Os dribles do futebol

Existem vários tipos de dribles, mas dois são especiais e marcantes. O primeiro é o chapéu, jogar a bola por cima do adversário. O outro é colocar a bola entre as pernas do adversário, a famosa caneta. O rolinho é uma variante da caneta.
Sem esgotar o assunto, lembro alguns dribles que ficaram marcados em nossas memórias:
– Pedalada (famosa com o Robinho): O jogador, andando, passa as pernas por cima da bola rapidamente, as pernas respectivamente passam pelo lado contrário do pé.
Pé direito passa pelo lado esquerdo e volta, pé esquerdo a mesma coisa, passa pelo direito e volta.

– Elástico (famoso com o Rivelino e o Ronaldinho): O jogador, parado ou andando, usa seu pé favorável, lança o pé na esquerda de seu corpo, rapidamente leva a bola com o peito do pé para o lado. Depois traz ela com o lado de dentro do pé, deixando o adversário na saudade.

– Chapéu de carretilha (marca de Falcão): O jogador, leva o pé direito a frente da bola, com o calcanhar reto pra bola. O pé esquerdo fica de lado pra bola, na parte de trás da mesma. O pé esquerdo puxa a bola pra cima, o direito se usa como impulsionador pra levantar a bola e chapelar o oponente.

– Puxadinha: O jogador puxa a bola pra trás e depois põe rapidamente para o lado, despistando o oponente.

360 graus …( parece que foi de Zidane) esse é quando voce põe o pé direito na bola gira seu corpo e joga ela para tras com seu pé esquerdo rapidamente , e logo sai atras dela

” você vai pra lá que eu vou pra cá”(drible do robinho)

-“foquinha” (drible do kerlon.)
-meia lua
– dribel da vaca (semelhante ao meia lua,só que mais longo.)
-chute falso (quando se finge que chuta e dá “um corte” no adversário
– falso passe ( quando se engana o adversário com um falso passe para o companheiro, e volta a bola para o seu domínio.)
Um exemplo de criatividade: Kaneko, ponta direita do Santos Futebol Clube dos anos 60.
Kaneko inventou o drible “rodoblê”
Kaneko era ponta-direita e bom jogador. Ele se notabilizou por uma das jogadas mais bonitas do futebol ao dar um lençol junto à linha de fundo sobre o zagueiro Carlucci, do Botafogo-RP na Vila Belmiro.
O lance foi batizado pelos boleiros da época de “rodoblê”. Ele consistia num drible com as bolas presas entre os calcanhares e em seguida vinha o chapéu no marcador. Na seqüência, Kaneco serviu Toninho Guerreiro, que completou, de letra, para as redes.
Difícil de explicar, só quem viu sabe. O programa Gol- O grande momento do Esporte, as vezes passa o lance.
Alguns pontas do nosso futebol fizeram daquele espaço reduzido verdadeiras alamedas . Vi jogar verdadeiros malabaristas, a saber: Julinho Botelho no Palmeiras, Canhoteiro já em fim de carreira no São Paulo, Garrincha já no final, Edu do Santos , Joãozinho do Cruzeiro, Nei do Palmeiras, Julio Cesar do flamengo, Ze Sergio do São Paulo, entre outros.
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