Batalhas Campais

A revista argentina El Gráfico publicou um especial com várias maiores batalhas campais do futebol mundial. André Kruse enviou este belicoso material. Cerrem os punhos e vão à luta.
Das 20 brigas mostradas pela revista, estão aqui mostradas dez delas. Os vídeos que encontrados na rede também estão aqui.
1.Gimnasia x Vélez ::
Cenário: Clausura de 1994.
Trecho: “En primera instancia, Chilavert recibió una condena judicial de 13 meses”.
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2. Brasil x Uruguai ::
Cenário: Final do Sul-Americano de 1959
Trecho da matéria: “El brasileño Leónidas, quien comentaba el partido para una radio de su país, se metió a repartir manos”.

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3.Estudiantes x Racing ::
Cenário: Libertadores de 1968 (terceira partida das semifinais)
Trecho: “Los jugadores hicieron la entrada en calor con un policía que ‘maracaba’ a cada uno. Pero en la cancha había licencia para pegar”

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4.Peñarol x Nacional ::
Cenário: Estádio Centenário, torneio Clausura de 2000.
Trecho: “Para mala suerte de los contricantes, un juez había ido a ver el partido con su hijo y ordenó la detención de los dos planteles”.
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Zr_wMbThUd8

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5.Jamaica x Toros Neza ::
Cenário: Partida AMISTOSA como preparação para a Copa da França.
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=3FXpXYh-G8M
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6.Santos x Milan ::
Cenário: Copa Intercontinental de 1963, terceiro jogo, no Maracanã.
Trecho: “Santos retuvo la Copa. Milan fue una enfermaría ambulante”.

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7. Boca x Colo Colo ::
Cenário: Semifinal da Libertadores de 1991.
Trecho: “Al perro que mordió a Navarro Montoya le hicieron una estatua en el estadio”
Vídeo: http://www.youtube.com
/watch?v=Ti2nlCN310A

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8.:: América x Chivas ::
Cenário: Semifinais da temporada 82/83.
Trecho: “Un jugador de las Chivas le robó el bastón a un policía y repartió con eso”.
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=VDMyezpaRAA
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9.Lanús x Atlético-MG ::
Cenário: Primeira final da Conmebol, de 1997, em Lanús.
Trecho: “Así que Leão está fracturado? Mejor, mejor” (Ariel Ibagaza).
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=zg2kdEzGa70
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10.Corinthians x Palmeiras ::
Cenário: Final do Paulistão de 1999.
Trecho: “Edilson perdió la convocatória a la selección brasileña y recibió muchas amenazas de muerte por parte de la hinchada del Palmeiras”
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=-qymQSIe368
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Grande aliado disso são jogadores que poderiam formar um time de dar pesadelos. O site br.oleole.com formou um elenco que teria tudo a ver com as batalhas campais.
Quem gosta de futebol freqüentemente se depara com as famosas “listas dos melhores” ou “seleções de todos os tempos”. Segue aqui uma nesses moldes, mas um pouco mais rara de aparecer, talvez inédita.
Segue abaixo o dream team do futebol-violência.

Goleiro:

Harald Schumacher (Alemanha): Além da clássica entrada em Battiston, na semifinal da Copa de 82, escreveu um livro desancando a Fussball Bund (a CBF deles), acusando-a, dentre outras coisas, de tratar a equipe como cobaias da farmacêutica Bayer. Para fugir disso, fingia engolir os comprimidos para dormir, cuspia-os, e tomava cerveja.

Lateral-direito:
Daniel Passarella (Argentina): Catimbeiro, porradeiro, rei das cotoveladas e goleador. E argentino. Por sua seleção, incluindo amistosos, fez 84 jogos e marcou 26 gols. Em 70 partidas oficiais, 22 tentos. Praticamente um a cada três jogos.

Zagueiro central:
Marco Materazzi (Itália): Precisa dizer algo? Se sim, clique aqui.http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=VMqSysgrhzU&feature=related

Quarto-zagueiro:
Oscar Ruggeri (Argentina): Na defesa do dream team do futebol violência não tem espaço para brasileiro. “El Cabézon” batia pra valer, sabia sair jogando e ainda marcava seus golzinhos. Além disso, é argentino.

Lateral-esquerdo:
interrogação… Foi expulso antes que o locutor pudesse dizer seu nome. Além do mais, um time destes joga com dez, nove, oito ou sete com a mesma eficiência (e violência) de onze.

Médio-volante:
Roy Keane (Irlanda): Já foi postado um vídeo que justificaria sua inclusão nesse time.

Médio-volante:
Norbert “Nobby” Stiles (Inglaterra): Feio, baixinho (1,61 m), míope (usava lentes de contato durante os jogos) careca e banguela (tirava a dentadura para jogar). Seu único talento era destruir jogadas e pernas adversárias. O homem que, ao lado do bandeirinha Tofik Bakhramov, deu a Copa de 1966 à Inglaterra. E ainda jogou até os 42 anos. Gênio.

Médio-volante:
Sandro Goiano (Brasil): O homem que vendeu a alma ao diabo, e numa pelada de fim-de-ano, deu um carrinho no tinhoso, recuperou sua alma, roubou a do diabo e, com o dedo em riste, mandou-o tomar cerveja mais cedo.

Meia-atacante:
Zinedine Zidane (França): Ficou taxado como jogador talentoso, criativo e diferenciado. Mas gostava de dar suas porradas, principalmente quando falavam de sua irmã. Teve alguns problemas com Materazzi, mas soube usar a cabeça para resolvê-los.

Atacante:
Almir Pernambuquinho (Brasil): O homem que ensinou o jogador brasileiro a dar porrada. Pra valer. Em 1959, pouco após o primeiro título mundial do Brasil, acabou com o que restava do “complexo de vira-latas” do brasileiro. Em 1966, o ápice: na final do carioca, jogando num Flamengo cheio de jogadores na “gaveta”, bem como o árbitro, provocou propositalmente a maior briga da história do Maracanã, para evitar uma goleada do Bangu (que já vencia por 3×0) e a consequente volta olímpica que, de fato, não aconteceu. Morreu esfaqueado numa briga de bar em 1973. Nasceu em Recife em 1936 e começou a carreira no Sport.

Atacante:
Serginho Chulapa (Brasil): Goleador, grandalhão, cabeça quente, bom de briga. Ironicamente, até hoje é o maior artilheiro da história do time apelidado de Bambi. Nome certo para a copa de 1978, não foi porque cumpria suspensão de um ano por agredir um bandeirinha. Na de 1982, virou titular após a contusão de Careca. Não jogou bem, destoando daquela “seleção encantadora” montada por Telê Santana. Motivo: Telê o teria “domesticado”.

Técnico:
Felipão (Brasil): Pode até ser que existam outros mais violentos, mas Felipão é Felipão. Respeito.

Como o post ficou longo, em breve posto o banco deste timaço. Mas posso adiantar que Simeone e Cantona já são nomes certos. Ah, esqueçam Edmundo. Depois daquela porrada que levou do Zandoná, perdeu a moral para todo o sempre.

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