Sport 14 X 0 Santo Amaro

Sport 14 X 0 Santo Amaro
Ilha do Retiro – 07/04/1976
Campeonato Pernambucano

Sport: Tião, Aranha, Silveira, Djalma, Cláudio, Luciano (Assis Paraense), Peres,Hamilton Rocha, Miltão, Dario e Lima. Técnico: Mário Travaglini.

Santo Amaro: Odair, Hílton, Edílson, Ramos (Lula Barbosa), Bicuda, Sagüim, Sabará, Lula Queirós, Ferreira, Oliveira e Eraldo (Banana).
Árbitro: Roberto Caúla, auxiliado por Aléssio Siqueira e Abelardo Lucena.

Gols: Miltão aos 12 e Dario aos 25 e 27´1ºtempo; Dario aos 4, Peres aos 9, Dario aos 11, 13, 15, 18 (pênalti), 24 e 31, Miltão aos 33, Lino aos 35 e Dario, 44 2º tempo.

Nesse jogo Dario o Dadá Maravilha marcou 10 gols e estabeleceu o recorde de gols marcados numa mesma partida, nem mesmo Pelé conseguiu tal feito.

Fonte: Acervo Dino Stefano

América F.C. e os seus três Estádios de empreendedorismo

 

Escudo dos anos 10-30

O América Football Club no começo do século XX se constituiu como um clube com o desejo de se tornar grande. Aliás, um belo exemplo para atual diretoria americana. Os seus estádios mostram como o clube sempre mirou à evolução num todo. 

O primeiro ‘estádio’ foi num terreno baldio, pertencente à Estrada de Ferro Rio D’Ouro, na Rua Pedro Alves. Dois anos depois, o clube se mudou para a Rua São Francisco Xavier, 78. Apesar de ser melhor do que o anterior, o lugar tinha um problema: o campo não tinha as medidas oficiais para que o time pudesse jogar lá. Durante sete anos, o América mandou os seus jogos, na Rua Ferrer (campo do Bangu) até 1908 e na Rua Guanabara (atual Estádio das Laranjeiras, pertencente ao Fluminense F.C.) até 1910. 

Esse foi a base do time nos anos 1910-12

A sua ‘primeira casa própria’, Campos Sales (foto abaixo) veio em 1911, quando os dirigentes rubros convenceriam os do Haddock Lobo a fazer uma fusão, mantendo as cores vermelha e branca, sem acrescentar o alvi-marrom, e também o nome de América F.C. A fusão entre os dois clubes, na prática, acabou sendo apenas uma aquisição dos terrenos e integração dos atletas do Haddock Lobo (entre eles o goleiro Marcos Carneiro de Mendonça), já que a identidade do América permaneceu inalterada.

Estádio Campos Sales, num ângulo privilegiado

O time também se reforçou com os jogadores do Riachuelo Football Club, em 1911, que fechou as suas portas. Além dos atletas, ex-sócios dessa agremiação se integraram ao clube rubro. Assim, o América fortalecia suas bases para em breve figurar entre os maiores clubes do Rio de Janeiro.

Estádio Campos Sales sendo demolido para a construção da sede social

Parecia que o Estádio da Campos Sales era abençoado, pois até o América mudar-se para o Estádio Wolney Braune (foto abaixo), no Andaraí, em 1962, o clube tinha conquistado sete títulos. Com o dinheiro da venda do cabeça-de-área Amaro para a Juventus de Turim, o América comprou o campo do Andarahy FC por  CR$ 60 milhões e Campos Sales foi demolido para se transformar na sede social.

Estádio Wolney Brauner, em 1982

A sua atual morada, o Estádio Giulitte Coutinho aconteceu há 12 anos. Depois de três décadas, o Estádio Wolney Braune foi vendido em 1993 para uma empresa que, no local, construiu o Shopping Iguatemi .

Estádio Giulitte Coutinho no processo final das obras, em 2000

Além da compensação financeira, o América ganhou o Estádio Giulitte Coutinho, no Distrito de Edson Passos, no município de Mesquita, Baixada Fluminense do Rio. O estádio foi inaugurado, no dia 23 de janeiro de 2000, com vitória do America por 3 a 1 sobre a Seleção Carioca. O atacante Sorato, do America, fez o primeiro gol no novo estádio.

 

Fotos: Arquivo JS

Ji-Paraná (Rondônia) lança o seu novo escudo

Escudo Novo

Para comemorar a nova era do Ji-Paraná Futebol Clube, a diretoria do ‘Galo da BR’ lança o novo símbolo do time mais tradicional de Rondônia. Fundado em 22 de abril de 1991, o Ji-Paraná é o maior campeão profissional do estado de Rondônia, sendo consagrado como octacampeão estadual. Entretanto, por trás de tantas glórias sempre estiveram péssimos exemplos. Falta de pagamentos de jogadores, calotes em hotéis em cidades que o clube passava, falta de prestação de contas, inadimplência no comércio, entre outros fatos negativos…

Escudo anterior

Tudo isso contribuiu para que o prestígio do clube ficasse muito baixo, não apenas com os empresários e patrocinadores, mas também com a sua torcida, que se viu cada vez em menor número ano a ano, fato que se agravou após o rebaixamento da equipe no Campeonato Rondoniense, em 2007.

Entretanto, quando todos achavam que o clube estava fadado a extinção, surge um grupo de empresários e outras pessoas que queriam fazer o impossível acontecerem. E dessa forma, com a união de todos, o Ji-Paraná conseguiu sair de um buraco que se dizia ser sem fundo. Alexandre Dartiballi, um jovem e bem sucedido empresário ji-paranaense, presidente da Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná (ACIJIP); Selmo Castro, o famoso Pará, um dos maiores ídolos do clube, ex-goleiro e agora presidente do Ji-Paraná Futebol Clube; e Luciano de Almeida, um grande treinador e um revolucionário dentro do futebol rondoniense, revelou jogadores consagrados nacionalmente e internacionalmente e treinador das categorias de base do Ji-Paraná, foram os grandes responsáveis pela mudança da equipe fora das quatro linhas.

 Os resultados logo foram vistos: bicampeão rondoniense sub-18 (2010 e 2011), Campeão Rondoniense da Segunda Divisão 2011 (100% de vitórias) e com duas participações na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Hoje o Ji-Paraná se firma como o maior clube de futebol do estado de Rondônia, oferecendo boa estrutura, realizando boas contratações e zelando pelo bem estar de seus jogadores.

E para coroar tudo isso, a nova diretoria lança um novo símbolo para o clube, sob a perspectiva da nova era pelo que o Ji-Paraná passa. O novo símbolo busca representar a cidade de Ji-Paraná, remetendo ao cidadão ji-paranaense, a tradição do clube e a símbolos marcantes da cidade, como a ponte sobre o Rio Machado.

Nas redes sociais, o novo símbolo foi recebido com surpresa e admiração, sendo aprovado pela maioria dos internautas. Essa é a primeira mudança do símbolo da equipe em seus 21 anos de história. Nada mais justo, afinal, o time mais glorioso de Rondônia voltou com tudo!

 Abaixo do escudo há uma descrição, explicando o porquê de cada item inserido: O Escudo do Ji-Paraná Futebol Clube, criado como uma síntese de âncora, relembrando pescadores da nossa ideográfica e dando sua forma de plano, em segundo plano as listras já lembradas nos uniformes da equipe, a síntese da ponte do Rio Machado dando suporte ao escudo, logo abaixo a cor azul celeste representando o rio.

  Fonte: Blog do Ji-Paraná

União Operária de Anápolis (GO)

Fundado em 01 e maio de 1946, o União Esportiva Operária de Anápolis mudou de nome em 1951 para Anápolis FC, aproveitando o espaço (e o nome) deixado pelo extinto Annapolis Sport Club.

Escudo da União Operária

 

 

Formação do Annapolis SC (principal clube anapolino antes da AA Anapolina e do próprio Anápolis FC)

Outra formação do Annapolis SC

Fontes: Arquivo pessoal, jornal Correio do Planalto (de 1978),  http://historiadosclubesnacionais.blogspot.com e http://asmilcamisas.wordpress.com/tag/annapolis-sport-c-lub/

 

 

AABB – Santos (SP)

Funcionários da agência do Banco do Brasil, na cidade de Santos, fundaram a 7 de outubro de 1933, a ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA BANCO DO BRASIL, uma das mais destacadas agremiações esportistas do nosso amadorismo, bastando citar o seu patrimônio compreendido pelo imóvel adquirido à Avenida Ana Costa, 442, onde foi construída a sua sede própria no valor de 4 milhões de cruzeiros.

O clube estava filiado à Liga de Futebol Amador de Santos, à Liga Santista de Bola ao Cesto e à Liga Santista de Voleibol. Disputou o certame oficial de voleibol da cidade de Santos, tendo por cartel o título de Vice-Campeão do Torneio de Praia, de 1954, da Liga Santista de Voleibol.

Ostenta, ainda, a , o título de Campeão Invicto do 1º Torneio de Tamboréu, promovido pela “Gazeta Esportiva”, tendo formado com a dupla Otávio Lopes Neves e Pavel Martins. No futebol, foi Campeão Bancário, em 1950, formando com a seguinte equipe: Moran, Teixeira, Simões, Bellet, , Berjon, Januário, Ministro, Dionísio, Gil, Sérgio, Abílio, Lousada, Antero, João e Macedo.

Em sua turma de xadrez, a  contou com a participação do Dr. Jair de Oliveira Freitas, ex-campeão paulista e brasileiro desta modalidade.

Num dos maiores acontecimentos de sua vida esportiva, a AABB-Santos venceu o Banco Brasileiro de Descontos por 2 a 1 (tentos de Berjon e Popo), no campo da A.A. Americanae sagrou-se campeã bancária de futebol, em torneio com 13 participantes patrocinado pela Liga Santista de Futebol Amador.

Diretoria: Presidente – Lício Guimarães Kolhy; Vice-Presidente – Hélio Silveira Cisne; 1º Secretário – Paulo Alambert; 2º Secretário – Ismário Mesquita Martins da Silva; 1º Tesoureiro – Umberto Garófalo; 2º Tesoureiro – Heitor Pedrosa Borges; Diretor do Patrimônio – Dionísio V. Eiroz; Diretor Social – José Ferreira; Bibliotecário – Floriano Oliva; Diretor da Revista A.A.B.B – Milton Teixeira; Secretário – Daniel de Castro; Diretor Geral de Esportes – Décio Alberto Simão.

ESCUDO ATUAL

FONTE:

http://www.giginarede.com.br/varzea/bbrasil.asp