Rua Javari, templo do Moleque Travesso

O estádio da rua Javari é ainda do tempo do cotonifício Crespi . Nesse minúsculo estádio que é a simpatia de todos os paulistanos, muita coisa aconteceu e que ficou na historia. O gol de Pelé acontecido num sábado entre o Juventus e Santos,
Pelé deixou sua marca, ao “chapelar” quatro jogadores inclusive o goleiro Mão de Onça. Isto aconteceu
em 1959. E até hoje ninguém esquece. Neste simpático clube da Mooca que já fez muito palmeirenses, são paulinos, santistas e corintianos rir, devido às travessuras feitas contra esses times fazendo seus adversários rirem, teve também o mérito de acolher muitos
jogadores em fim de carreira que fizeram o Juventus como seu último clube, por mera simpatia. Assim aconteceu com Oberdan Catani, Gino Orlando, Luiz Trujilo (Luizinho) Rafael Chiarella, Rodrigues (tatu),
Cabeção entre outros . Agora é Vampeta que sentindo o crepúsculo de sua carreira escolheu o Juventus como sua última morada no futebol. É por isso que se diz que muitos
torcedores tem o Juventus como seu segundo time do coração.
A REFORMA E A DENOMINAÇÃO DO ESTÁDIO
Em 1941 procedeu-se a uma grande reforma em seu estádio, com a
construção de arquibancadas e vestiários, passando a denominar-se
Estádio Conde Rodolfo Crespi, uma justa homenagem ao seu benfeitor.
Nesse mesmo ano principiou a disputar campeonatos pela Federação
Paulista de Futebol, entidade que passou a organizar os campeonatos
no Estado de São Paulo. E logo nas primeiras apresentações conquistou resultados importantes, derrotando equipes favoritas, entre elas os chamados “times grandes”. Foi assim que, após uma vitória contra o Corinthians, que o renomado jornalista Thomaz Mazzoni, o apelidou carinhosamente de “Moleque Travesso”, apelido este que o acompanha até hoje.
Abs
Gilberto Maluf
fonte: Mario Lopomo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *