Atlético Vera Cruz – Passo Fundo (RS)
O Atlético Vera Cruz é uma agremiação da cidade de Passo Fundo (RS). O clube disputa as competições da região. Outras informações é só passar que serão incluídas nesta postagem.
Esporte Clube Ouro Verde – Palmeiras das Missões (RS)

O Esporte Clube Ouro Verde é uma agremiação da cidade de Palmeiras das Missões (RS). O clube, fundado no dia 22 de novembro de 1943, fica localizado na Avenida Independência, s/n – no Centro. Os seus principais títulos é o Tri dos Campeonatos da Cidade: 1950, 1951 e 1952.
Operário Esporte Clube – Araraquara (SP)
Fundado em 05 de setembro de 1978, pelos amigos Zinhão e Carlão Pastre, o Operário Esporte Clube, de Araraquara, teve o primeiro jogo realizado no campo do Seminário Verbo Divino, contra o SESI, vencendo por 5 a 1. O time jogou com a seguinte formação: Goleiro: Carlão Pastre; lateral-direito: Gilberto Carrapicho; central: Marião; quarto-zagueiro: Nardini; lateral-esquerdo: Leiteiro; volante: Zinhão; meia-direita: Chuva; meia-esquerda: Toninho Perego; ponta-direita: Dircinho; centroavante: Zé Grandão; e ponta-esquerda: Zé Roberto. Técnico: Moacir Perego.
O Operário passou a jogar em fazendas da região por vários anos. Em 1996 começou a construção da sede própria, hoje uma realidade, numa área de 22 mil metros quadrados, onde possui um salão para eventos, cozinha industrial, vestiários, um mini-campo, um campo oficial e uma quadra de areia.
Nessa jornada de 32 anos o Operário E.C. conquistou vários títulos, entre eles quatro campeonatos amadores de Araraquara. Nos últimos três anos, foi campeão, vice-campeão e semifinalista.
Moacir Perego, por diversos anos na função de presidente, abraçou a causa do Operário e junto com familiares e amigos deu sequência ao projeto de desenvolvimento do clube. Ele é considerado o esteio e sustentáculo do Operário.
Diretoria: Presidente – Lucas Marsole Perego; Secretário – Otávio de Angelis; Tesoureiro – Moacir Perego; Diretor de Esportes – Luís Antônio Gonçalves da Silva.
A equipe do Operário E.C. com a seguinte formação: Em pé: Minguito, Suru, Nardini, Hermínio, Ovídio. Edemilson, Nivaldo, Pereira e Carlão; agachados: Casão, Cacá, Joaquim, Mário Sônego, Zé Roberto e Índio.
Formação do Operário E.C.: Em pé: Pedrão, Humberto, Índio, Moacir, Donisete e Luiz; agachados: Miltinho, Toninho, Bolão, Suru e Assunção.
Time do Operário E.C. em disputa do Campeonato Amador de Futebol de Araraquara.
Fonte:
Revista ea – esporte Araraquara, edição 03, novembro de 2010
Edição: Paulo Luís Micali
Em 1960: Bangu A.C. um legitimo campeão do mundo
Nos alfarrábios do passado, pesquisando no Jornal dos Sports descobri uma preciosidade histórica: Há 52 anos o Bangu Atlético Clube conquistava o mundo. Atualmente, Fluminense e Palmeiras lutam junto a FIFA pelo direto de serem considerados campeões mundiais de clubes em 1951 e 1952 respectivamente, pelas conquistas em torneios de grande relevância da época.
Talvez pela falta de dinheiro, o Bangu também não tenha entrado nessa disputa para pleitear tal honraria, mas o fato é: os Mulatinhos Rosados também fizeram história, conquistando o título de forma invicta, em 1960, num torneio que reuniu grandes times como o Bayern Munique (Alemanha), Nice (França), Estrela Vermelha de Belgrado (Iugoslávia), Sampdoria (Itália), Sporting Lisboa (Portugal), entre outros.
Tudo começou quando o Bangu foi convidado para participar do Torneio de Nova York, nos EUA, que contava com as principais forças do futebol mundial. Antes dos anos 60 não havia nenhum campeonato que desse ao clube vencedor este título de campeão mundial. Apenas dois clubes brasileiros, o Palmeiras (1951) e o Fluminense (1952), poderiam dizer que venceram um certame de relativa importância internacional: a Copa Rio dos referidos anos.
A ideia do torneio foi do milionário William Cox, foi criada a International Soccer League, que organizaria anualmente, um certame de âmbito mundial, reunindo os principais clubes de vários países. Nesta primeira edição, os jogos seriam realizados apenas em Nova York e Nova Jersey. Dos convidados, a única equipe sul-americana seria do Brasil, atual campeão mundial em 1958. Como ainda não existia um Brasileiro que pudesse apontar um representante para o Torneio Internacional, Bill Cox resolveu escolher um grande time, que em 1959 tivesse conquistado um título nos grandes centros (Rio ou São Paulo).
O Fluminense, campeão Carioca em 1959, e Palmeiras, campeão Paulista, não poderiam participar do torneio por estarem disputando o Torneio Rio-São Paulo. O convite, então, acabou chegando às mãos do Bangu, que era o atual vice-campeão carioca. O alvirrubro cancelou uma viagem marcada para a Europa, para poder disputar o primeiro Mundial Interclubes, em Nova York.
Sem saber ao certo se aquela aventura pelas terras norte-americanas seria rentável financeiramente, o presidente do Bangu, Maurício César Buscácio, ao contrário dos dirigentes de Fluminense e Palmeiras, preferiu arriscar. Naquele momento, era mais importante o título do que os lucros que, vieram depois.
HISTÓRIA DA PRIMEIRA FASE
Sampdoria caiu de quatro
A estreia foi no dia 4 de julho, feriado nos EUA pelo Dia da Independência. O Bangu enfrentou a Sampdoria e não tomou conhecimento, ao goleá-la por 4 a 0, no Estádio Polo Grounds. O atacante Zé Maria abriu o placar aos 18 minutos da primeira etapa. Luís Carlos ampliou aos 21 minutos da segunda etapa. Três minutos depois, novamente, Zé Maria transformou em goleada e Luís Carlos fez o bis aos 32 minutos, dando números finais a peleja.
O fato curioso foi um certo Ademir da Guia, que ainda menino fazia seu primeiro ano de profissional, após o jogo foi comparado ao jogador de basquete norte-americano, Marques Haynes. Sua habilidade com a bola encantou tanto ao público quanto uma exibição do Globetrotter. Apesar dos elogios, acreditem: Ademir da Guia era apenas um reserva.
Vitória suada no segundo jogo
Após a estreia avassaladora, a expectativa era de nova goleada, mas… A história não foi tão fácil assim. No dia 10 de julho, o Bangu venceu, de virada, o Rapid Wien (Áustria) por 3 a 2, no Estádio Polo Grounds. Os austríacos saíram na frente logo aos 5 minutos, por intermédio de Rudolf Flogel. Porém os Mulatinhos Rosados controlaram os nervos e conseguiram a virada antes de irem para vestiário com Beto e Luís Carlos. Na segunda etapa, já com o domínio das ações, o Bangu ampliou aos 13 minutos com Zózimo. O time relaxou e os europeus diminuíram aos 32 minutos com Walter Skocik.
Os portugueses pagaram o pato
O técnico Tim não gostou da última atuação e deu uma bronca dos jogadores. O resultado pôde ser visto no dia 16 de julho, quando o Bangu arrasou o Sporting Lisboa (Portugal) por 5 a 1, no Estádio Polo Grounds. No primeiro tempo, o Alvirrubro já tinha despacho os portugueses por três a zero, com gols de Zé Maria (dois) e Luís Carlos. No segundo tempo, Hugo Sarmento diminuiu, mas Beto e Luís Carlos fecharam a vitória acachapante.
Retranca suécia
depois de três vitórias, quando o atacante marcou 12 gols, o quarto jogo foi marcado pelo medo dos suecos em serem outra vítima. Com o intuito de não passar vergonha, o Norrkoping segurou o Bangu, no dia 20 de julho, e conquistou um heroico empate em 0 a 0, no Estádio Polo Grounds. O grande nome da partida foi o goleiro sueco Henry Christensson, que praticou 19 intervenções difíceis, a ponto de ter sido o destaque da página do The New York Times.
Estrela Vermelha de raiva
No último jogo, o empate contra os suecos, obrigava o Bangu a ter de vencer o Estrela Vermelha, atual campeão da Iugoslávia, para avançar a final do Torneio de Nova York. Então, na segunda-feira, no dia 31 de julho de 1960, o Alvirrubro se impôs e venceu com autoridade por 2 a 0, no Estádio Polo Grounds, com gols dos atacantes Décio Esteves aos 15 minutos do primeiro tempo e Zé Maria aos 24 minutos da etapa final. Final de partida, o Bangu chegava à decisão, jogando um futebol arte.
Bangu… Campeão do Mundo
Num domingo, no dia de 6 de agosto, ficou marcado para sempre na história do Bangu, a equipe comandada por Tim entrou em campo, sonhando em se tornar o melhor time do planeta. O local era o Estádio Polo Grounds e o adversário o clube escocês Kilmarnock. Mas o protagonista dessa história foi o Bangu. Repetindo o mesmo roteiro, os Mulatinhos Rosados colocaram Kilmarnock na roda e venceram po2 a 0, fora o baile. Após o final, o mundo conheceu quem era o Bangu. Os gigantes da bola e legítimos representantes do futebol brasileiro.
OS GRUPOS
O Mundial Interclubes teve 12 clubes, divididos em dois grupos de seis:
Grupo A: Bayern Munique (Alemanha), Burnley (Inglaterra), Glenavon (Irlanda do Norte), Kilmarnock (Escócia), New York Americans (EUA), Olympic Gymnaste Club Nice (França).
Grupo B: Bangu AC, Estrela Vermelha de Belgrado (Iugoslávia), Norrkoping (Suécia), Sampdoria (Itália), Sporting Lisboa (Portugal) e Rapid Wien (Áustria).
ESCRETE BANGUENSE
O Bangu enviou 17 jogadores. O escrete titular era: Ubirajara, Joel e Darci Faria; Zózimo, Ananias e Nilton dos Santos; Correia, Zé Maria, Décio Esteves, Valter e Beto. Técnico: Elba de Pádua Lima, ‘Tim’. Os reservas: Aílton, Mário Tito, Paulo César, Ademir da Guia, Luís Carlos e Durval.
Fotos: Arquivo JS
Esporte Clube União – São Sebastião do Caí (RS)
O Esporte Clube União é uma agremiação da cidade gaúcha de São Sebastião do Caí. O Clube foi fundado no dia 31 de maio 1937. Além de participar das competições do município, o União disputou o Campeonato Estadual de Amadores da Primeira Divisão de 1987.
SER Vila Nova – São Sebastião do Caí (RS)
A Sociedade Esportiva e Recreativa Vila Nova é um clube da cidade de São Sebastião do Caí (RS). A equipe foi fundada na terça-feira, do dia 16 de junho de 2009.
Sport Club Aliança – Campos dos Goytacazes (RJ)
Por: Aristides Leo Pardo, Tide
Na Usina do Queimado, que hoje integra a área urbana da cidade, mas na época era considerada parte rural de Campos e que se distância apenas 3 km do centro, um grupo de funcionários que sempre se reuniam nas horas de folga para jogarem futebol, nasceu à idéia de se formar um clube para se filiar à Liga Campista de Desportos (LCD) e que se fizesse presente nos campeonatos promovidos por essa entidade.
Liderados por Laudelino Batista e Antônio da Silva Sá, que respectivamente foram o primeiro presidente e vice do clube, procuraram os irmãos Julião e Inácio Nogueira, proprietários da usina e grandes admiradores dos esportes em geral, que gostaram muito da idéia e não só autorizaram a criação do time, como também colaboraram em muito para o seu desenvolvimento.
Em reunião ocorrida no dia 24 de abril de 1932, data oficial de fundação do clube, no pátio da usina e secretariada pelo jornalista e maestro Prisco de Almeida, ficou definido que o clube se chamaria Sport Club Aliança (apesar do mesmo nome, não pode ser confundido com o Aliança Foot-Ball Club, o segundo clube fundado na cidade de Campos, em 1912) e as cores foram inspiradas no ambiente que os cercavam: o verde dos canaviais e o branco do açúcar.
A primeira partida do Sport Club Aliança foi disputada no dia 24 de abril de 1932 (mesmo dia da fundação) contra o Industrial, no campo do Goytacaz, na Lapa, e terminou em um empate de 1 x 1.
Contando com um bom complexo esportivo, composto por dois campos de futebol, quadras de vôlei, basquete e tênis, o Aliança, alcançou o seu apogeu com apenas cinco anos de existência, quando conquistou um tricampeonato campista nos anos de 1937, 1938 e 1939 e, logo depois, também de forma meteórica, desapareceu, não chegando a era do futebol profissional de Campos.
Apesar de seus poucos anos de vida, o Aliança foi uma das forças futebolísticas da cidade em sua época, sendo até difícil de imaginar como uma equipe vitoriosa e com o suporte de uma empresa como a Usina do Queimado, na fase áurea da cana de açúcar, tenha desaparecido tão precocemente.
Vários jogadores de destaque tiveram passagem pelo clube, nomes como: Cláudio, Carbono, Lessa, Vicente, Rebite, Irineu e Evaldo Freitas.
Foi também de seus quadros, que saiu para o Vasco da Gama, o grande jogador Lelé, titular absoluto do time carioca que, na década de 40, conquistou vários títulos, entre eles o campeonato sul americano de 1946 e entrou para a história conhecido como o “Expresso da Vitória”.
Hoje o local já não apresenta mais as paisagens dos vastos canaviais de outrora, que perderam espaço para a construção de novos bairros, em nome do progresso, do desenvolvimento e da ganância dos homens. Mas o prédio da velha usina, inaugurada em 6 de agosto de 1880, ainda permanece de pé, imponente, apesar de há muito desativado, tendo seu espaço físico usado, eventualmente, como casa de shows e boate, mas ainda marca na memória de muitos, que viveram os anos dourados do futebol de Campos, uma época que não volta mais.
Foto: Arquivo pessoal