Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

EVOLUÇÃO PÚBLICO DO FLUMINENSE NA ERA PRÉ-MARACANÃ :

* Considerando os dados do arquivo do autor deste artigo, que não tem o público de todos os jogos
deste período.

1901 : Brasileiros 1 x 1 Ingleses, 15 espectadores, Rio Cricket and Athletic, Niterói, RJ,
primeira partida oficial do atual Estado do Rio de Janeiro.
1902 : Fluminense 8 x 0 Rio Football Club, 19/10/1902, primeiro jogo do Fluminense,
o jornal “A NOTÍCIA” publicou : “Enorme multidão de pessoas gradas de nossa sociedade
acorreu presurosa, no dia 19 do corrente, domingo, ao Paysandu Cricket Club, para assistir
ao desafio de futebol entre essas duas notáveis sociedades.”
1904 : O Fluminense mandou construir pequena arquibancada de madeira para acomodar o público.
1904 : 996 pessoas pagaram ingressos em 14/08, além dos sócios e convidados, Fluminense 0 x 3
Paulistano
1905 : 2.500 pessoas (Fluminense versus Paulistano, dois jogos, 2 x 0 e 2 x 3, no Campo da rua
Guanabara), 02/07/1905.
1906 : 1.000 pessoas foi o público estimado da primeira partida da história do Campeonato
Carioca, Fluminense 7 x 1 Payssandu, 03/05/1906, segundo o Jornal do Brasil .
1906 : 5.000, foi o público para Seleção Paulista 4 x 3 Fluminense, 11/11/1906, no Campo
do Velódromo, em São Paulo (SP), segundo o jornal Correio Paulistano, de 12/11/1906.
1908 : 2.500 pessoas, Fluminense 4 x 4 Botafogo, 14/06/1908, segundo o Jornal do Brasil e A Imprensa.
1910 : “A série de apresentações do Corinthians (o Corinthian Team inglês) também demonstraria para Harry (Henri Welfare) a
popularidade do futebol entre os brasileiros – além de seu caráter elitista. Houve um público de seis a dez mil pessoas no Fluminense;
a última partida foi assistida por diversos membros do gabinete do governo brasileiro e pelos embaixadores dos Estados Unidos e da
Inglaterra.” Transcrição do livro “UM JOGO INTEIRAMENTE DIFERENTE ! FUTEBOL: A MAESTRIA BRASILEIRA DE UM LEGADO
BRITÂNICO”, de Aidan Hamilton, jornalista inglês (2001). Segundo o livro “HISTÓRIA DO FLUMINENSE”, de Paulo Coelho Netto (2002),
a temporada do Corinthians rendeu ao Fluminense (promotor da excursão) 36:558:800, proporcionado um lucro de 1:853:880.
1911 : Fluminense 2 x 0 America, 01/10/1911, o jornal “A Gazeta de Notícias” de 02/10/1911,
comentou “… enorme concorrencia na qual se notavam muitas representantes do sexo gentil”.
O jornal “A Imprensa” desta mesma data ressaltou a ” … enormíssima assistência”. Partida
no campo da rua Guanabara, que deu o título de campeão carioca ao Fluminense.
1912 : Fluminense 3 x 2 Flamengo, 07/07/1912, cerca de 800 espectadores assistiram ao
primeiro Fla-Flu, no campo da rua Guanabara.
1914 : O Campo da rua Guanabara recebeu cerca de 10.000 pessoas no primeiro jogo da Seleção
Brasileira, segundo algumas fontes.
1915 : Ampliação das arquibancadas para receberem 5.000 pessoas sentadas (sócios e familiares),
havendo as que assistissem ao jogo de pé.
1915 : Flamengo 0 x 0 Fluminense, 22/08/1915, o jornal “Correio da Manhã” publicou que
“uma enchente notável”…, …”Houve quem calculasse em cerca de 3.000 esse algarismo”…,
tinham comparecido ao campo do Botafogo.
1917 : Publicou Thomaz Mazzoni, em seu livro HISTÓRIA DO FUTEBOL NO BRASIL : “Com a vinda de 1917
o futebol brasileiro entrou em sua maturidade.
Deixou sua adolescência para trás, assim como, lá para 1911 e 12, havia saído de sua infância.
O “association” já era praticado em todos os estados, em todas as cidades, em todos os cantos
do Brasil e sua popularidade crescia cada vez mais. O confronto interestadual se desenvolvia
progressivamente e os campeonatos locais aumentavam a rivalidade interclubes.”
1918: Trecho retirado do livro “FOOTBALLMANIA – UMA HISTÓRIA SOCIAL DO FUTEBOL NO RIO DE JANEIRO,
1902/1938”, de Leonardo Affonso de Miranda Pereira, Ed. Nova Fronteira (2000), sobre a decisão da
Taça Ioduran, ralizada no campo do Botafogo: “Ainda em 1918, um sportman paulista que visitou o Rio
de Janeiro para acompanhar uma partida entre o Paulistano e o Fluminense surpreendeu-se com a
impressão de que “os cariocas não são nada bairristas”, pois via torcedores de outros clubes cariocas
torcendo desesperadamente pela vitória do quadro de São Paulo e mostrando em relação ao Fluminense
uma “hostilidade pavorosa”. Para além da identidade regional que separava o brasileiro em diferentes
regiões, colocava-se, assim, um outro tipo de identificação que, mesmo em cada cidade, criava entre
os torcedores múltiplos antagonismos e rivalidades.”
1918 : Fluminense 2 x 0 America, 20/05/1918. Publicou o JORNAL DO COMMERCIO, de 20/05/1918 : “Uma
assistencia colossal, como ainda não tinhamos visto nesta temporada…..cerca de oito mil
pessoas….” . Campo da rua Guanabara.
1918 : 15.000 pessoas, Flamengo 0 x 3 Fluminense, 23/06/1918. Publicou O PAIZ, de 24/06/1918 :
“No ground do Flamengo afluiu uma multidão de espectadores, que ultrapassou muito a 15.000
pessoas. Foram sem número as pessoas que tiveram que voltar da porta…”.
“Talvez nunca, nesta capital se tenha disputado um jogo perante platéia tão numerosa.” Campo da
rua Paissandu.
1918 : America 0 x 4 Fluminense, 15/09/1918. Publicou a GAZETA DE NOTÍCIAS, em 16/09/1918 :
“assistencia colossal…enchente colossal,que obrigou a directoria do America a suspender a venda
de entradas às 2 1/2 horas, muito antes do início da prova principal.” Campo da rua Campos Salles.
1918 : Botafogo 1 x 2 Fluminense, 29/09/1918. Publicou o JORNAL DO COMMERCIO, de 30/09/1918 :
“…perante grande assistencia, calculada em 8 ou 9 mil pessoas.” Campo da rua General Severiano,
jogo que praticamente deu o título ao Fluminense.
1919 : Inauguração do Estádio de Laranjeiras para 18.000 espectadores, em 11 de maio.
1919 : 15.000 presentes, Flamengo 1 x 3 Fluminense, 24/08/1919, Campo da rua Paissandu. Publicou
O PAIZ, de 25/08/1919:
“… e essa enchente representou um record nos jogos de campeonato deste anno, pois foi a
primeira vez que foram fechadas as bilheterias.”
1919 : 20.000 presentes (público estimado, segundo o livro Clássico Vovô), Botafogo 2 x 5
Fluminense, 23/11/1919, campo da rua General Severiano.
1919 : Fluminense 4 x 3 São Cristóvão, 30/11/1919, segundo diversos jornais da época, público só comparável aos jogos do Campeonato
Sul-Americano de Seleções Nacionais. As fotos mostravam o Estádio de Laranjeiras cheio, sem claros.
1919 : 30.000 presentes, (público estimado, como outros da Sel. Brasileira em 1919 neste
patamar), Fluminense 4 x 0 Flamengo, 21/12/1919, no Est.de Laranjeiras.
1922 : Ampliação do Estádio de Laranjeiras para 25.000 pessoas, em 17 de setembro.
1925 : 22.476 pagantes, Fluminense 1 x 2 Vasco, 17/05/1925, no Estádio de Laranjeiras.
1925 : 25.718 pagantes, Fluminense 3 x 1 Flamengo, 14/06/1925, no Estádio de Laranjeiras.
1925 : Fluminense 0 x 1 Paulistano, 14/07/1925, cerca de 25.000 torcedores presentes,
maior público do Fluminense em jogos interestaduais em seu estádio.
1928 : Fluminense 4 x 1 Sporting (POR), 15/07/1928, provavelmente cerca de 30.000 torcedores
presentes, maior público do Fluminense em jogos internacionais no Estádio de Laranjeiras.
1933 : Segundo Thomaz Mazzoni, no livro HISTÓRIA DO FUTEBOL NO BRASIL, a renda obtida pelo
Fluminense no primeiro ano de profissionalismo, incluindo os amistosos e jogos interestaduais,
ultrapassaria 260 contos, quase o dobro do total arrecadado no ano de 1932.
Como se pode ler no livro HISTÓRIA DO FLUMINENSE, de Paulo Coelho Netto, apenas no Campeonato
Carioca de 1934 o clube arrecadaria 285:321$000, no de 1937, 782:344$200, em 1940, 1.154:339$000
e em 1946 alcançaria Cr$ 3.303.689,00, a maior renda antes do Maracanã.
1935 : Trecho retirado do livro CAMPOS SALES, 118 – A HISTÓRIA DO AMÉRICA :
“Ainda a propósito, exclarecemos que os ingressos para os jogos, nessa época, custavam:
arquibancada – 4$400; geral – 3$300 e cadeiras – 8$800. As rendas dos jogos contra os pequenos
não passavam de 10 contos; só contra Flamengo ou Fluminense beiravam os 50 contos.”
1937 : 19.676 pagantes, Botafogo 0 x 1 Fluminense, 14/11/1937, no Estádio de São Januário,
talvez o maior público pagante do Clássico Vovô até então.
1938 : 10.000 presentes, Santos 1 x 4 Fluminense, 18/09/1938, renda recorde em Santos, segundo
A GAZETA, de São Paulo : “Quase 50 contos de réis” (na verdade 43:000$000).
1938 : 27.377 pagantes, Vasco 1 x 1 Fluminense, 06/11/1938, no Estádio de São Januário.
1939 : 25.436 pagantes, Vasco 2 x 0 Fluminense, 23/04/1939, maior público do Fluminense no
Estádio de General Severiano.
1939 : 30.026 pagantes, Flamengo 2 x 1 Fluminense, 05/08/1939, no Estádio de São Januário.
1940 : 32.300 pagantes, Fluminense 1 x 2 Flamengo, 02/06/1940, no Estádio de São Januário.
1942 : 22.110 pagantes, Fluminense 1 x 1 Botafogo, 17/05/1942, no Estádio de São Januário.
1943 : 21.902 pagantes, Fluminense 3 x 3 America, 15/05/1943, no Estádio de São Januário.
1944 : 22.370 pagantes, Fluminense 3 x 0 America, 15/07/1944, maior público entre Fluminense e
America, jogo no Estádio de São Januário.
1944 : 22.205 pagantes, Canto do Rio 2 x 2 Fluminense, 27/08/1944, maior público do Fluminense no
Camp. Carioca, exceto clássicos, Estádio Caio Martins.
1946 : 27.094 pagantes, Fluminense 1 x 0 Botafogo, 22/12/1946, maior público entre Fluminense e
Botafogo, jogo no Estádio de São Januário.
1948 : 30.000 pagantes (público calculado pela renda, maior público em jogos de “uma torcida só”),
Fluminense 4 x 0 Southampton, 16/05/1948, no Estádio de São Januário.
1949 : 50.000 (mais de 50.000 presentes, uns 45.000 pagantes, público estimado ), Fluminense 1 x
5 Arsenal, 15/05/1949, no Estádio de São Januário.
1949 : 33.378 pagantes, Vasco 2 x 0 Fluminense, 30/10/1949, maior público entre Fluminense e
Vasco, jogo no Estádio de São Januário.

Recebi este artigo de Alexandre Magno Barreto .

A 1ª vitória gaúcha em São Paulo

Pai e filho gaúchos sentados na frente da televisão. Camisa e bandeira vermelha e branca.

O pai sorri:

“Hoje virou serventia. Os paulistas se tremem. Mas nem sempre foi assim, piá. Eu lembro bem porque estava lá. Um 28 de maio de 1967 no Pacaembu. Mais de trinta anos que a gente não vencia um time paulista em São Paulo. Pra falar a verdade, desde 1936 a gente nunca tinha vencido em São Paulo. Nem a gente, nem a turma do Grêmio, nem a nossa seleção”.

“Pai, tu estás de brincadeira?”

“Não, meu filho, o futebol era diferente. O Corinthians escapou de levar uma goleada. O Gainete no segundo tempo assistiu ao jogo. Pegou apenas duas bolas. Porém, inesquecível mesmo foi o gol do Lambari”.

“Como era o nome dele, pai?”

“Lambari, meu filho! Que é que tem? Hoje a gente tem jogador com nome de lutador de boxe ( Tyson) . Em 1967 o craque tinha nome de peixe.”

O pai enxuga os olhos e continua…

“Pois o Lambari driblou quatro corintianos e chutou. A bola quicou na frente do Marcial  e entrou mansa nas redes. O estádio se calou. E uma dúzia de gaúchos começou a pular de bombacha na arquibancada. O placar ficou gravado na história: Corinthians 0 x 1 Internacional.”

O jogo começa, Ronaldo domina. ( Aqui a história passa para o presente, Corinthians x Internacional no Pacaembu, pela Copa do Brasil de 2009).

O filho se esquece.

Não sabe.

Mas os olhos do pai descansam no passado.

Vibrando com Lambari…

Escrito por Roberto Vieira

A vitória do Inter sobre o Corinthians  naquele mesmo Pacaembu, em 28 de maio de 1967: pela primeira vez um time gaúcho vencia em São Paulo. A chuteira com a qual Lambari fez aquele gol de 1967 está no museu do Inter.

O Pacaembu foi cenário perfeito para mais uma grande apresentação do Corinthians. Mas naquela tarde de 28 de maio de 1967, a Fiel deixou o estádio triste. O time perdeu para o Inter de Porto Alegre por 1 a 0, com um gol de Lambari aos 13 minutos do segundo tempo, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Ao retornarem para a capital gaúcha, os jogadores do Inter foram recebidos com festa no aeroporto.

Como corintiano sempre ia aos jogos. Nesse eu fui e minha lembrança era que o gol do Inter tenha sido no goleiro Cabeção. Mas a lembrança falhou, o goleiro era Marcial mesmo.

E o gol foi da intermediária. Uma falha do goleiro fez a alegria gaucha.

Isso não esqueci!

Não é melhor a bola fazer chuá?

Um anônimo disse: Sempre achei os gols nas redes estilo “véu de noiva”, mais emocionante! Um gol no Mineirão, Serra Dourada, Beira Rio, Pacaembú (com as redes novas) e, principalmente no Maracanã, é muito mais bonito de se ver que um gol no Morumbí, Olímpico, Castelão, São Januário e outros estádios que copiam aquele modelo europeu ( parece gol de Play-station).Será que na copa de 2014 que será realizada no Brasil teremos que “adotar” esse modelo que, para quem não conhece muito, acha que todos os jogos estão sendo relizados no mesmo estádio??? Este tipo de rede num formato de caixote não é uma coisa totalmente fora dos padrões? Sim, fora dos padrões da beleza de ver uma bola fazer um “chuá” estufando as redes.
Sabem porque também? Perguntaram para o Zico na última reforma do Maracanã como seria o melhor leiaute da rede. Ele falou que da forma atual, onde a bola estufa a rede . E disso ele entende um pouco né?
Perguntei certa vez para meus amigos e eles falaram que eu implico até com as redes dos gols e mandaram eu me preocupar com a rede do gol do Parque São Jorge.
Lá, que eu me lembre, a bola fazia chuá. Hoje não se joga mais por lá.
Só para constar, pois esqueci de um detalhe precioso. A rede tem que ter o caimento de um véu de noiva…
Um bom artifício é colocar a forquilha maior para uma boa estufada.
Tinha um locutor no Rio, Raul Longras, pelas décadas de 40/50, que gritava gol dizendo bem isso. “”balançou o véu da noiva”” Igualmente chamar as redes de filó era outro achado de Longras. Para deixar o gol muito mais expressivo gritava “PIMBA” . “Pimba” sintetizava tudo e era muito mais ameaçador e estufava o véu da noiva.

Raridades, para quem sempre gostou de futebol.

Raridades, para quem sempre gostou de futebol.

SELEÇÃO FRANCESA 2×7 PAULISTANO (CLUBE DE SP), EM 1925, AMISTOSO EM PARIS COM FRIEDENREICH

BRASIL 6×5 POLÔNIA – OITAVAS-DE-FINAL DA COPA DO MUNDO DE 1938, COM LEÔNIDAS E DOMINGOS DA GUIA
http://www.youtube.com/watch?v=cecyhZCKu1w

BRASIL 2×0 IUGOSLÁVIA – PRIMEIRA FASE DA COPA DE 50, COM ENTREVISTAS COM BARBOSA, BAUER E ZIZINHO

BRASIL 1×2 SELEÇÃO DO SUL – AMISTOSO EM 1983, COM PELÉ QUE JÁ HAVIA PARADO DE JOGAR DESDE 1977

BRASIL 1×0 ESCÓCIA – TORNEIO SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, EM 1972, COM GÉRSON, JAIRZINHO, TOSTÃO, RIVELINO E ETC
http://www.youtube..com/watch?v=bJ2EV3c_2AY

BRASIL 1×0 TCHECOSLOVÁQUIA – AMISTOSO EM 1971, COM GÉRSON, TOSTÃO, RIVELINO, ETC

BRASIL 2X2 IUGOSLÁVIA – DESPEDIDA DE PELÉ NA SELEÇÃO EM 1971, NO MARACANÃ – SÓ O HINO

BRASIL 2×1 MÉXICO – AMISTOSO EM 1968, NO MINEIRÃO, COM PELÉ, GÉRSON E JAIRZINHO

BRASIL 6×2 COLÔMBIA – ELIMINATÓRIAS PARA A COPA DE 70
http://www.youtube.com/watch?v=u-AEcsgitLQ

BRASIL 3×3 IUGOSLÁVIA – AMISTOSO EM 1968

BRASIL 3×0 IUGOSLÁVIA – TORNEIO ESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, EM 1972, COM GÉRSON, JAIRZINHO, TOSTÃO, RIVELINO E ETC

BRASIL 1×0 PORTUGAL – TORNEIO ESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, EM 1972, COM GÉRSON, JAIRZINHO, TOSTÃO, RIVELINO E ETC

BRASIL 3×0 ARGÉLIA – AMISTOSO EM 1965 E NÃO 64 COMO DIZ NO VÍDEO

BRASIL 1×2 ALEMANHA OCIDENTAL – AMISTOSO EM 1968, COM TOSTÃO, GÉRSON, JAIRZINHO E CIA

BRASIL 2×1 ALEMANHA OCIDENTAL – AMISTOSO EM 1963, COM GILMAR, LIMA, ZITO, MENGÁLVIO, DORVAL, COUTINHO, PELÉ E PEPE (TODOS DO SANTOS)

OBS: NESSE VÍDEO DE CIMA, REPARA NA EMPOLGAÇÃO DO NARRADOR, ALEMÃO, NA HORA DOS GOLS DO BRASIL, DE COUTINHO E PELÉ
SELEÇÃO BRASILEIRA MASTER, DE LUCIANO DO VALLE X COSMOS – AMISTOSO EM 1989 – COM PELÉ (QUE NÃO JOGOU), RIVELINO, ZICO E CIA

SELEÇÃO BRASILEIRA MASTER, DE LUCIANO DO VALLE 5×0 HOLANDA – COPA ZICO EM 1990

SELEÇÃO BRASILEIRA MASTER, DE LUCIANO DO VALLE 3×0 ITÁLIA – COPA ZICO EM 1990

SELEÇÃO BRASILEIRA MASTER, DE LUCIANO DO VALLE 2X1 ALEMANHA OCIDENTAL – COPA ZICO EM 1990

BRASIL 1×2 RESTO DO MUNDO – AMISTOSO EM 1990 – FESTA DE ANIVERSÁRIO DE 50 ANOS DE PELÉ, QUE JOGOU!!!!

BRASIL 1×2 RESTO DO MUNDO – AMISTOSO EM 1989 – DESPEDIDA DE ZICO PELA SELEÇÃO

SELEÇÃO TREINANDO NA ÉPOCA DO PELÉ – NÃO ERA 1958 COMO DIZ NO VÍDEO, SE VÊ PELO ROSTO DO PELÉ, QUE AQUI NESSE VÍDEO
NÃO TINHA SÓ 17 ANOS, VC NÃO ACHA?

SELEÇÃO DE 70 NA CONCENTRAÇÃO

GARRINCHA E ROBERTO CARLOS (CANTOR), JOGANDO SINUCA
http://www.youtube.com/watch?v=zNoASIwq5sI

GARRINCHA EM PAU GRANDE, EM 1966
http://www.youtube.com/watch?v=t59vZojUHQk

MAZZOLA (ALTAFINI) CONFESSA QUE SE ARREPENDEU DE TER DEIXADO O BRASIL LOGO APÓS A COPA DE 58 E TER TROCADO A SELEÇÃO BRASILEIRA PELA ITALIANA..

BRASIL 2×1 URUGUAI, TAÇA DO ATLÂNTICO EM 1976, JOGO QUE O RIVELINO CAIU DE BUNDA NAS ESCADAS QUE LEVAM AO VESTIÁRIO

DOCUMENTÁRIO, FANTÁSTICO, SOBRE ADEMIR MENEZES, O QUEIXADA

DOCUMENTÁRIO, FANTÁSTICO, SOBRE ZIZINHO, O MESTRE ZIZA
http://www.youtube.com/watch?v=qrRQbTtgEeA

MATÉRIA SOBRE LEÔNIDAS DA SILVA, O DIAMANTE NEGRO

MATÉRIA SOBRE DOMINGOS DA GUIA, O DIVINO MESTRE

ENTREVISTA COM ZIZINHO NO “BOLA DA VEZ” DA ESPN BRASIL
http://www.youtube.com/watch?v=kPgZa3J894A

MATÉRIA SOBRE HELENO DE FREITAS

MATÉRIA SOBRE GARRINCHA

MATÉRIA SOBRE GARRINCHA E BARBOSA
http://www.youtube.com/watch?v=i1zWqSBnQZw

O ADEUS DE MESTRE DIDI

FLA 0x1 BOTA, EM 1964, ÚLTIMA PARTIDA DE NÍLTON SANTOS PELO BOTAFOGO

FLU 2×1 VASCO, EM 1926
http://www.youtube.com/watch?v=9v6ROadicRE

FLU 3×2 SPORTING, EM 1928
http://www.youtube.com/watch?v=Wuk3aGO2cpI

FLA X FLU, DÉCADA DE 20

VASCO 1948

REAL MADRID 3×4 VASCO, EM 1957

BATE PAPO COM NÍLTON SANTOS

HOMENAGEM A NÍLTON SANTOS

DJALMA SANTOS NO JUCA ENTREVISTA
http://www.youtube.com/watch?v=1dq-AQSFeFc

COUTINHO, PARCEIRO DE PELÉ, NO JUCA ENTREVISTA
http://www.youtube.com/watch?v=2JxUYFpmuyk

MATÉRIA SOBRE MANGA

HOMENAGEM A SANTOS 62/63
http://www..youtube.com/watch?v=iMWIZcuLTsM

GILMAR DOS SANTOS NEVES

LUIZINHO ‘ O PEQUENO POLEGAR’

CLUBES QUE REPRESENTARAM A SELEÇÃO

ZAGUEIROS ARTILHEIROS

TRIO DE FERRO X ARGENTINOS, EM 1948

CANHÕES DO FUTEBOL PAULISTA

LULA FALANDO DE CORINTHIANS DE 54, VASCO DE 58, GARRINCHA E ADEMIR DA GUIA

MÚSICA HOMENAGEANDO CANHOTEIRO, O GARRINCHA DA PONTA-ESQUERDA

BRASIL 2×0 INGLATERRA, NO MARACANÃ, EM 1959, SHOW DE JULINHO BOTELHO

ENTREVISTA COM APARÍCIO PIRES, JORNALISTA QUE COLOCOU O APELIDO DE DINAMITE NO CRAQUE DO VASCO, EM 1971

CORINTHIANS 1×1 PALMEIRAS, EM 1954

BRASIL X ZAIRE, COPA DE 1974, JOGADOR DO ZAIRE CORRE ANTES DO JUIZ APITAR A FALTA E CHUTA A BOLA
http://www.youtube.com/watch?v=Q3MOCFYDTKc

BRASIL 4×5 BOLÍVIA, NA COPA AMÉRICA DE 1963, RARIDADE

BRASIL X PERU, NA COPA AMÉRICA DE 1975, GOL PERUANO
http://www.youtube.com/watch?v=n4uDEmUf7nk

SELEÇÃO BRASILEIRA NA CONCENTRAÇÃO, EM 1985 – PARTE 2
http://www.youtube.com/watch?v=BH3Te3xFBo0

BRASIL 1×1 CHILE, ELIMINATÓRIAS PARA A COPA DE 1990, EM SANTIAGO, NESSE JOGO O ROMÁRIO COMEÇOU A BRIGAR ANTES DO INÍCIO DA PARTIDA E FOI EXPULSO AINDA NO PRIMEIRO TEMPO. MAS O INCRÍVEL É O GOL DO CHILE NO FINAL DO JOGO
http://www..youtube.com/watch?v=m0b_6T3G2i4

RONALDO É CONVOCADO PARA A COPA DE 1994
http://www.youtube.com/watch?v=YJzRIO6RZdQ

O CORTE DE ROMÁRIO NA COPA DE 1998
http://www.youtube.com/watch?v=Lh-RbRVy3uI

ZICO EXPLICA A CONVULSÃO DE RONALDO EM 1998
http://www.youtube.com/watch?v=4bTu6MC6yqg

SELEÇÃO BRASILEIRA CHEGA NO HAITI EM 2004
http://www.youtube.com/watch?v=sWHVXkIQnUg

O BRASIL NA COPA DE 1966, MATÉRIA EM ESPANHOL

A SELEÇÃO BRASILEIRA NA COPA DE 1954

BRASIL 6×1 ESPANHA, NA COPA DO MUNDO DE 1950

BRASIL 7×1 SUÉCIA, NA COPA DO MUNDO DE 1950

Os cantos de uma torcida – 1910 a 1977

1.Em 1914 o Corinthians fez seu primeiro jogo internacional contra o Torino da Itália. O jogo foi no Parque Antarctica, em 08/11/1914. O Placar foi de 2 x 1 para o Torino.
O árbitro foi nada mais nada menos que Charles Miller, o introdutor do futebol na Brasil. O técnico do Torino, Vittorio Pozzzo, falou que o Corinthians podia ir à Europa e enfrentar, sem receio, qualquer dos times de lá.

O que se cantava nas arquibancadas:
ALEGUÁ GUÁ GUÁ!
ALEGUÁ GUÁ GUÁ!
HURRA HURRA
CORINTHIANS!

2.No livro Brás, Bexiga e Barra Funda, publicado em 1928, registrou o grito de guerra de Antonio Alcantara Machado em sua crônica Corinthians 2 x Palestra 1 :

QUE É, QUE É, É JACARÉ? NÃO É!
QUE É, QUE É, É TUBARÃO? NÃO É!
ENTÃO QUE É?
CO RIN THI ANS!

3.Na década de 30 Antonio Alcantara Machado registrou no livro Cavaquinho e Saxofone o seguinte grito de guerra:

TUCU RUCUTU! JÁ-JÁ!
TUCU RUCUTU! JÁ-JÁ!
HURRA HURRA!
CORIN THIANS!

4.Em 1941 a primeira torcida organizada do Corinthians entoou o seguinte grito de guerra:
UH BALASQUIÊ!
UH BALASQUIÁ!
ZUM, ZUM, ZUM,
RÁ, RÁ, RÁ
CORIN THI ANS!

5. Grito de guerra dos anos 50, reproduzido ao final da música ” Campeão do IV Centenário” de Alfredo Borba:

CHI BUMBÁ,
IUBARACA, IUBARACÁ,-Á
ZUN ZUN ZUM,
RARARÁ,
CO RINTHI ANS!
CO RINTHI ANS!

6. Grito de guerra da torcida durante toda a década de 60:

COO OO RIN THI ANS!
COO OO RIN THI ANS!
COO OO RIN THI ANS!

7. Um dos muitos gritos de guerra da Fiel na década de 1970:

OLÊ OLÁ…
E O CO RIN THI ANS
TÁ BOTANDO
PRA QUEBRAR…….

A partir de então muitos e muitos gritos de guerra foram entoados.

Livro Timão 100 anos

Do Vasquinho da Vila Mariana ao jogo de botão

Década de 40. Éramos todos pequenos e foi na Rua Alice de Castro, uma ruazinha de cento e poucos metros que fica entre as ruas Morgado de Mateus e Joaquim Távora, a um quarteirão do Instituto Biológico de São Paulo, que se deu nosso primeiro contato com a bola. As traves dos gols eram demarcadas por duas pedras de cada lado do “campo”. A rua de terra nos fazia voltar imundos para casa, ora empoeirados até a raiz dos cabelos, ora irreconhecíveis sob uma crosta de barro.

O futebol rapidamente virou paixão. Na rua encarnávamos as figuras de Bauer, Noronha, Leônidas, Baltazar, Brandãozinho, Cláudio, Luizinho, Jair e outros craques que só conhecíamos através das transmissões de rádio e por “retratos” na Gazeta Esportiva.

Quando chovia, nossa paixão se transferia para o futebol de botão, cada um com seu time – havia até Jabaquara, Juventus e Nacional. “Fabricávamos” os nossos jogadores com botões de roupa e tampas de relógios de pulso. Armávamos os times iguaizinhos aos de verdade. Sistema dois três cinco, que mudou para WM, sempre ao sabor dos técnicos da época. Tudo virava bagunça na mesa assim que os jogos tinham andamento.

Contávamos com transmissão ao vivo: o Nilton imitava os locutores da época. Por vezes, “metralhava” com a rapidez e os trejeitos vocais do Pedro Luiz. De outras, imitava as entonações do Geraldo José de Almeida. Vibrávamos quando ele irradiava o jargão “mata a bola no peito, rola na coxa, fuzila para o gol”, mesmo sem atinarmos como é que uma simples tampa de relógio pudesse realizar tais milagres.

No início dos anos 50, saímos à procura de um jogo completo de uniformes – camisas, calções e meias – inicialmente patrocinado pelo pai do Paulinho, mas que seria religiosamente devolvido com o pagamento das mensalidades. Na loja só encontramos o uniforme do carioca Vasco da Gama, camisa preta com a listra diagonal branca. Nascia o Vasquinho. Que virou Vasquinho da Vila Mariana.

Instalamos nossa sede no quarto de empregada da casa do Paulinho. Tínhamos até diretoria, eleita “democraticamente” de acordo com o maior ou menor grau de amizade do dono da sede. Cada jogador (ou sua mãe) ficava responsável pela lavagem do uniforme, que devia estar impecável no dia do próximo jogo. O que nem sempre ocorria.

Treinávamos e jogávamos em um campinho completamente fora de medidas e de proporções, na Rua França Pinto, e que além de tudo era inclinado para um dos lados. Um chute mais forte para fora e um dos nossos era intimado a correr morro abaixo para buscar a bola.

Com o tempo, o Vasquinho ganhou fama. Surgiram até espectadores, que ficavam ao redor do campinho. Também jogávamos “fora de casa”: disputamos partidas nos Colégios São Bento, São Luiz, Arquidiocesano, no Ipê Clube, em um terreno baldio da Rua Humberto Primo, na Vila Guarani e em outros bairros.

Lentamente, começaram as perdas. Perdemos nosso campinho da Rua França Pinto, lá começaram a construir casas. Perdemos alguns jogadores, que mudaram de bairro ou foram convidados a jogar em outros times. Perdemos o interesse pelo futebol de botão, trocado por brincadeiras mais interessantes e que já admitiam – oh, heresia! – a participação de meninas.

Em um triste domingo, não conseguimos mais reunir jogadores em número suficiente. Nós nos dispersamos. O Vasquinho da Vila Mariana, nosso dream time da época, acabou. Restaram apenas as lembranças… e uma irracional paixão pelo futebol.

Que isso ninguém nos tira.
Julio Ernesto Bahr
www.pedacodavila.com.br

O zagueiro com mais gols na história do Corinthians

O lateral-esquerdo Roberto Carlos usou a camisa com número 3 em todos os clubes por onde passou. Menos no Corinthians, que já vende seu uniforme com número 6 nas costas.

Para muitos, uma decisão surpreendente da diretoria. Mas explicada pela presença de Chicão que, em dois anos, tornou-se um dos ídolos da torcida e o zagueiro com mais gols na História do clube: 27 em 103 jogos.
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Como a Torcida do Corinthians Avalia o Futebol do Chicão:
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Gráficos: esquematatico.com.br

Corintianos que disputaram Copas do Mundo

Ao longo da História das Copas do Mundo, 20 jogadores representaram o Corinthians.

Copa da França (1938)
O zagueiro Jau, o meia Brandão e o atacante Lopes.

Copa do Brasil (1950)
Somente o atacante Baltazar foi chamado.

Copa da Suíça (1954)
Foram o goleiro Cabeção e Baltazar.

Copa da Suécia (1958)
O goleiro Gilmar e o zagueiro Oreco.

Copa da Ingla-terra (1966)
Desta vez no Timão, Garrincha foi chamado de novo.

Copa do México (1970)
O tri teve o meia Rivellino e o goleiro Ado como representantes do Timão.

Copa da Alemanha (1974)
Foram convocados o lateral-direito Zé Maria e o craque Rivellino.

Copa da Argentina (1978)
Só o zagueiro Amaral foi chamado.

Copa da Espanha (1982)
Do Timão, só o craque Sócrates foi chamado.

Copa do México (1986)
O goleiro Carlos, o lateral Edson e o atacante Casagrande foram chamados.

Copa dos EUA (1994)
O atacante Viola foi o representante do Corinthians.

Copa Coréia e Japão (2002)
A Seleção conquistou o penta com Vampeta, Ricardinho e Dida.

Copa da Alemanha (2006)
No último Mundial, somente o meia Ricardinho foi chamado.

Curiosidades do Lancenet, por Bruno Andrade