Major Puskas – o maior nome da seleção húngara que encantou o mundo

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Puskas era o maior nome da seleção húngara que encantou o mundo nos anos 50, quando ganhou os Jogos Olímpicos de 1952, em Helsinki, na Finlândia e provocou a primeira derrota da história da Inglaterra no Estádio de Wembley, em Londres (6 a 3, em 1953).

Após tais feitos, em 1954, na Copa da Suíça, a Hungria despontou como favorita, principalmente após a goleada por 8 a 3 sobre a Alemanha Ocidental, logo na primeira fase. A final foi contra a seleção alemã, que dessa vez levou a melhor vencendo por 3 a 2. Assim como a seleção brasileira de 1982, a Hungria de 54 também faz parte de uma dessas “injustiças do futebol”.

Nascido no dia 2 de abril de 1927, Ferenc Puskas defendeu a seleção húngara em 84 oportunidades e marcou 83 gols, adquirindo a excelente média de aproximadamente 0,99 gols por jogo. Nos clubes, o sucesso maior veio no Real Madrid, onde jogou de 1958 a 66, e ao lado de Di Stéfano fez parte um dos melhores times que o clube espanhol já formou em sua história, conseguindo seis títulos espanhóis (1958, 1961/62/63/64/65), duas Taças da Europa (atual Liga dos Campeões – 1959/60), um Mundial de Clubes (1960) e uma Copa da Espanha (1962).

Ferenc Puskas, o “Major Galopante” da Hungria, um dos mitos do futebol, está em algum lugar muito próximo de Pelé, Cruyff e Maradona na história do esporte. Recordista de gols pela seleção magiar, marcou 83 vezes em 84 jogos, em uma média de 0,98 tento por partida. O camisa 10 do Brasil fez 95 nas 115 oportunidades em que vestiu a canarinho (média de 0,88). Puskas foi, nos anos 1950, capitão de uma das maiores equipes de todos os tempos, vice-campeã mundial de 1954 e campeã olímpica de 1952. Aos 79 anos, internado em um hospital de Budapeste com uma doença degenerativa semelhante ao Mal de Alzheimer, Puskas caminhou para a vizinhança de um outro craque: Garrincha, o gênio das pernas tortas que morreu pobre, o homem que fizera os brasileiros sorrir e não conseguiu driblar a decadência física e financeira.

A família do húngaro pôs 100 objetos pessoais do ex-jogador a leilão, de modo a arrecadar dinheiro para o tratamento. O martelo bateu em 2 de novembro, na casa inglesa Bonhams, fundada em 1793. Entre as peças, estava a chuteira de ouro ganha pelo recorde como goleador, com lance inicial de US$ 2, 6 mil. Tinha ainda um troféu entregue pela Federação Húngara de Futebol pelos 511 gols marcados nos campeonatos europeus, avaliado em US$ 5,3 mil. Despontaram curiosidades como uma camisa presenteada por Pelé no aniversário de 75 anos , cujo lance inicial é de US$ 1760.

“O lote foi posto a venda a pedido da mulher de Puskas”, disse Dan Davies, responsável pelo departamento de coleções olímpicas e de futebol da Bonhams. Não há um cálculo final para o montante amealhado, mas ele atingiu pelo menos US$ 180 mil. É valor que ajudou a apagar a triste imagem de evento denunciado pelo diário inglês Daily Telegraph. Debaixo da manchete, “Insulto a uma lenda”, revelou-se uma tramóia. Em agosto, uma equipe de atletas húngaros enfrentou o Real Madrid, time pelo qual Puskas atuou de 1958 a 1967. Mais de 40 mil pessoas foram ao estádio em Budapeste para ver em campo Ronaldo, Zidane e Beckham, em prol do conterrâneo. O time espanhol ganhou cachê de US$ 1,5 milhão, de modo a pagar hotel e outros custos. A mulher de Puskas, porém, recebeu meros US$ 12 mil.

Assim que o escândalo explodiu, dirigentes do Real prometeram entregar outros US$ 98 mil. Contudo, nada havia chegado às mãos da companheira. Como se não bastasse, no hospital Puskas recebeu a notícia de que a emblemática equipe do Honved, comandada por ele no auge, caíra para a segunda divisão em virtude de uma dívida com um treinador. Foram péssimas notícias que o leilão tentou reverter. Foi o caminho possível para salvar a história do supercraque de uma seleção que, a seu tempo, declamava-se como poesia, em um verso de 11 palavras: Grosics; Buzansky, Lorant, Lantos e Zakarias; Bozsik e Hidegkuti; Budai, Kocsis, Puskas e Czibor.
Puskas morreu em 2006.

Alguns comentários/adjetivos sobre Puskas:

-Melhor atacante depois de Pelé;

-Um dos craques galopantes e alegre que sabia usar a magia da bola;

-Uma lenda viva do futebol mundial, maestro do escrete húngaro no início dos anos 50. Apenas Pelé foi melhor, hoje com tristeza nos despedimos da máquina de fazer gols, maior recordista em gols em estatística de jogos;

– Que pena! Vai-se um gigante, do mesmo nível de Di Stéfano, Pelé e Maradona. Quem puder, assista a um vídeo chamado “The gold team”, e terá uma “pequena” noção de seu talento;

– Mais um craque que vai jogar o jogo das estrelas lá no céu. Felizes aqueles que puderam vê-lo jogar;

– Dêem uma parada na década de 60 e 70… Pelé, Rivelino, Eusébio, Boby Charlton, Gerge Best, Beckembauer, Gigi Riva, Johann Cruyf, Beatles, Woodstock, Rolling Stones, Pink Floyd, Bee Gees, Santana, Deep Purple, Black Sabath, Fidel Castro, Chê ,Rinus Mitchel… o que estes caras fizeram….melhoraram para sempre a vida inteligente do Planeta.

Fotolog.terra.com.br
Fábio Altman
Milton Neves

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