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Nascido em São Paulo, capital, Marcelo Leme de Arruda é graduado e pós-graduado em Estatística. Foi “contaminado” pelo futebol com a histórica coleção Futebol Cards (1979/1980) e posteriormente, com o lendário álbum Ping Pong da Copa do Mundo de 1982. Aos 10 anos de idade, começou a anotar e colecionar informações de futebol, por hobby, e desde então não parou mais. Filiou-se à RSSSF em 1998 e foi um dos fundadores da RSSSF Brasil em 2000. Paralelamente, de seu trabalho de mestrado originou-se o site “Brasileirão 99”, com a análise probabilística completa das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro daquele ano, e que no início de 2000 se tornou o atual “Chance de Gol”.

CIP campeão catarinense de 1938

por Fernando Alécio

Em maio de 1931, instalava-se na Rua Blumenau, em Itajaí, a Companhia Itajahyense de Phosphoros. Mais conhecida pela sigla CIP, a empresa foi idealizada pelo industrial Antônio da Silva Ramos e formada com capital de investidores de Itajaí e Blumenau.

No período de 1932 a 1939, produziu 148.300 caixas, cada uma contendo 120 pacotes e cada pacote 10 caixinhas com 55 palitos em média. Os fósforos eram comercializados com as marcas “Triumpho”, “Faísca”, “Libertador” e “Corsário”. Irineu Bornhausen, um dos principais acionistas, ocupou o cargo de diretor-presidente por vários anos.

Ofício timbrado do CIP em 1937. Acervo Adalberto Klüser/OsniMeira

A fábrica abrigava cerca de 150 operários em 1940 e era uma das principais fontes de arrecadação do município, possuindo também uma fecularia em Tubarão. Além de contribuir com o progresso econômico de Itajaí, a Companhia Itajahyense de Phosphoros, liquidada na década de 1950, deixou um importante legado na área esportiva: deu origem ao glorioso CIP Foot-Ball Club, agremiação que entrou para a história do futebol catarinense.

Conforme registram os estatutos, o CIP F.C. foi fundado em 27 de outubro de 1936, por iniciativa de Francisco Medeiros, Alfredo Medeiros e Eugenio Cypriano Abelino, tendo por finalidade a prática dos esportes em geral, em particular o futebol. O clube adotou as cores vermelha e preta, teve Antônio da Silva Ramos como primeiro presidente e passou a mandar seus jogos num campo próximo à fábrica, na Rua Blumenau.

Prédio da fábrica de fósforos na Rua Blumenau. Reprodução Jornal do Povo

Campeão do Vale do Itajaí

Em maio de 1938 teve início o certame regional da Associação Sportiva do Vale do Itajaí (ASVI), entidade fundada no ano anterior e da qual o CIP foi um dos idealizadores. Tratava-se de um autêntico campeonato do Vale do Itajaí, contando com equipes de Itajaí, Brusque e Blumenau.

Com uma campanha impressionante, o CIP faturou o título com 13 vitórias e apenas uma derrota. A conquista do time da Rua Blumenau foi festivamente comemorada num animado piquenique organizado pela diretoria do clube na então praia de Piçarras.

Campeão Catarinense

A conquista do campeonato regional da ASVI deu ao CIP o direito de disputar o Campeonato Catarinense de 1938, que foi realizado somente no ano seguinte. Na época, apenas os campeões regionais participavam do certame estadual. O adversário do time itajaiense nas semifinais foi o tradicional Avaí, campeão de Florianópolis, que já havia sido campeão catarinense cinco vezes (1924, 1926, 1927, 1928 e 1930). A última conquista estadual do Avaí havia sido obtida ao vencer na final outro time de Itajaí, o Marcílio Dias.

O primeiro embate entre CIP e Avaí foi designado para o dia 5 de fevereiro de 1939. No campo da Rua Blumenau, os jogadores itajaienses não se intimidaram ante a maior tradição do time da Capital e aplicaram uma goleada de 4 a 0. A pressão dos locais sobre os visitantes foi tamanha que os quatros gols saíram logo no primeiro tempo. Couceiro (duas vezes), Villa e Nanga foram os autores dos tentos.

No segundo tempo, o panorama se inverteu com o Avaí indo para cima, mas o goleiro Geninho fez grandes defesas e manteve inalterado o placar do primeiro tempo. O goleiro cipiano foi considerado o melhor homem em campo.

Diploma conferido ao jogador Alberto Correia. Acervo FGML

O jogo de volta foi marcado para 5 de março de 1939. Mesmo debaixo de uma chuva torrencial que caía sobre o antigo Estádio Adolpho Konder, em Florianópolis, o CIP apresentava uma boa atuação e chegou a estar vencendo por 2 a 0 (gols de Vitório e Pavan), mas o Avaí conseguiu empatar, aos nove minutos do segundo tempo.

Logo após o empate do time da casa, o árbitro Leovegildo Amaral Alves suspendeu a partida por falta de visibilidade e alagamento do gramado devido ao temporal. Enquanto a bola rolou, a partida foi marcada por lances duros, jogadas violentas e pouca disciplina. Com a suspensão do jogo, a Federação Catarinense de Desportos (FCD)agendou para 11 de março a continuação dos 36 minutos faltantes, ocasião em que o Avaí fez o terceiro gol e venceu o jogo por 3 a 2.

Armando, Humaytá e Victorio, jogadores do CIP

A vitória do Avaí forçou a realização de uma terceira partida para decidir a vaga na final, pois na época não era levado em consideração o saldo de gols. A FCD marcou a partida logo para o dia seguinte, 12 de março, em Florianópolis. Num jogo muito movimentado, o CIP saiu na frente com Vitório, mas o Avaí virou com Saul e Sapo ainda no primeiro tempo.

O Rubro-Negro voltou para a segunda etapa determinado a remontar o placar e alcançou o objetivo com gols de Pavan e Couceiro aos seis e oito minutos. “Justa e merecida vitória do CIP”, reconheceu em letras garrafais a página esportiva do jornal O Estado, de Florianópolis, na edição que circulou em 14 de março de 1939.

Pavan, Alberto e Lico, jogadores do CIP

O título de campeão catarinense de 1938 seria decidido em jogo único entre CIP e Atlético de São Francisco Sul, que na outra semifinal eliminou o Caxias de Joinville também em três jogos (6×1, 1×2 e 3×0). Assim como o CIP, o time francisquense, fundado em 1931, disputava pela primeira vez a final do certame estadual. A grande decisão foi marcada pela FCD para 2 de abril, em Florianópolis, mas devido às chuvas a data foi alterada para 16 de abril.

Manchete do Jornal do Povo, de Itajaí

O CIP abriu o placar logo nos primeiros minutos de jogo através de Couceiro e ampliou na segunda etapa com Nanga. O adversário tentou pressionar para buscar o empate, mas esbarrou na heroica resistência cipiana, que tinha como principal guardião o veterano zagueiro Luiz Avellar Pereira (ex-Marcílio Dias), o Lico, cuja atuação foi muito elogiada tanto pela crônica esportiva de Itajaí quanto pela imprensa de Florianópolis.

Devido ao jogo excessivamente violento praticado pelo time de São Francisco do Sul, dois de seus jogadores foram expulsos. O livro Almanaque do Futebol Catarinense comenta que “o rubro-negro itajaiense triunfou na bola e no pau. Seus atletas receberam elogios ‘pela exuberância e energia com que souberam batalhar ante a agressividade brutal’ dos francisquenses”.

Manchete do jornal O Estado, de Florianópolis

O time que subiu ao gramado do Estádio Adolpho Konder e derrotou o Atlético de São Francisco por 2 a 0 formou com Geninho; Lico e Humaytá (Villa); Soto e Alberto; Fatéco, Victorio, Couceiro, Pavan, Nanga e Armando. Há fontes que propagam equivocadamente a informação de que o campeonato catarinense de 1938 teria sido decidido em três jogos. Trata-se de erro, pois a competição teve jogo único na fase final em 16 de abril de 1939.

Soto, jogador do CIP. Acervo FGML

Além do título estadual de 1938, outro legado deixado pelo CIP foi ter revelado ao futebol catarinense o craque Nildo Teixeira de Mello, o Teixeirinha, considerado um dos melhores jogadores do Estado em todos os tempos. Embora tenha atuado por pouco tempo com a camisa rubro-negra, em 1942, coube ao CIP a honra de ter sido o seu primeiro clube.

O CIP continuou disputando as competições da ASVI até 1943. Em 1944, desapareceria para sempre do cenário das competições oficiais do futebol catarinense. O destino dos troféus e demais artigos e documentos históricos do CIP é desconhecido.

Hino do CIP

Companheiros sempre firme

Para o inimigo vencer

Nosso CIP glorioso

Muitas glórias há de ter

Venceremos com bravura

E com toda lealdade

Aos vencidos respeitamos

Dando prova de amizade

Se vencidos, saberemos

A derrota festejar

Também é uma vitória

A derrota suportar

É dever do nosso team

Para todos ser gentil

Lutar sempre com heroísmo

Para glória do Brasil

Fonte

Artigo “Memórias do Futebol: CIP Foot Ball Club”, de Fernando Alécio, Adalberto Klüser e Gustavo Melim. Publicado no Anuário de Itajaí — 2017. Editora da Fundação Genésio Miranda Lins, 2017.

Transtrevo Esporte Clube: O ‘Berço do futebol em Tocantins surgiu em Araguaína (TO)

O estado mais novo do Brasil é Tocantins, que surgiu quarta-feira, do dia 05 de outubro de 1988, ocupando o norte do estado de Goiás, e inserido na Região Norte do país. É um pouco maior que países como o Equador, Burkina Faso e Nova Zelândia, com uma área de 277 720,520 km². Palmas, a cidade planejada, é a sua capital.

Entrando no tema ‘futebol’, a maioria imagina que a modalidade passou a existir após o ano de 1988. Porém, muitas cidades, que antes pertenciam a estado de Goiás, já contavam com equipes e competições de bom nível.

Dessa lista, talvez o “Berço do Futebol de Tocantins” surgiu na cidade de Araguaína, onde atraiam o interesse da cidade, com os jogos, geralmente com os estádios lotados: Gauchão e Dom Orione.

Apesar das competições se restringirem a cidade e adjacências, as forças da cidade eram profissionais, onde contratavam até jogadores da capital, como Vila Nova, Goiás, Goiânia, e Atlético Goianense. Além das competições, as equipes realizavam amistosos com o times da capital goiana e de outros estados como o Maranhão.        

As principais forças da cidade eram três: Araguaína Esporte Clube, Araguaia Futebol Clube e Transtrevo Esporte Clube. Uma dos clubes mais interessantes é o que contarei um pouco da história abaixo!             

O Transtrevo Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Araguaína, quando a localidade ainda fazia parte do estado de Goiás (atualmente o estado do Tocantins). O “Leão do Norte” ou “Corujão” foi Fundado em 1978, por meio da fusão do Trevo Esporte Clube (Fundado em março de 1976, adotando as cores do Grêmio de Porto Alegre: preto, branco e azul) e Transbrasiliana Esporte Clube. O 1º Presidente foi Adson Lourenço Barbosa, que ficou pouco tempo no cargo em razão dos seus afazeres profissionais. O vice-presidente Silvio Negri o substituiu no cargo.

A sua Sede social campestre ficava na Avenida Mato Grosso, s/n, no Bairro Entroncamento, em Araguaína (TO). No local contavam com piscinas, campo de futebol, lagos naturais e, principalmente, um salão dançante, ponto de encontro da sociedade araguainense. Suas cores: azul, branco e preto.

O Transtrevo chegou no Quadrangular Final do Campeonato Citadino de Araguaína de 1979, organizado pela Liga de Esportes de Araguaína (LEA). O campeão foi o Araguaína Esporte Clube (O Touro do Norte); Araguaia Futebol Clube (Azulão e Raposa do Norte) ficou com o vice; o Transtrevo chegou na 3ª colocação e o Goiásrural Esporte Clube (alvirrubro – “A Chata do Norte”) fechou em 4º lugar.

DATARESULTADOS DOS JOGOSLOCAL
Domingo – 27/05/1979Araguaína5X2GoiásruralEstádio Gauchão
Domingo – 27/05/1979Araguaia2X1TranstrevoEstádio Gauchão
Domingo – 03/06/1979Transtrevo4X0GoiásruralEstádio Gauchão
Domingo – 03/06/1979Araguaína1X1AraguaiaEstádio Gauchão
Domingo – 10/06/1979Goiásrural0X3AraguaiaEstádio Gauchão
Domingo – 17/06/1979Araguaína1X0TranstrevoEstádio Gauchão
CLUBESPGJVEDGPGSSG
1Araguaína EC53210734
2Araguaia FC53210624
3Transtrevo EC23102532
4Goiásrural EC03003212-10

No domingo, do dia 08 de Julho de 1979, às 16 horas, em amistoso, o Transtrevo foi goleado pelo Goiânia Esporte Clube (GO) por 6 a 1, no Estádio Dom Orione. A Renda foi de 80 mil cruzeiros. Ivaldo foi o árbitro da peleja.

Os gols foram assinalados por Xambioá aos 11 minutos (Goiânia); Wilmar aos 30 minutos (Transtrevo), no 1º tempo. Heber aos cinco minutos (Goiânia); Palmir aos 15 e 25 minutos (Goiânia); Ulisses aos 20 minutos (Goiânia); Heber aos 43 minutos (Goiânia).

Transtrevo: Mundinho (Deni); Aurélio, Xambioá, Pinheiro e Neguinho; Fogoio, Lula e Jorginho (Antônio Neto); Gil (Manoel), Ariosto e Wilmar.

Goiânia: Nascimento (Itamar); Roberto, Ulisses, Lula e Odon; Alá, Pedro Paulo (Luís Humberto) e Palmir (Carlos Alberto); Paulo Monteiro (Flávio), Heber e Pedro Ornella.

Em julho de 1979, a equipe Transtrevina foi o 1º clube da cidade de Araguaína a se filiar na Federação Goiana de Futebol (FGF). Semanas depois foi à vez do Araguaína e Noroeste seguirem os mesmos passos.

O II Torneio Integração do Norte – TIN (Torneio Wilmar Rocha) teve a participação de oito clubes, divididos em dois grupos de quatro:

Chave A – Transtrevo Esporte Clube; Wanderlândia; Tocantinópolis Esporte Clube e Goiásrural Esporte Clube.

Chave B – Araguaína Esporte Clube; Xambioá; Araguaia Futebol Clube e Pedro Afonso.

DATARESULTADOS DOS JOGOSLOCAL
Domingo – 29/07/1979Araguaína3X0TocantinópolisEstádio Dom Orione
Domingo – 29/07/1979Xambioá0X1TranstrevoXambioá
Domingo – 29/07/1979Wanderlândia3X0AraguaiaWanderlândia
Domingo – 29/07/1979Pedro Afonso3X3GoiásruralPedro Afonso
Domingo – 05/08/1979Tocantinópolis1X3AraguaiaTocantinópolis
Domingo – 05/08/1979Transtrevo3X1Pedro AfonsoEstádio Dom Orione
Domingo – 05/08/1979Wanderlândia0X4AraguaínaWanderlândia
Domingo – 05/08/1979Xambioá4X2GoiásruralXambioá
Domingo – 12/08/1979Araguaína2X0GoiásruralEstádio Dom Orione
Domingo – 12/08/1979Araguaia1X1TranstrevoEstádio Dom Orione
Domingo – 12/08/1979Tocantinópolis4X1XambioáTocantinópolis
Domingo – 12/08/1979Pedro Afonso3X3WanderlândiaPedro Afonso
Domingo – 19/08/1979Araguaia5X0GoiásruralEstádio Dom Orione
Domingo – 19/08/1979Araguaína1X1TranstrevoEstádio Dom Orione
Domingo – 19/08/1979Wanderlândia1X0XambioáTocantinópolis
Domingo – 19/08/1979Pedro Afonso2X1TocantinópolisPedro Afonso
Domingo – 26/08/1979Goiásrural3X0XambioáEstádio Dom Orione
Domingo – 26/08/1979Araguaia3X0WanderlândiaEstádio Dom Orione
Domingo – 26/08/1979Tocantinópolis2X2AraguaínaTocantinópolis
Domingo – 26/08/1979Pedro Afonso2X2TranstrevoPedro Afonso
Domingo – 02/09/1979Goiásrural2X1Pedro AfonsoEstádio Dom Orione
Domingo – 02/09/1979Transtrevo0X0AraguaiaEstádio Dom Orione
Domingo – 02/09/1979Xambioá1X0TocantinópolisXambioá
6ª-feira – 07/09/1979Goiásrural0X1AraguaínaEstádio Dom Orione
Domingo – 09/09/1979Araguaia3X1TocantinópolisEstádio Dom Orione
Domingo – 16/09/1979Transtrevo5X0XambioáEstádio Dom Orione
Domingo – 16/09/1979Araguaína6X0WanderlândiaEstádio Dom Orione
Domingo – 16/09/1979Tocantinópolis1X0Pedro AfonsoTocantinópolis
Domingo – 23/09/1979Goiásrural1X3AraguaiaEstádio Dom Orione
Domingo – 23/09/1979Transtrevo0X1AraguaínaEstádio Dom Orione
Domingo – 23/09/1979Wanderlândia3X3Pedro AfonsoWanderlândia
Domingo – 30/09/1979Tocantinópolis6X1WanderlândiaEstádio Dom Orione

CHAVE A

CLUBESPGJVEDGPGSSG
1Transtrevo EC1083411367
2Tocantinópolis7831415123
3Wanderlândia682241025-15
4Goiásrural EC582151119-8

CHAVE B

CLUBESPGJVEDGPGSSG
1Araguaína EC14862020317
2Araguaia FC12852118711
3Pedro Afonso681431518-3
4Xambioá58215616-10

Após o final da fase de classificação avançaram as semifinais os dois primeiros de cada grupo, sendo que o Araguaína e Transtrevo levaram um ponto extra para o turno final, por terem sido os campeões das suas chaves. 

No domingo, do dia 07 de outubro de 1979, Araguaia e Transtrevo, se enfrentam, no Estádio Dom Oirone, em Araguaína. No outro jogo, o Tocantinópolis recebeu o Araguaína, na inauguração do Estádio Municipal Lauro Assunção. No final, melhor para o Araguaína que faturou o bicampeonato

No sábado, do dia 08 de setembro de 1979, o Transtrevo enfrentou amistosamente, às 16 horas, o Goiás Esporte Clube, o “Periquito da Serra“, no Estádio Dom Orione, em Araguaína. A partida terminou empatada em 1 a 1. O “Leão do Norte” abriu o placar, aos 16 minutos, por intermédio de Wilmar, batendo pênalti. Aos 42 minutos, Tostão deixou tudo igual no primeiro tempo.   

Transtrevo é campeão da Taça Cidade de Araguaína de 1980

Na temporada de 1980, a diretoria procurou reforçar a equipe, trazendo bons jogadores das equipes rivais e até do Vila Nova de Goiânia. Com isso, logo na primeira competição veio o título, ao faturar o caneco da Taça Cidade de Araguaína.

No jogo-extra para definir o campeão, no domingo, do dia 05 de maio de 1980, o Transtrevo enfrentou o Araguaína, uma “pedra no sapato” nas últimas competições. Porém, dessa vez, o “Leão do Norte” rugiu mais forte e bateu o “Touro do Norte” pelo placar de 1 a 0, no Estádio Dom Orione.      

Com uma Renda superior a 48 mil cruzeiros, o gol da vitória só saiu aos 35 minutos do segundo tempo, por intermédio do atacante Gênis. O Transtrevo jogou com: Davi; Negrinho, Xambioá, Aimê (Gambá) e Bozoga; Guinha, Isau e Luiz Dario; Pelezinho (Lula), Gênis e Silva Neto.

Logo depois, aconteceu o Campeonato de Araguaína de 1980. Novamente, Transtrevo e Araguaína decidiram o título. Dessa vez, o Araguaína deu o troco, vencendo por 1 a 0, no Estádio Dom Orione, levantando o troféu. 

Campeão do Torneio Início de 1981

Em 1981, o Transtrevo faturou o Torneio Início da Taça Cidade de Araguaína. Na estreia venceu o D. Pedro, nos pênaltis, por 3 a 1. Depois eliminou o Novo Horizonte. Na final, o Transtrevo bateu o Araguaia por 3 a 2, na disputa de penalidades, levantando o troféu George Farah.

Transtrevo faturou o 1º turno do IV Torneio Integração do Norte de 1982

Para chegar ao título da Chave A, bastou o “Leão do Norte” vencer os seus jogos diante dos pequenos e empatar com os grandes. Na última rodada, domingo – 07 de fevereiro de 1982, o Transtrevo comandado por Noé Braga, arrancou empate sem gols, com o Araguaia Futebol Clube, no Estádio Gauchão.

No returno, as posições se inverteram e o Araguaia levou o caneco. Com isso, as duas equipes decidiram o título. No 1º jogo, domingo – 07 de Março de 1982, Araguaia e Transtrevo ficaram no empate em 1 a 1. O Azulão abriu o placar aos 38 minutos, por intermédio de Tataira, no primeiro tempo. Na etapa final, aos 37 minutos Bozoga deixou tudo igual.

Na partida derradeira, domingo – 14 de Março de 1982, o Araguaia venceu o Transtrevo por 3 a 2, no Estádio Gauchão, e ficou com o título da Chave A. Agora o Araguaia e Clube Atlético Paraíso (campeão da Chave B), de Paraíso do Norte (atual: Paraíso do Tocantins), vão decidir que será o campeão do IV Torneio Integração do Norte de 1982.     

FONTE: Jornal do Tocantins (GO)

FOTO (Colorida): Página do Facebook “Show de Bola Araguaína”

Operário Futebol Clube – Porto Velho (RO): Campeão da Segunda Divisão de 1984

O Operário Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Porto Velho (RO). O “Alvirrubro Porto-Velhense” foi Fundado em 1975, na capital do estado de Rondônia. Foi vice-campeão da Segunda Divisão em 1983, e no ano, seguinte se sagrou campeão, garantindo assim, o acesso para a Primeira Divisão.

Time posado: EM PÉ (esquerda para a direita): Espirro, Jair, Romero, Alvino, Jaime e Jordão (zagueiro, com passagens pelo Ferroviário, Moto Club, entre outros);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Treco, Picota, Zequinha, Chichiva (falecido), Edvan e Tito.

Colaborou: Jair Cândido (ex-jogador do clube)  

FONTE: Jornal Alto Madeira (RO)  

Sabugy-PB, quase um centenário de lutas

97 anos

Fundado em 1923, o Sabugy Futebol Clube de Santa Luzia-PB, conhecido como Gavião do Vale, completa 97 anos neste 9 de abril. No histórico o clube tem  três fundações, 1923 de fato, 1992 de direito e 2005 como profissional.

O Sabugy Futebol Clube de Santa Luzia-PB, é  um dos clubes mais antigos da Paraíba, sempre disputando torneios amadores até que no ano de 1992 filiou-se a Liga Santaluziense de Desportos e somente no ano de 2005 profissionalizou-se e jogou a 2ª Divisão paraibana daquele ano.

O clube teve várias conquistas amadoras:

Campeão Regional de Caicó nas categorias sub-15 e 17; Campeão Regional de Patos nas categorias sub-15 e 17 ; Campeão Paraibano das Ligas Paraibanas; Campeão Municipal; Copa Regional; Copa Integração; Copa do Vale; Copa AM Parelhas; Seridosao; Copa PB/RN; Copa do Sertão e Campeão Paraibano da LFPP(Liga de Futebol Profissional da Paraíba).

Como Clube Profissional o clube disputou o Campeonato Paraibano da 2ª Divisão nos anos de 2005, 2014, 2015, 2016, 2018 e 2019, tendo a melhor participação em 2016 quando foi eliminado nas quartas-de-final.