A inesquecível Laranja Mecânica de 1974 tem o privilégio de ser a última das grandes seleções a figurar como fora de série.

Muitos consideram o esquema tático adotado pela Holanda em 1974 como a única verdadeira revolução no futebol.
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Os jogadores holandeses não tinham posições definidas, todos atacavam e defendiam. Costuma-se, porém, definir a Holande de 74 como um 4-3-3, composto por uma defesa em uma linha de 4, 3 armadores e 3 atacantes próximos ao meio-campo e à defesa.

A Holanda adotava a marcação por pressão, sempre com pelo menos 3 jogadores marcando cada jogada de ataque adversário. A defesa, o meio e o ataque misturavam-se tanto em jogadas de ataque quanto em jogadas de defesa. Cruyff era o craque da equipe e o homem que ficava mais à frente, porém deslocava-se por todo o campo, comandando o time e fazendo muitas jogadas de ataque.

A maior parte das jogadas de ataque acontecia pela esquerda com o lateral Krol. Como a defesa jogava em linha, havia espaço para lançamentos adversários, mas a velocidade da equipe inteira praticamente anulava o sucesso desse tipo de jogada.
CRAQUES DIFERENCIADOS

Neeskens
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Jogador atlético e de grande capacidade física, Neeskens era chamado de “o pulmão” holandês porque trabalhava incansavelmente em todo campo, pressionando os jogadores adversários e roubando a bola. Era um jogador completo e brilhou ao lado do craque Johan Cruyff na chamada “Laranja Mecânica”, vice-campeã nas Copas de 1974 e 1978.
Começou a carreira internacional cedo, aos 19 anos, e disputou 49 jogos pela seleção da Holanda.
Foi descoberto pelo treinador Rinus Michels que, poucos anos depois, o incorporou ao Ajax. Ficou apenas quatro anos no clube de Amsterdã, mas ganhou diversos títulos: três Copas dos Campeões da Europa, dois Campeonatos Holandeses, duas Copas da Holanda, uma Copa Intercontinental e uma Supercopa.
Após uma passagem pelo futebol norte-americano, em 1982 voltou a jogar na Holanda. Primeiro no Ajax, até 1984, e depois no Groningen, para então se retirar do futebol.

Cruyff
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No mínimo diferente. Revolucionário. Craque. Johannes Cruyff surgiu para o futebol no final dos anos 60 e mudou o conceito que todos tinham a respeito desse esporte.
Veloz, astuto, corria por todo o campo abrindo lacunas para os companheiros. Com a bola nos pés, tinha habilidade e uma noção de espaço fora do comum. Diferente da maioria dos atacantes até então, não esperava a bola chegar, fazia melhor, ia atrás dela.
Estreou na seleção da Holanda com apenas 19 anos. Logo no primeiro jogo, deixou sua marca no empate de 1 a 1 diante da Hungria.
Foi um dos líderes na conquista do vice-campeonato mundial em 1974, com o chamado “Carrossel Holandês”. Naquele time, nenhum jogador tinha posição fixa no gramado. Todos rodavam em busca de um melhor posicionamento.
Temperamental, se desentendeu com os cartolas do seu país pouco antes da Copa do Mundo de 1978 e acabou abandonando a seleção.
Em clubes, Cruyff também fez história. Iniciou a carreira no Ajax, em 64. Nove anos depois, já consagrado, foi contratado a peso de ouro pelo Barcelona (na época, a maior contratação da história) e não decepcionou.
Na sua segunda temporada deu ao clube o título espanhol após 14 anos de jejum. De quebra, foi o artilheiro da conquista.
Deixou o Barça em 1978 para jogar nos Estados Unidos, mais precisamente no Washington Diplomats e, posteriormente, no Los Angeles Aztecas.
De 1981 a 1982 regressou à Espanha para defender o Valencia. Depois, ainda passou novamente pelo Ajax e Feyenoord. Em 1988, aceitou o convite para treinar o Barcelona e permaneceu no comando do clube até 1996.
Cruyff ganhou o prêmio de melhor jogador da Europa nos anos de 1971, 1973 e 1974, e ficou com o terceiro posto em 1975.
Atualmente, o holandês trabalha na preparação de atletas em Amsterdã e inaugurou um centro de treinamento na Universidad Deportiva Johan Cruyff.

Resenbrink
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Rob Rensenbrink jogou no DWS de Amsterdã, da segunda divisão, e logo foi atuar no Brugges, da Bélgica. De 1971 a 1980 defendeu o Anderlecht.
Também jogou nos EUA, pelo Portland Timbers, e na França, pelo Toulouse. Ganhou um Campeonato Belga, em 1974, e três Copas da Bélgica (1973, 1975 e 1976). Conquistou ainda duas Recopas e duas Supercopas (1976 e 1978).
Participou das históricas campanhas holandesas nos Mundiais de 1974 e 1978, marcando seis gols e conquistando dois vice-campeonatos.
Além disso, Rensenbrink sempre será lembrado por ter marcado o gol de número mil da história das Copas na derrota de 3 a 2 para a Escócia, em 1978.

Rep
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Johny Rep foi um dos membros da famosa “Laranja Mecânica” do treinador Rinus Michels. Naquela equipe destacavam-se jovens de extraordinário talento, como Cruyff, Neeskens, Krol, e o próprio Rep, que aplicaram o sistema de “futebol total” baseado na flexibilidade e trocas de posições no campo de jogo, o que dava uma grande espetacularidade e qualidade ofensiva à equipe.
Com a camisa holandesa, Rep tornou-se um dos principais protagonistas nos Mundiais de 1974 e 1978. Em 74, apesar de ter sido considerada a melhor equipe do campeonato, os holandeses ficaram às portas do título diante da Alemanha de Beckenbauer, Vogts e Breitner. Quatro anos depois voltaram a repetir o título de vice-campeões, desta vez diante da anfitriã Argentina.
Durante estas duas Copas, o atacante marcou sete gols, o que o converteu no maior artilheiro holandês em toda a história da competição.
No Ajax conviveu com os grandes gênios da seleção holandesa, conquistando três Copas dos Campeões da Europa consecutivas, de 1971 a 1973, duas Supercopas e uma Copa Intercontinental, em 1972, na qual foi protagonista absoluto ao marcar dois gols decisivos para o título.
Além do Ajax, jogou durante duas temporadas no Valencia, da Espanha, e no Bastia, de Córcega.

Kroll
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Ruud Krol começou a jogar futebol em times da segunda divisão como o Rivalen e o Rood Wit Club, para mais tarde, com apenas 17 anos, ser contratado pelo Ajax.
Estreou na seleção holandesa em 1969, numa partida contra a Inglaterra. É o jogador que mais vezes vestiu a camisa laranja, totalizando 83 apresentações.
Bastante técnico, Krol foi considerado peça chave do lendário “Carrossel Holandês”, vice-campeão nos Mundiais de 1974 e 1978.
Ao longo da carreira obteve, entre outros títulos, sete campeonatos holandeses, três Copas dos Campeões da Europa e duas Supercopas. Conquistou ainda um título Intercontinental e, em 1979, uma Bola de Ouro, prêmio dado pela revista “France Football” ao melhor atleta do ano.
Em 1980, após 12 anos de clube, deixou o Ajax para defender o Vancouver, do Canadá. Meses depois acabou vendido ao Napoli.
Em 1984 atuou na segunda divisão do futebol francês, no Cannes. Após duas temporadas, aposentou-se e, posteriormente, virou treinador. Comandou equipes como o Mechelen, da Bélgica, Sevette, da Suíça, seleção do Egito, o próprio Ajax, entre outros.

Redação Terra

CURIOSIDADES

Como a seleção holandesa era considerada a maior atração da Copa, espalhou-se o boato de que estrelas como Cruyff e Neeskens cobravam para dar autógrafos. Os jogadores da laranja logo desmentiram os boatos;
O goleiro Jan Jongbloed era especial em relação aos seus companheiros de seleção. Jogava num obscuro time, o Amsterdam Club, possuía uma tabacaria em Amsterdam e contava com uma contratação para um grande clube caso conquistasse o Mundial;
Mais Jongbloed: o grande goleiro tinha pequenos defeitos visuais e precisava de lentes especiais para defender a meta holandesa;
Às vésperas da Copa, os jogadores holandeses ameaçaram entrar em greve caso não houvesse acordo com os dirigentes em relação ao pagamento de prêmios;
Devido à posição política da Holanda manifestada publicamente em apoio a Israel na questão do Oriente Médio na ocasião, os dirigentes holandeses temiam por manifestações palestinas. Até Cruyff foi ameaçado de sequestro, provocando grande cautela, dificultando assim a aproximação de jornalistas;
Correu o boato que um vírus intestinal epidêmico contagiou a maioria dos titulares holandeses, sendo Cruyff o mais afetado, ameaçando presenças de alguns na partida contra a Bulgária;
Outro boato maldoso houve após o jogo contra o Brasil, de que o doping de Jansen e Neeskens teria dado positivo, classificando automaticamente o país sul-americano para a final contra a Alemanha. De concreto só houve o caso de doping do jogador haitiano Ernst Jean-Joseph;

O UNIFORME HOLANDÊS
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Apesar de sua bandeira possuir tem 3 cores: azul, branco e vermelho, e laranja na camisa, porque o laranja era a cor da Dinastia de Orange, a família real holandesa, desde os tempos de Maurício de Nassau.

Não havia, no início dos anos 70, o símbolo do fornecedor de material esportivo estampado no peito. A Holanda usava apenas as três listras de seu fornecedor oficial nos ombros, como símbolo de sua parceira comercial. Os holandeses usavam as camisas assim. A principal estrela, Johan Cruyff, não. Cruyff não aceitava utilizar um símbolo comercial numa camisa que vestia, sem receber nenhum dinheiro por isso. Para não comprometer o contrato, nem ficar sem a principal estrela da companhia, os dirigentes holandeses decidiram criar uma camisa especial para Cruyff. Uma com duas listras, em vez de três. Em todas as fotos e imagens, até hoje, é possível ver Cruyff com uma camisa com duas listras apenas, em vez das três envergadas por seus colegas.
Fonte: http://www.ligaretro.com.br, por Paulo Vinícius Coelho, Colunista da ESPN e do Lance.

O jornal holandês VOLKSRANT fez uma enquete com dados bem curiosos em relação a Copa 74: [img:266px_1974_FIFA_World_Cup_emblem_svg.png,resized,vazio]

o MELHOR EQUIPE: Holanda

o EQUIPE MAIS SURPREENDENTE: Austrália

o EQUIPE MAIS DECEPCIONANTE: Itália

o EQUIPE MAIS VIGOROSA: Suécia

o PIOR PERDEDOR: Brasil

o JOGADOR MAIS TRISTE: Roberto Rivelino (Brasil)

o JOGADOR MAIS MALABARISTA: Gadocha (Polônia)

o JOGADOR MAIS ARROGANTE: Beckenbauer (Al.Ocidental)

o JOGADOR MAIS CABELUDO: Ayala (Argentina)

o MELHOR TÉCNICO: Rinus Michels (Holanda)

o CORES MAIS BONITAS: Brasil

o CORES MAIS FEIAS: Holanda

o MELHOR JUIZ: Armando Marques (Brasil)

o MELHOR JOGO: Holanda x Alemanha Oriental

o PIOR JOGO: Alemanha Ocidental x Austrália

o JOGO MAIS DURO: Holanda x Brasil

o MELHOR JOGADOR: Johan Cruyff (Holanda)

o PERNAS MAIS BONITAS(!): Leão (Brasil)

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RINUS MICHEL

Rinus Michels, o técnico que comandou a Seleção Holandesa na Copa de 1974, na Alemanha, que ficou conhecida como “Laranja Mecânica”, morreu por complicações cardíacas no dia 3 de março de 2005, aos 77 anos, num hospital na cidade de Aalst, na Bélgica.

Michels foi escolhido em 1999 pela FIFA como o “Técnico do Século”, prêmio concedido principalmente pelo seu trabalho com a Holanda em 1974, conhecido como “Carrossel Holandês”, que transformou a mentalidade tática do futebol mundial.

No esquema revolucionário, os jogadores não tinham posição fixa, e ficavam “rodando” em campo para confundir o adversário. O jogador que conduzia a bola, obrigatoriamente, era acompanhado por dois outros holandeses, um pelo lado direito e um pelo lado esquerdo (formava-se um trio em linha, e a bola ficava com o jogador “central”) e tinha três alternativas de ataque: o drible, o toque para a esquerda ou o toque para a direita. Caso tocasse a bola para a direita o jogador que recebia o passe tornava-se o “central”, o jogador que carregava a bola tornava-se o companheiro à esquerda, e o jogador que outrora ia pela esquerda, deslocava-se para a direita. Era uma ótima alternativa de ataque, que dava muita segurança ao jogador que carregava a pelota, pois caso tentasse o drible e não conseguisse passar, um de seus dois companheiros recuperavam a posse de bola.

Na defesa, Rinus Michels foi incrível também. Os jogadores holandeses quando estavam sem a bola atacavam “em bloco” para tentar roubá-la. O jogador adversário, pressionado, se desesperava e tocava rapidamente para algum companheiro. Como os holandeses estavam todos juntos, o jogador adversário que recebia a bola, em 90% das vezes, acabava em posição de impedimento.

Foi uma revolução no futebol mundial. A Holanda chegou à Copa do Mundo da Alemanha como uma bela adversária, pois contava com um camisa 14 espetacular, o craque Johan Cruyff, um dos melhores jogadores da história do futebol mundial, mas não era a favorita à conquista do título (favoritismo dado á seleção da casa, que acabou campeã fazendo a final contra a própria Holanda). Ao longo da competição o “Carrossel Holandês” surpreendeu a todos, inclusive à Seleção Brasileira do técnico Zagallo, que perdeu de 2 a 0 para o time de Rinus Michels nas semifinais e deu adeus ao sonho do tetracampeonato (na ocasião o Brasil ainda disputou o terceiro lugar contra a Polônia, mas perdeu a partida por 1 a 0, com gol do famoso Grzegorz Lato, e acabou a copa do mundo em quarto lugar).

Um fato muito curioso e que ilustra bem o esquema revolucionário de Michel é uma imagem que um fotógrafo brasileiro conseguiu no jogo Holanda 2×0 Brasil. A foto é do centro do gramado do Westfalestadium (em Dortmund) durante o jogo e mostra os 10 jogadores da Holanda praticamente na mesma faixa de campo. Provavelmente, qualquer lançamento de Rivelino ou Gérson, pegaria Jairzinho em posição de impedimento. ( Não consegui inserir esta foto porque é maior que 512 kilobytes ). A foto é realmente sensacional. Não é a toa que Pedro Rocha falou no final de Holanda x Uruguai: Estou tonto!

Rinus Michel nasceu em Amsterdã, em 9 de fevereiro de 1928 e estreou como jogador em 1945, aos 17 anos, jogando pelo Ájax, onde atuou também como técnico, de 1965 a 1971 e de 1975 a 1976. Foi também técnico do Barcelona, de 1971 a 1975 e de 1976 a 1978. De 1978 a 1980 foi treinador do Aztecs, de Los Angeles, de 1980 a 1983 do Colônia, e de 1988 a 1989 dirigiu o alemão Bayern Leverkusen.

Além da “Laranja Mecânica”, Michel comandou a Holanda por mais duas vezes: de 1986 a 1988, e de 1990 a 1992. Em 1988 Michels comandou a seleção de seu país na conquista da Eurocopa e conseguiu o principal título de sua carreira.

Em 2004, o excelente Rinus Michels foi considerado o melhor técnico holandês dos últimos 50 anos.

Fonte Milton Neves

CONCLUSÃO

Nunca mais foi visto o futebol-carrossel magistral jogado pela Holanda, nem pelas próprias seleções holandesas formadas posteriormente, nem outra seleção fantástica de outro país com um novo esquema tático revolucionário. Foi, sem dúvida, a última grande equipe a entrar para a história do futebol mundial, como as do Brasil em 1950, a Hungria em 1954, em 1958 a França e nesse mesmo ano a seleção brasileira, conquistando pela primeira vez o título mundial, e repetindo o feito em 1962 no Chile com outra legendária equipe, na era de Pelé e Garrincha e depois o Brasil de novo, em 1970. A Holanda de 1974, mesmo sem ter sido campeã, merece todo o respeito.
A seleção alemã bicampeã de 1974 poderia até entrar para essa fechadíssima galeria que encantou o mundo do futebol pelo entrosamento de suas excelentes individualidades, fator principal para se formar uma grande equipe, e muito graças também ao gênio Franz Beckenbauer, o maior jogador alemão de todos os tempos, que desde a Copa de 1966 disputada na Inglaterra buscava uma conquista para seu país para se consagrar definitivamente, e repetiu mais uma conquista de Copa do Mundo em 1990, trabalhando então como técnico da mesma seleção.
É claro que nas décadas de 80 e 90 surgiram craques fenomenais, como o insuperável argentino Diego Armando Maradona, mas uma grande equipe como as citadas anteriormente nunca mais apareceram. Na Copa da Itália em 1990 havia uma grande expectativa que a Laranja Mecânica voltasse a aparecer encarnada por Marco Van Basten, Frank Rikjaard e Rudd Gullit, a espinha dorsal do Milan da Itália, mas essa equipe não passou de três empates medíocres e uma derrota na repescagem, acabando com todas as esperanças de vermos novamente um show da Holanda. A Holanda de 1978 ainda contava com alguns motores do carrossel como Jongbloed, Haan, Krol, Jansen, Neeskens, Johnny Rep que acabou se tornando o maior artilheiro holandês em Copas do Mundo e Resenbrink que fez o milésimo gol das Copas batendo um pênalti no jogo contra a Escócia, e mais os gêmeos Willy e René Van der Kerkhof, estes reservas em 1974. Fez uma campanha regular e chegou a finalíssima contra a Argentina, mas novamente fora vice-campeã, perdendo na prorrogação por 3 x 1. Cruyff e o meio de campo Van Hanegen não estavam mais na seleção e o técnico não era Rinus Michels, três elementos fundamentais em 1974.
Nunca mais um carrossel laranja fantástico girou pelo mundo, e a inesquecível Laranja Mecânica de 1974 tem o privilégio de ser a última das grandes seleções a figurar como fora de série.

Fonte http://br.geocities.com/laranjamecanica74/curiosidades.htm

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