Arquivo do Autor: Rodolfo Kussarev

União da Vila Sá FC – Campeão Paulista Amador de 2010

A Federação Paulista de Futebol promoveu, mais uma vez, o Campeonato Amador.
Nesta edição 2010 o campeão foi o União da Vila Sá FC de Santo André, sendo o Sem Segredo FC de São José do Rio Preto o vice-campeão. Abaixo o escudo do campeão 2010.

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Fonte: Federação Paulista de Futebol.

NÃO ENTENDO!!!!

Independentemente da fraca atuação da seleção hoje, tem uma coisa que me revolta muito mais: a forma como nossos narradores gritam os gols adversários.
Em nenhum país do mundo acontece isso, é como se fosse um gol da “canarinha”, um absurdo.
Não estou aqui defendendo a “pátria de chuteiras” nem um ufanismo exacerbado, mas é difícil entender essa neutralidade, que a gente não vê nem da TV alemã!!
Fica aqui meu protesto e espero que possamos mudar isso.

PODERIA SER 1º DE ABRIL, MAS NÃO É

Analisar futebol como negócio é um grande desafio. E talvez o das suas características mais diferenciadas seja o dinamismo.
O que é lei hoje, muda amanhã, uma divisão se forma, outra é extinta, o sistema das ligas muda, clubes nascem, clubes morrem e no meio disso tudo temos de tentar, continuamente, analisar o “risco” que é operar no “business do futebol”.
Acompanhamos no Estado de São Paulo como o futebol teve fases. A primeira, amadora e elitista, morreu com a chegada do profissionalismo, na década de 30. Os grandes clubes de então sucumbiram, e de Paulistano, Germânia e Inter, ficamos com Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos.
O provável rebaixamento da Portuguesa Santista para a 4ª divisão é, para mim, o indício claro de que estamos assistindo o fim de mais uma fase. Se aquela que morreu no início do século passado chamamos de “Amadora” eu denominaria essa agora de “Romântica”.
Parece que o coro “Ódio eterno ao futebol moderno” cantado na Rua Javari, se torna a cada dia mais anacrônico. Queiramos ou não, essa nova mudança de fase é inexorável.
Não falo apenas de Pão de Açúcar e Red Bull, mas os descuidos administrativos praticados até agora não estão sendo mais perdoados, o futebol hoje em dia não aceita uma gestão fraca, que o diga o Palmeiras.
Dos 106 clubes profissionais de São Paulo hoje, nada menos que 30% tem menos de 10 anos de vida, ou foram reestruturados nesse período.
Enquanto isso, vemos que dos 11 fundadores da Federação Paulista de Futebol em 1941, 3 podem estar juntos na quarta divisão 2011, isso se conseguirem reunir força para mais uma temporada.
Por todo o país vemos clubes “tradicionais” agonizando. Mesmo pensando como torcedor no alto dos meus 42 anos, a realidade que vivi parece a cada dia mais fantasiosa, onde Portuguesas Santistas se juntam a XVs, Comerciais, Bonsucessos, Londrinas, Goiânias, Operários, Dom Boscos, Ypirangas, Galícias, Íbis, Américas.
Caros, não creio que se trata de tentar velar por esses apaixonantes mortos-vivos, o que precisamos é ver como fazer para que outros não tenham o mesmo destino.
Más gestões, crises, mudanças de lei, calendário, falta de profissionalismo, fizeram com que empresas buscassem fazer os seus Grêmios Barueris, mas não podemos culpá-las, porque fossem os clubes bem administrados e este dinheiro teria outro destino.
Assim, invés de abominar o novo, pensem no porque empresas como a Red Bull, por exemplo, preferiram montar seus próprios times invés de investir nos existentes; porque os fundos de investimento se voltam para vários e não para parcerias concretas e fieis ou porque as emissoras de TV só pensam nos grandes…
Essa não é a primeira e nem será a última fase a morrer na história do nosso futebol, mas temos, o quanto antes, que discutir o que queremos ver no futuro dessa nossa paixão.

ESCUDOS, ESCUDOS NOVOS E SUAS MUDANÇAS.

Não é que eu goste, eu sou louco por escudos. Desde pequeno, tinha um olho clínico e um espaço no “disco rígido” cerebral totalmente destinado a isso. Assim, quando falamos de um 9 de Julho de Cornélio Procópio, por exemplo, lembro-me até do bar em que vi o escudo pintado pela primeira vez com 9 anos e o comparo com os que vejo hoje.
Escudos derivam de algo mais antigo, Brasões. Os brasões eram representações fidedignas do que aquela região, família, país etc. tinha. Por isso se vê nos brasões mais antigos imagens de árvores, animais e similares. Os brasões se transformaram em bandeiras, principalmente na Europa, por isso temos tantas bandeiras “iguais”, por assim dizer, com faixas e nada mais.
A questão é que desde os mais remotos tempos um brasão é um brasão, não importando a forma como ele é representado. Antigamente, havia bandeiras, escudos metálicos, moedas, entalhes em madeira, obras de arte e em todas elas os brasões apareciam diferentes, em que pesem ter a mesma forma original.
Mas este louco aqui que vos fala, além de louco por escudinhos de futebol foi fazer geografia e aí, ficou ainda mais obcecado pelas formas, ainda mais ao tomar contatos com os Brasões de Armas de cada nação, de cada povo. Depois da geografia, o golpe final, virei publicitário.
Somando essa combinação de três – inusitados – conhecimentos, eu hoje posso afirmar a vocês que poucos são os clubes que têm, de fato, um só escudo. A dificuldade de reprodução, seja porque os meios são tão distintos como antigamente e a falta de padronização e profissionalismo faz com que tenhamos diversas versões do mesmo escudo.
Antigamente, era normal um clube “mudar” seu escudo da camisa ao bel prazer do uniforme novo da temporada. Imagine colocar nisso outras variáveis como: bordar a mão, reproduzir em escala, redesenhar algo difícil e por aí vai.
O Flamengo não utilizava o CRF na camisa por gosto, mas sim por comodidade. Diga-se o mesmo de Vasco, Cruzeiro e tantos outros.
Mas hoje temos ainda outros dois nefastos vetores: as empresas de material esportivo e os programadores de site. Se formos ficar atentos a isso, veremos que, na regra, os escudos mudam todos os anos, seja por falta de padronização, seja por total desleixo (98% dos casos).
Para ilustrar, aproveitei o site indicado pelo amigo Roberto Saraiva de camisas capixabas e separei alguns escudos do Rio Branco:

RIOBRANCOS

Como podemos observar, o mesmo time, quase centenário, tem seu escudo alterado ano após ano, simplesmente porque muda o fornecedor de material esportivo. Imaginem replicar isso aos demais clubes sem esse cuidado!!! De uns anos pra cá, com a profusão de fixas técnicas e papeis timbrados nos sites das Federações isso ficou ainda mais evidente.
Cabe a nós pesquisadores do assunto, tentar separa o joio do trigo e, mais que isso, chegar num “meio-termo” comum pra manter um escudo minimamente padronizado.
Assim, sugiro que antes de colocarmos algo como “novo escudo do fulano” que a gente tenha um pouco de calma. Até porque, o escudo na camisa, que é de fato uma fonte oficial, está longe de ser a fonte mais precisa. Como tudo em pesquisa, precisamos de mais de uma fonte, mas foi só um desabafo de um amante da arte heráldica esportiva.

QUARTA DIVISÃO PAULISTA 2010

Anexo envio aos amigos do blog o mapa da “Segunda Divisão” do Estado de São Paulo.

Porém, estamos longe de saber quem, de fato, irá disputar a competição. Por um lado temos pressão da FPF sobre os clubes chamados “inativos” que necessitam disputar uma categoria profissional para não perder sua filiação, é o caso do Paulistinha de São Carlos que mesmo federado há tanto tempo, fará sua estreia em 2010.

Outro problema é estrutural. Não só a FPF, mas como também o Ministério Público, estão utilizando o Estado de São Paulo como exemplo de novos padrões para nossas arenas esportivas. Dos clubes hoje inscritos na Segunda Divisão, quase 80% ainda tem pendências relacionadas a isso. Particularmente, como contumaz visitante de estádios do nosso interior, o fato é que não chega a 30% os que deveriam (ou sequer poderiam) ser chamados de Estádios para Futebol profissional.

Além das novidades já citadas aqui no blog, o Desportivo Brasil, filiado originalmente por Porto Feliz, está de mudança para Jaguariúna. Falando em termos de Estádio, é deixar uma situação sem a menor condição para uma das mais belas e modernas arenas esportivas de São Paulo.

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Oeste de Chapecó

Caros amigos do Blog, após boa pesquisa e a ajuda do amigo Silvio Kohler de Blumenau, seguem os dados do Oeste Futebol Clube de Chapecó que disputou a terceira divisão catarinense em 2009.

Oeste Futebol Clube
Estádio: Índio Condá (Chapecó)
Presidente: Ivanir Soliman
Endereço: Rua Benedito Novo, n° 490, Bairro Cristo Rei – Chapecó-SC/ CEP:89810060
Telefone: (49) 3331-4434/9976-2892/ Fax: (49) 3328-7959
http://www.ofcoestefutebolclube.com.br/

Novos Paulistas: CA Votuporanguense

Recebi do novo clube de Votuporanga o seu escudo oficial e gostaria de compartilhar com os membros do Blog. Ainda não temos 100% de confirmação de sua participação na B1 Paulista, mas segundo seus representantes o fato é dado como certo.

Protegido: 3º Campeonato Paulista Amador da Capital – 2009

A Federação Paulista de Futebol, junto com a Secretaria de Esportes da Cidade de São Paulo, promoveu o 3º Campeonato Amador da Capital em 2009. Em vista do crescente interesse pelo futebol amador despertado pelo blog, segue abaixo os escudos dos quatro primeiros colocados, a saber:

Campeão – Esporte Clube Ouro Preto do Jardim Iporanga
Vice – Associação Esportiva Unidos do Jardim Nízia
3º Colocado – Grêmio Esportivo Independente da Vila Prudente
4º Colocado – Associação Atlética 8 de Maio de Guaianazes

O Campeonato deste ano contou com a participação de 128 clubes e unificou com a Taça Brahma, uma só competição. Em que pese ainda não ser o maior torneio amador da cidade, o Campeonato Amador da FPF/SMESP tende a se pertpetuar como a principal competição da categoria nos próximos anos.

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