose clássica e lança a bola. Pelé, como se também fosse um ex-jogador de futebol americano, agarra a bola no ar e a devolve. Em seguida ao lance, sem prestar a menor atenção ao presidente, um garoto aproxima-se de Pelé e pede um autógrafo. “Você já viu quem é o mais popular entre nós dois aqui”, comenta Ford, sorrindo.

John Lennon teve de engolir essa –
Assim que o avião em que estava chegando ao terminal de passageiros de Tóquio, o ex-lider dos Beatles, John Lennon, vê centenas de fotógrafos pela janela. Logo diz a seu empresário que não está disposto a dar entrevistas e chega a pedir um esquema especial para não ser incomodado. Dessa vez, porém, o trabalho pôde ser esquecido. Ao entrar no carro que fora buscá-lo, o ex-Beatle vê que a agitação não era por causa dele. É então que entende que os fotógrafos aguardam o desembarque de Pelé. Mais tarde, numa entrevista coletiva, Lennon diz:
“Eu imaginava que os Beatles eram os mais famosos do mundo, mas só hoje pude me render aos fatos”.

Pelé Só mesmo ele para parar uma guerra –
No ano de 1969 o Santos havia acertado um amistoso com um time da África, em Brazzaville. Só que meses depois, a região está em guerra civil, entre as forças de Kinshasa e Brazzaville. Antes de chegar lá, a delegação passa por Kinshasa e é escoltada por soldados locais, que transferem a guarda para as forças inimigas no meio do rio que separa as duas regiões. No dia seguinte ao jogo, o time volta a Kinshasa e é avisado de que só poderá partir se também jogar naquela cidade. O Santos joga, Pelé recebe muitas homenagens, a equipe segue viagem em paz e, só então, a guerra recomeça.

faustomoraesjr.sites.uol.com

Histórias das arquibancadas

Por Celso Unzelte
As três histórias a seguir aconteceram nos jogos Palmeiras x Deportivo Cali (final da Libertadores de 99), Corinthians x Inter (decisão da Copa do Brasil de 2009) e em um clássico entre Remo e Paysandu. Mas poderiam ter acontecido em qualquer arquibancada.

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A primeira me foi contada pelo amigo Walter Mazzuchelli, o popular Anjinho, velho companheiro na profissão e na vida desde os tempos de Placar. Foi presenciada por ele na noite de 16 de junho de 1999, quando o Palmeiras foi campeão da Libertadores.

Depois da vitória do Deportivo Cáli, na Colômbia, por 1 a 0, e dos 2 a 1 do Palmeiras naquela noite, no Parque Antarctica, a decisão teve que ir para os pênaltis. Nas arquibancadas, uma família de Sorocaba, interior de São Paulo, que havia viajado até a capital especialmente para assistir ao jogo, insistia para que um garoto de cerca de 10 anos ficasse de costas para o campo na hora em que Zinho se preparava para a primeira cobrança do Palmeiras. “Ele não pode olhar para o campo, de jeito nenhum”, explicava o pai, desesperado. “Toda vez que o Palmeiras cobra um pênalti e ele vê, a bola acaba não entrando.” Ninguém estava ligando muito para a superstição, até ver o chute de Zinho estourar no travessão.

Dali para a frente, não só o pai ou a família, mas todos os palmeirenses que estavam em volta passaram a pedir pelo amor de Deus para que o garoto ficasse de costas para o campo. Foi um sacrifico segurá-lo de uma maneira que, mesmo esperneando, ele não visse todas as outras cobranças, efetuadas por Júnior Baiano, Roque Júnior, Rogério e Euller. Mas valeu a pena: coincidência ou não, naquela noite, deu Palmeiras, 4 a 3.

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A segunda aconteceu comigo. No primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, entre Corinthians e Inter, no Pacaembu, o torcedor corintiano assistia das arquibancadas, espremido entre uma jovem e uma senhora perto dos 80 anos. Naquela noite, o Corinthians chegou sem grande drama aos 2 a 0, mas a partir dali teve que fazer das tripas coração para não sofrer nenhum gol em casa e, assim, viajar com uma boa vantagem para Porto Alegre, conforme reza o regulamento.

A cada chute do Inter contra o gol de Felipe, o torcedor corintiano se contorcia. Até que, sem querer, roçou seu braço no da moça que estava à sua direita. E cismou que se não roçasse o braço também na velhinha que estava à esquerda, “igualando”, assim, as coisas, o Corinthians acabaria tomando um gol.

Foto: GazetaPress
[img:felipe_615x375_gp.jpg,resized,vazio]

O problema é que, logo depois, foi a velhinha que roçou o braço no dele. E o rapaz se viu, então, na obrigação de roçar o dele novamente no da moça, igualando as coisas mais uma vez. E assim foi durante o resto dos 90 minutos, tudo para que o Corinthians não tomasse um gol.

O jogo, enfim, terminou com a vitória corintiana por 2 a 0, e só então o rapaz pôde se desculpar, explicando às duas que, se por acaso elas tivessem sentido todo aquele roça-roça durante a partida, havia sido por mera superstição da parte dele. “Ah, que pena… Então era só por causa disso?”, respondeu a velhinha, visivelmente decepcionada.

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Por último, uma história que vem do norte do País, contada por Amaro Klautau, o simpático presidente do Clube do Remo, que esteve em São Paulo para o lançamento do livro infantil Todo-Poderoso Timão em quadrinhos, do craque Ziraldo.

Na véspera de um clássico entre Remo e Paysandu, dois caboclos do interior paraense, ambos torcedores do Remo, resolveram ir para Belém ver o jogo. Para isso, tiveram que cruzar um rio com uma embarcação rudimentar, daquelas com péssima vedação, que têm mais água dentro do que fora. Por isso, combinaram que enquanto um ia remando o outro ia tirando a água de dentro da canoa com uma cuia. E assim acabaram chegando.

No estádio, os dois se sentaram por engano no meio da torcida do Paysandu. Pior: na hora do gol do Remo, não se aguentaram e levantaram para gritar. Logo apareceu por trás deles um enorme torcedor do Paysandu, que disse para a multidão: “Pessoal, esses dois são do Remo!”

Um deles, então, tratou logo de tirar o corpo fora: “Eu não sou, não senhor, eu não sou. Eu sou é o da cuia…”

Fonte: Jornalista e pesquisador, Celso é professor de jornalismo e comentarista do canal ESPN Brasil, no qual participa do programa “Loucos por Futebol”. Também colabora com especiais para as revistas Placar e Quatro Rodas. Celso escreve semanalmente para o Yahoo! Esportes.

Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer

O Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer foi um torneio internacional de futebol disputado entre 7 de Junho e 4 de Julho de 1953 em São Paulo e no Rio de Janeiro, e que teve o Vasco da Gama como campeão invicto. Esta competição foi uma tentativa de se manter um torneio internacional no Rio de Janeiro após a extinção da Copa Rio, que tinha este nome por ser patrocinada financeiramente pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Contou com a desistência do Real Madrid da Espanha e o Nacional do Uruguai. Os torcedores do Vasco e parte da imprensa consideram esta competição como sendo precussora do Mundial Interclubes assim como a Copa Rio de 1951/52. O modelo de realização deste Torneio foi copiado pela FIFA na realização do Mundial Interclubes FIFA 2000, disputado no Brasil.

Grupo do Rio de Janeiro
Botafogo Brasil Vice-campeão da Pequena Taça do Mundo 1
Hibernian Escócia Campeão escocês 1952/53 (temporada)
Fluminense Brasil Campeão da Copa Rio de 1952 2
Vasco Brasil Campeão carioca de 1952

Grupo de São Paulo
Corinthians Brasil Campeão da Copa Arroz 1953( ou 54), apos bater o São Paulo.
Olimpia Paraguai Vice-campeão paraguaio em 533
São Paulo Brasil Campeão Paulista de 1953
Sporting Portugal Tetra-campeão português 50/51 51/52, 52/53 e 53/54

Partidas

Grupo do Rio de Janeiro (todas as partidas no Maracanã)

7 de Junho de 1953 Rio de Janeiro A Vasco 3 – 3 Hibernian
13 de Junho de 1953 Rio de Janeiro B Botafogo 3 – 1 Hibernian
14 de Junho de 1953 Rio de Janeiro C Vasco 2 – 1 Fluminense
17 de Junho de 1953 Rio de Janeiro D Botafogo 2 – 2 Fluminense
20 de Junho de 1953 Rio de Janeiro E Fluminense 3 – 0 Hibernian
21 de Junho de 1953 Rio de Janeiro F Vasco 2 – 1 Botafogo

Classificação final

1 Vasco da Gama
2 Fluminense
3 Botafogo
4 Hibernian

Grupo de São Paulo (todas as partidas no Pacaembu)

7 de Junho de 1953 São Paulo G Corinthians 5 – 2 Olimpia
13 de Junho de 1953 São Paulo H São Paulo 4 – 1 Olimpia
14 de Junho de 1953 São Paulo I Corinthians 2 – 1 Sporting
17 de Junho de 1953 São Paulo J São Paulo 4 – 1 Sporting
20 de Junho de 1953 São Paulo L Olimpia 1 – 1 Sporting
21 de Junho de 1953 São Paulo M São Paulo 1 – 1 Corinthians
Neste jogo de 21 de junho de 1953 aconteceu o famoso gol espírita no Pacaembu. O São Paulo que já teve Bene um grande jogador, teve também o Benedito, autor do gol mais espírita do nosso futebol. Neste jogo contra o Corinthians já ao final do jogo, evitou que a bola saísse pela linha de fundo e cruzou a bola com efeito e a bola passou pela linha do gol e acabou entrando na meta corintiana aos 41 minutos do segundo tempo. Souzinha empatou a partida aos 44 minutos. Final 1 x 1. Benedito jogou apenas nove partidas pelo tricolor do Canindé. Apenas uma partida como titular. As outras oito, foram em substituição a Lanzoninho, inclusive o jogo do gol espírita.
Classificação final

1 São Paulo
2 Corinthians
3 Sporting
4 Olimpia

Semi-finais

Semi-final de São Paulo

24 de Junho de 1953 São Paulo N São Paulo 1 – 0 Fluminense
28 de Junho de 1953 São Paulo O São Paulo 0 – 1 Fluminense
São Paulo P São Paulo 1 – 0 Fluminense Prorrogação

Semi-final do Rio de Janeiro

24 de Junho de 1953 Rio de Janeiro Q Vasco da Gama 4 – 2 Corinthians
28 de Junho de 1953 Rio de Janeiro R Vasco da Gama 3 – 1 Corinthians

Final

1º de Julho de 1953 São Paulo S São Paulo 0 – 1 Vasco da Gama
4 de Julho de 1953 Rio de Janeiro T Vasco da Gama 2 – 1 São Paulo
[img:gol_do_vasco_contra_o_sao_paulo.jpg,resized,vazio]

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gol Espírita: Adaptado do texto de Mario Lopomo

Algumas lembranças do Rio-São Paulo de 1960

RIO-SÃO PAULO 1960

Em 1960 eu tinha 9 anos de idade e o que mais gostava era de ver futebol na TV ou ler as notícias esportivas nos jornais. Na época o futebol exercia um fascínio nos garotos talvez da mesma forma que os jogos eletrônicos hoje. Era o que tínhamos para fazer junto aos times de botão, jogar pião, bola de gude e empinar papagaios ( pipa ).
Quase todas as fichas técnicas abaixo, dos jogos do Corinthians, conforme http://brfut.blogspot.com/2009/08/rio-sao-paulo-1960.html, contem algumas lembranças que guardo na memória .

13/03
Corinthians 1×2 Fluminense
Local: Pacaembu – São Paulo
Renda: Cr$ 1.003.500,00
Juiz: Eunápio de Queiros.
Gols: Valdo 12’ e 77’, Cláudio 89’
SCCP: Gilmar, Egidio, Olavo e Ari Clemente; Oreco e Walmir; Zague (Bataglia), Higino, Joaquinzinho, Rafael e Cláudio.
Técnico: Alfredo Ramos
FFC: Castilho, Jair Marinho e Pinheiro; Edmilson, Clóvis e Altair; Maurinho, Paulinho, Valdo, Wilson (Jair Francisco) e Escurinho (Almir).
Técnico: Zezé Moreira.

16/03
Flamengo 3×1 Corinthians
Local: Maracanã – Rio de Janeiro
Renda: Cr$ 372.220,00
Juiz: João Etzel Filho
Gols: Luis Carlos 25’, Rafael 54’, Luis Carlos 83’ e Babá 90’.
CRF: Mauro, Bolero e Milton Copolillo; Jadir, Carlinhos e Jordan; Luis Carlos, Moacir, Henrique Frade, Roberto (Adalberto) e Babá.
Técnico: Modesto Bria.
SCCP: Gilmar, Walmir, Olavo e Ari Clemente; Roberto e Oreco; Zague (Bataglia), Higino, Joaquinzinho (Miranda), Rafael e Cláudio.
Técnico: Alfredo Ramos

20/03
Corinthians 1×1 Botafogo
Local: Pacaembu – São Paulo
Renda: Cr$ 788.565,00
Juiz: Antonio Viug
Gols: Zague 13’, Quarentinha 27’
SCCP: Gilmar, Walmir, Olavo e Ari Clemente; Roberto Belangero e Oreco; Lanzoninho, Joaquinzinho (Luizinho), Zague, Rafael e Cláudio.
Técnico: Alfredo Ramos
BRF: Ernani, Cacá, Zé Maria (Cetali) e Paulistinha; Pampolini e Ademar; Garrincha, Édson, Paulinho, Quarentinha e Amarildo.
Técnico : Paulo Amaral
Obs: Tarde de muita chuva no Pacaembu. Vi o jogo num bar da rua Domingos de Moraes na Vila Mariana, em frente a um Grupo Escolar. A lembrança que ficou foi de um chute de Joaquinzinho que parou numa poça dágua quase na linha do gol do Botafogo.

26/03
Corinthians 2×1 Portuguesa
Local: Pacaembu – São Paulo
Renda: Cr$ 658.800,00
Juiz: Anacleto Pietrobom
Gols: Zague 15’ e 68’, Ocimar 87’
SCCP: Gilmar, Egidio, Olavo e Ari Clemente; Roberto Belangero (Benedito) e Oreco; Lanzoninho (Bataglia), Joaquinzinho (Luizinho), Zague, Rafael e Evanir.
Técnico: Alfredo Ramos
APD: Chamorro, Mário Ferreira, Murilo (Dom Pedro) e Juths; Odorico e Vilela; Hélio (Babá). Ocimar, Servilio, Foguinho (Didi) e Raul Klein.
Técnico – Oto Glória

31/03
Corinthians 2×1 Santos
Local: Pacaembu – São Paulo
Renda: Cr$ 1.036.325,00
Juiz: Anacleto Pietrobom
Gols: Higino 10’, Zague 18’ e Nei 48’
SCCP: Gilmar, Egidio, Olavo e Ari Clemente; Benedito e Oreco; Lanzoninho (Bataglia), Higino (Luizinho), Zague, Rafael e Evanir.
Técnico: Alfredo Ramos
SFC: Lalá, Getúlio, Mauro e Zé Carlos; Zito (Urubatão) e Calvet; Dorval (Afonsinho), Sormani, Coutinho, Ney, Tite.
Técnico: Lula

03/04
América 1×2 Corinthians
Local: Maracanã – Rio de Janeiro
Renda: Cr$ 317.328,00
Juiz: Anacleto Pietrobom
Gols: Hilton 48’, Higino 78’ e 83’
AFC: Ary, Jorge, Décio e Djalma; Ivan e Jailton; Valença, Wilson Santos (Zé Maria), Hilton, Amaro e Antoninho.
Técnico: Jorge Vieira
SCCP: Gilmar, Egidio, Olavo e Ari Clemente; Benedito e Oreco; Bataglia (Luizinho), Lanzoninho, Higino, Rafael (Leonel) e Evanir.
Técnico: Alfredo Ramos
Obs:Neste jogo o Corinthians estreou o gaucho Higino, que veio com outro gaucho, o Cláudio. Não teve vida longa no time, mas estreou com os dois gols.

Corinthians 0x0 São Paulo
Local: Pacaembu – São Paulo
Renda: Cr$ 1.497.325,00
Juiz: João Batista Laurito
SCCP: Gilmar, Egidio, Olavo e Ari Clemente; Benedito e Oreco; Lanzoninho, Almir (Zague), Higino (Luizinho), Rafael e Evanir.
Técnico: Alfredo Ramos
SPFC: Poy, Gérsio, De Sordi (Vilásio) e Riberto; Dino Sani e Vitor; Vanderlei, Celso (Bibe), Gino, Paulo e Agenor.
Técnico: Vicente Feola

Corinthians 1×0 Palmeiras
Local: Pacaembu – São Paulo
Renda: Cr$ 4.237.850,00
Público: 65.243
Juiz: Anacleto Pietrobom
Gol: Lanzoninho 53’
SCCP: Gilmar, Egidio, Olavo e Ari Clemente; Benedito e Oreco; Lanzoninho, Joaquinzinho(Luizinho), Higino, Rafael (Leonel) e Zague.
Técnico: Alfredo Ramos
SEP: Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina e Geraldo Scotto; Zequinha e Aldemar; Julinho, Valter Prado (Parada), Américo (Romeiro), Chinesinho e Cruz.
Técnico: Oswaldo Brandão
Obs: Ouvi o jogo pelo rádio, o time do Corinthians era muito inferior ao do Palmeiras. Quando Lanzoninho fez o gol da vitória parecia difícil de acreditar. Na época quem narrava jogo em SP, que eu me lembro, eram Pedro Luiz, Fiori Gigliotti, Darci Reis e Haroldo Fernandes, pelas rádios Bandeirantes, Panamericana e Tupi.

Corinthians 1×1 Vasco
Local: Pacaembu – São Paulo
Renda: Cr$ 1.075.900,00
Juiz: Alberto da Gama Melcher
Gols: Zague 48’ e Delem 56’
SCCP: Gilmar, Egidio, Olavo e Ari Clemente; Benedito e Oreco; Lanzoninho (Bataglia), Joaquinzinho, Higino, Rafael e Zague.
Técnico: Alfredo Ramos
CRVG: Barbosa, Paulinho, Bellini e Coronel; Écio e Orlando; Sabará, Pinga, Delem, Roberto Pinto e Roberto Peniche.
Técnico:

Fluminense x São Paulo – Torneio Rio-São Paulo de 1960

Ficha técnica: Fluminense 7 x 2 São Paulo.
Torneio Rio-São Paulo de 1960.
[img:gol_de_pinheiro.jpg,thumb,vazio]
gol de Pinheiro
Fluminense: Castilho; Jair Marinho, Pinheiro e Altair; Edmilson e Clóvis; Maurinho, Paulinho (Almir), Waldo (Wilson Bauru), Telê (Jair Santana) e Escurinho. Técnico: Zezé Moreira.
São Paulo: Poy; De Sordi, Servílio e Riberto; Dino e Vítor; Peixinho, Paulo, Gino Orlando, Celsinho e Agenor. Técnico: Flávio Costa.
Árbitro: Olten Aires de Abreu.
Local: Maracanã.
Público: 19.599.
Renda: CR$ 684.567,00.

(com 6 vitórias, 2 empates, 1 derrota, 22 gols feitos e 12 gols sofridos, o Fluminense sagrou-se mesmo campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1960. Waldo foi o artilheiro, com 11 gols.)

Comentário extraído do Livro “Os dez mais do Fluminense”, de Roberto Sander, pág. 121.

Com certeza, essa foi uma das maiores exibições de um time do Fluminense em toda a história. Com apenas 28 minutos de jogo, o placar já era de 4 a 0, dois de Waldo, um de Telê (com passe de Waldo) e outro de Pinheiro, de pênalti. O São Paulo diminuiu, mas Waldo fez o terceiro dele e o quinto da equipe após dar um lençol no goleiro Poy. Poucos minutos antes desse lance, lindíssimo, segundo os relatos dos jornais, Waldo torcera o joelho ao tentar fazer um giro com a bola. Por isso, foi substituído no intervalo. O placar final foi de 7 a 2! Imaginem quanto seria se o apetite de leão do artilheiro continuasse no gramado!
[img:Foto_do_jogo_no_Maracan__.jpg,thumb,vazio]

Fonte: Cronista esportivo nas horas vagas, eng° eletrônico e de computação, Paulo Cezar da Costa Martins Filho gosta de pesquisar sobre a história do futebol.
http://jornalheiros.blogspot.com/