Nos anos 80 ocorreu um fato com colega de trabalho no Metrô de São Paulo. Ele conta que em um certo jogo no Morumbi, estava indo de carona no carro de um amigo, um Opala. Estavam em 5 no carro. Naqueles tempos já existiam os guardadores de carro, claro!
Pois bem, no carro deste amigo estava faltando a calota da roda traseira esquerda, a do motorista. E como eram de alumínio, custavam muita grana. Tentando ser muito esperto, chamou o guardador de carros e fez a seguinte oferta:
-Olha, se você achar por aí em algum carro uma calota igual a minha, pega e põe na minha roda que eu de dou uma grana a mais.
Quando voltaram do jogo, entraram depressa no carro, pra não pagar o
guardador. Quase todo mundo faz isso, quer levar vantagem e não pagar o coitado do guardador. Quando todo mundo já estava dentro do carro, o cara apareceu dizendo que tinha arrumado a calota. Aí, só o motorista desceu pra conferir. Aí pagou o combinado.
No meio do caminho, resolveram parar numa padaria pra comer alguma coisa. Quando estavam dentro da padaria um dos 5 veio até a porta e, quando olhou o Opala, que estava com o lado do passageiro virado pra padaria, começou a dar frouxos risos. Chamou os outros, que constataram: o guardador tinha tirado a calota do lado direito e passado pro lado onde estava faltando!
O amigo “experto” tomou um golpe bem dado, sem contar que até hoje ele é motivo de gargalhadas .
Conto esta passagem porque já me levaram, certa feita, as quatro calotas do meu carro num jogo que fui. E não teve chororô, tive que comprar as quatro de novo.
Fonte: Amaury -Fone 50110366, r. 255
A esperteza de um torcedor antes de entrar no estádio
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