Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

Álbuns de figurinhas dos anos 50 e 60

Como era bom abrir um pacotinho de figurinhas
Espero que as fotos sejam inseridas. Estavam há muito no meu CPU e esquecidas. Coladas de sites de vendas e talvez da Panini, não me recordo. 

Assunto: Albuns Figurinhas Futebol anos 50/60


Album das Balas Centro Avante, de 1957

 
  Balas Equipe, de 1958  

Album de 1958/59.
Peça impar do colecionis mo Nacional.
   

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Album de 1960.
A Pérola do colecionism o de Albuns de Futebol.
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Album de 1960.
A Perola do coleconism o de Albuns de Futebol.
   

Este Álbum marcou minha infância, tinha 9 anos de idade. Seria como o Play Station 3 para os garotos de hoje.

Fotos de

Torneio Rio São Paulo
(pelos jogadores,  entre 1963/1965 )

 
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P

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 Capa Album de 1956.
Sonho de consumo dos colecionadores de albuns de Futebol.
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Eu vi o grande Real Madrid de 1960

Eu vi o grande Real Madri de 1960. Mesmo morando em São Paulo não era fácil , afinal  televisão era para poucos na época. Lembro-me que o grande time do Real tinha o ataque formado por Canário, Del Sol, Di Stefano, Puskas e Gento.  Neste ataque o grande Didi era reserva.

Por falar em Puskas, comprei recentemente uma camisa polo que faz homenagem ao atacante, chamando-o de Major Galopante. Creio ser pela patente de major do exército hungaro que servia. Porque essa citação? Porque a camisaria faz homenagens aos grandes craques de futebol em camisas  tipo polo de boa qualidade.

Voltando aos jogos do Real em 1960 , perto de casa tinha um bar com com TV, coisa rara na época, onde víamos os jogos do time espanhol aos domingos,   às 13h .

Na época eu tinha apenas 9 anos e com o dinheiro de apenas um guaraná, sentava-me no bar esperando pelo jogo. O pessoal do bar tinha muita paciência comigo, afinal era apenas um guaraná durante toda a partida. 

Para o pessoal 15 anos mais jovem pode parecer loucura. Afinal televisão para eles foi mais tranquilo,  eles não sabem a dificuldade que era assistir a um jogo de futebol na TV. Quando a gente conseguia ver era uma alegria só. Hoje você tropeça em TV em todos os lugares.

E eu  queria continuar no bar na sequência, afinal na antiga TV Tupi, na época canal 3, entrava a transmissão do Campeonato Paulista com o locutor Ari Silva. E na TV Record os jogos do Paulista  eram transmitidos pelo Raul Tabajara. 

Hoje mal consigo ver uma partida de futebol inteira. Falta o glamour da inacessível TV, faltam os bons jogadores sem contar a banalização dos jogos de futebol.

A SUDERJ informa:

O Maracanã não tem mais o seu grande locutor. O estádio, antes da nova reforma para a Copa,  ganhou cadeiras, camarotes, mas estava mal vestido. Um locutor bilíngue, contratado pela organização  anunciava as escalações como em qualquer em outra parte do mundo.

Era como se o estádio trajasse smoking, sem gravata. Faltava o detalhe que fazia de um jogo ali algo solene e imponente: o locutor Victório Gutemberg Volpato, a voz do Maracanã desde 1962. Pela 1ª vez, não foram ouvidos ecos do bordão “A Suderj informa” naqueles dias quentes de janeiro.

Na mesma cabine em que assistiu ao milésimo gol de Pelé e aos melhores momentos de Zico e Romário, o radialista logo trocou a mágoa pela paixão por seu trabalho. Após o Mundial era o Victório, de sempre, alegre e espirituoso, que entrava nas cabines com estatísticas, trocadilhos e bordões, aproveitados em seguida nas transmissões dos colegas e amigos, como o locutor José Carlos Araújo e o comentarista Luís Mendes.

Seu ritmo pausado pelo suspense, a entonação vibrante e reverencial ao anunciar a escalação de um craque embalavam os tempos românticos no velho estádio. Saíram de cena Didi, Pelé e Zico. O bom futebol e os grandes públicos foram se afastando dali, mas aquela voz era onipresente. E enigmática. Poucas pessoas sabiam que vinha daquele capixaba franzino, nascido há 71 anos, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), que começou a carreira no rádio como disc-jóquei.

Praticamente anônimo, Victório chegava mais cedo ao estádio em dias de jogos para dar comida aos gatos e aos patos que vivem no Maracanã. Afastado do rádio, fato que lhe causava tristeza, tinha dificuldades financeiras e morava com a filha no Centro. Além de animais e de música, era apaixonado pelo Fluminense.

FONTE: Jornal ‘O GLOBO’

A Secretaria Municipal de Esportes informa a escalação das equipes para esta noite:

Era 20/03/1966,  segunda-feira à noite, fato inusitado,  jogo no Pacaembu entre Corinthians x Palmeiras, pelo Rio-São Paulo de 1966.
Com os auto-falantes trazendo emoção e um grande clima no ar, assim dizia o locutor do estádio:
A Secretaria Municipal de Esportes anuncia   a escalação das equipes para esta noite:
CORINTHIANS
Heitor, Jair Marinho, Ditão, Galhardo e Edson; Dino e Nair; Garrincha, Tales, Flavio e Gilson Porto.
PALMEIRAS
Valdir, Djalma Santos, Djalma Dias, Minuca  e Ferrari; Dudu e Zequinha; Gallardo, Ademar, Servílio e Rinaldo.
Gols: Rinaldo ( de penalti aos 33 ), Flávio aos 42 do 1° tempo. Servílio aos 33 do 2° tempo.
Era garoto, 15 anos, e fui ao jogo de carona em um Chevrolet daqueles antigos .
Na volta do estádio escutei no rádio do carro  a voz romântica de Fiori Gigliotti, que   não saia da minha cabeça e nem dos corintianos neste jogo.
Alongando ao máximo as palavras DEFEEEEEENDE VALDIR, ele narrou o pênalti perdido por Garrincha e defendido pelo goleiro Valdir Joaquim de Moraes aos 43 do 2° tempo.

Replay – É gol o meu time é alegria da cidade…

Replay foi gravado na década de 70 pelo Trio Esperança. Seu refrão tornou-se jingle e sinônimo de comemoração de gol, através da rádio Jovem Pan. A ideia de adotar a música veio junto com uma reformulação da rádio, então conhecida como Panamericana, a “emissora dos esportes”. A reforma mudou o nome e o jeito de se fazer rádio, muito menos pesado. Foi nessa época que começou um dos monstros da narração, Osmar Santos. Mas quem melhor usou a vinhetinha foi outro titã, José Silvério – o pai do gol.

Não existe um único torcedor brasileiro, que não conheça este trecho (refrão) da música Replay, comumente usado em transmissões de futebol, por dezenas de emissoras, país afora.

Mas, certamente, muitos poucos sabem que a canção gravada pelo Trio Esperança, em 1973, retrata um gol de Paulo Cezar Caju com a camisa do Flamengo.

Na realidade, o lance não existiu, ao contrário do gol de Fio (também ex-Flamengo), que inspirou Jorge Ben a compor Fio Maravilha.

E embora Replay seja conhecida muito mais pelo refrão utilizado nas transmissões de futebol, foi com ela que os autores Roberto Correa e Jon Lemos, colocaram Paulo Cezar Caju na história da MPB.

LETRA DA MÚSICA

Faltavam só cinco minutos pra terminar o jogo
E o adversário fazia uma tremenda pressão
Sofria como um louco com o rádio colado ao pé do ouvido
Mas a nossa defesa é segura, é mesmo de seleção
Meu time bem armado, tranquilo, era final, era uma decisão
Até que o juíz apitou falta a favor do “mengão”

Paulo César prepara o seu chute fatal
Na barreira confusão é geral
Atenção( thururu thururu thuthu)
Preparou (thururu thururu thuthu)
Correu (thururu thururu thuthu)
E chutou

É gol…
Que felicidade!
É gol o meu time é alegria da cidade…

(e atenção que nós vamos repetir o gol…)

Atenção( thururu thururu thuthu)
Preparou (thururu thururu thuthu)
Correu (thururu thururu thuthu)
E chutou

É gol…
Que felicidade!
É gol o meu time é alegria da cidade…

Album de Figurinhas com o mascote ” Futebolino “

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capa do album de figurinhas Balas Futebol. Houve um ano em que as “carimbadas” foram substituídas pela figura do “futebolino”, mascote representando um menino com uniforme de jogador. Cada “futebolino” valia 1000 pontos.  Nesse álbum de 1953  aparece a figura do mascote Futebolino.

As balas Futebol tornaram-se famosas por serem portadoras de figurinha dos craques. A figurinha servia de invólucro à bala,  raramente  degustada, pois era sem gosto.

 

 

O Torcedor

Os vídeos das torcidas podem ser vistos em http//www2.energiadastorcidas.com.br/

América-MG
O time e torcida do América-MG têm um orgulho imenso em serem os únicos que podem comemorar um decacampeonato no mundo todo! Além disso, para aumentar a festa americana, o Coelhão  comemorou seu centenário

Atlético GO
Quer ouvir uma história de amor entre torcida e clube? Então acompanhe essa história de garra, amor e entrega da torcida do Atlético-GO, que quase perdeu seu time, mas que ao ver isso acontecer, reergueu o clube com suas próprias mãos!

Atlético MG
A Massa Atleticana não tem esse nome a toa. De tão grande e tão apaixonada, a torcida do Galo dá um show para você nesse vídeo que se torna uma homenagem a todo esse amor.

Atlético PR
Em cada segundo desse vídeo você vai se arrepiar com o amor dos atleticanos pelo seu Furacão da Baixada! O Atlético rubro-negro mostra o quão grande e temido pode ser dentro de campo quando empurrado por sua torcida!

Avai
De Santa Catarina, vamos conhecer a força do Avaí na Ressacada! O torcedor avaiano carrega consigo as tradições e orgulhos locais, afinal, são Manezinhos da Ilha. E essas qualidades são heranças que os avaianos transformam em amor pelo seu time!

Bahia
Grande Bahia, clube glorioso, com uma torcida invencível em fervor e vibração. Um time que no seu hino coloca na garganta do torcedor um clamor constante por mais um gol, o maior combustível do futebol. “Somos da turma Tricolor… Bahêa, Bahêa, Bahêa!”

Botafogo
Superstição, tradição e muitas glórias. Dizendo isso de um torcedor, já podemos deduzir que se trata de um botafoguense. Alguns dos maiores nomes do futebol vestiram essa camisa, e por isso a torcida sabe que seu Botafogo merece todas as honrarias de um gigante do futebol!

Ceará
A alegria do povo cearense está ilustrada nesse vídeo que de tão contagiante quase levanta da cadeira quem o assiste. E é esse amor do torcedor que não podemos deixar de admirar! Como disse o ídolo Sérgio Alves, “Se o Ceará estiver precisando do meu sangue, eu doo…”.

Corinthians
“Aqui é Corinthians!” Conheça toda a energia e vibração da nação corintiana, a Fiel Torcida, que mesmo em anos de escassez de títulos e conquistas cresceu para empurrar o Timão às vitórias. Nunca subestime o amor de um alvinegro do Parque São Jorge!

Coritiba
Quando o coração do Alto da Glória pulsa, o estádio balança e a história do Couto Pereira se escreve em verde e branco. Essa torcida quando canta, rege o time como um maestro. No Couto, a Energia da Torcida Coxa Branca garante o resultado.

Cruzeiro
A torcida celeste enche o peito para falar de seu orgulho pelo Cruzeiro! Confira o vídeo da China Azul, como é conhecida a torcida cruzeirense devido o seu tamanho. Porém, ainda mais do que tamanho, o amor e sede por títulos é o que move a parte azul de Minas Gerais!

Figueirense
O torcedor do Furacão do Estreito é só alegria! E o Figueira faz por merecer o carinho, afinal seus torcedores são apaixonados e orgulhosos pelas glórias e mais glórias conquistadas em Santa Catarina. Os alvinegros cantam no Scarpelli com o coração e em qualquer situação!

Flamengo
A Nação! Não é a toa que a torcida rubro-negra é chamada assim. Ela tem o tamanho de uma nação e muito orgulho disso, assim como de suas cores, história e conquistas. O flamenguista até gosta de futebol, mas o que ele ama mesmo é o Flamengo!

Fluminense
Tradição e muitas histórias sobre o Tricolor das Laranjeiras estão nesse pequeno documentário que além de mostrar todo o amor dos torcedores do Fluminense, também apresenta o quanto o Flu pode ser diferenciado dentro do Maracanã!

Grêmio
Glória. Orgulho. Força! É assim que o Grêmio recebe o amor dos tricolores do Rio Grande do Sul. A parte azul desse povo aguerrido sempre está disposta a apoiar e empurrar seu time com muita força e amor. Em qualquer situação o gremista sempre cantará “Até a pé nós iremos”!

Internacional
De tantas glórias, o Internacional, “clube do povo do Rio Grande do Sul”, é hoje uma das maiores forças do Brasil em termos de história e conquistas. Boa parte disso está em dois de seus maiores patrimônios: o amor de seus torcedores e o Gigante da Beira-Rio! Dá-lhe Inter!

Palmeiras
O clube que melhor representa as tradições da capital paulista é o Palmeiras e suas raízes na colônia italiana, o que por sinal presenteou os palmeirenses com um sangue quente e apaixonado pelo seu Verdão. É de fato uma “torcida que canta e vibra”!

Santos
O clube do Rei e dos Meninos da Vila! O Santos se tornou um dos times de maior tradição em todo o mundo, e o santista ostenta isso como se fosse uma medalha. O orgulho para com os novos craques e em ser súdito do Rei Pelé faz desse torcedor um dos mais felizes do Brasil!

São Paulo
Um grande levantador de taças. Assim é o São Paulo! O Tricolor Paulista é um time muito vitorioso, e por isso sua torcida acaba sendo perita em comemorar e fazer festa. Por falar em festa, sinta um pouco dessas glórias nos olhos e vibração dos torcedores do Tricolor!

Vasco
Clube formado por colonos portugueses. Primeiro a abrir suas portas para a miscigenação brasileira. Esse é o Vasco da Gama, que em meio a tantas glórias, tem uma das maiores e mais apaixonadas torcidas do Brasil. “Vamos todos cantar de coração!”

 

 

Copa Atlântico de Clubes de 1956 seria a Libertadores de hoje?

A Copa do Atlântico de Clubes de 1956 (semelhante à atual Taça Libertadores da América)
Participantes:

Argentina

Boca Juniors
River Plate
Racing
Lanús
San Lorenzo

Brasil

Corinthians
Santos
São Paulo
Fluminense
América-RJ

Uruguai

Nacional
Peñarol
Defensor
Danubio
Wanderers

1ª fase:

Lanus 5×1 Defensor – Viejo Gasometro – Buenos Aires
Wanderers 2×1 San Lorenzo – Estádio Centenário – Montevidéu
Nacional 0x1 São Paulo – Estádio Centenário – Montevidéu
Corinthians 2×2 Danubio (4×2 p.n) – Pacaembu – São Paulo
América RJ 2×1 Racing – Maracanã – Rio de Janeiro
Santos 4×0 River Plate – Vila Belmiro – Santos
Peñarol 0x1 Boca Juniors – Estádio Centenário – Montevidéu

OBS: O Fluminense entrou direto na segunda fase

Quartas de Finais

São Paulo 3×1 América RJ – Pacaembú – São Paulo
Wanderers 0x2 Lanús – Estádio Centenário – Montevidéu
Boca Junior 3×1 Fluminense – Viejo Gasometro – Buenos Aires
Corinthians 4×3 Santos – Pacaembu – São Paulo

Semifinais

Boca Juniors 2×0 Lanús – Viejo Gasometro – Buenos Aires
Corinthians 2×0 São Paulo – Pacaembu – São Paulo

Finais

Corinthians x Boca

O primeiro jogo da final foi marcado para o dia 19 de Julho com vitória de 3 x 2 para o Corinthians. O segundo jogo não ocorreu  já que o Boca Juniors ficou irritado com a eventual terceira partida ser realizada em São Paulo. O Corinthians foi declarado campeão por W.O.

Este torneio é  considerado pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, a IFFHS, junto com a Sul americano de 1948 como Introdução da Copa Libertadores da América.

Participantes – 15
Organização – CBD, AFA e AUF
Período – 20 De Junho – 19 De Julho (1956)
Campeão – Corinthians
Vice-Campeão – Boca Juniors
Melhor Marcador – Cláudio (Corinthians)

http://www.rsssf.com/tablesa/atlanticoclub56.html
http://forum.esporte.uol.com.br/copa-do-atlantico-de-clube