Continuam as mudanças no interior paulista

O Brasilis Futebol Clube, comandado por Oscar Bernardi, ex-zagueiro da Ponte Preta e Seleção Brasileira, também vai se mudar e irá deixar a cidade de Águas de Lindóia e mandará seus jogos pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão na cidade de Itapira, a 33 km da cidade original do clube.

Fundado, em 2001, na cidade de Votuporanga, o SEV (Social Esportiva Vitória), mudou-se, em 2005, para Hortolândia. A justificativa dos dirigentes do clube era que a grande distância entre Votuporanga e a capital paulista – mais de 500 quilômetros – dificultava a aparição do clube na mídia e a conseqüente recepção de investimentos. Atualmente, o SEV/Hortolândia disputa o Campeonato Paulista da Segunda Divisão e sem apoio da prefeitura de Hortolândia, a equipe encontrou refúgio na cidade de Indaiatuba. Embora os dirigentes ainda não confirmem a própria diretoria do clube distribuiu para jogadores das categorias de base, camisetas com o novo logo – SEVI – SEV/Indaiatuba.

O Votoraty  abandonou a cidade de Votorantim alegando falta de parceiros e de incentivo do poder público. O clube, que pertence aos empresários que são donos do Olé Brasil, da Quarta Divisão, está se mudando para Ribeirão Preto. Os dois clubes farão uma fusão e, a partir de 2011, será chamado de Olé Ribeirão FC. No segundo semestre de 2010, o Votoraty, já com o nome de Ribeirão, jogará a Copa Paulista de Futebol na cidade de Ribeirão Preto, que já conta com a dupla Come-Fogo (Comercial e Botafogo). E o Olé Brasil, a partir de 1º de maio, disputará normalmente o Campeonato Paulista da Quarta Divisão. A fusão será validada somente em 2011.

Os órfãos do futebol profissional da cidade de Votorantim não terão mais do que se lamentar. As negociações entre a cidade e os dirigentes do Oeste de Itápolis estão adiantadas e o anúncio do time, que disputa a primeira divisão do Campeonato Paulista e série D do Campeonato Brasileiro, está perto de ser fechado. E, após a mudança do ex-clube para Ribeirão Preto, chegou-se a comentar vários nomes de clubes, como Pão de Açucar, Red Bull Brasil, entre outros. Oeste Futebol Clube, entretanto, cuja diretoria manteve contatos com o prefeito, sugeriu a possibilidade de atuar na cidade, que tem hoje mais de 100 mil habitantes e pela proximidade com a capital paulista, também teria aumentado o interesse do rubro negro em jogar o Brasileiro da série D, com possibilidades do time de Itápolis jogar o Paulistão de 2011 em Votorantim.

 

fonte : http://colunas.globoesporte.com/bolaeviola/

3 pensou em “Continuam as mudanças no interior paulista

  1. Antonio Mario Ielo

    Amigos

    São as conseguencias da Lei Pele-Zico.

    Um clube-empresa tem dono, e o mais importante é ter lucro, independente do futebol, torcida, glorias, titulos…

    Zico, um dos melhores jogadores que vi jogar, tem clubes-franquias que aparecem e desaparecem a voltade do franqueado e sua matriz.

    Qual o compromisso que estes clubes tem com a torcida? NENHUMA…

    Muitos destes clubes estão de olho no dinheiro publico das prefeituras, clubes tradicionais estão transformando em clube-empresa e vende-se a outras prefeituras, vide caso Leçoense-Bariri.

    O Adalbeto tem razão. Ficam de biquinho (”papai não qué mi dá dinheiro…”) com a cidade e vai embora.

    Abs.

  2. Gilvanir Alves

    Antes tínhamos a Copa São Paulo de Junior, que era um bom torneio para se assistir, pouco tempo depois torno-se uma verdadeira bagunça, motivada pelo os empresários, eram times montados em cima da hora, onde ninguém conhecia seus próprios colegas em campo. Agora a bagunça está passando para os times profissionais, você já conhece um time de longa data sabe de que cidade ele pertence, e de uma hora pra outra já não é mais aquela cidade já não é aquele time. Exemplo de malandragem e desorganização a maioria gosta e gosta muito de copiar, os times do interior estão se tornando verdadeiros ciganos, estão seis meses em um lugar um ano em outro, quem será que vai acabar com isso.

  3. Adalberto Kluser

    Qualquer um agora cria um time para ganhar dinheiro. Vende jogador e não divide o dinheiro, mas quer ajuda do Poder Público.

    Ficam de biquinho (“papai não qué mi dá dinheiro…”) com a cidade e vai embora.

    Falta homens, eu escrevi HOMENS!!, neste país para acabar com essa turma.

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