Gostaria de fazer uma revisão no texto que encaminhei. Existem fatos que a gente relata por ter ouvido falar e muito. Daí surgem as lendas, modificando o que realmente ocorreu através da imaginação do povo. Meu amigo Mario, que começou a ir aos estádios a partir do início dos anos 50, 12 anos antes de mim, me socorreu e relatou o que segue:
Vi Luisinho jogar e muito. Esse negocio de que ele sentou na bola, é cascata. Luisinho era um bom jogador. Gozador acima de tudo. Arreliento, arrumava encrenca e saia fora. Os outros é que seguravam a barra. O muito que ele fez foi passar a bola debaixo das pernas do Luis Villa, que ria cada vez que ele ciscava a sua frente. Nunca deu um pontapé nele. Quando ele percebeu que o Argentino nem estava aí parou.
Fez muitas besteiras em campo. Foi ele que disse FDP no microfone da TV Record, empunhado por Silvio Luiz, hoje na BAND.
Pelo seu porte pequeno era desprezado pelos adversários que se preocupavam mais com Baltazar e Carbone, e as bolas sobravam para ele marcar. Não era jogador de driblar pra frente a caminho do gol, só fazia palhaçada para a torcida.
No jogo que decidiu o campeonato de 1954, os defensores dos Palmeiras estavam preocupados com Baltazar, “o cabecinha de ouro”. Cláudio viu Luizinho sozinho na área e levantou na cabeça dele que não teve muito trabalho para marcar o gol do titulo.
Por isso não era convocado para a seleção. Só foi em 1956 porque Brandão era o técnico.
E foi ele quem marcou o gol da vitória contra a Argentina quebrando um tabu de 10 anos que os brasileiros não ganhavam dos portenhos.
Com respeito a tijolada que deu no Gino sua narrativa é certa. Porem não era mentira que ele não era enganado.
Era, e bem enganado.
Sua esposa o traia com um motorista de praça do Tatuape, e ele sabia disso, portanto, enganado.
Não adiantou a A Gazeta Esportiva fazer uma reportagem com ele, a esposa e seu filho Luizinho, em cima de num tico tico , para mostrar que havia harmonia, no casal, e, que eram acusações falsas. Mas todo mundo sabia que a mulher dele era desleal.
Gino sempre jogou bem. Era um centro avante bom desde o tempo que era do aspirante do Palmeiras, que foi para o XV de Jaú, e depois no São Paulo em 1953. Era titular da seleção brasileira e na excussão de 1956 fez um gol de bicicleta em Portugal, quando o Brasil ganhou de 1×0.
Gilberto,
Não vi o Luizinho jogar e o que tenho lido dele é que era u m bom jogador, ídolo da torcida corinthiana. Era rápido, driblador e não tinha medo de cara feia. Mas por ser muito irreverente, não teve muitas chances na Seleção Brasileira.
Quanto ao Gino, também não vi jogar. Os antigos me disseram que se tratava de um jogador de vigor físico e de pouca técnica. Centro avante trombador que fazia muitos gols.