Este artigo é para relembrar novamente que Pelé foi “comprado” pelos empresários de Nova Iorque para reinventar o futebol nos Estados Unidos.
Volta do Cosmos é destaque no New York Times
fonte: LANCEPRESS!
A volta do New York Cosmos, um dos grandes times da história do futebol dos Estados Unidos e do mundo, é destaque no jornal americano New York Times.
Em uma longa matéria, o jornal conta um pouco da história do clube, agora liderado pelo empresário Paul Kemsley e tendo Pelé como presidente de honra.
Por telefone, Pelé falou ao jornal.
– É fantástico, estamos trabalhando muito duro para trazer esse lindo jogo de volta a Nova York, e agora, finalmente, temos pessoas nos apoiando. Um dia, eu espero ver o Cosmos enfrentando o Red Bulls em um jogo do Campeonato. Nosso objetivo é fazer com que o clube jogue no mais alto nível.
Ex-proprietário do clube, Peppe Pinton também falou.
– É uma nova era. Demorou, mas eu achei um homem com a visão do Steve Ross para levar o Cosmos adiante – disse, citando o antigo dono da gravadora que originou o time.
A ah! Tá… Faz de conta que foi isto. Ele estava procurando mas não encontrava…
Claro que, através de pesquisas de mercado, verificou-se que “valeria a pena” investir novamente na marca New York Cosmos, reeditar o “marketingue” e reconstruir artificialmente uma “Nova” torcida em Nova Iorque. Novos “novaiorquinos” hispânicos serão novamente chamados pelo futebol e pelo nome New York para consumir o futebol artificial sabor “Cola”. Agora com um carater mais socialmente correto, pensam eles…
Peppe Pinton vendeu a marca “New York Cosmos” e os direitos empresariais para o empresário Paul Kemsley, que por sua vez comprou novamente a marca “Pelé” para usá-lo como “presidente de honra”.
Cantariam novamente os “Titãs”: – Oh! Oooh! Capitalismo Selvagem… Oooh! Oh! Vem aí…
New York Cosmos II, a Missão…
Mas… Ser “comprado” não tem nada de errado, afinal Pelé é profissional e tinha todo o direito, mesmo fazendo as despedidas da Seleção e do Santos, de jogar novamente algumas temporadas no psedo futebol americano-japonês.
O que eu não concordo é Pelé e Zico, utilizarem o cargo de Ministro dos Esportes para trazer o modelo americano-japonês de clube-empresa para o Brasil através da Lei Pelé-Zico.
Não deu certo lá nos Estados Unidos, centro do neoliberalismo.
Como poderia dar certo aqui? Caros ex-ministros…
Preparem-se: o Gremio Universal vem aí …
Em tempo: Deu certo sim, mas somente para os empresários que ganharam muitos dolares enganando os novaiorquinos hispânicos…
“New York Cosmos, um dos grandes times da história do futebol dos Estados Unidos e do mundo“, só pode ser piada do jornal americano New York Times…
Adalberto e amigos
Quais as verdadeiras intenções do novo NY Cosmos?
1. Construir um grande time de futebol, proporcionar aos nova-iorquinos a convivência com grandes craques e o bom futebol permanente?
2. Aumentar a pratica do futebol no EUA?
3. Vender uma ilusão aos consumidores hispânicos através da marca Cosmos – Pelé de um bom futebol permanente, mas na verdade será efêmero, no tempo que durar o custo do time e a publicidade momentânea da novidade para vender produtos com a marca Cosmos – Pelé?
Fico com a alternativa 3.
Precisa de tempo para construir uma torcida fiel e permanente que sustente a marca para consolidar sua identidade e criar vínculos. E isto dinheiro não compra a curto prazo.
Ielo,
A “idade” tá me pegando. Seu artigo meu deu um “nó”.
Mas minha opinião é a seguinte:
Infelizmente, o futebol de hoje é dinheiro.
Para o Cosmos ser campeão mundial basta no máximo uns três anos. Dinheiro, muito dinheiro, transformará o clube em grande força no futebol. Um time forte e competitivo conquista fácil o campeonato americano e a Copa da Concacaf. Se reforça para o Mundial e leva o título para New York.